O regresso à lei do mais forte
Trump não quer tropas norte-americanas e não quer a bandeira da NATO na garantia de segurança à Ucrânia. Ora, com tropas europeias a assumir esse papel, sem qualquer respaldo dos EUA, isso é o fim da NATO. Putin agradece e só terá de esperar uns anos para alargar a sua agressão. As cartas estão lançadas.
Três dias antes da invasão russa da Ucrânia, perante a iminência da agressão de Putin sobre um país europeu com fronteiras soberanas, o filósofo e historiador israelita Yuval Harari avisava, em artigo na The Economist: "Se voltar a ser normal e aceitável que as grandes potências possam amedrontar e ameaçar os seus vizinhos mais fracos, isso afetará a percepção de segurança e o modo como as pessoas, em todo o mundo, se comportam umas com as outras"
Nenhum comentário:
Postar um comentário