Jornalismo de guerra contra Lula: 2025 começa com estranhíssima pesquisa Datafolha
Levantamento aponta suposto pessimismo dos brasileiros, que contrasta frontalmente com a pesquisa Radar Febraban divulgada poucos dias antes. No primeiro dia de 2025, a Folha de S. Paulo destacou uma estranhíssima pesquisa realizada pelo Datafolha que revela um suposto pessimismo entre os brasileiros em relação à economia do país. Esse levantamento contrasta de maneira significativa com a pesquisa Radar Febraban, divulgada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) há apenas uma semana, que apresenta um panorama bastante otimista sobre o ano que se inicia. De acordo com o Datafolha, o otimismo dos brasileiros com o Ano Novo caiu para 47%, o menor patamar desde 2020. Pela primeira vez em cinco levantamentos, menos da metade dos entrevistados acredita que a situação econômica da população melhorará no próximo ano. A pesquisa do Datafolha sugere uma visão negativa sobre a trajetória econômica do país, com 61% dos brasileiros acreditando que a economia está no caminho errado. Entre os entrevistados, apenas 32% veem a trajetória econômica como correta, e 6% não souberam responder. Essa visão contrária pode ser interpretada dentro da lógica do “jornalismo de guerra” contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A pesquisa do Datafolha parece enfatizar aspectos negativos, enquanto outros indicadores apontam para uma realidade econômica mais favorável. Em contraste, a pesquisa Radar Febraban, realizada pelo Ipespe e noticiada pela revista Veja, revela um cenário otimista entre os brasileiros. Segundo o levantamento, 75% dos entrevistados de todas as cinco regiões do país acreditam que suas vidas pessoais e familiares irão melhorar em 2025. Apenas 8% preveem uma piora na vida pessoal e familiar, um aumento de um ponto percentual em relação ao ano anterior. O bom humor refletido na pesquisa Radar Febraban é atribuído ao crescimento econômico. Em 2023, a economia brasileira cresceu 3%, e espera-se um crescimento de mais de 3,5% em 2025, no segundo ano do terceiro mandato do presidente Lula. Além disso, 80% dos brasileiros avaliam que sua vida pessoal e familiar melhorou ou permaneceu igual em 2024. Em relação ao país como um todo, 68% acreditam que o Brasil irá melhorar ou permanecerá estável, e 66% afirmam que o país melhorou ou manteve-se igual em relação a 2023.
A frase: "A disparidade entre as duas pesquisas levanta questões sobre a percepção dos brasileiros em relação à economia e à atuação do governo. Enquanto o Datafolha aponta para um cenário de desconfiança e pessimismo, a Radar Febraban sugere que a maioria da população mantém uma visão positiva, impulsionada por indicadores econômicos favoráveis. Os números da economia parecem justificar mais os resultados do Ipespe do que do Datafolha'. Tem gente de olho, inclusive em pesquisas cearenses.
Contra, só secas e juros (Nota da foto)
Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, explicou que o viés positivo das famílias brasileiras se deve principalmente ao aumento do emprego. “O bom resultado é resultado de uma economia aquecida, que cresceu 3% em 2023, e deve crescer mais de 3,5% neste ano – o segundo do terceiro mandato do presidente Lula. A pesquisa também aponta que 80% dos brasileiros avaliam que sua vida pessoal e familiar melhorou ou permaneceu igual em 2024. Em relação ao país em 2025, 68% dos entrevistados acreditam que o Brasil irá melhorar como um todo ou ficará como está”, afirmou Lavareda. Ele acrescentou que os aspectos negativos estão relacionados às secas no país e ao aumento da taxa Selic, dos juros e da inflação.
Seu Guimarães só faz café?
- Ele costuma responder na brincadeira ...Faz, deputado, massa de milho, amigos, gente...Pois bem: O deputado Zé Guimarães, lider do Governo na Câmara Federal botou o bloco na rua e quer que o PT lá dele amplie seu poder no Ceará com mais um Senador, ele.
Na contramão das conversas
Lula comemora volta do Brasil ao nível de classe média: "mais emprego, renda, oportunidades e crescimento econômico". Depois de quase dez anos, o Brasil tem novamente mais de 50% das famílias com renda superior a R$ 3,4 mil por mês.
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