Grupo de trabalho do litígio entre CE e PI lança, no dia 20, pesquisa feita com moradores

 

Será apresentada, no próximo dia 20 de fevereiro, no Museu da Imagem e do Som (MIS), no Meireles, em Fortaleza, a “Pesquisa socioeconômica na área de litígio entre o Ceará e o Piauí: avaliação de serviços públicos e percepção dos moradores quanto ao sentimento de pertencimento”. O trabalho é desenvolvido por Grupo de Trabalho coordenado pela Procuradoria-Geral do Estado e servirá para a defesa do Ceará na Ação Cível Originária nº 1.831, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual o Piauí reivindica territórios cearenses.

O processo ajuizado pelo Piauí envolve áreas de 13 municípios cearenses (Carnaubal, Crateús, Croatá, Granja, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, Ipaporanga, Ipueiras, Poranga, São Benedito, Tianguá, Ubajara e Viçosa do Ceará) e abrange três regiões de planejamento do Ceará: Litoral Norte, Sertão dos Crateús e Serra da Ibiapaba. A área pleiteada totaliza quase 3 mil km². O processo está sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia. O estudo é realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e pelo Comitê de Estudos de Limites e Divisas Territoriais do Ceará (Celditec) da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), fazendo uma análise minuciosa de diversos aspectos relacionados ao litígio territorial, com foco especialmente na percepção e nas preferências da população residente na área em disputa. Os dados foram coletados no primeiro semestre de 2023. O principal objetivo do Grupo de Trabalho do litígio é conduzir estudos sobre a região, contemplando os diferentes aspectos envolvidos na disputa, como o perfil socioeconômico, histórico e demográfico, visando uma compreensão aprofundada da situação e contribuindo para a busca de uma solução justa para o caso do litígio entre os estados.

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