Press release do Governo do Ceará

 


14 de agosto de 2024
Larissa Falcão - Ascom Casa Civil - Texto
Tatiana Fortes e Thiago Gaspar - Casa Civil e Luís Fortes - MEC - Fotos
Yuri Leonardo - Casa Civil - Infografia
Rede pública estadual obteve 4,6, superando a média nacional (4,1) no Ensino Médio tradicional e Médio integrado à Educação Profissional

No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo MEC, o Ceará consolidou os excelentes resultados no Ensino Fundamental, conquistando o melhor resultado do Brasil nos anos iniciais (1º ao 5º ano) e nos anos finais (6º ao 9º ano), considerando apenas a rede pública de ensino. Além disso, a rede estadual registra o terceiro melhor índice do Brasil na avaliação de Ensino Médio tradicional e Médio integrado à Educação Profissional.

Os dados foram apresentados pelo ministro da Educação, Camilo Santana, pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palácios, e pelo diretor de Estatística do Inep, Carlos Moreno. O governador do Ceará, Elmano de Freitas, comentou os resultados do estado nesta edição do Ideb.
“Temos muito orgulho desses resultados do estado do Ceará. Sempre avançando, sempre melhorando, com a parceria do presidente Lula e do ministro Camilo Santana. Agradeço à secretária Eliana Estrela, todos os gestores escolares, professores, pais e alunos pelo empenho. Isso é um orgulho para nosso povo termos a qualidade do ensino que temos em nosso Ceará”, citou Elmano.

O recorte do Ideb voltado para as redes municipais do Ceará, que atuam em regime de colaboração com a gestão estadual, aponta 6,5 para os anos iniciais, ocupando o primeiro lugar, ao lado do Paraná. O número está acima da média nacional (6) e acima das duas edições anteriores do Índice (2021 e 2019).
Para os anos finais, o Ideb também tem o Ceará na ponta, com os mesmos 5,4 de Goiás e Paraná, superando os índices dos anos anteriores e o nacional atual (5).

Criado em 2007, o Ideb é um indicador sintético que relaciona as taxas de aprovação escolar, obtidas no Censo Escolar, com as médias de desempenho em Língua Portuguesa e Matemática dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
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A análise desses dados, segundo o ministro Camilo Santana, permite que gestores aprimorem as políticas públicas de educação. “O Ideb é o mais importante indicador da educação básica do nosso país. Não há nenhuma política que tenha êxito sem ter meta, objetivo, planejamento e estratégia”.
Aprendizagem na idade certa

Analisando as duas etapas do Ensino Fundamental, o Ceará tem o melhor resultado da Região Nordeste no Ideb. Isso demonstra o compromisso firmado entre Estado e municípios cearenses para garantir acesso à educação de qualidade e apoio à trajetória escolar dos estudantes. Esse compromisso é fortalecido por meio do Programa Aprendizagem na Idade Certa, atualmente Paic Integral.

Por meio do Programa, as redes municipais recebem suporte do Governo do Ceará, por meio de suporte pedagógico, material estruturado, apoio à gestão escolar e sistema de avaliação, de forma a garantir ferramentas para melhoria contínua da aprendizagem nas primeiras fases da Educação Básica.
Ensino Médio

Quando avaliados o Ensino Médio tradicional e o Ensino Médio integrado à Educação Profissional, o Ceará tem o terceiro melhor Ideb, com 4,6, junto com Pernambuco. Espírito Santo e Goiás lideram (4,8), e Paraná está na segunda posição (4,7). A média do Brasil foi (4,1).

Sobre a inclusão desse recorte que evidencia o ensino profissionalizante no País, Camilo Santana explicou que é um reconhecimento ao esforço dos estados que buscam ampliar a rede de Ensino Médio de Educação Profissional. “Os estados que fizeram esse esforço, que faz parte da rede do Ensino Médio, então não justifica não contabilizar na avaliação. Mas, como a série histórica não considera separado, a gente vai discutir, pactuar, com as redes como serão os indicadores do Ideb, se inclui ou não suas redes. É um debate importante”.
Essa iniciativa, completou o ministro, ganhou força com a proposta do Governo Federal em reduzir juros de dívidas dos estados tendo como contrapartida a ampliação das matriculas na educação profissional. “Lembrando que o Brasil tem 11% apenas, e os países da OCDE [Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico] têm de 35% a 37% [de matrículas na educação profissional]”, pontuou Camilo Santana.

Rede cearense

A rede estadual cearense é formada por um total de 512 Escolas em Tempo Integral, sendo 367 Escolas Estaduais de Educação Profissional (EEEPs), 132 de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EEMTIs), 12 Escolas do Campo e uma Escola Família Agrícola. Essas unidades de ensino estão distribuídas em 175 municípios com o atendimento de mais de 177 mil alunos. Isso representa 75% da rede estadual funcionando em jornada ampliada.

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