Malala é da paz

“A paquistanesa Malala Yousafzai, de 17 anos, e o indiano Kailash Satyarthi venceram o Prêmio Nobel da Paz, anunciou hoje (10) a Academia Sueca. A ativista paquistanesa era a mais jovem entre os favoritos a receber o prêmio. Kailash Satyarthi, 50 anos, é um indiano que luta contra o trabalho infantil.
Malala tornou-se um símbolo reconhecido internacionalmente de resistência aos esforços dos talibãs em negar educação e outros direitos às mulheres. Kailash Satyarthi é um dos promotores da Marcha contra o Trabalho Infantil e já resgatou mais de 60 mil crianças trabalhadoras e também adultos mantidos sob regime de escravidão.
“As crianças devem ir à escola e não serem exploradas financeiramente”, disse o presidente do Comitê do Prêmio Nobel, Thorbjoern Jagland.”

Dia de dedurar quem não correr nos trilhos

Ministro Brito Pereira inicia fiscalização no TRT/CE

O corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro João Batista Brito Pereira, inicia, na segunda-feira (13/10), inspeção dos serviços judiciários de segundo grau do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará. Durante cinco dias, o ministro e uma equipe de servidores vindos de Brasília fiscalizarão e orientarão o TRT/CE em relação a serviços e a procedimentos judiciários e administrativos.
O ministro-corregedor atenderá, na terça-feira (14/10), das 9h às 18h, pessoas que agendaram audiência para tratar de assuntos relacionados a processos de segundo grau. Na sexta-feira (17/10), às 9h, será realizada a leitura da ata com os resultados da fiscalização, seguida de uma entrevista coletiva. O evento será transmitido via internet.

Festa de camelo

Justiça nega liberação de venda e consumo de bebidas alcoólicas no dia da votação

O desembargador Jucid Peixoto do Amaral, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), negou pedido de liminar impetrado pelo Carrefour Comércio e Indústria Ltda. requerendo a liberação da venda e consumo de bebidas alcoólicas no dia de votação do segundo turno do pleito eleitoral. A decisão foi proferida nesta quinta-feira (9/10).
Desta forma, estão mantidos os efeitos da Portaria nº 1.386/2014, assinada pelo secretário de Segurança Pública e Defesa do Estado, Servilho Silva de Paiva. O Carrefour defende ser arbitrário o ato administrativo, pois afronta os princípios constitucionais da legalidade e da livre iniciativa. Ainda segundo o estabelecimento, outros
Estados como São Paulo, Distrito Federal, Paraná e Pernambuco já aboliram a Lei Seca. Alegou ainda que somente por meio de lei se poderia proibir o comércio e consumo de bebidas alcoólicas em cada eleição. Sob esse fundamentos, impetrou mandado de segurança com pedido de liminar no TJCE contra a portaria do secretário.
Ao analisar o pedido, o desembargador entendeu não estar configurada ilegalidade no ato administrativo, “uma vez que os agentes da administração podem, no exercício do Poder de Polícia e em casos excepcionais como o que se apresenta nos autos, restringir o comércio de bebidas alcoólicas, a bem do interesse público”. Ainda segundo o desembargador, “o objetivo do ato combativo é, na verdade, evitar a ocorrência de desordem, conferir maior rigidez ao processo democrático, além de assegurar a plenitude do exercício do voto livre e consciente”.

No Brasil é bola. Ebola é la fora.

Ministério da Saúde esclarece informações sobre o primeiro caso suspeito de Ebola no Brasil
Em função da coletiva de imprensa sobre o primeiro paciente suspeito de ter contraído o vírus Ebola, o anúncio das ações para promoção do parto normal na saúde suplementar foi adiado.
Nesta sexta-feira (10), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que coordena a ação nacional de controle do Ebola, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, concederão entrevista coletiva sobre o caso, às 10h30, no Ministério da Saúde.  O homem vindo da Guiné, na África Ocidental, chegou ao Brasil no dia 19 de setembro e foi atendido na Unidade de Pronto Atendido Atendimento de Cascavel (PR).
Serviço
Data: 10/10 – sexta-feira
Horário: 10h30
Local: Auditório Emílio Ribas - térreo do Ministério da Saúde - Bloco G, Esplanada dos Ministérios – Brasília (DF)
Mais informações
ASCOM/MS: (61) 3315-3580

Olha só o que o PAulo Henrique Amorim descobriu

História: tucano é
contra o Bolsa Família, sim !

Começou com o “Bolsa Esmola” … É tudo burro, FHC ?


O Conversa Afiada publica a opinião dos tucanos – e do PiG (ver no ABC do C Af) – sobre o Bolsa Família, desde 2004:

2004


José Serra, Folha de S.Paulo, em 16 de fevereiro de 2004:


“Outro sucesso publicitário tem sido o Bolsa-Família, que, em sua maior parte, agrega os programas de transferência de renda herdados do governo passado”.


“Essa área, que prometia ser prioridade do atual governo, tem sido alvo de constantes retrocessos. (…) O Bolsa-Família, cuja nova prioridade é a periferia das grandes cidades, não vai chegar aos grotões e lugares como carvoarias, plantações de sisal e pedreiras. Essas crianças voltarão ao trabalho, pois os especialistas são unânimes em alertar que o auxílio mensal não pode ser interrompido. Mas, infelizmente, o atraso é constante”.


Arthur Virgílio, em 9 de março de 2004:


É do conhecimento público que o Planalto possuía um cadastro com mais de 8 milhões de beneficiários. Por que o Bolsa-Família só atendeu 3,6 milhões de famílias?”.


Editorial do PSDB, Bolsa Esmola, em setembro de 2004:


“Para um governo comandado por um partido que historicamente se fortaleceu sob a bandeira da redenção dos pobres de todo o país, o balanço das políticas federais de inclusão social tem sido profundamente desapontador. (…) O programa Fome Zero, eixo central do discurso de campanha do então candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva, sofre de inanição desde a sua festejada criação e atabalhoada execução. (…) Trata-se de um símbolo tristonho da negligência governamental para aquela que seria prioridade absoluta da atual gestão. Os entraves dos programas sociais do governo federal são a evidência clara de uma política embotada pelo apego a números que podem render dividendos políticos musculosos, porém com eficácia social bastante questionável. São 4,5 milhões de famílias beneficiadas, orgulha-se o Palácio do Planalto. O risco é que, ao fim do mandato petista, boa parte delas continue à espera da esmola presidencial”.


Em 16 de setembro, o então senador Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL), hoje governador de Alagoas:


Esse descompromisso termina transformando os programas (…) em mero assistencialismo, esterilizando por completo todo seu vasto potencial de transformação social. Virou esmola. Virou assistencialismo puro”.


O líder do PSDB na Câmara, deputado Alberto Goldman, em 2004:


“Qual não minha surpresa quando o ministro Patrus veio a público defender a inoperância no controle da assiduidade escolar sob a justificativa de que mais importante do que garantir a frequência seria assegurar às famílias uma fonte de renda”.


Rodrigo Maia (PFL-RJ):


“Esse programa de transferência de renda da história do Brasil tem mostrado suas falhas e mazelas

(…)


Fernando Henrique Cardoso, em entrevista à revista IstoÉ Dinheiro:


“O Fome Zero é o maior gol contra que eu já vi. Mexeram errado na área social. Tiraram do Bolsa Escola a característica que era dar o dinheiro para as famílias manterem seus filhos na escola. Na Educação, estão dando abatimento fiscal para escolas privadas e abandonaram a ênfase no ensino básico. Na Saúde, o que foi feito de novo? Nada”.



2005


Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), da tribuna do Senado


“O governo se apóia, na área social, em iniciativas demagógicas e assistencialistas que visam, tão-somente, a criar uma relação de dependência entre Estado e os elementos mais pobres da população. Esse assistencialismo antiquado é mais conhecido pelo nome de Bolsa-Família. (…) O Bolsa-Família, tal como foi desenhado, é incapaz de combater a pobreza e de promover a inclusão social dos mais pobres, como apregoa. (…) O atual Governo, lamentavelmente, além de manter práticas atrasadas em diversas áreas, também o faz no campo da assistência social. O que se viu até agora foram projetos de cunho populista fracassados, como o Bolsa-Família, denominado pelo jornalista Demétrio Magnoli, como “O Mensalinho dos Pobres”.


José Serra, no Estadão:


“Quem torna o povo cativo da falsa caridade, transformando recursos públicos em demagogia eleitoreira, não é ético”.


José Agripino:


“A única obra em andamento é a Bolsa-Família, por ser um programa paternalista com o intuito de barganhar votos nas eleições gerais do ano que vem”.


FHC, na revista Agenda 45:


“As políticas de transferência de renda do tipo Bolsa Escola, agora rebatizada de Bolsa Família, dão um alívio imediato, mas também não são suficientes”.


Senador Cássio Cunha Lima (PSDB):


“Os programas de bolsas não resolverão as dificuldades às quais os segmentos mais carentes estão submetidos”.


Alberto Goldman, à IstoÉ:


“As famílias entram nesse sistema assistencialista sem perspectiva de sair. É quase condenar o cidadão a viver o resto da vida na dependência do Estado.”


2006


Álvaro Dias:


“Os programas sociais no Brasil estão sendo utilizados indevidamente, o que configura má aplicação de dinheiro público. Não podemos ficar indiferentes a essa questão.”


Arthur Virgilio:


“(O governo) limitou-se a distribuir dinheiro a fundo perdido, sem nenhuma exigência de contrapartida educacional, sem nada, quase que uma esmola eleitoreira.”


FHC ao Correio Braziliense:


“Na área social, o Bolsa-Família juntou o que já havia antes, mas tirou o nervo. Quando se faz um programa dessa natureza, não é só dar o dinheiro. É dar dinheiro para melhorar. Mas os requisitos diminuíram”.


Carta aos Eleitores do PSDB, às vésperas das eleições presidenciais:


“(…) não devemos temer a Bolsa-família. Ela não apenas resultou de programas que nós criamos (inclusive a preparação técnica para a unificação dos programas) como vem sendo desvirtuada pela velocidade eleitoreira com que cresce e pelo descuido na verificação da satisfação de requisitos para sua obtenção. E sobretudo porque tem sido feita no embalo da pura propaganda eleitoral, tornando um propósito saudável, pois inauguramos estes programas como um ‘direito do cidadão’, numa benesse do papai-Presidente. Na verdade por este caminho formar-se-á uma nova clientela do governo. Se a ela somarmos a clientela dos assentados pela reforma agrária que não são emancipados, quer dizer, que não produzem para pagar seus compromissos e dependem a cada ano de novas transferências de verbas orçamentárias, estaremos criando o maior exército de reserva eleitoral da história. Aí sim caberá o “nunca se viu neste país…!”


2007


Aécio Neves, ao Estadão:


O Bolsa-Família precisa ter portas de saída tão estimulantes quanto as de entrada.


(…)


Não quero crer que a ampliação do Bolsa-Família possa ser o grande projeto de um governo. Ele foi essencial num dado momento, mas tão ou mais importante do que ele é criar condições, através da qualificação, de novas oportunidades de trabalho para as famílias que hoje dependem do programa”.


Geraldo Alckmin:


“Sou favorável aos programas de complementação de renda. Mas eles não podem virar moeda de troca com o voto. Eu disse na campanha que o Bolsa-Família é transitório e que precisamos gerar empregos. Tanto bati na tecla certa que ficou na agenda nacional”.


Deputado Duarte Nogueira, hoje presidente do PSDB:


“Criamos uma rede de proteção social formada por programas de complementação de renda – como o Bolsa-Alimentação, o Bolsa-Escola, o Vale-Gás, espertamente apropriados pelo governo Lula – que os herdou, os rebatizou e os transformou em um sustentáculo do seu projeto de poder”.


FHC, em 6 de junho, no site do partido:


“Se quisermos projetar um futuro que não seja de esmolas para os pobres disfarçadas em bolsas e de concentração de renda ainda maior, temos que assegurar à maioria condições para competir e obter emprego, com melhor educação e mais crescimento econômico. Caso contrário seguiremos no rumo do apartheid moderno, que transforma o Estado em casa de misericórdia e o mercado em apanágio dos bem educados”.


Tasso Jereissati


“Fizemos o projeto São José [de assistência social], aqui no Ceará, que guarda semelhanças como Bolsa Família, mas não dava esmolas”.



2008



FHC ao Estadão:


“[A Bolsa Família] é paliativo, se não for conjugada a uma política de geração de empregos. Aumentar consumo, essas bolsas aumentam. Mas toda política social compensatória precisa ter porta de entrada e de saída, do contrário é ruim. A Bolsa-Escola, por exemplo, tinha uma clara porta de saída: terminou a escola, terminou a bolsa. No caso das gestantes, terminou a gravidez, terminou a bolsa. No Bolsa-Família, isso ficou confuso. Como vai ser a saída? Não está pensado. Agora ampliaram a faixa de atendimento do programa. É preciso ver se não há duplicação no atendimento. Eu não ando pela periferia de São Paulo, mas a Ruth (Cardoso, antropóloga e ex-primeira-dama) anda. E constata que há uma oferta grande de bolsas sociais – a do município, a do Estado, a do governo federal. Isso, num primeiro momento, pode ser bom. A longo prazo, pode criar uma camada de dependentes do Estado”.


Arthur Virgílio:


“O governo Lula é absolutamente inepto e não cria portas de saída desses programas, tornando as pessoas dependentes a vida inteira. “


2010


Tasso Jereissati:


“Vai acabar todo mundo no Bolsa Família e ninguém produz mais nada.”


José Serra, durante a campanha presidencial:


“Aliás, o Bolsa-Família é uma criação do governo FHC – uma junção do Bolsa-Escola e do Bolsa-Alimentação”.


Mônica Serra, espora do hoje senador eleitor por São Paulo:


“As pessoas não querem mais trabalhar, não querem assinar carteira e estão ensinando isso para os filhos”.



2011


FHC:


“A Bolsa Escola, por exemplo, foi a origem de todas as bolsas. Distribuímos 5 milhões de bolsas e eu não usei isso como se fosse dádiva”.


“As políticas compensatórias iniciadas no governo do PSDB – as bolsas – que o próprio Lula acusava de serem esmolas e quase naufragaram no natimorto Fome Zero – voltaram a brilhar na boca de Lula, pai dos pobres, diante do silêncio da oposição e deslumbramento do país e… do mundo! (…)


José Serra, em O Globo:


“Oito anos depois, eis que ressurge do esquecimento com um novo nome, “Brasil sem Miséria”, num relançamento que também deveria ter sido retumbante.”


Álvaro Dias, no Roda Viva:


“[O Bolsa Família] mantém na miséria porque estimula a preguiça. Inclusive, há gente que não quer trabalhar porque não quer ter carteira assinada e perder o benefício”.


Aécio Neves:


“Posso adiantar para vocês que o PSDB fará em outubro o seu primeiro grande evento nacional, onde vamos resgatar o nosso legado, as principais figuras que construíram a estabilidade econômica e o maior plano de inclusão social do Brasil, que não é o Bolsa-Família, é o Plano Real”.


2013


Aloysio Nunes, na tribuna do Senado:


“(…) É preciso que se pergunte à Presidente que contas são essas, porque o número de miseráveis no Brasil aumenta e diminui ao sabor dos governos do PT. O objetivo do PT quando era oposição e mesmo quando assumiu o Governo Federal era, segundo o Presidente Lula, garantir, nos seus primeiros quatro anos de Governo, três refeições diárias a 9,3 milhões de famílias, ou seja, 44 milhões de pessoas. E os 16 milhões do lançamento do Brasil sem Miséria? Os 19 milhões que são anunciados nas estatísticas oficiais e repetidos pela Srª Presidente, que já teriam saído da miséria nos últimos dois anos? Ou, ainda, 22 milhões, dentre os quais a Presidente diz que ainda precisam ser resgatados 2,5 milhões da situação de miséria?”.


José Serra ao Jornal da Cidade 2ª Edição, na Rádio Metrópole


“Bolsa Família não é a solução. Ele estaciona. Para a pessoa subir na vida precisa mais do que isso. Não se fez inovação nenhuma”.


Aécio Neves:


“O Brasil não pode viver exclusivamente desse benefício. Um pai de família não pode querer deixar de herança para o seu filho um cartão do Bolsa Família.”



Leia também:


SP: vice-campeão de Bolsa Família


Folha culpa Lula por preconceito de FHC

E vote na trepidante enquete do C Af:

HIstórias da vida

Inveja e ódio

Em um pequeno lugarejo do interior nordestino havia um rapaz de nome Manoel. Trabalhava na roça, de sol a sol, tinha pouco mais de dezoito anos e desejava algo melhor para ele, seus pais e duas irmãs. À noite, cursava o 2º ano do ensino médio e sonhava algum dia se tornar doutor.
Resolveu pegar um ônibus na rodoviária de Canindé e seguiu rumo à cidade de São Paulo, com a coragem e a cara, mas com a proteção de São Francisco, com a intenção de conseguir emprego e também, se possível, continuar os estudos.
Sua família ficou triste, no entanto entendeu a aventura de Manoel. Lá chegando, foi trabalhar como garçom, no período diurno, num modesto café-restaurante perto do encontro das avenidas São João e Ipiranga e, bem próximo, no período noturno, estudava numa escola pública. Dormia num pequeno quarto no prédio onde trabalhava. A decência e a sorte favoreceram o retirante Manoel.
Ao longo de alguns anos, alcançou com muito trabalho e dedicação os seus objetivos: formou-se em Direito, passou a advogar e mensalmente mandava dinheiro para sua família no Ceará. Surgiu então o invejoso e mau caráter Ananias.
Caluniador e usando métodos odientos, tentou prejudicar, profissionalmente, o bom cearense. Não conseguiu.
Certo dia, saiu do fórum com tanta raiva por ter perdido mais uma questão para o Manoel; teve uma parada cardíaca e veio a falecer quando estava a caminho do hospital. O bem, mais cedo ou mais tarde, sempre vence o mal.
"O ódio é cruel e destruidor, mas a inveja é pior ainda". (Provérbios-27.4). A vida é assim.

Gonzaga Mota
Professor e escritor

Secretário do Ministro da Fazenda pede ao povo que troque a carne por ovo


O secretario perdeu boa oportunidade de ficar calado


O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, conseguiu irritar ainda mais o povo brasileiro, ao sugerir que os consumidores trocassem a carne por ovo para se alimentar. As declarações do secretário vêm gerando uma onda de críticas e comentários negativos em vários órgãos da imprensa e redes sociais. O fato se deu diante do aumento da inflação no país e o secretário entendeu que, trocando a carne por ovo, a situação pode melhorar.
Diante da polícia econômica desastrosa que não consegue conter a inflação, o nobre integrante do Ministério da Fazenda perde uma boa oportunidade de ficar calado, justo no momento em que o povo não aguenta mais a roubalheira no Governo Federal, somando-se com os mensalões da vida. A atitude do secretário em “orientar” em rede nacional o povo a mudar seus hábitos alimentares, mostrou a incompetência de pessoas que ocupam cargos em alto escalão do governo e não tem cheiro de povo e não conhece a realidade brasileira.
Mostrando que desconhece a cultura alimentar do povo brasileiro, o secretário Márcio Holland precisar ver de perto como nós, nordestinos, temos hábitos alimentares diversos e exóticos. Ele precisa vir conhecer nossa buchada de bode, o sarapatel de porco e a panelada cearense, além de uma infinidade de outros práticos tipos tradicionais. Dizer que o povo deve trocar a carne pelo ovo nada mais é que pura demagogia diante dos holofotes, na tentativa de querer aparecer, humilhando e discriminando a população brasileira em geral.

Tem idiota em Sobral que acha que isso aí não vale nada

Fundação Lemann destaca Sobral como exemplo de Educação de excelência

Estudo “Excelência com Equidade”, da Fundação Lemann, identificou Sobral como exemplo de como garantir o aprendizado de crianças com baixo nível socioeconômico.
Escola CAIC Raimundo Pimentel Gomes, no bairro Alto da Bradília, foi uma das escolas  visitadas pela Fundação Lemann para a realização do Estudo Excelência com Equidade.

Sobral está entre os 6 municípios do Brasil identificados no estudo “Excelência com Equidade” como modelo para o país, de como “garantir um aprendizado de alta qualidade para todos os alunos matriculados na Educação Básica, independentemente do perfil socioeconômico de suas famílias, da localização da escola ou de outros fatores comumente usados para justificar o ensino de má qualidade”.

O estudo, divulgado em setembro deste ano, foi feito pela Fundação Lemann e Itaú BBA. A partir dos dados da Prova Brasil e do Censo Escolar, foram identificadas 215 escolas públicas de todo o país com excelência no aprendizado, mesmo atendendo crianças de baixo nível socioeconômico. A Escola CAIC Raimundo Pimentel Gomes, de Sobral, foi uma das 6 visitadas para análise detalhada das práticas e estratégias utilizadas.

O estudo identificou práticas com bons resultados como: a) Definir metas e ter claro o que se quer alcançar; b) Usar dados sobre o aprendizado para embasar ações pedagógicas; c) Acompanhar de perto, e continuamente, o aprendizado dos alunos; d) Fazer da escola um lugar agradável e propício ao aprendizado. O estudo aponta, ainda, como essencial para o sucesso no aprendizado das crianças, o comprometimento dos prefeitos, quando considerada toda a rede de ensino.

O objetivo do estudo “Excelência com Equidade” foi identificar práticas comuns e as lições das escolas, que conseguem bons resultados com alunos pobres. “Queremos jogar luz sobre aquilo que funciona, na expectativa de que gestores, pesquisadores e formuladores de políticas, dentro de suas realidades e com as devidas adaptações, usem estes exemplos como referência, inspiração e motivação”, diz o estudo.

Cansei e desliguei rádio e tv.

Chega de mentiras. Belos discursos iludem, quem dorme pode sonhar. Mas quem está vigilante vive o mundo real.  Comentários infundados serão simplesmente ignorados. Não adianta tentar explicar algo se o outro está disposto a não entender.

Bilhete do Francis Vale


Macário,

Apesar de não estar curtindo as recentes posições políticas dele, gostei da escolha do teu tio José de Ribamar Ferreira ( o Gullar) para a Academia Brasileira de Letras. Acho que ele merece a honraria. Pra mim, basta o "Poema Sujo" (escrito no exílio argentino, nos anos de chumbo) para justificar sua eleição. Mas ele vem de longe. Dos tempos do Concretismo dos anos 40. Depois, destaca-se como poeta engajado e militante nos anos 60. Presidiu o Centro Popular de Cultura da UNE, antes do Golpe. Depois de 64, entrou para o PCB e, ao lado de Oduvaldo Viana Filho, Armando Costa, Paulo Pontes e outros, organizou o Grupo Opinião, onde escreveu peças de conteúdo politico e de resistência à Ditadura. Além do mais, é ensaísta e crítico de artes plásticas. E compositor. Parceiro de Caetano Veloso, no excelente bolero "Onde Andarás" ( 1967), e de Fagner, numa canção chamada "Traduzir-se", gravada pelo nosso Raimundo num disco produzido na Espanha, aí por volta de 1982/1983.
Parabéns pro titio!
Um abraço do
Francis