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Cid lança nomes do PSB para Câmara Federal e reforça Mano para Senado


Romeu Aldigueri, Acilon Gonçalves e  Fernanda Pacobahyba estão entre os apoiados pelo senador. Eleger bancada federal forte é uma das metas para eleição de 2026

O senador Cid Gomes (PSB) aproveitou o XVI Congresso Estadual do PSB Ceará nesse domingo (27) para manifestar e reforçar o apoio a nomes da sigla socialista para as eleições de 2026. Em um auditório lotado de correligionários e aliados políticos na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), em Fortaleza, o senador destacou que vai atuar para apoiar e ajudar a eleger novas lideranças.

Uma das principais metas de Cid é eleger uma bancada forte de deputados federais pelo PSB, com ao menos seis parlamentares. Um dos nomes lançados pelo senador no congresso foi o do presidente do Legislativo estadual, o deputado Romeu Aldigueri (PSB). "No que depender de mim, será futuro deputado federal. Vai fazer, ele sozinho, sem precisar de ninguém, de ninguém que eu digo voto de outro candidato para atingir o quociente partidário. Romeu é homem para fazer 200 mil votos para deputado federal", anunciou Cid.

O senador também lançou o nome do ex-prefeito do Eusébio, Acilon Gonçalves, que está sem partido, mas deve se filiar ao PSB, conforme indicou Cid. "Nós vamos fazer uma festa exclusiva para ele, é outro para ter mais de 200 mil votos", disse Cid sobre Acilon.

Outro novo nome indicado para Câmara Federal pelo senador foi o da ex-secretária estadual da Fazenda e atual presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba. O nome dela já havia sido apontado por Cid para disputar o Governo do Estado em 2030, depois do segundo mandato do governador Elmano de Freitas (PT), o que o senador voltou a defender nesse domingo.

"Por mim, ela pode se candidatar a deputada federal, mas o que eu vejo para ela é suceder o Elmano na reeleição dele. Depois que o Elmano se reeleger, aí uma mulher governadora é o que irei defender. Eu faço plano de longo prazo".

Entre outros nomes defendidos por Cid para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, está o do advogado e ex-deputado federal Denis Bezerra. Ele está filiado ao PSB desde antes de Cid e aliados se filiarem ao partido, no início de 2024.

O senador ainda citou o ex-prefeito de Marco, Roger Aguiar, e o presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Manoel Linhares, como pré-candidatos a deputado federal. O primeiro seria, inclusive, o candidato de Cid em Sobral, a depender ainda de um entendimento com outros possíveis nomes.

Aliados no PDT

Além de lançar nomes novos para a Câmara Federal, Cid lembrou de parlamentares aliados que já têm mandato na Casa, mas que seguem no PDT, partido anterior de Cid e seu grupo político. No caso dos deputados federais, eles só estarão liberados para mudar de partido a partir de março de 2026, na janela partidária que antecede a eleição.

"Eu espero, sem querer criar constrangimento, que o deputado Mauro Filho examine a possibilidade no momento adequado de vir para o PSB", falou Cid e disse o mesmo sobre Leônidas Cristino (PDT), Robério Monteiro (PDT) e  Idilvan Alencar (PDT). Outro aliado lembrado por Cid é Eduardo Bismarck (PDT), mas esse deve migrar para o Podemos.

Júnior Mano

Em relação ao Senado Federal, Cid voltou a defender o nome do deputado federal Júnior Mano (PSB) para ocupar, pelo PSB, uma das duas vagas abertas para o Ceará em 2026. O senador, que já disse não ter intenção de se candidatar ao Senado novamente, busca emplacar o nome do aliado no seu lugar.

“O Júnior Mano é o deputado federal cearense que tem mais prefeitos ligados a ele. Isso é serviço prestado, isso é dedicação. Eu converso com os prefeitos e sei o quanto eles são gratos pelo trabalho que ele faz. Então, assumi um compromisso com ele: ‘se o partido tiver um lugar na chapa majoritária em 2026, eu me comprometo que a pessoa é você’. Isso naturalmente em respeito a um compromisso meu e vou tentar convencer as pessoas do meu partido”, afirmou Cid, que também aponta uma estratégia em colocar Mano na disputa para senador e assim transferir votos para ajudar a eleger deputados federais.

O nome de Mano não é consenso no PSB nem na base aliada do governo. O parlamentar ainda é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de esquema de corrupção envolvendo desvio de emendas parlamentares.

Por Igor Magalhães do jornal OEstadoCe

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