Coluna do blog



Selvageria nas redes sociais
Meias verdades, mentiras absolutas, perfis falsos, desconhecimento histórico fazem parte arsenal usado nas redes sócias nas eleições de 2014.Como Marina Silva foi expurgada pelo voto e os pobres não correm mais o risco de ter que entregar a sua comida aos banqueiros, entramos agora numa fase de discussão madura sobre os rumos do País. Nas redes sociais, tornadas protagonistas da eleição graças aos avanços da tecnologia (o meio é a mensagem, ensinava McLuhan), movem-se em incontroláveis torrentes os partidários dos candidatos que sobraram para disputar a presidência do País em segundo turno. Isso é que é país moderno, hein? Agora aproxime-se um pouco mais e comece a ler a pauta da discussão:  nós x eles, pobres x ricos, corruptos x mas quem não é? sulistas x nordestinos, gays x homofóbicos, conservacionistas x destruidores do planeta. Onde viemos parar? Os que passaram anos no palanque cuspindo perdigotos de ódio acusam os adversários de “destilar ódio na campanha”, como se os fatos não fossem facilmente verificáveis numa pesquisa superficial no Youtube ou no Google. Lembra Sandro Vaia: dizia-se antigamente das pessoas que não acreditavam nas coisas, que elas eram como “São Tomé”, que queria ver para crer. Agora há pessoas não creem nem vendo. Nem os vídeos de um deputado do PT confessando que o dedo partidário nos Correios estava por trás da subida das intenções de voto de sua candidata nas eleições em Minas é suficiente para comprovar o aparelhamento da estatal. Outro vídeo, que mostra um carteiro distribuindo panfletos avulsos da candidata foi retirado do Google por decisão da Justiça Eleitoral, a pedido do PT. Sem falar nos áudios das confissões de Paulinho da Petrobrás e o doleiro Youssef, que confirmaram o que se sabia: a empresa foi aparelhada e saqueada. Diria Zé Limeira, é pau e muito pau.

A frase: “O Alberto me perguntou se eu tinha assistido O Poderoso Chefão e disse: Aqui é igual, é máfia, quem entra não sai.” Meire Poza, ex-contadora de Alberto Youssef, na CPI Mista da Petrobras.


Lula não foi o ladrão (Nota da foto)
“Tenho conhecimento que, para que Paulo Roberto Costa assumisse a cadeira de diretor da diretoria de Abastecimento [da Petrobras], esses agentes políticos trancaram a pauta no Congresso durante 90 dias. Na época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou louco, teve que ceder e, realmente, empossar o Paulo Roberto na diretoria de Abastecimento.” Do doleiro Alberto Youssef em depoimento ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato.

Desculpas
A coluna errou ao registrar que, num conflito entre policiais civis e militares em Fortaleza, saiu ferido a bala o coronel da PM, Amilton Rocha. Não foi. Traído pela memória esqueci que a vítima foi o coronel Mauro Benevides.

Alô, alô
Vem aí o horário de verão. Quando der uma na veia, vai dar duas na nova. Horário novo é sempre assim.

Magoaram a Santinha
Dirigentes do PSB acreditam que Marina Silva adiou apoio a Aécio Neves no 2º turno porque esperava ter sido consultada pelo partido antes da decisão. Ela queria ser a estrela.

Enterrem o morto
Hoje faz dois meses da morte de Eduardo Campos. Vão fazer grandes homenagens ao coitado do defunto que vai terminar saindo do túmulo e pedir votos para Aécio Neves. Pra quem já usou o avô Tancredo, custa nada tirar o pernambucano da catacumba.

Òia nóis aí!
Sabe onde Dilma teve o maior número de votos no Rio de Janeiro? Nas urnas de uma escola em Inhauma. O nome da Escola? Escola Ceará. Faz sentido!

Troco à frescura
Wellington Dias, O Indio, eleito outra vez Governador do Piauí dá o troco à paulistada que fresca com nós, nordestinos: Não foi o Piauí que deu um milhão de votos a Tiririca.

Aliás...
O próprio Tiririca tira o maior sarro da burrice paulistona, cheia de preconceitos e discriminações. Quando perguntam pra ele porque não se candidatara em Itapipoca, no Ceará ele responde: - Lá num tem ninguém besta, não, abestado.

O poeta Ferreira Gullar acaba de ser eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL) com 36 votos. Apenas um dos imortais votou em branco. Vai ver dormiu.

Mérito
A OAB Ceará entregou na sexta feira a medalha Advogado Padrão a alguns de seus afiliados. A solenidade foi no auditório José Euclides Ferreira Gomes, no prédio anexo à Casa do Povo.

Quem mandou pagar
“Competitividade fraca, baixa confiança empresarial e condições financeiras mais apertadas afetaram o investimento, enquanto a moderação em curso do emprego e do crescimento do crédito têm pesado sobre o consume.” O FMI depois que o Brasil zerou, todo dia inventa uma léria.

Bom dia

"Cante lá que eu canto cá".
Patativa do Assaré.

Um "País" chamado Sobral na educação brasileira

Ensino Básico

Melhores redes de ensino seguem um roteiro: o currículo escolar

Cidades que definem o que os estudantes devem aprender aumentam a qualidade do ensino e se destacam no cenário nacional

Bianca Bibiano
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Alunos do 5º ano na escola municipal Lourenço Marques de Mesquita, em Pedra Branca, Ceará. Currículo da escola prevê atividades de leitura para melhorar desempenho dos alunos em língua portuguesa e nas demais disciplinas
Alunos do 5º ano na escola municipal Lourenço Marques de Mesquita, em Pedra Branca, Ceará. Currículo da escola prevê atividades de leitura para melhorar desempenho dos alunos em língua portuguesa e nas demais disciplinas - Ivan Pacheco/VEJA.com

As melhores escolas públicas

VEJA.com viajou 10.000 quilômetros pelo Brasil para entender como alguns municípios conseguem escapar à tragédia do ensino nacional. As redes de educação dessas cidades fazem parte de um grupo seleto que obteve as 20 maiores notas na Prova Brasil — principal avaliação nacional do ensino fundamental.
As descobertas desta cobertura serão publicadas ao longo das próximas semanas. Confira as reportagens já publicadas
  1. Continuidade, 1ª lição das melhores escolas
  2. Avaliação externa e indicadores de desempenho
  3. • Formação de professores
  4. • Infraestrutura escolar e uso do tempo em sala de aula
  5. • Participação da família
Há seis anos, as escolas públicas da cidade de Pedra Branca, a 263 quilômetros de Fortaleza, em pleno sertão cearense, apareciam entre as 150 piores do Estado, segundo o Spaece, sistema de avaliação utilizado pelo governo para monitorar as unidades de ensino básico. "Cada escola ensinava o que queria, e os professores não conversavam entre si. Algumas unidades apresentava o básico, outras iam além", conta Lucineide Alves Monteiro, diretora da escola municipal Lourenço Marques de Mesquita, situada no Sítio Novo, zona rural de Pedra Branca — a unidade obteve o desempenho mais baixo no exame de 2008. Para mudar a situação, o município decidiu, entre outras ações, rever os conteúdos que eram apresentados aos alunos. Em 2009, os professores passaram a escolher, junto com colegas de outras escolas, os livros que seriam usados em todas as séries e disciplinas, material que serviu de base para a criação do currículo escolar da cidade. Em 2013, todas as escolas saíram do grupo de atenção e nove passaram a figurar entre as 150 melhores do Ceará, incluindo a Lourenço Marques de Mesquita, campeã da cidade.
As redes municipais de ensino das seis cidades visitadas pela reportagem de VEJA.com para esta série sobre as melhores redes públicas brasileiras possuem um currículo. "O currículo nada mais é que a definição dos temas que serão ensinados aos estudantes enquanto eles estiverem na escola. Sem ele, não há como medir a qualidade do ensino", diz João Batista Araujo e Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto. No Brasil, não há um currículo nacional estabelecido: cada rede de ensino define sua matriz de conteúdos. Sendo assim, a tarefa cabe às secretarias de Educação. Na rede municipal — responsável por 57% das matrículas do ensino público no país —, os melhores resultados são obtidos pelas cidades cujas secretarias oferecem currículos estruturados aos professores de todas as séries.
Em Pedra Branca, os professores se reúnem quinzenalmente para definir o que ensinar aos alunos com base nos livros didáticos escolhidos. "Os professores sabem o que deve ser ensinado aos alunos, mas têm liberdade para pensar em métodos de ensino e também acrescentar material extra quando acharem necessário", explica Lucineide. As melhores práticas são apresentadas aos demais professores da cidade e de outras redes de ensino do Estado. Nesse caso, o currículo funciona como o edital de um concurso público, que aponta o que o candidato tem que saber para participar da prova. Com base no edital, são elaboradas apostilas, cursos preparatórios, aulas e métodos de ensino. Mas a base do que o candidato tem que saber para concorrer já está definida.

Leia também:
Continuidade, 1ª lição das melhores escolas públicas
Planejamento estratégico também pode ajudar a educação
As notas dos municípios visitados pela reportagem


Para especialistas, o currículo é considerado um dos principais ingredientes das melhores redes de ensino. "Todos os países que obtêm nota acima da média no Pisa possuem currículo escolar", diz Oliveira. O Pisa é a mais importante avaliação educacional do mundo. Aplicado a cada dois anos, ele mede a qualidade do ensino oferecido a alunos com 15 anos de idade em 34 nações, incluindo as mais desenvolvidas do planeta e também o Brasil.
A importância do currículo para a educação também foi comprovada pelo pesquisador William Schmidt, doutor pela Universidade de Chicago. Em um estudo realizado com alunos do ensino básico, Schmidt constatou que, se um conteúdo consta do currículo da escola, os alunos vão aprendê-lo — caso contrário, correm o risco de nunca virem a saber do que se trata.
Definir o material didático que servirá de base para o currículo também é tarefa da secretária de Educação. Há aquelas que optam por usar livros didáticos fornecidos pelo governo federal, caso de Pedra Branca. Outras, como Vinhedo, a 67 quilômetros de São Paulo, criam grupos de professores para montar o currículo no início do ano letivo, com base nas demandas apresentadas pelos demais docentes. Em outras ainda, como Cosmópolis, a 140 quilômetros da capital paulista, a escolha da rede é usar material apostilado. "Não há consenso sobre o modelo mais adequado. Certo é que a escolha de um currículo deve estar vinculada à visão do papel da educação e do professor na melhoria da qualidade do ensino", diz Paula Louzano, docente da Universidade de São Paulo (USP).
Em Cosmópolis, o material apostilado foi a opção encontrada para nivelar o ensino da rede. "Recebemos professores recém-formados que tinham pouco ou nenhum conhecimento de como estruturar uma aula com todos os conteúdos que devem ser ensinados. A apostila é o fio condutor do trabalho", diz o secretário de Educação, Paulo Alves Pereira. Com cursos de atualização on-line, os professores aprendem a usar o material e, nas escolas, trocam experiências para melhorar o uso em sala. "Nós usamos a apostila para dar norte ao trabalho e acrescentamos outras atividades, sempre apontando o que é prioritário", diz Maria Cristina Peretti, diretora da escola Rodrigo Octavio Langaard Menezes, a mais antiga da cidade de 58.800 habitantes.
A adoção de um currículo escolar (e o modo como ele é usado no dia a dia) é um dos pontos analisados pelo Prêmio Prefeito Nota 10, que será oferecido neste ano pelo Instituto Alfa e Beto a partir dos resultados da Prova Brasil 2013. O prêmio considera as cidades que conseguiram melhorar a nota de todas as escolas na Prova Brasil, exame do governo federal que afere o nível de ensino de matemática e língua portuguesa no 5º e no 9º ano do ensino fundamental. O resultado da premiação será divulgado ainda neste ano.

As notas da Prova Brasil

Comparação entre as médias nacional e das redes dos municípios visitados

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Sobral - Ceará


Bilhete do Francis Vale

Macário,
No inconveniente horário das 18 horas -na segunda(13), terça (14) e quarta(15) - e hoje(12) ao meio dia e dez, o Iguatemi I exibe o filme "Aos ventos que Virão", do consagrado diretor cearense(do Crato) Hermano Penna.
Vi o filme no sábado e asseguro que se trata de um dos raros bons filmes dessa nova safra do cinema brasileiro e que está sendo escondido pela "mídia isenta e democrática". Trata-se de um filme Político, que faz um recorte da vida do Nordeste entre os anos 30 e 60.
Um abraço do
Francis

Presidente do PSB apoia Dilma em nota e diz que partido trai luta de Campos

O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, divulgou neste sábado (11) uma carta aberta em que apoia a reeleição de Dilma Rousseff (PT) e afirma que seu partido "traiu a luta" do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos ao se aliar a Aécio Neves (PSDB). A declaração foi dada pelo pessebista em seu site pessoal.
O PSB apoiou a candidatura à Presidência de Marina Silva, que até a morte de Campos era vice, e nesta semana declarou que apoiaria o tucano no segundo turno após a candidata ficar em terceiro lugar nas urnas. Neste sábado, Aécio recebeu o apoio formal da família do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), morto em um acidente aéreo em agosto deste ano.

A carta

"Mensagem aos militantes do PSB e ao povo brasileiro
A luta interna no PSB, latente há algum tempo e agora aberta, tem como cerne a definição do país que queremos e, por consequência, do Partido que queremos. A querela em torno da nova Executiva e o método patriarcal de escolha de seu próximo presidente são pretextos para sombrear as questões essenciais. Tampouco estão em jogo nossas críticas, seja ao governo Dilma, seja ao PT, seja à atrasada dicotomia PT-PSDB – denunciada, na campanha, por Eduardo e Marina como do puro e exclusivo interesse das forças que de fato dominam o país e decidem o poder.
Ao aliar-se acriticamente à candidatura Aécio Neves, o bloco que hoje controla o partido, porém,  renega compromissos programáticos e estatutários, suspende o debate sobre o futuro do Brasil, joga no lixo o legado de seus fundadores – entre os quais me incluo – e menospreza o árduo esforço de construção de uma resistência de esquerda, socialista e democrática.
Esse caminhar tortuoso contradiz a oposição que o Partido sustentou ao longo do período de políticas neoliberais e desconhece sua própria contribuição nos últimos anos, quando, sob os governos Lula dirigiu de forma renovadora a política de ciência e tecnologia do Brasil e, na administração Dilma Rousseff, ocupou o Ministério da Integração Nacional.      
Ao aliar-se à candidatura Aécio Neves, o PSB traiu a luta de Eduardo Campos, encampada após sua morte por Marina Silva, no sentido de enriquecer o debate programático pondo em xeque a nociva e artificial polarização entre PT e PSDB. A sociedade brasileira, ampla e multifacetada, não cabe nestas duas agremiações. Por isso mesmo e, coerentemente, votei, na companhia honrosa de Luiza Erundina, Lídice da Mata, Antonio Carlos Valadares, Glauber Braga, Joilson Cardoso, Kátia Born e Bruno da Mata, a favor da liberação dos militantes.     
Como honrar o legado do PSB optando pelo polo mais atrasado? Em momento crucial para o futuro do país, o debate interno do PSB restringiu-se à disputa rastaquera dos que buscam sinecuras e recompensas nos desvãos do Estado. Nas ante-salas de nossa sede em Brasília já se escolhem os ministros que o PSB ocuparia num eventual governo tucano. A tragédia do PT e de outros partidos a caminho da descaracterização ideológica não serviu de lição: nenhuma agremiação política pode prescindir da primazia do debate programático sério e aprofundado. Quem não aprende com a História condena-se a errar seguidamente.       
Estamos em face de uma das fontes da crise brasileira: a visão pobre, míope, curta, dos processos históricos, visão na qual o acessório toma a vez do principal, o episódico substitui o estrutural, as miragens tomam o lugar da realidade. Diante da floresta, o medíocre contempla uma ou outra árvore. Perde a noção do rumo histórico.       
Ao menosprezar seu próprio trajeto, ao ignorar as lições de seus fundadores – entre eles João Mangabeira, Antônio Houaiss, Jamil Haddad e Miguel Arraes –, o PSB renunciou à posição que lhe cabia na construção do socialismo do século XXI, o socialismo democrático, optando pela covarde rendição ao statu quo. Renunciou à luta pelas reformas que podem conduzir a sociedade a um patamar condizente com suas legítimas aspirações.
Qual o papel de um partido socialista no Brasil de hoje? Não será o de promover a conciliação com o capital em detrimento do trabalho; não será o de aceitar a pobreza e a exploração do homem pelo homem como fenômeno natural e irrecorrível; não será o de desaparelhar o Estado em favor do grande capital, nem renunciar à soberania e subordinar-se ao capital financeiro que construiu a crise de 2008 e construirá tantas outras quantas sejam necessárias à expansão do seu domínio, movendo mesmo guerras odientas para atender aos insaciáveis interesses monopolísticos.       
O papel de um partido socialista no Brasil de hoje é o de impulsionar a redistribuição da riqueza, alargando as políticas sociais e promovendo a reforma agrária em larga escala; é o de proteger o patrimônio natural e cultural; é o de combater todas as formas de atentado à dignidade humana; é o de extinguir as desigualdades espaciais do desenvolvimento; é o de alargar as chances para uma juventude prenhe de aspirações; é o de garantir a segurança do cidadão, em particular aquele em situação de risco; é o de assegurar, através de tecnologias avançadas, a defesa militar contra a ganância estrangeira; é o de promover a aproximação com nossos vizinhos latino-americanos e africanos; é o de prover as possibilidades de escolher soberanamente suas parcerias internacionais. É o de aprofundar a democracia.      
Como presidente do PSB, procurei manter-me equidistante das disputas, embora minha opção fosse publicamente conhecida. Assumi a Presidência do Partido no grave momento que se sucedeu à tragédia que nos levou Eduardo Campos; conduzi o Partido durante a honrada campanha de Marina Silva. Anunciados os números do primeiro turno, ouvi, como magistrado, todas as correntes e dirigi até o final a reunião da Comissão Executiva que escolheu o suicídio político-ideológico.
Recebi com bons modos a visita do candidato escolhido pela nova maioria. Cumprido o papel a que as circunstâncias me constrangeram, sinto-me livre para lutar pelo Brasil com o qual os brasileiros sonhamos, convencido de que o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff é, neste momento, a única alternativa para a esquerda socialista e democrática. Sem declinar das nossas diferenças, que nos colocaram em campanhas distintas no primeiro turno, o apoio a Dilma representa mais avanços e menos retrocessos, ou seja, é, nas atuais circunstâncias, a que mais contribui na direção do resgate de dívidas históricas com seu próprio povo, como também de sua inserção tão autônoma quanto possível no cenário global.
Denunciamos a estreiteza do maniqueísmo PT-PSBD, oferecemos nossa alternativa e fomos derrotados: prevaleceu a dicotomia, e diante dela cumpre optar. E a opção é clara para quem se mantém fiel aos princípios e à trajetória do PSB.
O Brasil não pode retroagir.

Convido todos, dentro e fora do PSB, a atuar comigo em defesa da sociedade brasileira, para integrar esse histórico movimento em defesa de um país desenvolvido, democrático e soberano. 
Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2014.
Roberto Amaral"

A cearense Rossana Della Kopf está lá

Mais uma audiência para colher subsídios acerca da regulamentação do uso recreativo e medicinal da maconha será realizada na segunda-feira (13) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Desta vez, foram convidados atores sociais que se posicionam de forma contrária a qualquer tipo de legalização. É o sexto debate convocado sobre o tema.
Exporão seus argumentos o padre Aníbal Gil Lopes, da Arquidiocese do Rio de Janeiro; o psiquiatra Marcos Zaleski; e a presidente da Associação Brasileira do Estudo do Álcool e outras Drogas (Abead), Ana Cecília Petta Roselli Marques.
O objetivo do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), relator da sugestão da população acerca do tema, é ouvir os argumentos dos setores organizados da sociedade que conhecem e lidam com o assunto para subsidiar a decisão de transformar o conteúdo da sugestão (SUG 8/2014) em projeto de lei.
O senador foi incumbido de elaborar relatório para acatar ou não a tramitação como projeto de lei da sugestão enviada pelo Portal e-Cidadania. O texto prevê que seja considerado legal “o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal”. As sugestões enviadas pelo portal são destinadas à CDH quando chegam a 20 mil assinaturas de apoio.
(Agência Senado)

Salmito quer discutir reforma com permissionários do Mercado Central

foto salmito mercado central
Em reunião nesta semana com permissionários do Mercado Central, o secretário de Turismo de Fortaleza (Setfor), Salmito Filho, ouviu propostas dos comerciantes do terceiro piso. No próximo ano, a Setfor terá R$ 20 milhões para investir na reforma do equipamento.
Segundo o secretário Salmito Filho, a Prefeitura não iniciará a obra sem antes ouvir as prioridades dos permissionários. Na terça-feira (14), a partir das 17h30min, Salmito irá ouvir permissionários de mais um piso do Mercado Central.

O dia hoje

Hoje é o Dia da Criança. De Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil e do Sírio de Nazaré, em Belém do Pará.

E assim vamos conhecendo quem é quem

Dilma ataca aeroporto em fazenda; tucano ganha apoio da família de Campos

Petista citou denúncia envolvendo família de Aécio. Adversário se aproxima de Marina

Dilma Rousseff
"Eu não faço mau uso do dinheiro público. Eu jamais desapropriei um pedaço da fazenda de algum familiar meu. Jamais construí um aeroporto nessa fazenda e jamais peguei a chave desse aeroporto e entreguei pra ser gerido por um familiar meu", disse Dilma. "Não é só uma questão de ser legal ou ilegal, mas não é moral", completou.
“Gostaria muito que alguém confrontasse um retrospecto da vida”, disse a presidente a jornalistas em Minas Gerais, onde foi a candidata presidencial mais votada e viu o candidato do PT ao governo estadual ser eleito em primeiro turno.
Dilma faz campanha em Contagem
Dilma faz campanha em Contagem
A petista também insinuou que Aécio não pode criticar o aparelhamento da máquina pública, por ter sido nomeado vice-presidente da Caixa Econômica Federal aos 25 anos, no governo de José Sarney.
"Tenho uma prática de uso absolutamente correto dos recursos públicos. E quem me conhece sabe que é assim. A regra é essa", afirmou, para acrescentar: "Eu nunca virei vice-presidente da Caixa Econômica aos 25 anos de idade. Todos os cargos que tive foram pelos meus méritos e não por indicação de ninguém."
No governo Sarney, Aécio ocupou a diretoria de loterias da Caixa Econômica Federal, nos anos 1980.
A candidata do PT também criticou o vazamento "seletivo" dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Yousseff. "Vazamentos seletivos durante campanha eleitoral têm uma característica eleitoreira", afirmou.
"Quero saber todos os envolvidos e não quero vazamentos seletivos. Vazamentos seletivos durante campanha eleitoral têm uma característica eleitoreira", acrescentando que não é a Polícia Federal que faz vazamentos do caso. "Acho que é claro que não foi a Polícia Federal que está fazendo vazamentos. Inclusive queria dizer até o seguinte: tem que ter muito cuidado com alguns vazamentos, porque, dependendo de como você o faça, você compromete as provas, e, portanto, a punição."
"Se é verdade que o Ministério Público, no uso de suas atribuições legais, recorreu à delação premiada, se é verdade que a delação premiada foi assinada, ela só vai ser assinada e reconhecida se as pessoas que denunciam mostrarem provas. Então a deleção premiada tem provas, que é crucial para qualquer investigação", declarou.
Dilma destacou que pediu informações sobre as investigações à Justiça e ao Ministério Público, mas teve o pedido negado devido ao sigilo. “Não posso condenar ninguém sem provas. Não farei. Não tomarei esse tipo de medida demagógica pré-eleitoral. Demito quem tem culpa, não posso demitir quem não tem. Acho que qualquer denúncia tem de ser apurada, doa a quem doer. Apure-se tudo e sempre. Ninguém está livre de ser investigado, ao contrário do que acontecia ontem quando se engavetava ou não se investigava", afirmou a presidente.
Aécio Neves
O candidato do PSDB ganhou neste sábado o apoio formal da família de Eduardo Campos, morto no dia 13 de agosto, num desastre aéreo. Ele conquistou ainda adesões do governador eleito Paulo Câmara, do prefeito Geraldo Júlio e do senador eleito Fernando Bezerra Coelho, todos do PSB.
“Eu me sinto, a partir deste instante, responsável dentre tantas expectativas que a mudança gera na sociedade brasileira, para levar a cada canto deste país, no limite das minhas forças, o legado e os sonhos de Eduardo Campos, governador dos pernambucanos e símbolo da boa política”, disse Aécio.
O tucano apresentou ainda uma carta com compromissos para a área social. Em meio à divulgação, Aécio não afirmou que os compromissos que ele estava apresentando seriam uma resposta às reivindicações da candidata do PSB, que saiu derrotada da corrida presidencial. Contudo, o candidato afirmou que parte das propostas foram inspiradas nas sugestões divulgadas pela Rede Sustentabilidade, de Marina. A ex-senadora impôs condições para dar seu apoio no segundo turno ao tucano.
Aécio ganhou o apoio da família de Eduardo Campos
Aécio ganhou o apoio da família de Eduardo Campos
"Que as contribuições que eu recebo e projetos, em especial os do PSB, possam passar a caminhar conosco a partir de agora como se nossos compromissos fossem. Passo nesse instante a ler o documento que busca inspiração inclusive em propostas discutidas e divulgadas pela Rede, da candidata Marina", disse Aécio.

Bom dia

Aécio abre 17 pontos sobre Dilma, mostra pesquisa

Pesquisa Istoé\Sensus divulgada neste sábado (11/10), pela revista Istoé, mostra que o candidato da Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, está 17,6 pontos percentuais à frente da presidente e candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff. Pelo levantamento, Aécio tem 58,8% dos votos válidos, e Dilma, 41,2%.

 A pesquisa ouviu 2 mil eleitores em 136 municípios de 24 Estados. Aécio supera Dilma em todas as regiões do país, à exceção do Nordeste. O candidato da Coligação Muda Brasil também vence a petista em todas as categorias socioeconômicas.

Para o diretor do Sensus, Ricardo Guedes, isso é uma indicação de que a estratégia do PT de apostar na divisão do país entre pobres e ricos não está dando certo, reporta a Istoé.

O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número BR-010