Os mais de 30 anos de advocacia, exercidos com eficiência e estudos, sobretudo da criminologia, dão ao jurisconsulto Fabrício Moreira, a autoridade para cuidar de opinar sobre assuntos que domina, mister de seu trabalho e acurado censo de observação. Essa fuga de dois presos de um presidio, aqui vizinho ao Ceará, virando vexame nacional, trás do dr.Fabrício uma visão contundente da politica brasileira, onde o rasteiro ganha espaços e festeja o indesejável. Vamos ler juntos...
"A política ofuscou o carnaval?
As festividades de carnaval no Brasil, que ocorrem no mês de fevereiro de cada ano, repercutem em todo o mundo pela irreverência, alegria, e muita beleza das alegorias e do povo brasileiro.
Porém, neste ano, mais especificamente, a velha política partidária resolveu passar os quatro dias dedicados à festa momina, tão somente produzindo divergências, tolices, que chegaram ao ridículo.
A imprensa, por sua vez, deu voz e espaço pra essa gente, replicando chavões e agressões morais para tudo e para todos, cujo intuito é desviar focos para assuntos que não são sérios.
Neste contexto, também em pleno período de Carnaval, as atenções sem qualquer necessidade, foram todas conduzidas à fugas de dois presos do presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Essa fuga de dois marginais, ganhou as páginas de quase todos os jornais no pais. E o interesse não é a divulgação, mas colocar no colo do novo Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a responsabilidade pelo fato.
Ora, o Ministro da Justiça, trabalhando em Brasília, agora é o responsável por facilitação de fuga? É o responsável por algum agente de segurança, deixar entrar no presídio celulares e drogas? É o responsável por negligências? Creio que não. Caberá a sua responsabilidade, e ele o fará, tomar todas as providências, encontrar os culpados, e prender os fugitivos.
Afinal, chega de fuxico, e deixem que aqueles que tem muita responsabilidade com a coletividade, trabalhem. E cabe aos cidadãos de bem apoiar, e não atrapalhar como ocorreu nos últimos quatro anos, vendendo desinformação."
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