Os votos no arrependimento

 


Girão, candidato à Presidência do Senado, atrai apoio de apenas três colegas parlamentares

Uma candidatura para marcar posição, mas caracterizada, porém, pelo vexame matemático: foi, assim, o resultado da participação de Eduardo Girão (NOVO) como candidato à presidência do Senado.
Girão atraiu o apoio de outros três colegas parlamentares, somando, com o próprio voto, quatro votos. A mesma votação foi obtida pelo, também, candidato Marcos Pontes (PL). O candidato vitorioso, senador Davi Alcolumbre (União Brasil), recebeu 73 votos.
Outras duas candidatos ao comando do Senado foram retiradas poucas horas antes do início da votação: Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).
O senador Eduardo Girão não abriu da candidatura, mas, em 2023, chegou a se lado postulante ao comando do Senado, mas retirou o nome para apoiar Rogério Marinho (PL-RN).
Girão quis marcar posição e chamou Alcolumbre de “candidato do continuísmo que quer voltar”. Alcolumbre não apenas voltou, mas reuniu, também, o apoio de 72 senadores, cativando toda a base aliada ao Palácio do Planalto.
Com mais dois anos de mandato, Girão não escondeu o descontentamento com o cenário político no Legislativo: “De 2019 para cá, o Senado só se afundou”, desabafou Girão, ao dizer, ainda, que o Congresso Nacional se tornou “balcão de emendas” e serve a “conchavo e troca de favores”.
Com cearaagora

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