Tucano com dor de dente

Uma das piores dores do ser humano é a dor de dente. Não passa nunca. A dor de corno, porém, é dor que dói, machuca e ninguém ve a a gente pega e cutuca pra não deixar de doer.
É dessa dor que sofre a tucanagem, principalmente a instalada no tucanato paulista e que se espalha pelo mundo pela internet, entrando na garupa dos editores de terceira categoria que insistem em não entender os interesses doloridos dos serristas que não perdoam as derrotas que Lula lhes impos em 2002 e 2006 e agora, com Dilminha Bala 11.
Os caras não desencarnaram do Lula, não perdoam o Lula pelas surras que levaram. É dor de corno muita.
Passaportes diplomáticos, seis mil reais gastos com preparação da hospedagem de Lula num forte aí, do Exército...o que mais?
Vão cobrar a barriga do Lula curtida pela comidinha do Planalto? Ou vão cobrar o cor do coco pra ver que tipo de bebidinha ele bebeu?
Deve ter coisa mais cabeluda de encontrar. Vão trabalhar!

Manchetes desta segunda

- Globo: Dilma vai ter que enfrentar 12 projetos polêmicos

- Folha: SP promete só uma nova linha de metrô até 2014

- Estadão: Indústria brasileira perde R$ 17,3 bilhões com importação

- JB: Talento para decifrar Lobão

- Correio Braziliense: Vem aí uma cruzada política contra o crack

- Valor: Americanas vai incorporar B2W em negócio de R$ 1,7 bi

- Estado de Minas: A nova invasão chinesa

- Jornal do Commercio: Ladrões fazem família refém em Candeias

- Zero Hora: Indústria gaúcha prevê investir R$ 3,6 bi no ano

Ceará ainda sem resultado final para a Assembleia Legislativa


Em que pese as eleições estaduais já terem sido finalizadas há três meses, até hoje, não temos resultado oficial para o preenchimento das vagas a serem ocupadas no Legislativo Estadual. O entra e sai constante de nomes nas listagens dos eleitos, inclusive, com as decisões judiciais recentes, espera-se para a semana em curso ter um ponto final para esta discussão.
Com decisão já proferida em dezembro de 2010, através do juiz eleitoral Raimundo Nonato Santos, que extinguiu o resultado final da Comissão Totalizadora de votos do TRE-Ceará, exemplificando, que atingia o mandato do atual Deputado Estadual Neto Nunes (PMDB), que obteve 46 mil votos nas últimas eleições, Nunes, então, retorna a condição de reeleito.
A disputa política e jurídica, ainda em curso no processo eleitoral, tem deixado confusos os eleitores, perdidos os políticos, e em êxtase o mundo jurídico e a imprensa. -Fui reeleito pelo povo cearense. Tenho consciência de que respeitei as regras eleitorais estabelecidas na federação. Com esta nova decisão, já que fui aprovado pelo TSE unanimemente, espero ser diplomado e assumir, sem empecilhos, o mandato que me foi conferido nas urnas”, explica Neto Nunes.

Opinião

Lembranças: Ayrton Rocha
Que bom quando antigas relações são retomadas com alegria, como agora acabo de acontecer comigo, graças ao “pequeno Ayrton”. Algumas pessoas de minhas relações, quando falei no CD “Lembranças” que recebi, não se recordavam do inesquecível cantor mirim. Em compensação, quantos outros não se tocaram com fatos que narrei sobre o então talentoso garoto.

Acredito que tenha visto o Ayrton ao longo desses anos, sem que nenhum de nós dois tenha se aproximado um do outro para falar no “ontem”.

Ayrton não era de minha amizade particular: era um ídolo, não se restringia a esta ou àquela pessoa – pertencia à cidade, ao povo e como tal pode ser lembrado como “propriedade” de cada um de nós.

Hoje, ao receber o seu CD, tive a certeza de que o “pequeno Ayrton” continua no adulto , no pai, no avô de hoje. E isto é um maravilhoso sinal de que o tempo só passa para os que se deixaram arrastar pelos dias, sem histórias para contar, sem coração palpitante de sonhos e lembranças e projetos.

LEMBRANÇAS : o título foi uma feliz inspiração de poeta, pois que diz tudo do ontem, do hoje e também do amanhã. Porque lembranças são “amigos para sempre” conduzidos na nossa memória, à espera de uma chamada para de novo tomarem vida no nosso cotidiano. Ayrton , não egoísta, cheio de amor e rico de gratodão, abre espaço para me dizer que “a arte iluminada do Ayrton, filho Pintor e amado, a minha continuidade de artista, criando e ilustrando com suas lindas cores, a Capa deste meu CD.” E mais: “tem a minha Neta tão linda Mariana, me registrando em documento fotográfico com as minhas Lembranças.”

Vou ouvir com o coração no passado e a atenção curiosa do presente.

Valeu, “pequeno Ayrton”. Obrigada.

Adísia Sá - Jornalista

Penso eu - Quatro dias antes de ler este artigo da nossa Adisia, talvez até mesmo antes de ser escrito, mandei bilhete do Pequeno Grande Airton Rocha sobre o assunto, até lembrando do show que, ainda muito menino assisti dele na Sobral do meu tempo. Que bom que formamos, Adisia e eu, o mesmo sentimento de admiração e carinho por um grandão que até hoje gaurdamos Pequeno, o Airton.

Coluna do blog



Ameaça de troca-troca no primeiro tempo
Ninguém duvide, nem fique surpreso, que logo, agora, já, no começo do Governo Cid Gomes, haja mudança no secretariado. É tudo muito simples. O PSB poderá inclusive ter mais uma Secretaria a ser ganha face o apetite insaciavel do PMDB de se manter em postos onde haja dinheiro. O PMDB não quer largar o osso do DNOCS que mesmo sucateado, mal administrado e com o prestígio perdido ao longo dos anos cada vez mais baixo e fora do eixo cearense, apetece os meninos. O PMDB estaria disposto a entregar a Secretaria de Recursos Hídricos do Estado para que o PSB colocasse lá Eliane Novais, irmã de Sérgio, presidente do partido,engenheiro e doidim pra assumir a Direção Geral do Departamento de Secas. De quebra, o PSB teria também a Cagece e outros penduricalhos que formam o segundo e terceiro escalões e muitas licitações. Este assunto estava debaixo de sete chaves, mas eu descobri que o ‘leriado’ entre as partes interessadas anda tão alto como o sol do meio dia.

Pai-Avô-foto
Ser pai velho é como ser avô sem ter um genro ou uma nora intermediando. Michel(70) e Marcela(26) têm um filho-neto de 2 anos.

• Registro.
Recebo honroso convite para visitar Sobral, agora sob nova e legítima direção sobralense, daí que levanto minha sobrestada cidadania. Luciano Arruda promete até falar com o prefeito.

• Herói do povo.
Ouvi: “...só mataram ele porque caiu na besteira de tirar o revolver na cintura!”. Era um popular que tecia loas aos feitos do Mainha. Não duvide de futuros milagres.

• Desencarnou.
Finalmente o Ceará volta a ter um secretário de Segurança sem a faixa de general, nem a estrela da PF no peito. Um policial que conhece as ruas. O da borboleta desencarnou.

• Demitindo porta-voz.
Cid Gomes resolveu encarar jornalistas e populares, via internet. Respondeu a perguntas pelo novo sistema de comunicação do Governo do Estado.

• A voz do dono.
O governador passou pros que interagiram com ele uma série de notícias que as Secretarias não sabem, muito menos a Casa Civil, controladora do noticiário oficial. Vai fazer economia.

• Exemplo.
Cid finca pé em dar ele mesmo a notícia. Tasso,quando assumiu o Governo extinguiu a Secom e demitiu “51 vagabundos” como disse pra mim e depois tentou desmentir.

• Pega-pra-capar.
O PSB entrou na guerra PT-PMDB é quer uma ponta no novo governo. Alega a titularidade do Ministério da Integração e quer o DNOCS pro Sérgio Novais. Eita!

• GPS, às vezes, é um perigo.
Sábado, em Santa Teresa, no Rio, perto de 14h, o GPS levou uma carioca a... uma rua cheia de traficantes armados!

• Meu Deus!.
Os bandidos a mandaram abaixar o vidro: “Faz a volta porque o dono do morro mandou fechar a rua para a festa de aniversário dele.”

• E haja bloco.
Tem mais um bloco, com pelo menos seis deputados estaduais, sendo gestado para a Assembleia do Estado. Já já serão dois os blocos independentes.

macariob@uol.com.br

Bom dia

Perdoe o pecador, mas não perdoe o pecado.

POLÍTICA

Eles não conseguem esquecer o Lula

Do blog Balaio do Kotscho

Faz uma semana hoje que o Brasil mudou de presidente. Como todo mundo viu, saiu Lula, entrou Dilma, um novo governo assumiu, a roda da história girou, a fila andou. Para certos setores da imprensa brasileira, no entanto, que até hoje não se conformam com a vitória de Lula em 2002 e 2006, e o sucesso dos oito anos de seu governo, aprovado ao final por 87% da população, é como se nada houvesse mudado.
Parece obsessão - e é. Entre as perturbações mentais mais comuns, a obsessão compulsiva caracteriza-se pela presença de ideias, de imagens ou de impulsos recorrentes, segundo o Manual Muck da Biblioteca Médica Online.

Dia sim, noutro também, eles não conseguem virar o disco, mudar de assunto. Lula continua sendo o assunto dominante nas manchetes, nas colunas, nos blogs. A única diferença é que, quando ele ainda estava no governo, o presidente respondia aos ataques no mesmo tom, dando a sua versão dos fatos, o que levava a imprensa a falar em ameaças à liberdade de expressão.

Agora, não. É um monólogo do pensamento único. Só um lado investiga, denuncia e julga, sem dar tempo para que as instituições se manifestem. Até entendo o comportamente de editores, colunistas, blogueiros e repórteres da grande mídia, que afinal ganham para isso ou pensam mesmo aquilo que escrevem em seu nicho de mercado.

Mas o massacre é de tal ordem que atingiu até alguns leitores do Balaio, principalmente aqueles que usam codinomes; não importa o tema tratado, escrevem comentários com a mesma ferocidade dos tempos da campanha eleitoral que acabou faz mais de dois meses.

Neste clima, pouco importa se o ex-presidente tem ou não razão ou direito nos atos adotados em seus últimos dias de governo e na primeira semana depois de passar a faixa. Nem tudo o que a lei permite é eticamente recomendável, eu sei. Não estou aqui para julgá-lo ou defendê-lo, não ganho para isso. Posso discordar dele em várias coisas, mas me espanta o tratamento raivoso e vingativo dado a Lula fora do governo em comparação aos seus antecessores.

Qualquer coisa que o agora ex-presidente faça ou deixe de fazer é motivo de críticas, denúncias, editoriais irados, como se devesse simplesmente desaparecer do mapa para ter um pouco de paz.

Nestes primeiros dias de 2011, procurei tratar de assuntos mais amenos, fugir da eterna pauta política de confronto entre governo e oposição, mas está difícil. Cada um entende o que quer, enxerga intenções que não tive e usa qualquer argumento para avivar a guerra ideológica. Até quando?

Agora vou à praia, atendendo a um convite do sol. Bom fim de semana a todos.

DE CABEÇA PRA BAIXO

Por Aleluia, Hildeberto
Diante da queda de receita e preocupados com o futuro, jornais impressos americanos seguem os passos da TV e das revistas oferecendo garantias de vendas aos anunciantes de produtos de varejo. A proposta garante um retorno mínimo ao anunciante. Se uma sequência de anúncios não levar a um aumento de pelo menos 10 por cento nas vendas do produto anunciado, o anúncio sairá de graça. São os efeitos da internet. Até aqui ela vinha causando baixas localizadas em setores específicos. Destruiu a indústria do disco e do CD como nós a conhecíamos. Depois infringiu golpes de morte aos estúdios de Hollywood. Os muitos que não faliram estão em concordata. VarreuBusiness-to-Business) com o site OPEN TABLE, de reservas para restaurantes. Ele fatura com a venda de seu software a restaurantes cobrando um dólar por lugar reservado. No mês de setembro de2009 a empresa se tornou a primeira a ser financiada com a abertura de seu capital em bolsa nos últimos dois anos, depois do estouro da bolha. A oferta pública foi um sucesso. Dois dias após o lançamento as ações já estavam sendo oferecidas há um pouco mais de 20 de dólares, 43 por cento acima das estimativas originais do preço imaginado pelo banco de investimento que realizou o lançamento. Dois dias após as ações da companhia já batiam a casa dos 28 dólares por ação. E sem nenhuma publicidade online. O modelo que faz a prosperidade da velha mídia não serve, absolutamente, para a nova mídia. Esta situação levou um executivo do grupo Wetpaint, de vendas de serviços pela internet, a observar, desolado: O mercado de publicidade online parecia destinado a ser a luz mais brilhante na paisagem, mas até mesmo essa luz perdeu o brilho.em Nova York , num negócio de números astronômicos. Em seguida partiu para cima da velha mídia e agora desfere um tiro de canhão no modelo de negócio erigido a partir das agências de publicidade. Porém, o mais incrível de tudo isso é que a internet ainda não conseguiu tornar lucrativos os negócios da publicidade online. O faturamento dos grandes grupos de mídia, seja aqui no Brasil, na América, na Europa ou na Ásia, segue o mesmo modelo. A área de publicidade online não consegue ultrapassar 20 por cento do faturamento global dos grupos. Seja nas Organizações Globo, no Grupo Folha ou na multinacional News Corporation, do Murdoch. O dilema é igual. As empresas de investimentos de capital para empreendimentos na internet, nos Estados Unidos, desde 2004 investiram 5, 1 bilhões de dólares em 828 empresas estreantes na internet. A maioria delas tinha a publicidade como sustentáculo do negócio. Não se sustentaram. Nenhuma, aliás. Agora o foco volta-se para aquelas que tenham pelo menos mais de duas fontes de receita, além da publicidade online. Mas as dificuldades permanecem e a pergunta que não quer calar: como criar um negócio lucrativo na internet? Tem que rebolar, tanto aqui como por aí pelo mundo. Exemplo significativo está

A publicidade não paga os custos da empresa dele o que o obrigou a cobrar de seus grandes clientes, como HBO e a FOX, um honorário adicional por serviços como promoção e moderação de fóruns de leitores. É uma clara tentativa de inventar um modelo já que falharam as iniciativas de vendas de assinaturas de acessos. Se ainda restam dúvidas, lembro aqui os sites como FACEBOOK e ORKUT que apesar do sucesso ainda não possuem um modelo de publicidade online. O único que possui seu modelo, testado e aprovado, no mundo digital, até agora, é o Google. Para David Sze, sócio da Greylock Partners, empresa de capital para investimentos no mundo digital, “a maioria dos planos de negócios se baseavam em publicidade como fonte de faturamento e de repente o mundo inteiro decidiu que produtos virtuais ou assinaturas deveriam ser parte do mundo”. O modelo de assinatura ruiu, o da publicidade não emplaca e novas alternativas estão sendo testadas. No começo deste ano de 2010 o indiano-americano Pankaj Shah criou a revista TONIC, online. Decidiu dispensar a publicidade de sua receita. A revista publica artigos sobre temas exclusivos e vende produtos como camisetas de algodão orgânico da marca Donna Karan, por 65 dólares, entre outros. Com propriedade observa ele que “vender uma camiseta por 65 dólares ou uma pulseira por 45 equivale a muitas e muitas visitas a um anúncio de Ciallis”. Está nadando no mar de incertezas que cerca os negócios na Net. E o mais incrível é que de ano para ano aumenta o volume das verbas dos anunciantes destinadas à publicidade online. As mudanças necessárias para o novo modelo, na opinião de alguns profissionais do ramo, estão num novo desenho das agências de publicidade. Talvez uma das respostas esteja na frase do executivo americano Barry Wacksman, vice-presidente da agência R/GA do grupo Interpublic, um dos maiores do mundo:

- Entreter, prestar serviço, facilitar a troca de informação sobre a marca, há várias formas de estabelecer pontos de contato com o consumidor.

DE CABEÇA PRA BAIXO

Por Aleluia, Hildeberto
Diante da queda de receita e preocupados com o futuro, jornais impressos americanos seguem os passos da TV e das revistas oferecendo garantias de vendas aos anunciantes de produtos de varejo. A proposta garante um retorno mínimo ao anunciante. Se uma sequência de anúncios não levar a um aumento de pelo menos 10 por cento nas vendas do produto anunciado, o anúncio sairá de graça. São os efeitos da internet. Até aqui ela vinha causando baixas localizadas em setores específicos. Destruiu a indústria do disco e do CD como nós a conhecíamos. Depois infringiu golpes de morte aos estúdios de Hollywood. Os muitos que não faliram estão em concordata. VarreuBusiness-to-Business) com o site OPEN TABLE, de reservas para restaurantes. Ele fatura com a venda de seu software a restaurantes cobrando um dólar por lugar reservado. No mês de setembro de2009 a empresa se tornou a primeira a ser financiada com a abertura de seu capital em bolsa nos últimos dois anos, depois do estouro da bolha. A oferta pública foi um sucesso. Dois dias após o lançamento as ações já estavam sendo oferecidas há um pouco mais de 20 de dólares, 43 por cento acima das estimativas originais do preço imaginado pelo banco de investimento que realizou o lançamento. Dois dias após as ações da companhia já batiam a casa dos 28 dólares por ação. E sem nenhuma publicidade online. O modelo que faz a prosperidade da velha mídia não serve, absolutamente, para a nova mídia. Esta situação levou um executivo do grupo Wetpaint, de vendas de serviços pela internet, a observar, desolado: O mercado de publicidade online parecia destinado a ser a luz mais brilhante na paisagem, mas até mesmo essa luz perdeu o brilho.em Nova York , num negócio de números astronômicos. Em seguida partiu para cima da velha mídia e agora desfere um tiro de canhão no modelo de negócio erigido a partir das agências de publicidade. Porém, o mais incrível de tudo isso é que a internet ainda não conseguiu tornar lucrativos os negócios da publicidade online. O faturamento dos grandes grupos de mídia, seja aqui no Brasil, na América, na Europa ou na Ásia, segue o mesmo modelo. A área de publicidade online não consegue ultrapassar 20 por cento do faturamento global dos grupos. Seja nas Organizações Globo, no Grupo Folha ou na multinacional News Corporation, do Murdoch. O dilema é igual. As empresas de investimentos de capital para empreendimentos na internet, nos Estados Unidos, desde 2004 investiram 5, 1 bilhões de dólares em 828 empresas estreantes na internet. A maioria delas tinha a publicidade como sustentáculo do negócio. Não se sustentaram. Nenhuma, aliás. Agora o foco volta-se para aquelas que tenham pelo menos mais de duas fontes de receita, além da publicidade online. Mas as dificuldades permanecem e a pergunta que não quer calar: como criar um negócio lucrativo na internet? Tem que rebolar, tanto aqui como por aí pelo mundo. Exemplo significativo está

A publicidade não paga os custos da empresa dele o que o obrigou a cobrar de seus grandes clientes, como HBO e a FOX, um honorário adicional por serviços como promoção e moderação de fóruns de leitores. É uma clara tentativa de inventar um modelo já que falharam as iniciativas de vendas de assinaturas de acessos. Se ainda restam dúvidas, lembro aqui os sites como FACEBOOK e ORKUT que apesar do sucesso ainda não possuem um modelo de publicidade online. O único que possui seu modelo, testado e aprovado, no mundo digital, até agora, é o Google. Para David Sze, sócio da Greylock Partners, empresa de capital para investimentos no mundo digital, “a maioria dos planos de negócios se baseavam em publicidade como fonte de faturamento e de repente o mundo inteiro decidiu que produtos virtuais ou assinaturas deveriam ser parte do mundo”. O modelo de assinatura ruiu, o da publicidade não emplaca e novas alternativas estão sendo testadas. No começo deste ano de 2010 o indiano-americano Pankaj Shah criou a revista TONIC, online. Decidiu dispensar a publicidade de sua receita. A revista publica artigos sobre temas exclusivos e vende produtos como camisetas de algodão orgânico da marca Donna Karan, por 65 dólares, entre outros. Com propriedade observa ele que “vender uma camiseta por 65 dólares ou uma pulseira por 45 equivale a muitas e muitas visitas a um anúncio de Ciallis”. Está nadando no mar de incertezas que cerca os negócios na Net. E o mais incrível é que de ano para ano aumenta o volume das verbas dos anunciantes destinadas à publicidade online. As mudanças necessárias para o novo modelo, na opinião de alguns profissionais do ramo, estão num novo desenho das agências de publicidade. Talvez uma das respostas esteja na frase do executivo americano Barry Wacksman, vice-presidente da agência R/GA do grupo Interpublic, um dos maiores do mundo:

- Entreter, prestar serviço, facilitar a troca de informação sobre a marca, há várias formas de estabelecer pontos de contato com o consumidor.

Ultimo balanço

Segundo o Ancelmo...

Os estádios da Copa
Aqui, um balanço das obras dos 12 estádios que vão receber as partidas da Copa de 2014. De um modo geral, as coisas estão andando. Mas no fio da navalha — como é do gosto local
São Paulo. Depois que o Morumbi foi vetado, o projeto do novo estádio do Corinthians, em Itaquera, parece andar. O governador Alckmin, que verá Ricardo Teixeira esta semana, está otimista. A obra, privada, deve começar em 1º de março. Mas o comitê local da Copa ainda não aprovou. Empresa contratada: Odebrecht.
Rio de Janeiro. A obra do novo Maracanã, que será totalmente bancada pelo governo, está a todo vapor. Empresa contratada: consórcio Odebrecht/Andrade Gutierrez/Delta.
Manaus. A obra, já iniciada, enfrenta problemas na Controladoria Geral da União. A Andrade Gutierrez é quem toca.

Fortaleza.
O modelo é de PPP (parceria público-privada). Obra iniciada, e financiamento já aprovado pelo BNDES. O responsável é um consórcio que reúne Serveng/Galvão Engenharia e BWA.

Salvador. Outra PPP. Obra iniciada (veja na foto a implosão do velho Estádio da Fonte Nova), e financiamento em fase de aprovação no BNDES e no BNB. Consórcio Odebrecht-OAS.
Natal. A situação é meio confusa. O primeiro edital, de 24 de novembro, fracassou. Dia 15 de fevereiro, ocorrerá a abertura do novo edital. Mas, na mudança de governo, também houve troca de comando no processo de licitação.
Recife. Também é uma PPP. Obra iniciada, a cargo da Odebrecht.
Brasília. A obra é pública. Mas é um dos casos enrolados por causa do escândalo do mensalão do DEM. O governo petista que assumiu há uma semana já mudou o comando do projeto, orçado em R$ 696 milhões. Obra tocada pelo consórcio Andrade Gutierrez/VIA Engenharia.
Cuiabá. Obra pública. Já iniciada. Contrato com o BNDES aprovado. Consórcio: Mendes Jr./Santa Bárbara.
Belo Horizonte. A reforma do Mineirão é uma PPP. Obra Iniciada, e financiamento em aprovação no BNDES. Empresa contratada: consórcio Construcap/Egesa/Hapi.
Porto Alegre. Obra privada já iniciada. O que se diz é que Internacional tem em caixa R$ 30 milhões, mas a reforma do Beira-Rio está orçada em R$ 200 milhões. A equipe que conduziu o processo foi, recentemente, substituída.
Curitiba. Obra privada. O Atlético-PR tem R$ 50 milhões em caixa, mas a obra total é estimada em R$ 200 milhões.