A prefeita eleita inclusive já havia feito um acordo com o MPE para não ser processada pelo crime de desobediência eleitoral, tendo efetuado o pagamento de R$ 100 mil, por descumprir decisão judicial do dia 29 de agosto que proibia eventos de campanha com barulho de som em horário e com potência superior aos limites permitidos por lei. Porém, mesmo sabendo da decisão, no dia 1° de setembro, ela fez uma micareta chamada “Farofa da Milena” com uso de trios elétricos, que passaram pelas principais ruas de Ipu, gerando aglomeração e, desobedecendo integralmente a decisão judicial.
Milena Damasceno não se manifestou sobre a ação do MPE. Nesse domingo (15), ela divulgou a sua cerimônia de diplomação, na próxima terça-feira (17).
Ainda em relação à eleição em Ipu, o Ministério Público também moveu uma ação pedindo a inelegibilidade por oito anos do atual prefeito, Robério Almeida; do candidato a prefeito apoiado pelo atual gestor, Sérgio Rufino; da candidata à vice-prefeita na chapa, Albertina Silva Ribeiro Oliveira, e da secretária de Educação, Terezinha Rufino. A acusação contra eles também envolve abuso de poder político e econômico.
O MP Eleitoral diz ter recebido denúncias durante as eleições acusando o atual prefeito de Ipu de utilizar recursos públicos e influência política para beneficiar candidatos aliados. Uma das acusações seria o uso da máquina pública para pedir votos em troca de favorecimento, como uma cirurgia ocular para o avô de um eleitor.
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