As nuances pós jogo
Tem quem ache que acabou a campanha com a eleição, aqui no Ceará, do Prefeito de Fortaleza e do Prefeito de Caucaia. Engano meu amor. Ledo engano. Apenas começou o segundo turno da campanha para 2026, quando se elegerão goverandores, senadores, deputados estaduais e federais. O senhor André deu a pista ao dizer que tudo bem, que vamos manter a calma que a guerra passou e que a paz tem que reinar. Não tivesse eu a idade (idade e tempo de janela) que tenho neste meio do jornalismo, daria fé de ofício ao que cantou o menino reconhecendo que perdeu pra Evandro Leitão, com ensaiada humildade e que era hora de passar uma borracha na coisa. Esperem só um pouco para, quando destamparem a panela de 2025, e não precisa chegar primeiro de janeiro com a posse dos novos prefeitos e já surgirão os primeiros vagidos dos candidatos a governador, do Ceará, por exemplo. E não precisa botar baralho nem consultar Tia Diná; o André vai estar entre eles, carregando a cruz da extrema direita, do "Deus,Pátria e Família" de Plínio Salgado, nascido lá no fascismo dos "barrigas verdes". Por enquanto estou falando de Fortaleza, como meta perdida por eles este ano, mas foco central por ser a quarta maior capital do Brasil, a cabeça de chave do Nordeste, a economia pulsante que gera riquezas para as quais a direitona tem olhos, ouvidos e apurado olfato para dinheiro, honrado, ou mastigado, cheirado, queimado, sorvido pela vida criada pelas facções que pulsam com o baticum do coração das cidades, como a nossa.
João Campos alfineta esquerda em eleição: 'Venceu quem teve pauta concreta' (Nota da foto)
O prefeito reeleito do Recife, João Campos (PSB), afirma que as eleições municipais de 2024 devem deixar um recado para a esquerda: é preciso ir bem além do discurso para conseguir vitórias nas urnas. Olhe as grandes vitórias nas grandes cidades: elas não se deram no campo ideológico, mas sim no campo de trabalho, da entrega, de quem teve pauta concreta, de quem fez, de quem realizou. Esse é o grande recado, principalmente para a esquerda.
Passou a coluna social
Sou observador da cena. Porque sou mesmo curioso desde que vim ao mundo ou por força da profissão. Vi, nas redes e pessoalmente, que as pessoas se arrumavam como pra festa,indo aos movimentos da política.
A coluna na selfie
Até se arrumar, tudo bem. Normal ir pra rua bem vestidinho e cheiroso. Só que a turma ia pras festas pra bater retrato e botar nas redes. Tanto fazia ser homem, mulher, menino, véia e balzaca. Era tudo pras redes.
Meu tempo de avaliar
Por favor, não estou criticando. Estou relatando o que vi pra futuras pesquisas. Como foram as eleições de 2024? Ai ce vai ver: Um jornalista escreveu que as pessoas iam pra ações políticas pra bater retrato. E brá.
Imaginação
Fico cá pensando nos grandes colunistas sociais que perderam pras selfies. Lucio, Geraldina Amaral, Edmundo Vitoriano,
Luiz Carlos Martins, Klinger Mota, Leda Maria, Sonia Pinheiro. Malandro é malando e Mané é Mané.
Mais se zanga quem suja
Dizia minha santa Mãezinha Maria Pompeu, filha de Mãe Vovó Petronilha, A Racista, quando eu aprontava e ainda me zangava com o carão e o castigo iminentes: "Mais se zanga quem c...do que quem limpa". O Penarol, tocou terror no Rio, a Polícia agiu. Agora os uruguaios anunciam uma ida à Comissão Interanmericana de Direitos Humanos denunciar o Brasil e a PM do Rio.
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