Em meio a mobilização pré-eleitoral da oposição no Ceará, as lideranças desse grupo devem ter um encontro após o Carnaval para começar as articulações nos bastidores, ainda sem data definida. Neste mês, um primeiro encontro previsto para ocorrer entre André Fernandes (PL); Capitão Wagner (União Brasil) e Roberto Cláudio (PDT) na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) acabou não se concretizando.
"A gente deve ter, depois do Carnaval um momento com os partidos. Aí vem o PL, o Novo, o União Brasil, o PSDB, o próprio PDT, através da Roberto Cláudio. Vamos sentar pra discutir, logicamente, este projeto. De que forma o projeto vai ser construído, quais serão os critérios pra escolher as pessoas que vão compor a chapa majoritária. Cada partido vai querer lançar a sua chapa proporcional de deputado estadual e federal, mas tem que ter critérios pra definir a chapa majoritária. Então, essa discussão vai se iniciar depois do Carnaval e a gente vai ter bastante tempo até o ano que vem pra tomar essa decisão", disse Wagner em entrevista ao O Estado.
Até o momento, apenas PL, União Brasil e PDT têm demonstrado o alinhamento maior como forças de oposição no estado, já ensaiando uma aliança para as eleições de 2026. Deputados estaduais desses três partidos já vêm se reunindo semanalmente na Alece desde fevereiro para discutir a atuação em conjunto no Legislativo e, claro, articulações para as eleições.
Ainda segundo o Capitão, o União Brasil vai fazer uma "caravana" pelo estado na busca por filiar possíveis candidatos para as chapas proporcionais, além de tentar atrair lideranças dos municípios. "E aproveitar para fazer a discussão sobre o projeto majoritário, conversando com prefeitos, lideranças dos municípios para chegar em 2026 já com o Ceará mapeado e saber com quem a gente vai contar em cada município para defender o projeto que deixa de ser do União Brasil e passa a ser da oposição no estado do Ceará".
O que os une os separa.
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