PCC usava WhatsApp para combinar crimes no Ceará
Um grupo de WhatsApp criado para dinamizar a comunicação e a ação do PCC no Cariri cearense, foi descoberto pela polícia. As mensagens para combinar crimes na região se tornaram prova contra membros da facção. O grupo tinha quatro números com DDD 11, o que sugere que havia uma comunicação da liderança paulista com membros no interior cearense. As promotorias de Combate ao Crime Organizado do MP-CE (Ministério Público do Ceará) denunciaram 26 pessoas —o grupo tinha 28 integrantes. As investigações foram realizadas em 2023, quando o grupo passou a responder pelos crimes de organização criminosa armada e tráfico de drogas. O MP-CE já apresentou alegações finais no processo, e a Justiça aguarda apenas a defesa dos réus se manifestar nessa fase para proferir sentença. Além dos crimes denunciados, as informações do grupo ajudaram a revelar que outros ilícitos, como homicídios, roubos, tráfico de armas, sequestro, extorsão, corrupção, dano e até incêndio —mas que não fazem parte dessa denúncia. A polícia chegou ao grupo após a prisão de um homem conhecido como Cicinho Capeta, que atuava em Juazeiro do Norte. Com ele, foi apreendido um celular, que estava conectado a esse grupo. A partir dos números e das mensagens, a polícia conseguiu identificar outros membros da facção, que resultaram em provas da atividade criminosa do PCC na região do Cariri. De acordo com a denúncia, o aplicativo servia como uma ferramenta central para coordenar as operações. A análise do grupo, diz a denúncia, forneceu uma "visão detalhada" do funcionamento interno do PCC. No decorrer da análise das mensagens, observou-se que alguns integrantes deixavam o grupo sob a justificativa de "segurança". Entretanto, restou evidente a integração na facção criminosa. As conversas revelavam a hierarquia interna do grupo, com menções a cargos como "STF" (Sintonia Final) e "STG" (Sintonia Geral), além de identificar as áreas de atuação de cada membro, divididas em "quebradas". Essa estrutura sugere uma organização similar a de empresas, com níveis de liderança e responsabilidades territoriais.Segurança e discrição: Alguns integrantes saíam do grupo por "segurança", indicando a preocupação com a vigilância policial e a tentativa de dificultar investigações. Compartilhamento de informações: O grupo era usado para compartilhar informações sobre as operações do PCC na região. Membros relatavam a situação em suas "quebradas" e informavam sobre "As conversas revelavam a hierarquia interna do grupo, com menções a cargos como "STF" (Sintonia Final) e "STG" (Sintonia Geral), além de identificar as áreas de atuação de cada membro, divididas em "quebradas". Essa estrutura sugere uma organização similar a de empresas, com níveis de liderança e responsabilidades territoriais. Destarte, as investigações evidenciam que [dois deles] atuam no meio criminoso ao integrarem a organização criminosa armada PCC (...) e aparentam exercer certa liderança nacional, haja vista integrarem grupos no WhatsApp de outros estados, como Amazonas, Rio Grande do Norte e Bahia. (Denúncia do MP-CE) com Carlos Madeiro.
A frase: "Yes, she can". Obama recriando para Kamala.
"Padre Zé recebe homenagens em Brasilia (Nota dafoto)
De 13 a 15 de agosto aconteceu no Centro Internacional de Convenções do Brasil (Cicb), em Brasília, o 32º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. Na ocasião, o Cônego José Linhares (Padre Zé) foi homenageado durante o jantar e recebeu do presidente da CMB, Mirócles Campos Veras Neto, uma placa de reconhecimento. Pe.Zé foi três vezes presidente das misericórdias do Brasil e duas vezes da mundial.
Falar em Padre Zé...
Quando ele era deputado federal, por amizade e parentesco,Zé Linhares mandava emendas para Prefeituras do Ceará e me ligava informando os recursos enquanto pedia: Noticie aí pra que o dinheiro vá pra obra.
Coisa velha
Esse conceito de dar transparência às emendas parlamentares, criado nesta semana pela Câmara dos Deputados,depois que Dino botou dedo no suspiro, como se pode ver, o Padre Zé já fazia havia muitos anos.
Sobre o tema
STF mantém emendas, mas bloqueio segue até definição de critérios. Os ministros do STF, os presidentes do Senado e da Câmara e representantes do governo Lula se reuniram e chegaram a um consenso sobre o pagamento de emendas.
A nota
Em nota conjunta, os três poderes informaram que as elas serão mantidas, mas "deverão respeitar critérios de transparência, rastreabilidade e correção", e foi fixado prazo de dez dias para que Executivo e Legislativo regulamentarem o tema. Até lá, vale a suspensão determinada por Flávio Dino e confirmada pelo plenário do Supremo.
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