CPI da Enel,na Câmara, aprova convocação de representantes da concessionária
Dirigentes da empresa vão ser ouvidos no dia 21 de novembro. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, presidida pelo vereador Pedro Matos (Avante), aprovou nesta quarta-feira (31), a convocação de representantes da concessionária de energia elétrica para prestar esclarecimentos sobre as diversas denúncias que pesam sobre a empresa. A decisão foi tomada após a instituição não corresponder às expectativas, dando respostas rasas aos questionamentos da Comissão. Diante desta situação, os membros da CPI consideraram fundamental ouvir os representantes da concessionária para que possam apresentar suas versões e esclarecer os fatos. “Decidimos, por bem, convocar, para que a gente possa escutar no dia 21 de novembro, na sala das comissões, os principais representantes de atendimento ao consumidor e de direção de operação e manutenção, da Enel, que são as senhoras Gisele Luna Jucá e o senhor Márcio Lisandro de Sena Almeida, e do setor de operação e manutenção, o senhor Glauco Valério Pinheiro Andrade e Marcelo Gomes Ernesto da Silva. Esperamos que nessa próxima reunião possamos esclarecer, através dessa oitiva, algumas dúvidas e, principalmente, buscar os futuros investimentos que a Enel pretende fazer na cidade de Fortaleza", explica Pedro Matos. Além da aprovação das novas convocações para futuros depoimentos dos representantes da Concessionária, o colegiado já havia aprovado a prorrogação dos trabalhos até 31 de dezembro, com o objetivo de continuar ouvindo outros agentes ligados à Empresa. Além disso, a comissão também já recebeu da Enel, o relatório detalhado de pontos referentes aos problemas apontados pelas investigações à empresa.
A frase: "Já comi muito sal e já tomei muito sol na moleira". Do líder do Vale do Salgado, Neto Nunes, sobre seu sempre sucesso nas urnas.
Catástrofe, não (Nota da foto)
“É uma derrota mas não é uma catástrofe, a esquerda não está sitiada”, afirma o cearense José Genoino sobre o segundo turno das eleições. Ex-presidente do PT analisa o desempenho da esquerda em 2024, o papel das alianças e os desafios para reverter a fragmentação política.
Olhar de fora
Jornalilsta do UOL comenta: Cid esmaga Ciro em disputa familiar no Ceará, e Camilo ganha força no vácuo.A disputa familiar entre os irmãos Ferreira Gomes no Ceará foi vencida com grande vantagem nas eleições deste ano pelo senador Cid (PSB), contra o ex-candidato à Presidência Ciro (PDT).
Pedra de fogo
O racha também resultou no declínio do poder da família e, no vácuo, na ascensão do ministro da Educação e ex-governador do estado, Camilo Santana (PT). O PSB, ao qual Cid se filiou em fevereiro, foi o partido que mais fez prefeitos no estado: 65 ao todo. Além disso, estava desde o primeiro turno na coligação com Evandro Leitão (PT), eleito em Fortaleza.
Os acharques de Maduro
Presenteado com ataques vindos de Caracas, Lula mandou o Itamaraty responder ao penúltimo surto. Nele, a Polícia Nacional Bolivariana postou nas redes sociais uma silhueta borrada de Lula, com a bandeira do Brasil ao fundo, seguida de uma hashtag petulante: "Quem mexe com a Venezuela se dá mal".
Os meninos sabem escrever
Na nota encomendada pelo Planalto, o Itamaraty "constata com surpresa o tom ofensivo" e a "opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos". Realça que isso "não corresponde à forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo".
Tragam os sais
Deve-se o chilique do regime ditatorial de Maduro ao veto de Lula impôs ao ingresso da Venezuela no Brics. Recolocando o debate nos trilhos, o Itamaraty evocou a condição do Brasil de "testemunha dos Acordos de Barbados", desrespeitado por Maduro ao fraudar a eleição venezuelana e sufocar a reação do asfalto com prisões arbitrárias e perseguição a opositores.
Puro histrionismo
Em contraposição ao histrionismo de Caracas, o texto da chancelaria brasileira reitera a convicção de que "parcerias devem ser baseadas no diálogo franco, no respeito às diferenças e no entendimento mútuo". Nesse trecho, a nota como que empurra para Caracas a responsabilidade pelo desfecho de uma crise que, fabricada por Maduro, coloca as relações diplomáticas entre Brasil e Venezuela na antessala do rompimento.
Um discreto recado
Foi como se Lula, valendo-se da intermediação do Itamaraty, devolvesse a Maduro o conselho que recebeu dele meses atrás. O que o governo brasileiro disse ao ditador, com outras palavras. foi mais ou menos o seguinte: "Se Maduro não está satisfeito com a moderação do Brasil, , que tome chá de camomila.".
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