Coluna do Macário Batista em 20 de janeiro de 2025



Itamaraty discute impactos da política protecionista de Trump sobre o Brasil. 
Com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos marcada para hoje, segunda-feira (20), cresce a preocupação da diplomacia brasileira em relação aos possíveis impactos de sua política econômica protecionista sobre as exportações nacionais. As práticas isolacionistas prometidas por Trump podem dificultar o relacionamento comercial entre Brasil e EUA, criando desafios para setores estratégicos. Diplomatas e pessoas próximas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmam que o Brasil manterá uma postura pragmática diante da nova gestão americana. A intenção é equilibrar interesses comerciais e políticos, mesmo diante de políticas mais rígidas de importação que Trump já sinalizou implementar. Entre os segmentos brasileiros mais vulneráveis a essas medidas está o setor de commodities, especialmente o aço. O aumento de tarifas pode não apenas afetar diretamente as exportações brasileiras, mas também provocar uma reação em cadeia na economia global. A elevação de preços de produtos importados tende a pressionar a inflação nos EUA, o que pode levar o Federal Reserve (FED) a manter as taxas de juros em níveis elevados. Essa decisão teria impactos diretos sobre a valorização do dólar frente ao real, tornando ainda mais desafiador o cenário para a economia brasileira. Este será o primeiro mandato em que Trump e Lula estarão simultaneamente no comando de seus países. O Palácio do Planalto reconhece que a gestão Trump deverá adotar uma abordagem isolacionista nas relações internacionais, o que contrasta com a diplomacia multilateralista defendida pelo governo Lula. Essa divergência pode criar obstáculos adicionais para a cooperação bilateral. Apesar das previsões de distanciamento nas relações, há incertezas sobre o grau de agressividade que Trump poderá demonstrar em relação à América Latina. Essa dúvida se intensificou com a possível nomeação do senador da Flórida, Marco Rubio, para o cargo de secretário de Estado. Rubio tem histórico de posturas duras em relação a países latino-americanos, o que poderia influenciar a política externa dos EUA na região.

A frase: "Diante desse cenário, a diplomacia brasileira deverá agir com cautela e pragmatismo, buscando preservar os interesses econômicos e estratégicos do país enquanto navega pelas incertezas da nova política americana."  Tem gente que sabe o que diz. Sem medo, porém.

Enquanto isso... (Nota da foto)
São mais de dez as edições diárias do Jogo do Bicho no Ceará. Tem pra todo gosto e pra toda hora, começando as 9 da manhã.  Quem frequenta feira livre, fonte inesgotavel de saberes,e sabores, pode ver que o velho e competente Paratodos voltou com força. Agora,ao invés de R$4 mil por R$1 real acertado no milhar, está pagando R$6 mil e R$600 por centena. E mais;diz que paga e recebe pelo PIX.

Edição extraordinária
Como escrito acima, são mais de 10 as extrações diárias do jogo do bicho em Fortaleza. Tem delas feita ao vivo na televisão. Uma garantia de que "vale o escrito". Mas, no Aquiraz, tem uns "ling-ling" que têm seu próprio banco. Animadíssimo!

Negando o encontro
Influente prócer das relações políticas cearenses desmente todos nós da imprensa. "Não teve nada de reatamento de Cid com Roberto Claudio. Tá muto longe disso. RC deve ir pro UB, de Danilo Forte. Encontro foi meramente casual e respeitoso. Eu estava lá", assina.

Já em casa
Fortaleza e Ceará já estão de volta da Copinha, aquele torneio de começo de ano, em São Paulo, pros grande clubes botarem seus olheiros em avaliação  das novidade nas equipes do brazilzão do futebol. Desclassificados.

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