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Com novo comando em Prefeitura e Câmara de Fortaleza, Capitão critica “monopólio de poder” do PT
O presidente estadual do União Brasil e ex-candidato a prefeito de Fortaleza Capitão Wagner criticou nessa quinta-feira (2) o que chamou de “monopólio de poder” do Partido dos Trabalhadores (PT). A manifestação ocorreu logo após a mudança de poder nos Poderes Executivo e Legislativo fortalezense. Na quarta-feira (1º), Evandro Leitão (PT) foi empossado como prefeito da Capital e Léo Couto (PSB) como presidente da Câmara Municipal.
Liderança da oposição ao PT no Ceará, Wagner lembrou ainda dos governos do presidente Lula (PT) e de Elmano de Freitas (PT) no Ceará, além da nova conselheira do Tribunal de Contas do Estado, Onélia Santana, esposa do ministro Camilo Santana (PT), e do comando da Assembleia Legislativa do Ceará, que ficará com Romeu Aldigueri (PDT) a partir de fevereiro.
“Tudo isso nas mãos de um único partido, o PT, o monopólio de poder nunca visto antes aqui no Ceará e que tira qualquer possibilidade de renovação do cenário político local”, disse o Capitão em vídeo nas redes sociais. Apesar do que ele disse, os cargos citados não estão todos com o PT, mas também com aliados dos petistas em outros partidos.
Wagner ainda criticou as gestões citadas e pediu união da oposição: “Saiba que os rumos da política influenciam diretamente o seu dia a dia. A insegurança só aumenta, os preços estão nas alturas, a saúde defasada e até agora? Eu só digo uma coisa, se a oposição, que já é pequena, não estiver unida e junto com o povo, para mostrar e desbancar a verdadeira face do PT, o que já era ruim, pode ficar ainda pior”.
Apesar de criticar os governos do PT, membros do partido do Capitão estão no comando de ministérios no governo Lula e agora no governo Evandro em Fortaleza. O vereador Márcio Martins (União Brasil) foi escolhido para ser secretário da Regional X.
Questionado, o vereador lembrou as posições divergentes dentro do partido a nível nacional e estadual e disparou: “Por que Fortaleza poderia ser diferente?”. Martins disse ainda que sua entrada no governo Evandro foi “pacífica” e não teve articulação de Wagner.
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