Segundo autor da proposta, deputado Romeu Aldigueri, alimento simboliza a identidade gastronômica do Ceará
O pão de coco, alimento tradicional do período da Semana Santa, se tornou Patrimônio Histórico-Cultural e Imaterial do Ceará. Nesta terça-feira (15), a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) aprovou projeto de lei que determina esse reconhecimento ao produto.
A proposta foi apresentada pelo presidente da Alece, deputado estadual Romeu Aldigueri (PSB), e recebeu a coatoria de outros 13 deputados: Sargento Reginauro (União), De Assis Diniz (PT), Emilia Pessoa (PSDB), Danniel Oliveira (MDB), Felipe Mota (União), Guilherme Landim (PSB), Alysson Aguiar (PCdoB), Jô Farias (PT), Marcos Sobreira (PSB), Missias Dias (PT), Salmito (PSB), Simão Pedro (PSD) e Nizo Costa (PT).
Segundo o autor, o pão de coco é uma iguaria genuinamente cearense e simboliza a identidade gastronômica do Ceará. Além disso, “transcende a culinária e se firma como um elo entre gerações, presente em momentos afetivos, celebrações populares, cafés em família e lanches à beira-mar. Está incorporado às tradições do nosso povo, evocando memórias afetivas e reforçando laços culturais, tanto no litoral quanto no interior do Estado”.
Além de reconhecer o pão de coco como patrimônio cearense, o projeto sugere que o Poder Público, por meio dos órgãos competentes, possa promover e apoiar a realização de eventos, publicações e outras iniciativas que visem a valorização e preservação desse alimento, bem como sua divulgação dentro e fora do Estado.
Também destaca a importância desse produto para a economia do estado, em especial, na Semana Santa. O texto apresenta propostas de ações que incentivem o setor como a inclusão do pão de coco no Inventário de Referências Culturais do Ceará; a criação de um roteiro gastronômico que valorize os estabelecimentos que produzem a iguaria; a realização de eventos e festivais que celebrem sua história e importância; campanhas de divulgação que promovam o pão de coco como símbolo da culinária cearense e apoio aos produtores locais, por meio de linhas de crédito e programas de capacitação.
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