Coluna do Macário batista para o dia 03 de novembro de 2023

 


Exemplo indígena
Quando vai casar, a mulher da tribo yanomami. recebe da mãe, um punhado de pimentas e umas mudas de mandioca. Então, aquela filha levaria aquelas sementes e seus frutos, aquela mandioca e suas farinhas e beijus, pelo resto da vida, até passarem, como o costume, para filhas, filhos e estes a netos, etc.etc.etc. Ao longo do tempo, porém, o chão plantado e a própria natureza, haveriam de melhorar a qualidade de cada produto, agregando valor ou o contrário. Um solo fértil, de uma boa semente, melhora. Um solo azedo, de sementes e “manivas” ruins, piora, explica a mãe terra. O homem, fruto dessa natureza, filho daquelas “pimentas” e daquelas “manivas” segue o mesmo destino, pois o que dá, da terra, dará do espírito dessa mesma terra. É a lei d a vida, chegam a explicar alguns analistas e observadores da cena que cuidam de mostrar que tem fundamento quando se diz que quem sai aos seus não degenera. O degenera é mais uma palavra para designar o bem e o mal, o bom e o mau, por fim, as curvas do solo íngreme onde se pode plantar protegido das águas e erosões. Olhando com vagar, sem a pressa do analista de instante, vendo que o fruto não cai, nunca, longe da árvore, fico matutando por que uns e outros são tão diferentes, mesmo que frutos da mesma pimenteira, do mesmo pé de mandioca. Tem pimenta fraca, pimenta forte, fortíssima e aguada. Tem farinha seca que às vezes não deixa sequer uma borrinha de goma pra gerar uma tapioca. Cê entendeu? Do molho ardido ao beiju endurecido, olho como é engraçada a vida. Vindos da mesma mãe terra, tão diferentes e complicados a ponto de serem confundidos com genes degenerados. O futuro breve nos dirá se vale a pena repassar pimentas e mandiocas para os pósteros.
A frase: “Algumas pessoas passam pela vida da gente para ensinar a não ser como elas.” Pensar alto, pode?
Ferruccio: limpo (nota da foto)
Na gestão de Ferruccio Feitosa,na Secretaria Especial da Copa no Ceará, levantaram que haveria desencontro de contas. Isso era 2014. O primeiro estádio a ficar pronto pra Copa. Hoje, quase 10 anos depois o Tribunal de Contas do Estado manda dizer: Ta tudo certo. Arquivem essa arenga besta.
Nova morada
Assumiu ontem, com as bênçãos do presidente Evandro Leitão, o suplente de deputado estadual Felipe Aguiar, com votos de Morada Nova. Entrou na licença de Daniel Oliveira, num tal de rodízio do MDB. Oliveira dá lugar a dois; no mandato e na mesa.
Falôôô!!!
Os colegas lá dele, desceram a lenha na conversa de aumento do preço da água pela Cagece. Água e esgoto. Depois na história de cobrar água da transposição do Velho Chico. Foi o descabelamento total.
Informação é poder
Moésio Loiola, matreiro, de fala mansa (quando quer) deputado vivido de bem sete mandatos, prefeito de oito anos em lugar onde carro pipa corre o risco de seqüestro, botou as coisas nos lugares. Calou todo mundo.
A inelegibilidade do Ex
Para Antonio Carlos de Freitas Junior, mestre em Direito Constitucional pela USP, essa nova condenação de Bolsonaro pode abrir jurisprudência para casos semelhantes.
Daí que...
"A nova condenação servirá para sedimentar jurisprudência de que qualquer uso de bens públicos e meios de comunicação oficiais para benefício de candidatura será sancionada pelo TSE".
Bom lembrar
O advogado também lembra que a nova punição não aumenta o prazo que Bolsonaro ficará inelegível (8 anos), ou seja, as penas não acumulam, e que o TSE "passou um recado" ao aplicar multa ao ex-presidente. Pode banir?

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