PDT: Marcos Sobreira diz que “esse time vai para onde o Cid for”

O deputado estadual Marcos Sobreira (PDT), também vice-líder eleito pela bancada do PDT na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), falou que é, sim, possível haver uma grande debandada do partido caso a sigla continue rachada como está até o momento. Sobreira faz parte do grupo dos pedetistas aliados ao senador Cid Gomes (PDT). “Esse time vai para onde o Cid for, seja em qualquer ‘p’. Obviamente a gente tem que buscar sentimentos ideológicos que se pareçam (…)”, disse. O deputado também disse que, se esse movimento ocorrer, “o PDT implode no estado do Ceará”.
Sobreira ressaltou que uma maioria dos membros do partido, tanto entre deputados estaduais, federais e prefeitos, apoia as posições de Cid no PDT. “Estou no PDT por porque comungo com os ideias do partido mas estou em um grupo liderado por Cid. Se o Cid sair, eu mesmo vou junto.”
O parlamentar afirmou que o senador Cid Gomes já vem recebendo convites para se filiar a outros partidos. “O partido que o Cid for levará, de cara, mais de 50 prefeitos, levará 13 deputados estaduais com os suplentes, cinco deputados federais (…) quem não quer ter isso no Ceará hoje? O partido que ele for torna-se o maior partido do estado”. Apesar disso, Sobreira reforçou que o desejo de Cid e do grupo liderado por ele é de permanecer no partido, desde que a vontade da maioria dos filiados seja seguida.
Da ala oposta, ligado ao deputado federal e atual presidente nacional do partido, André Figueiredo (PDT), o deputado estadual Antônio Henrique (PDT) também disse que o grupo do qual faz parte quer a permanência de todos os filiados, seja mandatários ou militantes. Porém, falou que falta a alguns membros compartilharem dos mesmos “projetos” e “ideias” do partido. “Não torcemos por esse esvaziamento, mas não adianta ter um partido grande que não esteja comungando com as mesmas ideias e os mesmos projetos”.
Ele citou o episódio das eleições de 2022, momento em que, diante da escolha de um candidato próprio ao Governo do Estado pelo PDT, os desentendimentos públicos começaram dentro do partido.
“Será que todos os filiados mandatários, que foram disputar eleições ou até mesmo os prefeitos em cidades do interior, será que eles abraçaram essa decisão que o partido tomou de apoiar candidatura própria? Ou eles já estavam apoiando uma outra candidatura? Se eles apoiaram outra candidatura, eles são pedetistas? São pessoas que vestem a camisa do partido?”, questionou. Henrique ainda argumentou que esses dissidentes estariam no partido “pelo simples fato de uma filiação” e não para defender os mesmos ideais que o partido defende.
Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "ECE"
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