A dúvida da mensagem
Agora,
começo da noite, fim do grande momento do Fortaleza nos seus 105 anos de
existência, ponho no prato da balança, pesos e medidas. Escrevo, opinando,
sobre o Fortaleza Esporte Clube ou sobre
o mal estar dos irmãos FGs dentro do PDT, sem ter mais do quem os ponha freios,
como faziam os mais velhos (e eles sabem de quem falo)? . Se a balança tivesse
três pratos, ainda poria no cardápio a estupidez dessa carnificina que se
implantou lá pras bandas do oriente, ali nas barrancas da Faixa de Gaza,
beirando Israel, Jerusalém e o povo que não tem nada com isso, como mulheres e
crianças, mortas e ameaçadas de morte por bandidos travestidos de políticos,
assassinos a soldo de suas vaidades, desejos e desvios mentais cheios de
alucinações. Quando li, muitos anos passados a frase “ou é carne ou é peixe”,
também entendi o que queria dizer de que Deus vomita o morno; ou é quente ou é
frio. É a dúvida cruel do colunista que tem obrigação de ganhar a vida
escrevendo sobre política. Muito entendem “política” como aquela titica de
Arena e MDB; PSD e UDN ou ainda essa ridícula e mal temperada sopa de letrinhas
que chamam de partidos que abrigam, na maioria das vezes, visionários de
dinheiro e de poder, a qualquer preço ou custo, a qualquer “honra” ou o vômito
morno dos interesses jamais confessos. Então deu vontade de contar uma história
que poderia até encaixar por um instante nos fatos ai citados. Tia Joselina, a
segunda mais nova lá de casa, com seu metro e sessenta e poucos, mãe de sete
filhos, incluindo a mim que me acolheu órfão,
serviria de exemplo. Domingo, meio dia de verão sobralense, idos de 1950, vi minha
Tia Zelina sair correndo de dentro de casa, pra rua, na Praça João Pessoa.
Sempre curioso, aos pelos meus 8 a 9 anos, acompanhei. A caminho do prado, na
beira do Rio Acarau, dois homens se engalfinhavam numa briga de morte. Um tinha
uma foice, outro um facão. Minha tia meteu-se entre os dois, deu-lhes bons
carões, mandou se respeitarem e apartou o que seria morte certa. Eu vi. Tenho
as imagens vivas na minha memória, tanto tempo passado. Tirante o Fortaleza e
sua brilhante chegada aos 105 anos, infelizmente um vice internacional, será
que não teria uma Tia Joselina por ai,capaz de apartar os irmãos e dar uns
carões em Hamas, israelenses, hesbolás, seus atiradores e criminosos de
plantão? Se quiserem posso pedir pra ela que sempre me deu sabedoria e coragem,
vergonha na cara e educação.
A
frase: “O problema das pessoas com a
mente fechada é que a boca está sempre aberta”. É aí que morre Maria
Preá.
Preguiça, vagabundagem ou politicagem? (Nota
da foto)
Perto de um terço dos projetos de lei que tiveram urgência aprovada pelo Congresso
Nacional entre fevereiro e setembro de 2023 está parado e ainda não foi votado.
Os textos “furaram” a fila no Senado e na Câmara, mas, em vez serem apreciados
nos plenários, estão nas gavetas. Especialistas ouvidos pelo Estadão acreditam
que a falta de consenso entre os parlamentares e o uso político das propostas
são os motivos para o “esquecimento” de propostas consideradas urgentes.
Senador Cid Gomes, do PDT, anda com uma
conversa engraçada. Ele quer que o partido dele continue junto do PT no
Ceará, o que já faz algum tempo. Só que o senador acha que o PT, que já tem
a Presidência da Republica, e o Governo do Ceará, deva abrir mão da cabeça de
chapa e deixe o PDT comandar o samba.
Entretanto...
Depois da reunião do partido onde o comando
resolveu tirar Cid, de vez, do comando cearense pedetista, o senador, também
muito agastado com o irmão Ciro, verbalizou a colegas, lá dele que iria deixar
o PDT. Aí acalma tudo.
Convenção
da tucanagem
Hoje, segunda-feira, 30 de outubro,
às 17h, diz que está marcando o “início de uma nova era na política
cearense”. A Convenção Estadual realizará a eleição para o novo Diretório
do Estado, bem como elegerá os Delegados para a Convenção Nacional. Nova?
Com o lindo?
Alece
aprova dindim dos bichos
Entre as matérias do Poder Executivo, aprovadas
na semana passada,um tratou de abertura de crédito. O 100/23 autoriza crédito especial de R$ 900 mil no orçamento do
Poder Executivo estadual para viabilizar o funcionamento da recém-criada
Secretaria da Proteção Animal (Sepa).
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