Morreu o Tenente Gondim.


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Sem a necessidade de se aprofundar na história, mas conscientes de que todos fazemos parte dela — especialmente quando o tema é Segurança Pública, cujas estatísticas no
no Ceará e no Brasil inteiro são trágicas — somos imediatamente levados a críticas e excessos.
Há quem diga nas ruas: “Na época dos coronéis Assis e Francisco 'Gondim', as coisas eram diferentes. Policial era respeitado em sua plenitude; o malfeitor ia para a cadeia ou 'virava suco'. Sumia."
Outros, no entanto, lembram que a realidade era dura, com relatos de torturas e violência das mais perversas. Nesse contexto, os saudosistas parecem esquecer que naquela época não havia o problema das drogas distribuídas por toda parte — na zona rural, urbana, vilas, sítios e lugarejos. Facções? Nem se ouvia falar disso.
Não podemos, portanto, comparar o antes e o depois, embora seja fato que, até o momento, o Estado perde essa guerra; que o digam as estatísticas, que falam por si.
Este preâmbulo é apenas para anunciar que o famoso e temido "Coronel Gondim" partiu para sua última morada neste sábado, 9. Talvez ele se reencontre com o Coronel Assis, revivendo os fatos que marcaram a história do Ceará ao lado de colegas da Gloriosa Polícia Militar e, quem sabe, de muitos dos que prendeu, apertou o cerco — ou dos que, como dizem, "viraram suco" naquele período.

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