O sonho começa e acaba no tempo que passa.
E eu acho que isso aí é do Mário, o Mário Gomes, aquele poeta que viveu sem nenhum compromisso com o tempo na saudosa Praça do Ferreira. Lembra da Praça do Ferreira? Aquela ali, da Leão do Sul, da Esquina da Rovani, da Casa Pio; lembra? A Praça do Ferreira ficava entre entre aquela Farmácia linda, e o Abrigo Central.
A Praça do Ferreira seria, tempos idos, o marco Zero de Fortaleza, como é o marco zero que fica na frente da Catedral de Notre Dame. Eita que é difícil, muito difícil dizer onde era a Praça do Ferreira, que tinha a Coluna da Hora, aquele Cajueiro da Mentira, um poço que não era o poço da Dona Guidinha do Poço. A Praça do Ferreira é aquela dos apostadores, em tudo. Dos palpiteiros de política, da Banca do Bodinho, do Pedão da Bananada. E tinha parada de ônibus. E passava o bonde e depois tinha a história fabulosa de ouvir de dizer por muito tempo que o Hotel Excelsior era o maior prédio do mundo em tijolo e cal. Cansei de sentir saudades do pouco que vi, pois um dia, alias, dois dias, lembro de visitar vitrines da Praça do Ferreira, lá nos anos 50 do século XX ou era ...deixa pra lá... e depois sair de Sobral só pra andar na escada rolante da 4 e 400 onde tinha um cachorro quente de cujo cheiro e sabor acabam de chegar aqui. Ê ê!!!
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