Os aliados do Governo e suas candidaturas


Quem vai disputar vagas nas eleições pela "situação".

O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) do Ceará oficializou os nomes que vão concorrer a vagas ao Governo do Estado, Senado Federal, Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa nas Eleições de 2014. Ao todo, 31 candidatos vão representar o partido na disputa pelos cargos de vice-governadora, senador, deputado federal e deputado estadual.
Na coligação majoritária “Para o Ceará Seguir Mudando”, em apoio a candidatura de Camilo Santana (PT) ao Governo do Estado, o PROS lançou a ex-Secretária da Educação Izolda Cela para a vaga de vice-governadora e o deputado estadual Mauro Filho para a disputa ao Senado.
Os partidos que formam a coligação nas eleições majoritárias são: Partido Republicano da Ordem Social (PROS), Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PC do B), Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido Ecológico Nacional (PEN), Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Partido da Mobilização Nacional (PMN), Partido Progressista (PP), Partido Pátria Livre (PPL), Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Trabalhista Cristão (PTC), Partido Trabalhista do Brasil (PT do B), Partido Verde (PV), Partido Social Democrático (PSD), Partido Social Liberal (PSL) e Partido Republicano Brasileiro (PRB) e Solidariedade (SD).
Deputados estaduais
Os 20 nomes que vão representar o PROS para Deputado Estadual são: Antônio Granja, Cel. Bezerra, Edísio Pacheco, Eduardo Bismarck, Eliane Brasileiro, Hermínio Resende, Ivo Gomes, Jeová Mota, Dr. João Batista, Laís Nunes, Larissa Gaspar, Manoel Duca, Mirian Sobreira, Odilon Aguiar, Robério Monteiro, Dr.Sarto, Sérgio Aguiar, Sineval Roque, Welington Landim e Zezinho Albuquerque.
Os partidos que formam a coligação para eleição proporcional de Deputado Estadual são: Partido Republicano da Ordem Social (PROS), Partido dos Trabalhadores (PT), Solidariedade (SD), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Social Democrático (PSD), Partido Social Liberal (PSL), Partido Republicano Brasileiro (PRB), Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e Partido Verde (PV).
Deputados federais
Já os nove nomes que vão disputar nas urnas o cargo de Deputado Federal pelo PROS são: Antônio Balhmann, Ariosto Holanda, Domingos Neto, Edson Silva, Prof. Laudecy, Leônidas Cristino, Neném de Ipueiras, Rita Gomes e Vicente Arruda.
Os partidos que formam a coligação para eleição proporcional de Deputado Federal são: Partido Republicano da Ordem Social (PROS), Partido dos Trabalhadores (PT), Solidariedade (SD), Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido Comunista do Brasil (PC do B), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Social Democrático (PSD), Partido Social Liberal (PSL), Partido Republicano Brasileiro (PRB), Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e Partido Progressista (PP).

Os nomes dos candidatos grifados em bold já têm mandatos

Apoia Aécio mas vota em Dilma

No segundo dia, só Eunício foi às ruas
 No segundo dia de campanha eleitoral, apenas o candidato ao governo do Estado pelo PMDB, Eunício Oliveira, cumpriu agenda pública nas ruas. Camilo Santana (PT) e Ailton Lopes (Psol) cumpriram agenda interna para tratar de assuntos referentes à campanha e mantiveram encontros com representantes dos partidos que fazem parte de suas coligações.
A candidata ao governo do Estado pelo PSB, deputada Eliane Novais, passou o dia em reuniões de planejamento sobre a visita do candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), que estará em Fortaleza, amanhã.
NA RUA
Na manhã de ontem, no Mercado Central, Eunício manteve a tradição de visitar o espaço, como seu primeiro ato de campanha. O peemedebista estava acompanhado de diversas lideranças políticas, dentre elas, o candidato a vice-governador pela coligação, Roberto Pessoa (PR), o vice-prefeito Gaudêncio Lucena (PMDB), o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Walter Cavalcante (PMDB), e o ex-governador Lúcio Alcântara (PR).
“[A candidatura para disputar o governo do Ceará] representa a renovação da minha energia, de lutar por causas que não são pessoais”, disse o candidato à imprensa, após visitar os comerciantes. Eunício salientou que a sua expectativa em relação ao processo eleitoral é “extremamente positiva”.
Como estratégia para angariar votos, Eunício afirmou que dialogará com a população. “Sentir, buscar o sentimento da sociedade. Esse é o nosso propósito... Ouvir e transformar esse sentimento em preocupações, em desejos e realizações”, ressaltou, dando conta de que foi ouvindo a população que elaborou projetos no Senado Federal como a renegociação de dívidas de pequenos e micro agricultores, resolução da Lei de Hereditariedade, onde na morte do taxista, a placa é repassada para os demais familiares, estabelecimento do piso salarial dos agentes de saúde do Ceará, além da alteração na Constituição para que, nos próximos anos, o Brasil, na área de saúde, receba cerca de R$ 140 bilhões.
PALANQUE ABERTO
Eunício foi indagado pelo jornal o Estado se manterá o seu palanque aberto para os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), cujo partido é aliado nacionalmente com o PMDB, como, também, Aécio Neves (PSDB), pelo fato de no Ceará, o partido ter homologado apoio a Eunício Oliveira, tendo ainda em sua chapa, o tucano Tasso Jereissati candidato ao Senado. Sobre  o assunto, o peemedebista assegurou que apoiará os dois candidatos, mas que votará em Dilma. Eunício salientou que o palanque aberto é um processo legal no Brasil e realizado em diversos estados.

Capa do jornal O Estado(CE)



Coluna do blog



É proibido chorar?
Que merda de mundo é este em que chorar não é normal? Ou teria sido necessária a lágrima para encarar o bandido colombiano e assim manda-lo pra casa? Uma coisa esquisita, críticos do choro brasileiro acharem que neguim ganhar um jogo de futebol com as dificuldades daquelas passadas diante do Chile teriam que ficar frios e hígidos como estátuas de bronze. Agora, depois do choro, cobram do  povo brasileiro olhos secos no canto à capela, do hino nacional brasileiro nos estádios.Ora, ora,ora. Se o choro é livre, livre será chora-lo onde quer que estejamos, em situação qualquer que possamos estar.  Voltamos hoje ao campo de luta. Voltamos hoje ao Mineirão, que muito bem poderia ser outra vez o Castelão e não temos a peça do desequilíbrio da Seleção. Um bandido, maldosamente, incompetente na arte de jogar bola, tipo de gente que faz de tudo pra não ser rebaixado à sua verdadeira grey e/ou sonhando em se misturar ao pódio mundial das estrelas de verdade, nos tira de campo um dos nossos chorões. Exatamente o mais emocional deles, porque no artista a sensibilidade sempre estará à flor da pele e ao marejar das janelas da alma. Não é a primeira vez que isso acontece com os pincéis brasileiros que pintam de alegrias os gramados de futebol do  Mundo. A arte da bola vai sobreviver apesar de colombianos e chilenos. Gregos e troianos. Bolas cheias e bolas murchas. Onde quer que haja um único brasileiro e um coco seco, que seja, haverá um brasileiro para esgrimir a alegria de nossas pernas.

A frase: “Deus existe, mas é muito seletivo na distribuição de milagres”. Tem gente observando a cena.


Começou o “inverno”
Diz o povaréu que uma “boa” campanha política é muito melhor que um bom inverno. Domingo, em Sobral, depois de caminhadas por Fortaleza, Quixeramobim e Barbalha, a coligação que apoia Camilo Santana e Izolda Cela pra Governador e Vice,lotou o Boulevard do Arco. Dos discursos, por enquanto, textos positivos. De Cid Gomes ao povo: Deus me deu o dom de olhar pras pessoas e saber quando a pessoa é do bem.

 Recebi uma carta
Anos, muitos anos se passaram até que, semana passada recebi uma carta. A última vez deve ter aí uns quarenta anos. Ainda se escrevem cartas hoje em dia.Com selo e tudo.

Distribuindo charutos
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, não esconde a satisfação com o sucesso da Copa do Mundo no Brasil.

Faz sete anos
Blatter, é só elogios ao povo brasileiro. Na FIFA, no dia que o Brasil foi anunciado sede, pegamos o mesmo elevador, só nós dois. Papinho simpaticíssimo!

Desde ontem...
A Secretaria da Educação empossa 2.508 professores concursados  desta segunda-feira, 07, até o próximo dia 11, nas 20 sedes das Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação e na cidade de Fortaleza.

Pergunta
Essa linha leste do Metrô  de Fortaleza, vai ter a profundidade média de 25 metros. Já fizeram o levantamento de quantos poços profundos com mais de 100 metros tem no caminho do trem?

No furacão
O ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do STJ, expediu uma liminar impedindo os desembargadores do TJ do DF, de decidir sobre polêmica envolvendo a possivel,ou não, candidatura de Zé Roberto Arruda ao Governo de Brasília.

Mal estar
Inconformado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi bater às portas do STF. Pediu a cassação da liminar, diz o Josias.

 Argumento singelo
“A tutela do STJ findou por negar, na prática, à população do DF um processo eleitoral hígido na escolha do seu governador, a macular a própria credibilidade e efetividade do Poder Judiciário.”

E agora, mundiça?
O vídeo que o ator José de Abreu gravou zombando daqueles que previam o fracasso da Copa já foi visto por quase um milhão de pessoas.

Tio José na ABL
Ferreira Gullar, de 83 anos, deve ser o novo membro da ABL. O poeta recebeu telefonemas de vários acadêmicos, como Eduardo Portella, Antônio Carlos Secchin, FH e Merval Pereira, estimulando-o a lançar sua candidatura. Substituiria o amigo e também poeta Ivan Junqueira.

Bom dia

Começa hoje a caminhada do Brasil na Copa do Mundo de futebol. Joga contra a Alemanha em Belo Horizonte.

Vale quanto pesa

TEMPO DE TV: CAMILO SANTANA TEM 9’ E EUNÍCIO 7’ NA PROPAGANDA ELEITORAL

A principal motivação das articulações políticas no processo eleitoral – o tempo de TV- pode fazer a diferença em uma disputa majoritária. Pensando nisso, as legendas trabalharam até o último minuto as coligações para que dessem uma boa vantagem aos seus candidatos.
Camilo x Eunício
Neste quesito, Camilo Santana sai na frente. O nome da base governista conseguiu reunir 19 partidos ao projeto de sucessão do governador Cid Gomes (Pros), o petista terá aproximadamente nove minutos em rede de rádio e TV. Já seu principal adversário Eunício Oliveira (PMDB) garantiu a composição de oito partidos, ficando com sete minutos de propaganda.
Oposição
Já Eliane Novais (PSB) e Ailton Lopes (PSol) deverão ter cerca de 1 minuto, cada, para apresentar suas propostas ao eleitorado. A propaganda eleitoral gratuita na cadeia de rádio e televisão começa a partir do dia 19 de agosto.
Divisão
Dessa forma, Camilo já tem metade do total. Vale lembrar que um terço desse tempo é dividido igualmente entre todos os candidatos. O restante é dividido de acordo com o peso, na Câmara dos Deputados, dos partidos que compõem cada uma das coligações. O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE/CE) ainda vai disponibilizar, em agosto, o tempo exato de cada coligação.
Coligações
Os acordos de última hora, contudo, incluíram defecções de último momento de aliados e necessidade de liberar acordos para fechar coligações, inclusive, com a expectativa de partidos menores migrarem para outras legendas e, com isso, beneficiar a candidatura adversária. Antes do dia 30, prazo final das convenções partidárias, o arco de aliança em torno do nome indicado pelo governador Cid Gomes atingia 23 partidos, o que levaria uma larga vantagem ao petista. Entretanto, interferências nacionais desfizessem os planos da base governista, restando apenas 19, dentre eles: Pros/PT/PRB/PP/PDT/PTB/PSL/PHS/PSD/PCdoB, SDD, PV.
Já a coligação encabeçada pelo PMDB, que fechou com o senador Eunício Oliveira para concorrer o cargo de chefe do Estado; Roberto Pessoa (PR), a vice, e Tasso Jereissati (PSDB) ao Senado, agregaram oito partidos em seu projeto, sendo: PSDB/PSC/DEM/PSDC/PRP/PR/PTN/PPS, sendo assim, garantiu minutos considerados preciosos para contrapor as ideias dos adversários.
Tempo por partido
Vale ressaltar que o Pros, maior partido do Ceará, possui a menor bancada federal, em comparação com PMDB e PSDB que se uniram para derrubar o projeto político do Partido Republicano que tem, como objetivo maior, reeleger a presidente Dilma. O Pros tem apenas 40 segundos no espaço publicitário. Tendo as alianças, um peso para garantir visibilidade dos candidatos de Cid Gomes. O PMDB, detentor de uma bancada mais vezes maior, tem sozinho, 2 minutos e 22 segundos do tempo proporcional. O PSDB que apoiará Eunício Oliveira, tem 1minuto 28segundos e o PR que concorre o cargo de vice tem 1minuto 6segundos.
(Informações do O Estado)

O que eles, os turistas, viram em Fortaleza

De passagem pelo Brasil para a Copa do Mundo, turistas estrangeiros ouvidos pelo G1 elogiam a hospitalidade local e a disposição das pessoas em ajudar, e ressaltam que relatos de problemas ouvidos antes da chegada pareceram exagerados ao aterrissar por aqui.
No entanto, o trânsito das cidades-sede, a falta de conhecimento de inglês para comunicação e até roupas consideradas curtas para um muçulmano foram apontados como razões para certo incômodo.
Leia abaixo  histórias de estrangeiros que passaram por Fortaleza do Mundial:


Em Fortaleza:
Os americanos Geoff Rubendall e Michelle Gau  (Foto: G1 CE)Os americanos Michele Gau e Geoff Rubendall
(Foto: G1 CE)
Geoff Rubendall e Michelle Gau (EUA) 
A Copa deles: O casal de engenheiros americanos Geoff e Michelle escolheu Fortaleza como sua cidade-sede da Copa no Brasil. Eles chegaram em 12 de junho, dia da abertura do Mundial. "Quando o Brasil jogava com a Croácia, estávamos voando para Fortaleza", diz Michelle. A americana conta que se tornou fã de futebol por causa do marido. "Eu cresci jogando, sempre fui muito fã de futebol. Quando me casei com ela, disse: 'Nós vamos para o Brasil'", conta Geoff. O casal, que mora na Califórnia, explica por que escolheu Fortaleza. "Adoramos essa ideia de ser uma cidade na praia. Assim, aproveitamos a praia, o futebol e a cultura ao mesmo tempo."
Primeiras impressões: Esta é a primeira vez que os dois estão no Brasil. "É um país bonito, é um povo bonito. Eu gostei da cultura, vemos as pessoas unidas. Os brasileiros adoram festas. É diferentes dos Estados Unidos. Eles são muito positivos."
Melhor do Brasil: "Todo mundo tem sido muito feliz e amigável".
Pior do Brasil: "A comida é muito boa, mas não estamos acostumados a comer frituras. Lá na Califórnia, as comidas são muito frescas, com vegetais e frutas. Tem sido um desafio colocar essas comidas fritas para dentro do corpo", afirma Geoff.
Segurança: "É bom ver todos os policiais ao redor. Fomos à Praia do Futuro. Lá, percebemos um pouco menos de segurança e pensamos se ficaríamos ou não. Mas é um lugar legal e não houve problema", diz o americano. "Passeamos muitas vezes em alguns pontos de Fortaleza, e tudo foi agradável", completa Michelle.
Língua: Geoff revela que esperava se comunicar mais facilmente no Brasil. "Tive muita dificuldade na comunicação, e encontramos poucas pessoas que falam inglês. Eu pensava que veria mais gente [com domínio do idioma], mas tenho me comunicado com gestos", conta o turista.

Georg Gauler (Foto: G1 CE)O turista alemão Georg Gauler (Foto: G1 CE)
Georg Gauler (Alemanha) 
A Copa dele: O médico Georg Gauler veio com a família para curtir a Copa do Mundo no Brasil. Esta é a primeira vez dele no país. Os alemães passaram uma semana em Salvador, onde assistiram à goleada de 4 a 0 da Alemanha em cima de Portugal. O médico está há quatro dias em Fortaleza. "Vi muito futebol e aproveitei a comida, mas espero conhecer mais coisas do país."
Primeiras impressões: "É um país legal. Eu realmente gostei muito. É um povo maravilhoso e amigável. Estou realmente encantado".
Melhor do Brasil: "As pessoas são amigáveis. Todo mundo é solícito, todo mundo é legal. Isso é uma coisa que gostamos aqui".
Pior do Brasil: "O trânsito. Além disso, está tudo bem".
Segurança: "Particularmente, não tive problema, mas não vou a locais diferentes. Sempre ando em locais que eu vejo que há pessoas seguras, e não ando em ruas escuras. Por onde eu tenho andado, está tudo bem".

Opinião (Rola da rede)



FHC acobertou a corrupção no Brasil



Por Altamiro Borges

No comício de lançamento da candidatura da senadora Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná, na semana passada, o ex-presidente Lula fez uma afirmação que irritou os tucanos que militam nas redes sociais. Com todas as letras, ele disse que FHC “desmantelou instrumentos de combate à corrupção” durante o seu triste reinado (1995/2002). Segundo relato do repórter César Felício, do jornal Valor, o líder petista ainda comparou a sua gestão à dos tucanos no que se refere à defesa da ética. “Eu queria que vocês estudassem todos os governos anteriores ao meu, e se fizeram 50% do que fiz em termos de criar instrumentos de combate à corrupção”, afirmou. Os tucaninhos detestam estas comparações.

Ainda segundo o repórter, o ex-presidente citou alguns tristes episódios do seu antecessor. Lembrou que uma das primeiras iniciativas de FHC foi baixar o decreto 1376/95, que extinguiu uma comissão especial, criada por Itamar Franco, para investigar as denúncias de corrupção no governo. “Depois, eles nomearam o engavetador-geral da República e engavetaram os casos Sivam, Pasta Rosa e a compra de votos da reeleição, num total de 459 inquéritos criminais, sendo quatro contra o próprio FHC”, prosseguiu o petista. “O termo engavetador-geral usado por Lula fez alusão ao ex-procurador-geral Geraldo Brindeiro, assim denominado por seus adversários à época”, lembra o jornalista.

O duro discurso de Lula gerou reações imediatas e raivosas dos militantes digitais da direita nativa – muitos deles, profissionalizados e anônimos. Eles negaram que FHC tenha acobertado a corrupção, juraram de pé junto que o grão-tucano é um exemplo de ética e atacaram os “petralhas” e os “mensaleiros”. Mas se já é difícil esquecer o que ­se escreve, como rogou FHC em certa ocasião, mais difícil ainda é se apagar da memória o que se fez. Só para atazanar a vida dos tucaninhos da rede, reproduzo abaixo uma lista singela dos crimes acobertados no reinado de FHC:

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A lista dos crimes tucanos

Denúncias abafadas: Já no início do seu primeiro mandato, em 19 de janeiro de 1995, FHC fincou o marco que mostraria a sua conivência com a corrupção. Ele extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, criada por Itamar Franco e formada por representantes da sociedade civil, que visava combater o desvio de recursos públicos. Em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, ele criou a Controladoria-Geral da União, mas este órgão se notabilizou exatamente por abafar denúncias.

Caso Sivam: Também no início do seu primeiro mandato, surgiram denúncias de tráfico de influência e corrupção no contrato de execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam). O escândalo derrubou o brigadeiro Mauro Gandra e serviu para FHC “punir” o embaixador Júlio César dos Santos com uma promoção. Ele foi nomeado embaixador junto à FAO, em Roma, “um exílio dourado”. A empresa ESCA, encarregada de incorporar a tecnologia da estadunidense Raytheon, foi extinta por fraude comprovada contra a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto. FHC bloqueou.

Pasta Rosa: Em fevereiro de 1996, a Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente os processos da pasta rosa. Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. Naquele tempo, o procurador-geral, Geraldo Brindeiro, ficou conhecido pela alcunha de “engavetador-geral da República”.

Compra de votos: A reeleição de FHC custou caro ao país. Para mudar a Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras denúncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Eles foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o e impedido a constituição de uma CPI.

Vale do Rio Doce: Apesar da mobilização da sociedade em defesa da CVRD, a empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas estimavam seu preço em ao menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses nacionais. Ela detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, com navios, portos e ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa equivale hoje ao lucro trimestral da CVRD.

Privatização da Telebrás: O jogo de cartas marcadas da privatização do sistema de telecomunicações envolveu diretamente o nome de FHC, citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários “grampos” comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades tucanas. As fitas mostraram que informações privilegiadas foram repassadas aos “queridinhos” de FHC. O mais grave foi o preço que as empresas privadas pagaram pelo sistema Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos dois anos e meio anteriores à “venda”, o governo investiu na infra-estrutura do setor mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio. Uma verdadeira rapinagem contra o Brasil e que o governo FHC impediu que fosse investigada.

Ex-caixa de FHC: A privatização do sistema Telebrás foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa das campanhas de FHC e do senador José Serra e ex-diretor do Banco do Brasil, foi acusado de cobrar R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Grampos do BNDES também flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão. Além de “vender” o patrimônio público, o BNDES destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que assumiram o controle das estatais privatizadas. Em uma das diversas operações, ele injetou 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

Juiz Lalau: A escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo levou para o ralo R$ 169 milhões. O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos só apareceram em 2000. A CPI do Judiciário contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT, e para cassar o mandato do senador Luiz Estevão, dois dos principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da era FHC, vários nomes ligados ao governo surgiram no emaranhado das denúncias. O pior é que FHC, ao ser questionado por que liberara as verbas para uma obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha irregularidades, respondeu de forma irresponsável: “assinei sem ver”.

Farra do Proer: O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para ele, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC.

Desvalorização do real: De forma eleitoreira, FHC segurou a paridade entre o real e o dólar apenas para assegurar a sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões de dólares das reservas do país. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou uma lista com o nome de 24 bancos que lucraram com a mudança e de outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. Há indícios da existência de um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à turma de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam, “graciosamente” socorridos pelo Banco Central com 1,6 bilhão de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado.

Sudam e Sudene: De 1994 a 1999, houve uma orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Ao invés de desbaratar a corrupção e pôr os culpados na cadeia, FHC extinguiu o órgão. Já na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de desvios de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos do Fundo de Investimentos do Nordeste foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC extinguiu a Sudene, em vez de colocar os culpados na cadeia.

Lamento

Este blog lamenta a morte da professora Norma Maia Soares, mulher do deputado estadual Professor Teodoro. O enterro será esta tarde, depois de missa na funerária onde é velada.

Ações de um bom caráter

DOMINGOS FILHO REÚNE CORRELIGIONÁRIOS E AMIGOS EM FORTALEZA (CE).



O vice-governador do Ceará, Domingos Filho (PROS), estará reunindo suas bases políticas em todos os municípios, para comunicar aos correligionários e amigos, que não estará disputando mandatos eletivos nas eleições de 2014.

Na última semana, Domingos Filho e a prefeita, Patrícia Aguiar, convidaram amigos, vereadores, lideranças políticas e comunitárias, no município de Tauá (CE), para pedir empenho nas eleições de Domingos Neto (PROS), à Deputado Federal; Odilon Aguiar (PROS), à Deputado Estadual; Camilo Santana (PT), ao governo do Ceará e Mauro Filho (PROS), ao senado da república.

  A reunião em Fortaleza tem por objetivo congregar todos os aliados do vice-governador em torno dos nomes da coligação liderada por Camilo Santana nas eleições de outubro próximo.