Governador Elmano de Freitas envia à Alece mensagem que garante moradia para mais de 4 mil pessoas em Fortaleza


A parceria com Governo Federal construirá quatro residenciais em diferentes bairros da Capital
Em busca de proporcionar dignidade para mais de 4 mil cearenses, o governador Elmano de Freitas assinou, na tarde desta terça-feira (14), mensagem de projeto de lei para aquisição de crédito interno para o programa Pró-Moradia. A ação é necessária para construção de 1.088 novas moradias para Fortaleza, anunciadas ainda em setembro, junto ao ministro das Cidades, Jader Filho. A mensagem agora segue para apreciação da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).
Na cerimônia de assinatura, o governador iniciou a fala pedindo uma salva de palmas para todos que lutam por casa e moradia , reconhecendo a importância do tema. “Este é o começo de uma resposta para as pessoas que vivenciam, ou vivenciaram, o problema (da remoção para implantação) do VLT e que nós, por muito tempo, precisávamos resolver esse o problema. O que nós estamos fazendo permite que uma parte dessa solução esteja sendo encaminhada. A mesma coisa com as pessoas do Residencial Urucutuba”, pontuou o governador. “O que estamos fazendo é buscar resgatar processos, que nós já tínhamos correndo, e precisamos concluí-los para entregar à população”, explicou Elmano.
A mensagem enviada para a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) busca garantir aquisição de crédito interno para o programa Pró-Moradia. O financiamento para a realização da construção dos projetos residenciais Complexo Urucutuba 1 e 2 e Raul Barbosa/Vila União, será por meio deste programa, com recursos federais do FGTS, no valor de R$ 117,7 milhões. O Estado entrará com a contrapartida de R$ 16,3 milhões.
O Programa Pró-Moradia – Conjuntos Habitacionais – Ceará tem o objetivo de disponibilizar habitação digna de interesse social à população mais vulnerável do estado, contribuindo para a redução do déficit habitacional e, ao mesmo tempo, atendendo ao compromisso de reassentamento de famílias afetadas pelas obras públicas em Fortaleza.
“Estamos com a esperança de um Minha Casa Minha Vida novo, para atender milhares de famílias cearenses, vamos negociar muito com o Governo Federal. Hoje, a meta federal é 2 milhões de unidades habitacionais, a nossa é trazer mais de 100 residenciais para o nosso Estado. Este ano já cadastramos mais de 24 para projeto”, antecipou o governador.
Feliz com o primeiro passo dado para garantir a moradia desses cearenses, o secretário das Cidades, Zezinho Albuquerque, pontuou o cuidado com que o assunto habitação tem sido tratado. “A preocupação que esse governo tem com as pessoas, me faz ter tranquilidade e saber que estamos no caminho certo”, comentou. “O governador deve entregar agora em janeiro habitações no Cidade Jardim. Isso vai ser em breve, agora já no próximo ano. E agora, com essa parceria com o nosso presidente Lula, faremos muito mais pelo povo”, complementou o secretário.
Este ano, o Governo do Ceará já entregou 880 unidades habitacionais, no módulo V do Residencial Cidade Jardim, que beneficiou 3.520 pessoas. Para 2024, estão em construção os módulos III e IV do Cidade Jardim, com previsão de mais 1.700 moradias.
Novos residenciais
Os residenciais Urucutuba 1 e 2, somarão 768 novas moradias a serem construídas no bairro Granja Lisboa, beneficiando uma das áreas de maior vulnerabilidade social de Fortaleza.
Já o projeto Raul Barbosa/Vila União vai proporcionar moradia a 320 famílias removidas na construção do VLT Parangaba-Mucuripe e compreende edificações nas duas regiões: uma na Avenida Raul Barbosa, na altura da Via Expressa, e outra na Rua Teodorico Barroso, próximo ao aeroporto velho e à avenida Luciano Carneiro.
“Sabemos que não estamos falando de projetos novos, são projetos que a população já está com até um certo cansaço de esperar por conta de um Governo Federal [anterior] que não queria fazer. Então, nosso papel é dar as mãos com o presidente Lula e com a Caixa Econômica, para que possamos enfim entregar esses projetos para a população”, pontuou Elmano. “Hoje é um passo ainda pequeno do todo que queremos atender, porque queremos poder dizer que as pessoas não vão mais morar no barraco, mas sim em um apartamento, com dignidade, com a família e de preferência com emprego para seguir a vida”, finalizou.
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