O ódio da "Paulista"
Folha diz, em editorial, que saúde de Lula será tema da campanha presidencial de 2026-Jornal levanta questão etária, mas críticas não devem recair em preconceito contra idosos. Mais ou menos assim: Você é idoso mas não vou te chamar de velho.-A relação entre a saúde de um chefe de Estado e sua capacidade de governar é tema que envolve legítimo interesse público. Entretanto, o editorial desta quarta-feira da Folha de S.Paulo, ao apontar que a condição física do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será pauta na campanha de 2026, parece flertar com um viés etarista que vai além da saudável preocupação com a aptidão de um mandatário para o cargo. Embora seja natural questionar se Lula estará apto a enfrentar um quarto mandato, é necessário cuidado para que a análise não se transforme em preconceito implícito contra a idade. A Folha destaca que Lula completará 81 anos logo após o segundo turno de 2026, sublinhando que nenhum outro presidente brasileiro atingiu tal faixa etária no exercício do mandato. Contudo, a crítica embute a suposição de que idade avançada seria, por si só, fator limitante da capacidade cognitiva e decisória. O presidente, no entanto, continua a apresentar vigor intelectual e sólido poder de articulação, diferentemente do contexto vivido por Joe Biden, líder norte-americano, que enfrentou questionamentos mais profundos sobre sua vitalidade e clareza mental. Enquanto Biden titubeava em certos momentos públicos, Lula mantém um domínio firme sobre o discurso, além de experiência política singular que não diminuiu com o passar dos anos.A internação passada de Lula para tratar um sangramento cerebral, mencionada pelo jornal, serviu de alerta quanto à importância de formalizar mecanismos de sucessão temporária. A preocupação, entretanto, não deve servir de combustível para especulações exageradas ou argumentos falaciosos que façam crer que o presidente, apenas por ser idoso, não poderá conduzir um país continental. Transparência e responsabilidade na comunicação sobre a saúde do chefe do Executivo são fundamentais, mas isso não significa transformar o debate sobre governabilidade em uma cruzada contra a idade ou capacidade mental de um indivíduo. A sociedade brasileira merece um debate político maduro, que reconheça tanto os riscos inerentes à atividade presidencial quanto a pluralidade de condições em que os líderes podem exercer suas funções. É preciso avaliar Lula por suas ideias, decisões e histórico administrativo, não pela presunção de fragilidade decorrente do simples fato de envelhecer. Nesse sentido, a Folha, ao trazer o assunto à baila, deveria ter o cuidado de não alimentar um discurso etarista, respeitando a diversidade de experiências que a maturidade pode agregar à vida pública.
A frase: "Não há livro no mundo que contenha a sabedoria de um idoso". Sabedoria de quem leu uma biblioteca.
Tribunal Regional do Trabalho tem mulher presidente (Nota da foto)
A desembargadora Fernanda Uchôa de Albuquerque tomou posse como presidente, o desembargador Francisco José Gomes da Silva foi empossado vice-presidente e o desembargador João Carlos de Oliveira Uchôa como corregedor-regional. "...a história da Justiça do Trabalho é de superação e adaptabilidade. Assumo esta Presidência ciente de que não há soluções mágicas, mas sim estratégias bem pensadas, metas claras e trabalho conjunto”. Discursou Uchôa.
Senado aprova
A proibição da importação de resíduos sólidos, tais como papel, plástico, vidro e metal, avançou mais um passo rumo à efetivação. A matéria, conforme noticiado pela Agência Senado, agora segue para a sanção da Presidência da República.
O relato
Relatado pelo senador Weverton (PDT-MA), o projeto suscita amplo debate em torno da cadeia de reciclagem no Brasil. Argumentos do parlamentar classificam como "incompreensível que o Brasil produza a quantidade de lixo que produz e ainda precise importar material para reciclagem."
Gravidez ou camisinha?
Ceará recebe mais de R$ 272 mil para compra de testes rápidos de gravidez.
A disponibilização dos testes de gravidez compõe um conjunto de ações que visam à garantia do planejamento familiar e reprodutivo das pessoas por meio do SUS. Não seria melhor comprar camisinha com essa grana?
Palavra do Governo
Dos R$ 47,3 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) programados para 2025, 12% serão destinados ao setor industrial, com R$ 5,67 bilhões. A previsão está na programação financeira do FNE, definida pelo Condel e Sudene.
Diz o anuncio...
A divisão por estados projetou R$ 9,98 bilhões (21,1%) para a Bahia, vindo na sequência o Ceará (R$ 6,31 bilhões), Pernambuco (R$ 5,64 bilhões), Maranhão (R$ 5,01 bilhões), Piauí (R$ 4,61 bilhões), Rio Grande do Norte (R$ 3,33 bilhões), Paraíba (R$ 3,28 bilhões), Minas Gerais (2,87 bilhões), Alagoas (R$ 2,54 bilhões), Sergipe (R$ 2,48 bilhões) e Espírito Santo (R$ 1,19 bilhão).
Coluna do Macário Batista em 23 de dezembro de 2024
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