Ta na Monica Bérgamo

Partidos discutem possibilidade de Temer cair com delação da Odebrecht


Ricardo Borges/Folhapress
O presidente Michel Temer participa da abertura do Rio Oil&Gas 2016 na segunda-feira (24)
O presidente Michel Temer participa da abertura do Rio Oil&Gas 2016 na segunda-feira (24)

A possibilidade de o governo de Michel Temer (PMDB-SP) não conseguir atravessar a turbulência da delação premiada da empreiteira Odebrecht passou a ser considerada e discutida entre lideranças de partidos diversos como o PSDB e o PT.
HIPÓTESE
Alternativas a Temer passaram a ser aventadas e até nomes que poderiam ser eleitos pelo Congresso Nacional, num pleito indireto, em 2017, são citados.
Entre eles está o de Fernando Henrique Cardoso e até o de Nelson Jobim, ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).
TODOS OS FIOS
Jobim, que foi ministro dos governos FHC, Lula e Dilma, teria a vantagem de circular por todos os principais partidos, conseguindo um mínimo consenso em caso de crise extrema. E um problema: ele foi contratado pela Odebrecht e atuou como consultor da empresa quando ela começou a ser investigada na Operação Lava Jato.
FIM DE CONVERSA
Em 2017, no entanto, a Odebrecht já teria encerrado a delação, com o pagamento de pesadas multas e a punição de seus dirigentes.
NO CORAÇÃO
As dúvidas em relação à capacidade de o governo Temer aguentar o maremoto que se anuncia surgiram depois de informações de que a delação da empreiteira pode atingir os três principais auxiliares do presidente: Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Moreira Franco, do Programa de Parcerias de Investimentos. O próprio Temer estaria citado.
NO CORAÇÃO 2
A delação, que deve ter mais de uma centena de parlamentares citados, pode incluir também o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), segundo pessoa próxima às negociações da empresa com o Ministério Público Federal. Ele não se manifesta.

Sabe onde foi parar seu voto?


Olha o que achei no site do Diário do Nordeste


Quem mandou deixar a Justiça tomar de conta

Vaquejada: Domingos Neto participa da mobilização em Brasília
O deputado federal e presidente estadual do PSD, Domingos Neto, participou nesta terça-feira (25), em Brasília, da manifestação em favor da vaquejada. "Eu defendo a vaquejada como uma manifestação cultural do Nordeste, uma modalidade esportiva e uma fonte de renda para milhares de nordestinos. Vamos defender a vaquejada e garantir a saúde e a integridade física do animal", disse Domingos Neto, ao lado dos prefeitos de Orós, Simão Pedro (PSD), e de Brejo Santo, Guilherme Landim (PDT).

Capa do jornal O Estado(CE)


Coluna do blog




Presente de grego
Aquela história do Cavalo de Troia até hoje troa no pé do meu ouvido. Calma! É que morro de medo de grego, principalmente quando vem com negócio de dar presente. A própria imagem da falsidade o mais nojento dos gestos humanos. Se o reconhecimento é o mais nobre, o mais podre é a falsidade. Nenhum pecado mortal, venial ou capital será mais abominável que a falsidade. Mas eu falava de presente, um gesto altamente simbólico. Quem oferece alguma coisa a alguém tem muito a dizer de sua relação com o outro. Uma oferta é a radiografia da alma, diz um velho pensador. Eu já acho que um presente pode até ser uma forma de controle. Dar a alguém algo que esse alguém não possa retribuir será sempre uma forma de ratificar o poder de quem deu. Diz Karnal, citando Mauss que presentes falam muito além de seu simples pacote. O presente é secundário, o que vale é a intenção. Tou falando disso mas o que queria mesmo era falar de quem convida alguém pro almoço e, como já é sabido não existe almoço de graça. A troco de quê,por exemplo, a tucanagem se engajou na campanha do prefeito derrotado em Sobral? E em Fortaleza? La vale também pro PMDB, mas e em Fortaleza? Diz que esmola grande o pobre (não o cego) desconfia. Se não desconfia se faz de doido pra melhor passar? Há uma lembrança no texto evangélico que fala o óbolo da Viúva. Ao depositar as pequeninas moedas que lhe fariam falta, ela deu mais que os ricos, que davam o que sobrava. Ou não deram nada além de afagos eletrônicos. Jamais será tarde lembrar que o bom presente é uma via dupla e alegra o que oferta e o que recebe. É um gesto de comunhão de afeto, lembra ainda Karnal. Como conheço todos os afetos do mundo político, fico imaginando a cara de quem seria obrigado a retribuir o presente mesmo que este não lhe tenha sido dado por seus reais donos. Quer dizer, líderes.

A frase: “Quem nasceu pra cangalha nunca chega a sela”. O povo diz.


Vale o escrito? (Nota da foto)
“Ficarei conhecido por derrubar dois presidentes do Brasil”. Eduardo Cunha

Mulher no Icó
A prefeita eleita de Icó, deputada  Laís Nunes conseguiu a aprovação de seu projeto que criou a Delegacia da Mulher no Icó. No Icó o Trump que não se meta a besta.

Pagando o mico
Os professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) vão retornar às aulas hoje, quarta-feira.

Decisão no Itaperi
Foi durante assembleia geral realizada na sexta-feira, 21, sob a coordenação do Sindicato dos Docentes da Uece, no Campus Itaperi.

Greve longa
Os docentes darão continuidade ao semestre letivo 2016.1 e a previsão é de que o período seja finalizado em janeiro de 2017. Quatro meses parados e três anos de atraso.

Ainda não vazou
Sobrou nenhuma palavrinha do depoimento de Sérgio Machado sobre o que saberia sobre corrupção na chapa Dilma-Temer. Engraçado, né.

O que disse?
Será que Machado entregou Temer na união com Dilma como esperam os que gritam Fora Temer, ou ganhou mais alguma benesse por uma gravação nova?Perguntar,ofende?

Aliás...
Por falar em gravação, tem alguém  aí, tido como político razoável que anda gravando conversas com pessoas amigas pensando que ninguém nota. Saberá o que se passa em casa?

Interessa?
Eduardo Cunha vai falar, mas resta saber se o MPF quer ouvi-lo.



Bom dia

Devo desculpas.
O atraso deveu-se ao fato de que nem todo dia se faz aniversário.
Muito menos 70 anos.
 
#CearádeAtitude: professores desenvolvem projetos premiados em escolas da rede pública do Estado

Ceara
        de atitude topo verde-01

No mês do professor, a série Ceará de Atitude vai contar a história desses profissionais que compartilham experiências e ensinamentos para inúmeros jovens cearenses


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        TS5411“Quando você sai de leitor para autor isso te dá mais força. O jovem pode criar, falar, ter voz e dizer para o mundo o que quer comunicar. Então, penso que a escrita proporciona esse crescimento para os alunos”. A declaração é da professora Helena Martins, da Escola de Ensino Médio Renato Braga, localizada no bairro Aldeota, em Fortaleza. Ela prepara os estudantes para a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, um concurso nacional de produção de texto com alunos de escolas públicas de todo o país, do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.

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        TS5388O trabalho da educadora já rendeu premiações para a escola. “Na primeira vez que participamos desse concurso, em 2012, já conquistamos a medalha de prata. Naquele momento, foi muito importante e bastante gratificante. A partir daí, os alunos se empolgaram e resolveram aderir ao projeto. No ano de 2014, fomos ouro e nosso orgulho e responsabilidade só aumentaram”, conta.

Helena Martins diz que o projeto entende a leitura e escrita como práticas sociais. “Acreditamos que o nosso trabalho contribui para a melhoria do ensino da leitura e escrita dos alunos. Como o tema aborda o lugar onde vivemos, eles acabam estreitando vínculos com a comunidade e aprofundando o conhecimento sobre a realidade local, contribuindo para o desenvolvimento social e cidadão”, explica.

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        TS5484Já na Escola de Ensino Médio (EEM) Ronaldo Caminha Barbosa, em Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza, quem chama a atenção é o também professor de Língua Portuguesa Sérgio Furtado. O educador coordena um projeto que usa a leitura como ferramenta de transformação social. “A iniciativa reúne mais de 30 atividades e fez com que a comunidade se envolvesse no projeto e deu um retorno positivo para escola. Conseguimos maior concentração dos alunos em sala de aula, bem como melhora nas notas. Observamos que os que estão mais envolvidos com a leitura apresentam melhora no aprendizado”, enfatiza.

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        TS5477O professor diz que o projeto está entre os finalistas do Prêmio Escola Voluntária, que tem como objetivo formar, incentivar e reconhecer escolas que desenvolvem projetos voluntários junto à comunidade. “Neste ano, nossa escola está concorrendo a um prêmio nacional. Eliminamos mais de 500 projetos e conseguimos ficar entre os dez finalistas, motivo esse que já nos enche de orgulho. Em novembro, vamos até São Paulo e, quem sabe, voltaremos premiados”, destaca.

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        TS5529No projeto, alunos voluntários incentivam a leitura por meio de atividades dentro e fora da escola, como a colagem de poemas nas ruas, entrega de envelopes com frases e poemas nas casas dos moradores, leitura para crianças dos ensinos fundamental e infantil, distribuição de livros nos comércios, além de reuniões com os pescadores e familiares, onde os contos e danças típicas são realizados.

Para Sérgio Furtado, a atividade que exerce na escola Ronaldo Caminha Barbosa tem uma responsabilidade social muito grande para a comunidade. “Ser professor numa comunidade carente é ser alguém de grande importância, um transformador social. Então, você tem que pensar alternativas que ajudem os alunos a transpor o meio onde ele se encontra”, conclui.


A profissão no Brasil

A educação oficial no Brasil começa em 15 de outubro de 1827, com o decreto imperial de D. Pedro I que determinava que "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". É por causa desse decreto que o Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. A data, contudo, só foi oficializada em 1963.

O acesso à educação, porém, ainda era muito restrito na época do Império. Apenas famílias abastadas tinham condições de contratar professores para educar os filhos. Esses profissionais ou atuavam em escolas privadas ou vendiam conhecimento de forma independente.

Apenas a partir dos anos 1930, com o surgimento dos grupos escolares, foi que o ensino público gratuito passou a se organizar e atender mais alunos. Nessa época, o poder público passou a se responsabilizar efetivamente pela educação das crianças. Assim, houve a expansão e interiorização dos grupos escolares e as primeiras escolas de formação superior de professores em licenciaturas surgiram.

Olhar 33



Todo homem que passou da metade...tem direito a certos sonhos do passado.

Renan subiu no telhado: Juizeco de primeira instância..."

Renan diz que PF usa método “fascista”

Em seu primeiro pronunciamento público, após a Operação Métis, realizada no Senado, na semana passada, o presidente da casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez duras críticas ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e disse que a Polícia Federal utiliza “métodos fascistas” por ordem de um “juizeco de primeira instância”.
Bastante irritado, ele atacou também o que considerou excessos da Lava Jato. “É inacreditável que uma pinimba de agentes defina uma crise institucional”, afirmou Renan, em alusão à delação de um policial legislativo, que deu origem à ação que culminou com a prisão de quatro agentes do Senado.
Acompanhado dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), além do deputado Paulinho da Força (SD-SP), Renan disse que o Senado ingressará com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para “fixar as competências dos poderes”. No texto, o presidente da casa citará o episódio envolvendo a busca e apreensão realizada no apartamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a condução coercitiva do ex-presidente Lula e os áudios vazados de conversa entre Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff.
Espetáculo
Renan criticou o “espetáculo inusitado com participação do ministro do Governo Federal que não tem se portado como ministro de Estado, mas como chefete de Polícia”. Ele disse que esteve, no último domingo (23), com o presidente Michel Temer. O presidente do Senado negou ter pedido a cabeça de Moraes que, para ele, “falou mais do que devia, dando bom dia a cavalo”.
Para Renan, a Operação Métis, da última sexta-feira (21), teve objetivo de constranger e intimidar. “Tenho ódio e nojo de comportamentos fascistas. Como presidente do Senado, cabe a mim repelir. A Lava Jato é sagrada, significa sempre avanços. Mas, não quer dizer que não podemos criticar seus excessos”, destacou Calheiros.
O presidente do Senado ressaltou, ainda, que a submissão ao modelo democrático não implica em comportamento passivo. “Estamos nos avizinhando do Estado de exceção. Não podemos chegar a isso”, disse Renan, alegando que houve dezenas de pedidos de varredura, inclusive de senadores que não são alvo da Lava Jato. “A varredura não tem nada a ver com a Lava Jato”.
Varreduras
Em mais de meia hora de entrevista, Renan Calheiros listou 17 varreduras solicitadas por senadores, ex-senadores, servidores, além do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Fazer varredura para detectar grampos ilegais é uma rotina. Esta atividade, além de regulamentada no Senado Federal, é uma atuação rotineira”, disse Renan, completando que até a PF já requisitou os equipamentos do Senado, em 2005.
Indagado diversas vezes, Renan disse que “nunca” solicitou varredura em sua própria residência. Seu nome aparece apenas como solicitante de inspeção no gabinete do ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Bruno Dantas, afilhado político do presidente do Senado.

Capa do jornal O Estado(CE)