O candidato a prefeito de Moraújo, Ruan Lima, está no centro dos holofotes após o surgimento de detalhes sobre sua condenação criminal no Estado do Maranhão, em 2013. Ruan foi condenado a quatro anos de reclusão por agressão grave, após um episódio de violência em uma boate em São Luís, que resultou em lesão corporal permanente em uma vítima.
Conforme os autos do processo, o incidente ocorreu quando Ruan, acompanhado de amigos, assediou duas mulheres em uma boate. A vítima, Fernando Barbosa Viana Neto, interveio para defender as jovens e acabou sendo brutalmente espancado. Ruan e três amigos, continuaram a agressão mesmo após a vítima estar desacordada. Testemunhas relataram que os agressores se vangloriaram do ataque enquanto esperavam um táxi para levar Fernando ao hospital.
A sentença proferida pelo juiz responsável, foi clara ao imputar a culpa de Ruan, enfatizando que ele agiu de forma desproporcional e vil. O juiz destacou que Ruan, de compleição física avantajada e em companhia de outros três elementos, agrediu covardemente a vítima com socos e pontapés, resultando em uma deformidade permanente.
Na decisão, o juiz declarou que o crime foi cometido com dolo intenso, extrapolando os limites aceitáveis, e que Ruan agiu com grande culpabilidade. Foi estabelecida uma pena de quatro anos de reclusão no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos foi negada, devido à gravidade do crime e à violência praticada contra a pessoa.
Esse histórico de violência traz à tona uma questão central para os eleitores de Moraújo: até que ponto um candidato com um passado criminal tão grave pode assumir um cargo público de tamanha responsabilidade? A candidatura de Ruan tem gerado debates fervorosos entre a população, dividindo opiniões sobre a possibilidade de alguém com tal passado ser capaz de governar de maneira ética e justa.
O processo está na justiça do Maranhão sob o nº 0043591-05.2013.8.10.0001, para consulta em caso de dúvida ou descaracterizar a matéria em questão.
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