- Globo: 'Ação no Alemão é modelo para todo o pais', diz novo ministro
- Folha: Dilma decide privatizar ampliação de aeroportos
- Estadão: Dilma enfrenta crise entre PT e PMDB pelo segundo escalão
- JB: Dilma se une a Cuba contra a cólera no Haiti
- Correio Braziliense: Dilma quer pacto contra o crime
- Valor: Planos de saída no Bolsa Família
- Estado de Minas: Como garantir seu emprego em 2011
- Jornal do Commercio: Desafio de Dilma é cortar despesas
- Zero Hora: Dilma vai cobrar metas de ministros
A Zona de Processamento de Exportação será uma empresa de economia mista
A ZPE será instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, voltada para o mercado externo, onde as empresas operam com isenção de impostos e liberdade cambial.
O governador Cid Gomes (PSB) convidará o irmão Ciro Gomes (PSB) para assumir um cargo executivo no governo do Estado.
Durante a composição do quadro ministerial, Ciro foi convidado pela presidente Dilma Rousseff para assumir a Integração Nacional, cargo que ocupou no governo Lula.
O deputado federal em fim de mandato, no entanto, preferia a pasta da Saúde, e acabou ficando fora do governo federal. Ele indicou o ex-prefeito de Sobral, Leônidas Cristino (PSB), para o Ministério dos Portos.
De acordo com a assessoria do governador cearense, Ciro será convidado a ocupar a chefia da ZPE (Zona de Processamento de Exportação) do Pecém. A ZPE será uma empresa de economia mista e seu modelo de gestão ainda está sendo elaborado.
O convite deve ser feito, segundo a assessoria, amanhã, quando o governador retorna de Brasília, onde acompanhou a posse da presidente Dilma.
A ZPE de Pecém será instalada em uma área de 4.271 hectares, no município de São Gonçalo do Amarante, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, a cerca de 60 km de Fortaleza. As ZPEs são distritos industriais voltados para o mercado externo, onde as empresas operam com isenção de impostos e liberdade cambial.
“Para mim a política nunca foi meio de vida. Quero ficar quieto”
No último sábado, quando assistiu à posse de Cid na Assembléia Legislativa, Ciro disse que queria “ficar quieto” e estudar. Ao jornal O Estado, o deputado federal em fim de mandato afirmou que permanecerá no PSB de Eduardo Campos, a quem acusa de ter entregado a “força potencial” do partido ao presidente Lula e ao PT. Ciro, que apoiou Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT) ao Senado, informa que pretende procurar o senador Tasso Jereissati (PSDB) “para dar um abraço” no antigo aliado.
Sobre a novela envolvendo sua participação no ministério de Dilma Rousseff, que terminou com a indicação do ex-prefeito de Sobral, Lêonidas Cristino (PSB), para o Ministério dos Portos:
Eu não desisti de participar do ministério. Fui sondado pela presidente Dilma, de quem sou muito amigo, e pedi a ela um prazo para pensar, porque minha atual fase de vida me recomenda um certo recato, um certo sossego. Quero ficar quieto, em casa. Para mim a política nunca foi meio de vida. Quando fui governador do Ceará, terminei o mandato com menos de 36 anos de idade e resolvi não ser candidato. Parei e aceitei uma bolsa de estudos, fui para os Estados Unidos estudar durante um ano e meio. Entrementes tive o desafio do Ministério da Fazenda [do governo Itamar Franco]. Por quê? Porque eu não quero fazer e jamais faria da política um meio de vida. Agora, se você não escolhe a hora de sair, uma hora dessas a política escolhe você para sair. E eu prefiro escolher minha hora”.
Sobre a frustrada candidatura presidencial pelo PSB, que o descartou em favor da aliança nacional com o PT de Dilma Rousseff:
Todo mundo sabe que eu pretendi ser presidente da República. Consegui ser candidato duas vezes. Dessa vez, me senti vítima de uma rasteira da direção do meu partido. Acho que foi um erro. Um partido que tem um candidato com 12 a 15% de preferência e abre mão de disputar é uma coisa inédita. Mas quanto a essas coisas a gente vira a página, e eu já virei.
O senhor se vê no PSB daqui a quatro anos?
Sim, claro. Minha vida partidária é uma tragédia. Chega, né? Veja minha última experiência, quando entrei no PPS, que tinha apenas dois deputados. Eu reconstruí o partido, recrutei gente no Brasil inteiro, conseguimos eleger dois governadores, fizemos uma bancada de 24 deputados, e aí veio o sem voto Roberto Freire [presidente nacional do PPS], burocrata invejoso, e resolve botar todo mundo pra fora. É uma tragédia da realidade partidária brasileira. O Roberto se associou ao PFL e ao PSDB e eu rompi com ele. Fui para o PSB. Estamos agora com nada menos do que seis governadores. Isso é inédito na história do PSB. Então a minha presença, modesta que seja, tem ajudado os partidos. Os partidos é que tem me ajudado pouco.
Sobre os choques entre os Ferreira Gomes e o governador Eduardo Campos (PE), presidente nacional do PSB:
A gente não cultiva dissidências no partido. O Cid está tratando com o Eduardo Campos de forma muita sincera, como deve ser. É claro que há um certo pudor, um certo melindre no trato comigo. Eu prefiro a franqueza e eles preferem caminhos meio transversos. Não é um problema pessoal, é um problema de percepção política. Na minha opinião, o Eduardo aceitou cedo demais a pressão do Lula e do PT e entregou muito rápido a força potencial que nós tínhamos. Neste passo, desservimos ao país. E note que digo desservimos, porque eu acatei a decisão. Acho que o partido teria qualificado o debate eleitoral. O pior momento da história republicana moderna brasileira foi esse enfrentamento entre José Serra e Dilma. O Brasil precisa discutir o buraco extraordinário nas contas externas, um assunto danado de complicado, que precisa ser pedagogicamente explicado para a população, porque mexe com a vida do povo e ameaça o futuro próximo do país. É preciso discutir a pressão inflacionária, os problemas de segurança, saúde, e nada disso foi discutido. O negócio era o Serra botando intriga de que a Dilma era a favor do aborto, a favor de matar as criancinhas. Fiquei com vergonha daquele debate.
Sobre a possibilidade de o segundo mandato de Cid Gomes ter o PSDB na oposição:
É uma inerência da democracia. Ter unanimidade não é bom para governo nenhum. É claro que o governo do Cid é transparente e resiste a qualquer tipo de crítica, e ele tem muita habilidade política, foi eleito presidente da Assembléia Legislativa por unanimidade, um caso politicamente muito raro, o que revela sua capacidade de dialogar mesmo com o adversário. É assim que vai ser, alguém tentando movimentar a oposição, o que é natural e sadio numa democracia, e o Cid dialogando. O Ceará vai continuar nesse ambiente de paz política que está vivendo.
Sobre a participação do PSDB no segundo governo Cid, por meio do deputado Gony Arruda na Secretaria do Esporte:
Não creio que o PSDB esteja integrando o governo. O deputado Gony Arruda foi convidado porque é uma pessoa ligada ao esporte e porque enseja a convocação do ex-reitor da Universidade Vale do Acaraú, professor Teodoro (PSDB), que é um grande quadro e por pouquíssimos votos não conseguiu se eleger. O Cid, acho que em boa hora, para bem servir ao Ceará e ao próprio PSDB, enseja a oportunidade de que o Teodoro assuma e continue seu trabalho como deputado estadual. Agora, quem escolhe a oposição não é o governo. Não é o Cid que tem que se encarregar de construir a oposição a ele. O papel dele é construir a ambiência mais favorável possível ao governo. As forças críticas é que devem se organizar e fazer oposição. Não oposição por oposição, mas para fiscalizar, porque o governo é impessoal. Não é porque o Cid é honesto - e é definitivamente honesto - que o governo não tenha falhas que devam ser denunciadas. Porque o Cid é competente - e ele é muito competente - não quer dizer que não haja falhas na equipe que não devam ser apontadas.
O senhor teve alguma conversa com o senador Tasso Jereissati recentemente?
Ainda não conversei com ele depois das eleições, mas pretendo procurá-lo assim que eu puder. Para dar um abraço. Só isso.
(Bruno Pontes)
Ambiente - Pedida interdição de lavra de rochas ornamentais
O Pacto Ambiental da Região dos Inhamuns e Sertões de Crateús solicitou ao Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, a imediata interdição do licenciamento para lavra de rochas ornamentais nas imediações da Pedra Encantada, na localidade de Cana Brava, município de Parambu, no Ceará, requerida por uma empresa mineradora. O Pacto entendeu que a área é de extrema importância para a preservação do bioma caatinga, cujas passagens cênicas naturais deverào ser preservadas, além do aspecto cultural cultuado pela população local.
A população tem um respeito extraordinário pelo local de beleza cinematográfica. Segundo uma crença popular antiga, quem sobe até a Pedra Encantada e faz um pedido, obterá. “Isso é cultura! Além do mais, o local possui uma extraordinária riqueza vegetal e é abrigo seguro para animais e aves em processo de extinção e o cenário natural faz parte de um acervo de valor incalculável para o bioma caatinga, que vem sendo devastado em nome da ganância e da ignorância.” - denuncia Jorge de Moura, secretário executivo do Pacto Ambiental. Segundo ele, o objetivo do pacto é para se preservar o que restou do paraíso existente nos Inhamuns.
“Nós, que trabalhamos a biodiversidade, não poderemos ficar de braços cruzados e ficar assistindo de forma contemplativa à destruição do único bioma exclusivamente brasileiro, a caatinga. A nossa proposição é que haja respeito para com a natureza em prol das atuais e futuras gerações e que haja responsabilidade para se trabalhar o meio ambiente”. - ressalta Jorge de Moura.
Coluna do blog
Um novo Barros dos Santos, quem dera
Sempre que necessário, a liderança do Governo na Assembleia era exercida por um experiente e eterno suplente, o brilhante Barros dos Santos. Poucos deputados encaravam feras do tipo Figueiredo Correia, e ganhavam, com o brilhantismo do saudoso Barros dos Santos. Era um suplente, como aí está dito e jamais deixou de fazer sucesso na Casa do Povo. A lembrança de Barros dos Santos vem à baila com a assunção do neófito primeiro suplente do PT que chega à Assembleia vindo do banco de reserva para a difícil titularidade da liderança do Governo, com o peso de substituir a Voz do Brasil, versão Ceará, foi o correto Nelson Martins, no seu mister. Como é começo pro deputado e lançamento do Governo, a britadeira contra Cid vai pegar Leitão, o líder, no intuito de não dar margem a Cid ter uma defesa à altura. Um começo, porém, tem seu passado. Já velhinho, acometido desse tal de “alemão” a terrível doença da memória, um dia recebeu a visita do Julio Rego, então na Presidência da Assembléia. – Julio, disse Barros dos Santos, diga pro Virgílio, quando encontrar com ele, que seu Governo está muito ruim. Júlio Rego não perdeu a oportunidade: Barros, acho que você vai encontrar com ele primeiro do que eu. Diga pessoalmente. Virgílio havia morrido fazia mais de ano.
Feliz ano novo!
É o novo!
Pronto
Volto a ser sobralense na inteireza de quem nasceu na Praça João Pessoa. Um sobralense legítimo volta a ser prefeito e aquele bispo vai pra mais longe ainda que a Paraíba.
• SELEÇÃO BRASILEIRA -
E Lula ingressou no clube dos ex-presidentes. Vivos são cinco: Lula, FHC, Itamar, Collor e Sarney. Já daria um time de futsal.
• HOJE -
Gony Arruda sai de licença da Presidência da Assembleia para assumir a Secretaria de Esportes do Governo.
• ASSUME -
Assume a Assembleia o segundo vice-presidente, deputado Caminha dentro do que regem as regras.
• ATÉ 31 -
Caminha volta a Gony o comando da Assembleia no dia 31 deste mês. Gony preside a eleição da nova Mesa e pede licença pra voltar pro Governo.
• ESQUENTANDO -
A disputa interna no PSB vai alta. Zezinho Albuquerque e Welington Landim se digladiam nas camarinhas caçando voto dos colegas, lá deles.
• FICOU A POMPA -
No corre-corre pra levar o pupilo Leônidas Cristino pra Brasilia, o governador Cid Gomes fez de sua posse um ato pomposo. Apenas. Sem a festa e a circunstância.
• EM CAMPANHA -
O candidato a prefeito de Maracanaú em 2012 já é o experiente Júlio Cesar que deixa o filho no lugar dele, na Assembleia.
Quase
Armando Cesar já é o quase candidato a prefeito em Acaraú. O jovem médico já veio de Brasilia para Fortaleza e em breve vai clinicar na terra do pai, Anibal Gomes.
• ALIÁS - Podendo cair a qualquer momento da Prefeitura de Acaraú, Pedim do Creto terá feito um favor à cidade, eis que Chico Panelada será o prefeito tampão.
• DIFICULDADE -
Agenor Neto e o pai, o pé-de-boi Zé Ilo Dantas, têm hoje uma dificuldade; arrumar um nome que substitua Agenor e suas fantásticas gestões em Iguatu.
• BÊNÇÃOS -
Fátima Catunda tem principalmente o conforto técnico e uma rigorosa formação intelectual e moral para receber o apoio do Governo quando candidata a prefeita de Aquiraz. Aposta dos amigos dela.
• TROCA DE GUARDA - O novo presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Acrísio Sena, começa a montar sua equipe pela Comunicação Social. O jornalista Edvaldo Filho vai comandar o processo e já trabalha com o chefe.
• BOM HUMOR -
Domingos Aguiar Filho, que está no topo da pirâmide dos tantos Aguiar do Estado ouviu a brincadeira de um repórter: - Se tirar todos os Aguiar da Administração Pública serão necessárias 5 legislaturas para refazer os quadros. Domingos com o bom humor e a sabedoria de sempre retrucou: - Acrescente aí que todos são concursados ou mandados pelo povo.
macariob@uol.com.br
Bom dia
Este dia é meu. Desculpem. Hoje 3 de janeiro é dia de comemorar duas grandes datas. A primeira porque neste dia nasceu meu filho Mágno. A segunda, porque no dia em que
ele nasceu eu comemorava muito longe, no deserto do Arizona, na fronteira com o México, trabalhando, o aniversário do grande Rangel Cavalcante, que também trabalhava a meu lado. O Rangel tem dado a mim a alegria da amizade e meu filho Magno até ja deu a mim a alegria de ser avo.
Plac plac plac. (Isso é a onomatopeia de aplausos para mim que até amigos tenho feito na vida).
ele nasceu eu comemorava muito longe, no deserto do Arizona, na fronteira com o México, trabalhando, o aniversário do grande Rangel Cavalcante, que também trabalhava a meu lado. O Rangel tem dado a mim a alegria da amizade e meu filho Magno até ja deu a mim a alegria de ser avo.
Plac plac plac. (Isso é a onomatopeia de aplausos para mim que até amigos tenho feito na vida).
Quando me amei de verdade..
Para começar o ano novo, amanhã, pensando que, se não pode mudar o mundo, ame-se de verdade.
Charles Chaplin
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é...Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
Charles Chaplin
Charles Chaplin
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é...Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
Charles Chaplin
POR TRÁS DA MEGALOMANIA OU O DR. PANGLOSS TROPICAL
Por Carlos Chagas
Mais do que megalomania, é remorso, diria um estudante do primeiro ano de Psicologia. Uma necessidade absoluta de, auto-elogiando-se, tentar inutilmente demonstrar que fez o melhor para o país e que não traiu seu eleitorado em 1994. Porque quando Fernando Henrique Cardoso firmou-se como candidato, graças ao apoio do então presidente Itamar Franco, trazia o perfil de um socialista moderado. Era alguém que daria mais alguns passos no rumo da justiça social, que governaria para o andar de baixo e para a classe média, respeitando e até ampliando os direitos trabalhistas e afirmando a soberania nacional.
Não é brincadeira: por isso ele foi votado, em contraposição a um Lula ainda tido como o lobisomem das elites e do mercado. O país queria mudanças, mas dentro da tranqüilidade, sem radicalismos.
Depois, foi o que se viu. A farsa da flexibilização, que o candidato jamais admitiu em campanha. O desmonte dos direitos sociais fixados na Constituição, a quebra dos monopólios essenciais à nacionalidade e a entrega pura e simples de nossa economia ao estrangeiro. Mais as privatizações, boa parte com dinheiro público, dos fundos de pensão, do BNDES, do Banco do Brasil e similares.
Tudo isso era o oposto do que o Brasil esperava, mas, como o andar de cima entrou em orgasmo financeiro, ampla campanha de propaganda ofuscou a perplexidade e a indignação nacional. O campeão do socialismo transmudou-se em tirano do neoliberalismo sem que seus eleitores nada pudessem fazer.
Nem se fala, hoje, do golpe sujo da reeleição comprada a dinheiro vivo, muito menos do uso da máquina pública para garantir-lhe mais um mandato.
O resultado aí está: de forma compulsiva, FHC não perde um dia sem aparecer na mídia, buscando travestir a História e mostrar-se como quem mudou o Brasil, conforme ainda esta semana declarou num programa de televisão. Chegou a dizer, “sem falsa modéstia”, que o país era um, antes dele, passando a ser outro, depois. Nesse particular pode ter razão: outro que ele transformou em paraíso dos especuladores e inferno do trabalhador e dos assalariados de pequena renda, sem falar nos miseráveis cujo número multiplicou-se.
Vendo as coisas mudarem nos anos Lula, ainda que nem tanto na economia, o ex-presidente passou a exaltar o que realizou de pernicioso como se tivesse sido a base do que o sucessor realizou de benéfico para a população carente. Um artifício de raciocínio digno do Pinóquio, no qual ninguém mais acredita.
Assim estamos quando o ex-presidente começa a trocar o alvo de suas invejas. Do Lula, está passando para Dilma, a quem acusou de não terminar raciocínios, não entendendo o que ela quer dizer. Deve-se, essa oclusão, a estar utilizando um tipo novo de óculos, no caso, de um dr. Pangloss dos trópicos...
Carlos Chagas é jornalista, professor de ética da UNB, pai da Chagas que vai ser a porta-voz de Dilma e...eu sou doido por ele, a quem dedico um carinho e uma admiração especiais.
Mais do que megalomania, é remorso, diria um estudante do primeiro ano de Psicologia. Uma necessidade absoluta de, auto-elogiando-se, tentar inutilmente demonstrar que fez o melhor para o país e que não traiu seu eleitorado em 1994. Porque quando Fernando Henrique Cardoso firmou-se como candidato, graças ao apoio do então presidente Itamar Franco, trazia o perfil de um socialista moderado. Era alguém que daria mais alguns passos no rumo da justiça social, que governaria para o andar de baixo e para a classe média, respeitando e até ampliando os direitos trabalhistas e afirmando a soberania nacional.
Não é brincadeira: por isso ele foi votado, em contraposição a um Lula ainda tido como o lobisomem das elites e do mercado. O país queria mudanças, mas dentro da tranqüilidade, sem radicalismos.
Depois, foi o que se viu. A farsa da flexibilização, que o candidato jamais admitiu em campanha. O desmonte dos direitos sociais fixados na Constituição, a quebra dos monopólios essenciais à nacionalidade e a entrega pura e simples de nossa economia ao estrangeiro. Mais as privatizações, boa parte com dinheiro público, dos fundos de pensão, do BNDES, do Banco do Brasil e similares.
Tudo isso era o oposto do que o Brasil esperava, mas, como o andar de cima entrou em orgasmo financeiro, ampla campanha de propaganda ofuscou a perplexidade e a indignação nacional. O campeão do socialismo transmudou-se em tirano do neoliberalismo sem que seus eleitores nada pudessem fazer.
Nem se fala, hoje, do golpe sujo da reeleição comprada a dinheiro vivo, muito menos do uso da máquina pública para garantir-lhe mais um mandato.
O resultado aí está: de forma compulsiva, FHC não perde um dia sem aparecer na mídia, buscando travestir a História e mostrar-se como quem mudou o Brasil, conforme ainda esta semana declarou num programa de televisão. Chegou a dizer, “sem falsa modéstia”, que o país era um, antes dele, passando a ser outro, depois. Nesse particular pode ter razão: outro que ele transformou em paraíso dos especuladores e inferno do trabalhador e dos assalariados de pequena renda, sem falar nos miseráveis cujo número multiplicou-se.
Vendo as coisas mudarem nos anos Lula, ainda que nem tanto na economia, o ex-presidente passou a exaltar o que realizou de pernicioso como se tivesse sido a base do que o sucessor realizou de benéfico para a população carente. Um artifício de raciocínio digno do Pinóquio, no qual ninguém mais acredita.
Assim estamos quando o ex-presidente começa a trocar o alvo de suas invejas. Do Lula, está passando para Dilma, a quem acusou de não terminar raciocínios, não entendendo o que ela quer dizer. Deve-se, essa oclusão, a estar utilizando um tipo novo de óculos, no caso, de um dr. Pangloss dos trópicos...
Carlos Chagas é jornalista, professor de ética da UNB, pai da Chagas que vai ser a porta-voz de Dilma e...eu sou doido por ele, a quem dedico um carinho e uma admiração especiais.
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E muito bom domingo para todos os que seguem estasmal traçadas linhas, em qualquer lugar do mundo. Que sirva, no frio de cobertor às saudades, no calor, de ducha refrescante pós andanças, ou bater de pernas.
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