Dilma decide acomodar Alexandre Padilha na Saúde
Será que Padilha pediu isso a Santa quando foram, ele e Dilma, ao Sírio de Nazaré?
Dilma Rousseff decidiu, finalmente, o que fazer com o Ministério da Saúde. Vai confiá-lo ao petista Alexandre Padilha, informa a Folha.
Médico sanitarista, Padilha é, sob Lula, ministro de Relações Institucionais. Relaciona-se sobretudo com o Congresso.
Recolhe pedidos dos congressistas aliados –muitos deles pouco institucionais. Distribui afagos e emenda$ orçamentárias.
Para a vaga de Padilha, no Planalto, Dilma balança entre dois deputados do PT: Luiz Sérgio (RJ) e Cândido Vaccarezza (SP), atual líder de Lula na Câmara.
Dilma parecia fixada em Sérgio. Mas foi instada a considerar o nome de Vaccarezza depois que a candidatura dele à presidência da Câmara desmoronou.
Resolveu-se também uma pendência relacionada ao PC do B. Orlando Silva, atual ministro dos Esportes, vai migrar para uma nova secretaria.
Terá status de ministério. E cuidará dos preparativos para os Jogos Olímpicos de 2016.
Remanejado o ministro com nome de cantor, vai à pasta dos Esportes a ex-prefeita de Olinda, Luciana Santos. O PCdoB passa a dispor de dois ministros.
E quanto ao PSB? Bem, a legenda presidida pelo governador pernambucano Eduardo Campos continua sobre a mesa da transição como abacaxi a ser descascado.
Para acomodar Ciro Gomes em sua equação, o PSB pediu a Dilma uma terceira pasta além das duas já ofertadas (Integração Nacional e Portos e Aeroportos). Falara-se na Saúde, agora fechada.
Chefe de gabinete de Lula e futuro secretário-geral da Presidência na gestão Dilma, o grão-petê Gilberto Carvalho disse considerar “difícil” a cessão de três ministérios ao PSB.
Mantido esse quadro, Campos terá de: digerir Ciro na Integração Nacional e deslocar seu apadrinhado Fernando Bezerra para os Portos.
De resto, o presidente do PSB preciará administrar a ira da bancada de deputados da legenda. A turma dava de barato que plantaria um representante na Esplanada de Dilma.
Temos compradores
Exército britânico terá cueca blindada
A PEÇA PROTEGERÁ OS SOLDADOS
Os soldados britânicos na província de Helmand, no Afeganistão, receberão uma espécie de "cueca blindada" para protegê-los de ferimentos na área pélvica, causados pelas bombas do Talibã nas estradas. Cada homem receberá quatro pares das cuecas, que são feitas com um material balístico especial que faz com que a peça de roupa permaneça leve, mas possa parar ou diminuir os efeitos dos estilhaços que atingem o soldado após uma explosão. Cerca de 45 mil pares de já adquiridos pelos exército britânico, e outros 15 mil, estão prontos para serem enviados aos soldados que serão despachados. Mais pedidos serão entregues no começo do próximo ano pelo fabricante na Irlanda do Norte. O valor da aquisição é o equivalente a R$ 16 milhões. As informações são da BBC Brasil.
Penso eu - No PT do Ceará há quem compre pra proteger os...digamos, seus dólares.
A PEÇA PROTEGERÁ OS SOLDADOS
Os soldados britânicos na província de Helmand, no Afeganistão, receberão uma espécie de "cueca blindada" para protegê-los de ferimentos na área pélvica, causados pelas bombas do Talibã nas estradas. Cada homem receberá quatro pares das cuecas, que são feitas com um material balístico especial que faz com que a peça de roupa permaneça leve, mas possa parar ou diminuir os efeitos dos estilhaços que atingem o soldado após uma explosão. Cerca de 45 mil pares de já adquiridos pelos exército britânico, e outros 15 mil, estão prontos para serem enviados aos soldados que serão despachados. Mais pedidos serão entregues no começo do próximo ano pelo fabricante na Irlanda do Norte. O valor da aquisição é o equivalente a R$ 16 milhões. As informações são da BBC Brasil.
Penso eu - No PT do Ceará há quem compre pra proteger os...digamos, seus dólares.
E se...
Justiça manda goleiro Bruno a júri por homicídio de Eliza; 4 réus vão aguardar julgamento em liberdade.
Cade a mulher morta?
Cade a mulher morta?
Não foi do tempo dele
O governador Cid Gomes talvez nunca tenha ouvido no rádio o famoso Guajará Cialdini, o precursor da defesa do forró cearense, folclorista roubado em tantas de suas tiradas e em tantos dos seus fraseados. Por isso mesmo não deve ter ouvido esta frase que o querido e saudoso colega das rádios Iracema e Tupinambá de Sobral dizia com relativa frequencia>
PASSARIM QUE CANTA MUITO SUJA O NIM. Traduzindo: Passarinho que canta muito, suja o ninho.
Tá na hora de mudar o Bismarck Maia. Primo e pombo é que sujam a casa.
PASSARIM QUE CANTA MUITO SUJA O NIM. Traduzindo: Passarinho que canta muito, suja o ninho.
Tá na hora de mudar o Bismarck Maia. Primo e pombo é que sujam a casa.
Coluna do sábado
Como todos sabem, sábado aqui ninguem trabalha. Sequer pensa. Então hoje é dia da coluna do Claudio Humberto do nosso jornal O Estado.
Cartões corporativos: governo Lula torrou R$ 350 milhões
Desde 1º de janeiro de 2003 e até o final de outubro deste ano, o governo Lula gastou R$ 350 milhões com cartões corporativos. Em 2010 a conta já ultrapassa R$ 71 milhões, segundo dados do Portal da Transparência. Só a Presidência da República consumiu quase R$ 16 milhões com cartões, este ano, em gastos “sigilosos”. Em 2007 (R$ 76 milhões) e 2010, o governo gastou mais R$ 70 milhões com cartões.
R$ 215 mil por dia
A média diária de gastos do governo com cartões corporativos em 2010 é de R$ 215 mil, o dobro da média dos últimos oito anos (R$ 111 mil).
Meses de campanha
Em abril, a conta dos cartões corporativos do governo Lula totalizava R$ 11 milhões. Até novembro, o total pulou para R$ 71 milhões.
Lula I x Lula II
Durante o primeiro mandato de Lula, cartões corporativos nos custaram R$ 78,4 milhões. No segundo mandato, triplicou: R$ 267 milhões.
Tratamento
O ex-governador do Maranhão Jackson Lago (PDT) está no hospital Albert Einstein, São Paulo. Seu estado de saúde inspira cuidados.
PF procura
deputado que tentava
lavar dinheiro
A Polícia Federal tem certeza de que se trata de um deputado federal, mas, como ele falava do PABX da Câmara, ainda não deu para identificá-lo. O deputado misterioso é do DF e disse a um dos pilantras investigados na operação Caixa de Pandora, em conversa interceptada pela PF: “Eu não preciso de dinheiro; preciso lavar dinheiro”. Os policiais, pacientemente, heroicamente, continuam investigando.
Na pista
A PF tem lá as suas suspeitas, e acha que, pelo linguajar, o deputado lavador de dinheiro tem vinculações com a caserna.
Luzes da ribalta
Muito aplaudido ao ser diplomado, o deputado federal eleito Tiririca (PR-SP) deve ter se sentido em casa: no circo.
Deprê
Derrotado também na pretensão de realizar novas eleições para o Senado, o ex-deputado Jáder Barbalho (PMDB-PA) anda deprimido.
Estranhas ausências
O cerimonial do Tribunal Superior Eleitoral convocou funcionários para preencher 16 lugares vazios, ontem, no minúsculo auditório de 78 lugares, durante a cerimônia de diplomação da presidenta Dilma.
Ministro Grude
O ministro Orlando Silva (Esporte) foi o único dos auxiliares de Lula que insistiu em permanecer no cargo, após receber a notícia de que irá sair. Adensou ainda mais a ojeriza que Dilma nutre por ele.
Desfalque no clube
Primeira presidenta eleita do Brasil, Dilma terá uma representante da “classe” na posse, em 1º de janeiro: a secretária de Estado Hillary Clinton. A chanceler alemã Angela Merkel mandará representante. A presidenta da Costa Rica não virá. A da Argentina não confirmou.
Pintou sujeira
A casa do embaixador Eduardo dos Santos em Assunção, Paraguai, jorra esgoto há uma semana. O jornal ABC Color fotografou e alfinetou: “Até parece metáfora do tratamento que recebemos dos brasileiros”.
Mau começo
Empresários do Pará têm recebido recados atribuídos a um Orli Bezerra, ex-assessor de campanha que guarda perturbadora semelhança com Marcos Valério, garantindo que é ele quem vai dar as cartas na gestão do governador eleito Simão Jatene (PSDB).
Ninguém merece
Polícia e mídia cariocas amam os bandidos da cidade. Tratam delinqüentes rastaqüeras como eles gostam de ser tratados, pelos “nomes artísticos” dessa vigarice musical chamada “funk”: MC (“emici”, como citam orgulhosos) Smith, Frank etc.
Refundação
Em paralelo à sua convenção de março de 2011, PSDB de São Paulo fará um seminário para definir seus objetivos e metas. O sociólogo e cientista político Bolívar Lamounier deve participar dos debates.
Céu nublado
Passou quase em brancas nuvens, dias atrás, o “Expresso em Nuvem”, de integração computacional do Serpro, a estatal de processamento de dados. Convidados, ministros e autoridades “voaram” – servidores e chefes foram chamados às pressas para encher o auditório em Brasília.
Vai e vem
Tiririca aplaudido, Maluf, vaiado. Logo será o contrário.
Poder sem pudor
Um especialista
No documentário bajulatório “Entreatos”, do cineasta riquinho João Moreira Salles (ele é herdeiro do Unibanco), sobre a eleição de Lula, a certa altura o presidente lamenta a própria incapacidade de batucar. O marqueteiro Duda Mendonça entra em cena para dar um pequeno show de batuque com as próprias mãos e proclamar:
- De batucada e galo de briga, eu entendo!
Cartões corporativos: governo Lula torrou R$ 350 milhões
Desde 1º de janeiro de 2003 e até o final de outubro deste ano, o governo Lula gastou R$ 350 milhões com cartões corporativos. Em 2010 a conta já ultrapassa R$ 71 milhões, segundo dados do Portal da Transparência. Só a Presidência da República consumiu quase R$ 16 milhões com cartões, este ano, em gastos “sigilosos”. Em 2007 (R$ 76 milhões) e 2010, o governo gastou mais R$ 70 milhões com cartões.
R$ 215 mil por dia
A média diária de gastos do governo com cartões corporativos em 2010 é de R$ 215 mil, o dobro da média dos últimos oito anos (R$ 111 mil).
Meses de campanha
Em abril, a conta dos cartões corporativos do governo Lula totalizava R$ 11 milhões. Até novembro, o total pulou para R$ 71 milhões.
Lula I x Lula II
Durante o primeiro mandato de Lula, cartões corporativos nos custaram R$ 78,4 milhões. No segundo mandato, triplicou: R$ 267 milhões.
Tratamento
O ex-governador do Maranhão Jackson Lago (PDT) está no hospital Albert Einstein, São Paulo. Seu estado de saúde inspira cuidados.
PF procura
deputado que tentava
lavar dinheiro
A Polícia Federal tem certeza de que se trata de um deputado federal, mas, como ele falava do PABX da Câmara, ainda não deu para identificá-lo. O deputado misterioso é do DF e disse a um dos pilantras investigados na operação Caixa de Pandora, em conversa interceptada pela PF: “Eu não preciso de dinheiro; preciso lavar dinheiro”. Os policiais, pacientemente, heroicamente, continuam investigando.
Na pista
A PF tem lá as suas suspeitas, e acha que, pelo linguajar, o deputado lavador de dinheiro tem vinculações com a caserna.
Luzes da ribalta
Muito aplaudido ao ser diplomado, o deputado federal eleito Tiririca (PR-SP) deve ter se sentido em casa: no circo.
Deprê
Derrotado também na pretensão de realizar novas eleições para o Senado, o ex-deputado Jáder Barbalho (PMDB-PA) anda deprimido.
Estranhas ausências
O cerimonial do Tribunal Superior Eleitoral convocou funcionários para preencher 16 lugares vazios, ontem, no minúsculo auditório de 78 lugares, durante a cerimônia de diplomação da presidenta Dilma.
Ministro Grude
O ministro Orlando Silva (Esporte) foi o único dos auxiliares de Lula que insistiu em permanecer no cargo, após receber a notícia de que irá sair. Adensou ainda mais a ojeriza que Dilma nutre por ele.
Desfalque no clube
Primeira presidenta eleita do Brasil, Dilma terá uma representante da “classe” na posse, em 1º de janeiro: a secretária de Estado Hillary Clinton. A chanceler alemã Angela Merkel mandará representante. A presidenta da Costa Rica não virá. A da Argentina não confirmou.
Pintou sujeira
A casa do embaixador Eduardo dos Santos em Assunção, Paraguai, jorra esgoto há uma semana. O jornal ABC Color fotografou e alfinetou: “Até parece metáfora do tratamento que recebemos dos brasileiros”.
Mau começo
Empresários do Pará têm recebido recados atribuídos a um Orli Bezerra, ex-assessor de campanha que guarda perturbadora semelhança com Marcos Valério, garantindo que é ele quem vai dar as cartas na gestão do governador eleito Simão Jatene (PSDB).
Ninguém merece
Polícia e mídia cariocas amam os bandidos da cidade. Tratam delinqüentes rastaqüeras como eles gostam de ser tratados, pelos “nomes artísticos” dessa vigarice musical chamada “funk”: MC (“emici”, como citam orgulhosos) Smith, Frank etc.
Refundação
Em paralelo à sua convenção de março de 2011, PSDB de São Paulo fará um seminário para definir seus objetivos e metas. O sociólogo e cientista político Bolívar Lamounier deve participar dos debates.
Céu nublado
Passou quase em brancas nuvens, dias atrás, o “Expresso em Nuvem”, de integração computacional do Serpro, a estatal de processamento de dados. Convidados, ministros e autoridades “voaram” – servidores e chefes foram chamados às pressas para encher o auditório em Brasília.
Vai e vem
Tiririca aplaudido, Maluf, vaiado. Logo será o contrário.
Poder sem pudor
Um especialista
No documentário bajulatório “Entreatos”, do cineasta riquinho João Moreira Salles (ele é herdeiro do Unibanco), sobre a eleição de Lula, a certa altura o presidente lamenta a própria incapacidade de batucar. O marqueteiro Duda Mendonça entra em cena para dar um pequeno show de batuque com as próprias mãos e proclamar:
- De batucada e galo de briga, eu entendo!
Bom dia
Poema da noite só
É noite
e estou só
irremediavelmente só
na minha enorme
e santa solidão
o vento frio, frio e frio
não tem coragem
de me dar coragem
dizendo que te viu
e te amou
e te ouviu
como eu
ontem e agora
agora
e exatamente agora
uma enorme
lua cheia
que eu não vejo
hoje não há lua cheia
passeia calmamente
com a saudade
que me doi
e ataca
e machuca
e me vem
à mente
os teus seios
que são ondas
sem espumas
o tem ventre
macio
a doce areia
do fundo
o teu sexo
lindo e loiro
infinitamente loiro
que parece
e contrasta
com a concha negra
que entreaberta
guarda a pérola
o semem do filho
que jamais teremos
é noite
e estou só
irremediavelmente só
na minha
enorme
e santa solidão
É noite
e estou só
irremediavelmente só
na minha enorme
e santa solidão
o vento frio, frio e frio
não tem coragem
de me dar coragem
dizendo que te viu
e te amou
e te ouviu
como eu
ontem e agora
agora
e exatamente agora
uma enorme
lua cheia
que eu não vejo
hoje não há lua cheia
passeia calmamente
com a saudade
que me doi
e ataca
e machuca
e me vem
à mente
os teus seios
que são ondas
sem espumas
o tem ventre
macio
a doce areia
do fundo
o teu sexo
lindo e loiro
infinitamente loiro
que parece
e contrasta
com a concha negra
que entreaberta
guarda a pérola
o semem do filho
que jamais teremos
é noite
e estou só
irremediavelmente só
na minha
enorme
e santa solidão
Olhar 33
Para ‘engolir’ Ciro, PSB exige de Dilma uma 3ª pasta
Roosewelt Pinheiro/ABr
Tratado até aqui como “queridinho” de Dilma Rousseff, o PSB converteu-se em problema.
Em reunião com Antonio Palocci (PT-SP), na quarta (15), dirigentes do PSB pediram um terceiro ministério.
Dilma prometera duas cadeiras: Integração Nacional e Secretaria Nacional de Portos, vitaminada pelos aeroportos.
A legenda mais o Ministério da Saúde, em cuja cadeira deseja acomodar Ciro Gomes (PSB-CE).
Assim, o PSB manteria o plano de acomodar o pernambucano Fernando Bezerra na Integração e um deputado nos Portos (Márcio França ou Beto Albuquerque).
Palocci recolheu o pedido, mas não deu resposta. O impasse deve empurrar o fechamento do ministério de Dilma para a próxima semana.
Inicialmente, Dilma pretendia fechar o primeiro escalão até esta sexta (17), antes de sua diplomação no TSE, marcada para as 17h.
Um pedaço da direção do PSB insinua que, sem o terceiro ministério, prefere não partilhar a Esplanada. Apoiaria Dilma no Congresso sem indicar ministros.
Sob a conversa mole do apoio desinteressado, os deputados da legenda esgrimem uma ameaça no Congresso.
Reforçam a pregação em favor do lançamento de um candidato para disputar a presidência da Câmara contra o petista Marco Maia (RS).
Participaram da conversa com Palocci, futuro chefe da Casa Civil de Dilma, três “capas pretas” do PSB: Eduardo Campos, Roberto Amaral e Cid Gomes.
Cid, governador cearense, levou a Brasília uma resposta de Ciro. Disse que o irmão aceita o Ministério da Integração Nacional, para o qual Dilma o convidara.
O problema é que o governador pernembucano Eduardo Campos (foto), presidente do PSB, não aceita patrocinar Ciro senão em outra pasta.
Para a Integração, Campos insiste em apontar Fernando Bezerra, secretário de Desenvolvimento de seu governo.
De resto, Campos administra a irritação de sua bancada federal, que não digeriu a ideia de ficar sem um ministério.
Uma hipótese que se materializou depois que Dilma levou ao tabuleiro o nome de Ciro.
Se confirmado na Integração, Ciro forçaria o deslocamento de Bezerra para os Portos. E os deputados ficariam a ver navios.
Deu no Josias
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