Coluna do Macário Batista para 28 de agosto de 2024

Posso falar?
Vou falar de política, e pra isso sou pago, mas por porta-de-travessa, como se diz neste brasilzão cheio de Mãe Preta e Pai João. Breiller Pires, analista do Terra, nos ajuda a pensar e o Fortaleza oferece lição valiosa ao mundo corporativo. Liderança inédita consolida o melhor projeto esportivo do futebol brasileiro como um case de sucesso empresarial. Pode ser também lição pra político que queira ser sério? A vitória sobre o Corinthians, no domingo, fez do Fortaleza o novo líder do Campeonato Brasileiro. Pela primeira vez na história, um clube do Nordeste ocupa o topo da tabela da competição no segundo turno dos pontos corridos. O sonho do título segue mais vivo do que nunca para a torcida tricolor. Difícil imaginar que, há sete anos, o time cearense disputava a terceira divisão nacional, assolado por seguidos fracassos na tentativa de voltar à elite do futebol brasileiro. Sob o comando de Marcelo Paz, até então um outsider da bola, que foge do estereótipo dos velhos cartolas, o Fortaleza conseguiu não só escapar da Série C, como também iniciou uma impressionante escalada de curva ascendente. Com a filosofia de respeitar um projeto de longo prazo, o presidente tricolor implementou iniciativas básicas, mas pouco praticadas entre boa parte dos clubes de massa. Equacionou dívidas, investiu em infraestrutura, adotou a rígida política de não gastar mais do que arrecada e, sobretudo, deixou de lado a atrasada mentalidade imediatista. Focando em uma transformação perene e sustentável, Paz entendeu que o Fortaleza só teria condições de bater de frente com clubes mais ricos do centro do país se tivesse um diferencial competitivo. E o principal deles se tornou a capacidade de atrair bons profissionais, da comissão técnica ao elenco, ainda que em condições de mercado desfavoráveis. Assim, conseguiu contratar treinadores como Rogério Ceni, responsável por conduzir o time à primeira divisão, e Juan Pablo Vojvoda, que, em sua quarta temporada na capital cearense, é um dos técnicos mais longevos do Brasil. O argentino alcançou os maiores feitos do clube, como o vice-campeonato da Sul-Americana e, agora, a liderança inédita do Brasileirão. No começo deste ano, Vojvoda, depois de recusar propostas financeiramente mais vantajosas de outros clubes, deu uma justificativa interessante ao responder sobre a suposta acomodação no cargo. “Sou eu quem decido onde devo trabalhar. O Fortaleza é um clube que ainda não chegou ao topo. Meu desafio é fazer com que cresçamos juntos”, explicou o técnico. Um dos clubes que tentou tirá-lo do Fortaleza foi o Corinthians, superado neste domingo e, também, na semifinal da última Sul-Americana. Com orçamento três vezes maior, o clube paulista, o segundo mais popular do país, ainda tentou contratar o volante Zé Welison e até mesmo Marcelo Paz, que hoje é CEO do time cearense após a conversão em SAF. Assim como Vojvoda, eles recusaram a oferta e preferiram permanecer em seus atuais empregos. Muitas empresas grandes, assim como clubes de futebol, continuam acreditando que apenas tradição, força da marca e dinheiro são suficientes para conquistar os melhores profissionais. Porém, há uma mudança de perspectiva em curso no mercado. Oferecer um propósito e um caminho seguro de crescimento conjunto pode ser tão ou mais valioso que um contrato milionário. Foi isso que fez o Fortaleza mudar de patamar: a capacidade de convencer seu técnico, seus jogadores e sua torcida de que um time do Nordeste, menos de dez anos depois de sair da Série C, tem o direito de sonhar em ser campeão brasileiro. Ninguém mais duvida do potencial do Leão. Como diz Vojvoda, eles ainda não chegaram ao topo, e a ambição regada pelo melhor projeto esportivo do futebol nacional já se mostrou capaz de mover montanhas. Um case de sucesso empresarial que deixa ao mundo corporativo a valiosa lição de que, por mais desfavoráveis que sejam as condições de mercado, negócios de pequeno e médio porte também podem ser capazes de competir – e triunfar – entre gigantes.
A frase: "Quem fazia aliados, quem articulava, quem montava as alianças, quem estava nesse trabalho mesmo, tanto de varejo quanto de atacado no Ceará era o Cid, e o Ciro ficava ali mais das questões nacionais. Então isso o distancia do eleitor do Ceará". Monalisa Torres cientista política da UECE sobre o derretimento politico de Ciro Gomes.
(Fogo chegou perto da Universidade de Brasilia)
O Brasil vai pegar fogo (Nota da foto)
Falar na internet levaram a Polícia Federal a investigar as queimadas. Partindo do que está nas redes já quase ninguém duvida.
Missão: desconfiar
Era junho, ultimo, quando ocorreu uma série de incêndios em Fortaleza. De terrenos importantes para as comunidades, até lugares do interesse do povo. Foram tantos e tão sequenciados que tomei a liberdade de desconfiar.
Missão: desconfiar II
Ocorreram tantos eventos que entendemos de consultar pessoas que senso crítico sobre essas desconfianças. Não foram uma nem duas as personalidades que acharam a mesma coisa: incêndios são encomendados.
Agora
Frutos de ações bandidas para tentar desestabilizar o governo, arengar com Ministro e com o Supremo em si, Brasilia e São Paulo estão investigando os incêndios de lá, achando-os criminosos e partir de facções e até de inimigos do sistema.

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