Saboeiro é cheio de rolo

TRE defere registro de candidatura de prefeito eleito no município de Saboeiro

A Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, na sessão realizada nesta quarta-feira, 9/11, presidida pelo desembargador Abelardo Benevides Moraes, em decisão unânime, reformou sentença em sede de Embargos de Declaração no Recurso Eleitoral nº 57-39 e deferiu o registro de candidatura de José Gotardo dos Santos Martins, que na eleição do último dia 2 de outubro, obtivera a maioria dos votos para o cargo de prefeito no município de Saboeiro.

Com isso, o candidato, que estava com sua situação sub judice, passa a ter os seus votos validados, sendo considerado oficialmente eleito pela Justiça Eleitoral. Na decisão, o juiz relator, Fernando Teles de Paula Lima, acolheu os embargos com efeitos modificativos, por conta da prescrição da punição ao embargante, em Acórdão do TCM, mantida em decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. Em consonância com o parecer do procurador regional eleitoral, o voto do juiz relator foi acompanhado por unanimidade pelos demais membros da Corte do TRE-CE . Da decisão, ainda cabe recurso ao TSE.

Veja o inteiro teor do voto do relator nos Embargos de Declaração no RE nº 57-39 (anexo).

Teste pioneiro


Curativo fabricado com pele de tilápia é testado em vítimas de queimaduras

A Prefeitura de Fortaleza, por meio do Instituto Dr. José Frota (IJF), e o Instituto de Apoio ao Queimado (IAQ) apresentam, nesta sexta-feira (11), às 9h, em entrevista coletiva com a imprensa, os dados dos avanços na pesquisa sobre a utilização da pele do peixe da espécie tilápia como alternativa no tratamento de lesões em vítimas de queimaduras. Os resultados serão repassados pelo coordenador do projeto, o cirurgião plástico cearense Edmar Maciel, presidente do IAQ e médico do IJF.

O desenvolvimento de um curativo biológico com base em animais aquáticos é inédito no mundo e já se encontra em Fase Clínica 2, com testes em seres humanos, sendo a técnica pioneira utilizada no tratamento de pacientes do Núcleo de Queimados do IJF. A pesquisa vem sendo realizada há mais de dois anos, no Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da UFC (Universidade Federal do Ceará), com financiamento da Companhia Energética do Ceará (COELCE) e participação de pesquisadores do Ceará, de Pernambuco e Goiás.

Logo nas primeiras etapas do estudo, a utilização clínica do pele da tilápia mostrou-se promissora, tendo em vista as semelhanças do material com a pele humana, como grau de umidade, alta qualidade de colágeno e resistência. Testes em animais terrestres também descartaram possíveis riscos de contaminação com a nova técnica que, de acordo com os realizadores, tem mais poder de cicatrização que os métodos convencionais e ainda é capaz de reduzir a sensação de desconforto, dor, perda de líquido e ocorrência de infecção.

SERVIÇO
Entrevista Coletiva
Dia:
11/11/2016         Horário: 09h
Local: Auditório principal do Instituto Dr. José Frota (IJF)
Bloco Hospitalar - Rua Barão do Rio Branco, 1816 – Centro

O Pimentel tem é trabalhado.

Judiciário: “Quem tem moradia não pode receber auxílio-moradia”, diz Pimentel  
Manifestação do senador ocorreu na CCJ durante votação da PEC 55
O senador José Pimentel (PT/CE) criticou, nesta quarta-feira (9/11), o pagamento generalizado de auxílio-moradia aos integrantes do poder Judiciário. A manifestação do senador ocorreu durante a votação da PEC 55, na Comissão de Constituição e Justiça. “Um Supremo Tribunal Federal que, em liminar, concedeu auxílio-moradia para ele próprio, sem ter lei para isso, nos faz compreender o porquê de parte do caos em que vivemos hoje”, afirmou.
Pimentel reagiu a pronunciamento do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) que citou manifestação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, favorável à constitucionalidade da PEC 55. Em outubro, Barroso negou pedido dos partidos de oposição de suspensão da tramitação da PEC na Câmara dos Deputados.
Pimentel afirmou que “o mesmo Supremo que não concedeu essa liminar relativa à PEC 55 é aquele que, há dois anos, permite o pagamento do auxílio-moradia a quem tem casa na cidade em que trabalha, por meio de uma liminar, sem levar a questão para análise ao pleno do STF”.   
Pimentel justificou sua manifestação. “Estou comparando (as situações) porque esse é um gasto desnecessário, porque quem tem moradia na cidade em que trabalha não pode receber auxílio-moradia”, considerou. E o senador concluiu: “Por isso, temos de tratar dessas matérias com toda a seriedade e sem qualquer posição fundamentalista, como alguns aqui querem tratar”.

Capa do jornal O Estado(CE)


Salmito vai ao meio fio

Salmito diz que proposta de RC não cria cargos

O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Salmito Filho (PDT), usou da tribuna do plenário, na sessão de ontem, para esclarecer o teor do projeto de lei complementar, de iniciativa do Executivo que dispõe sobre a criação de uma unidade de coordenação para o gerenciamento do programa Fortaleza Cidade do Futuro.
A matéria foi aprovada, ontem, em 1° discussão, com 26 votos favoráveis e quatro abstenções. De acordo com Salmito, a matéria não cria cargos comissionados, mas atende à solicitação do Ministério do Planejamento, Ministério da Fazenda e do agente financiador que exige a criação de uma unidade para gerenciar o programa em questão. Conforme esclareceu Salmito, o empréstimo para o financiamento do programa Fortaleza Cidade do Futuro só será liberado pelo banco após a criação da unidade.
“Gostaria de esclarecer alguns pontos para que não haja nenhuma dúvida. A matéria aprovada não cria cargos comissionados, e sim uma unidade de gerenciamento do programa. Para trazer esse recurso, obrigatoriamente todas as normativas exigem a criação de uma unidade de gerenciamento. Nós, inclusive, tentamos utilizar a unidade de gerenciamento do Prodetur, mas ele não permite”, reforçou.
Salmito ressaltou que a validade da unidade de gerenciamento é equivalente a duração do programa. Após a prestação de contas do programa e a conclusão do mesmo, ela será extinta. O presidente ainda ressaltou a importância do programa Fortaleza Cidade do Futuro, que prevê a requalificação da infraestrutura urbana de bairros carentes de Fortaleza, como o Serviluz.
Futuro
O programa, segundo justificativa, tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e as condições de habitação da população urbana, incluindo as vulneráveis, através de um desenvolvimento urbano integrado. Com isso, visa-se transformar, junto às comunidades carentes, os principais indicadores socioeconômicos do município, a fim de estruturar uma Fortaleza mais inclusiva, competitiva e ecoeficiente.

Coluna do blog



Atípica, amarga e eletrizante
Miami (Flórida)USA – 25 graus - Se você e perguntar como traduzir esta recém finda eleição para a presidência dos Estados Unidos da América eu lhe direi: suja, travosa e borolenta. Por que se você ouviu só a Trump e sua arrogância e a Hillary e sua ironia, perdeu a guerra pelo Senado, a batalhas por prefeituras. Quando falo na atípica campanha é que no reta final, estavam um maluco que saiu no cacete contrariando determinações do partido que o acolheu sem jamais ter sido candidato a coisa alguma e uma mulher a primeira a chegar, de fato, próximo a ser a possível primeira mulher presidenta dos EUA. Outro aspecto foi o fato de que jamais tanta gente foi às urnas antes, durante e no dia fatal, o 8 de novembro. Aqui, vota-se bem antes do dia D, vota-se durante a própria campanha e no dead line, ou o a data final. Pude ver ao longo do período, como fiz nas ultimas 5 campanhas para a presidência americana. Não vi, jamais, 51% rejeitarem uma candidata e 64% rejeitarem o outro. Os latinos são hoje 13 milhões de votos. Ao todo esperavam 100 milhões de eleitores. Cada um com seus motivos. Trump prometia um muro para separar mexicanos e outros latinos, porque  “criminosos, assassinos, ladrões, traficantes”. Hillary rebatia sempre com frase de efeito: “Sou uma candidata que quer erguer pontes e não muros”. E assim foi o chegar ao número mágico, o resultado final dos delegados, aqueles que formam o colégio eleitoral que já deu vitórias históricas à vida americana. Passo a passo, noite a dentro, de ontem para hoje, 9 (você está lendo dia 10) esta coluna ficou na atenção dos detalhes desde o voto ao comportamento do povo; uma inusitada campanha de uma eleição atípica, amarga e eletrizante que escolheu... Donald Trump.

A frase: “Seremos amigo de quem quiser ser nosso amigo”. “Vamos começar cedo a construir o muro eu vai nos separar do México”. Donald Trump no discurso da madrugada comemorando a eleição pra presidente dos Estados Unidos.


O cara bateu a todos (Nota da foto)
Trump bateu à direita e à esquerda. Arrumou briga dentro do partido dele que nunca mais será o mesmo. Arrumou briga com os adversários e aí nem ele nem o partido dele jamais serão o mesmo. No discurso de vitória prometeu cumprir cada meta anunciada nos discursos de campanha.Vai botar pra correr os imigrantes indocumentados e fazer o tal do muro que mata o México. De cara conseguiu derrubar as bolsas e moedas do mundo inteiro. Era isso que queriam?

Barba, cabelo e bigode
A campanha de Donald Trump foi algo tão especial que provou, outra vez, que os institutos de pesquisas estavam todos, estou dizendo todos, errados. Ninguem chegou perto.

Fechados
Trump fez maioria no senado. Trump fez maioria na Câmara. Trump fez maioria na Câmara baixa, uma gente muito especial e tem a seu favor 8 membros do Supremo. É!

Aqui e ali
Alguns acertaram uns raros estados, os mais visíveis,na vitoria de Trump. No geral erraram tudo. O povo queria Trump, um cara branco,um cara discriminador, um cara racista, um cara intimidador.

Texto brasileiro
Eles que se arrumem com o que arrumaram, me disse um brasileiro que mora aqui, indocumentado. E sem medo de ser deportado: Eles precisam da gente pra limpar as porcarias deles, foi a desculpa.

Impacto
Dois vizinhos sentirão de perto o que quiseram os eleitores latinos que votaram na eleição americana. Seus povos, em maioria nos EEUU lutaram até a ultima hora.

México e Cuba
Se desse Trump o povo mexicano diria que a vida viraria um inferno no México e sua gente sofreria muito. Se desse Hillary eles estariam no céu, dizia a maioria.

Cuba e México
Os cubanos que são um “país” dentro dos EUA, torciam em Havana, Camaguay e Varadero entre outras cidades.

Votaram no outro
Torciam e pediam votos aos compatriotas na América.Para Clinton. Aparentemente. Na verdade era da boca pra fora. Votaram em Trump. Querem ficar sozinhos, longe de indocumentados.

Voto cubano
 O voto cubano, aqui em Miami, ou por toda a Florida nada mais foi que o ódio da Castro que Trump resolveu que não teria refresco como está tendo com Obama. Só.

É isso que esculhamba
Um candidato a presidente da República que seja réu em primeira instância pode disputar e até tomar posse, se for eleito, de acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Ele afirma que a decisão da Corte de que um réu não pode ocupar a linha sucessória não se aplica neste caso porque a Constituição determina que um presidente não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao mandato. Assim, eventual processo ficaria suspenso enquanto o réu ocupasse a Presidência do país.

Bom dia


Trump é tosco. Menos, porém, que o “personagem” Trump aparenta ser

Leonardo Sakamoto
Donald Trump travestiu-se de ''salvador da pátria'' na crise pela qual passa a democracia representativa tradicional, que facilita a vida dos autoproclamados ''gestores'' que fazem política negando a política. Surfou entre os órfãos da globalização e do Consenso de Washington, que amam comprar quinquilharias importadas, mas têm saudades de seu emprego – exportado para a periferia do mundo. Encontrou espaço entre os mais ricos e brancos que clamam pelos valores tradicionais e os preconceitos de uma América Profunda por eles criada, enquanto percebem que vem se tornando minoria diante de negros e hispânicos.
Grupos sociais se viram acuados diante do discurso de que muito do que lhes foi ensinado no que diz respeito aos seus direitos, deveres e limites estava errado. Acreditam que o mundo passou por uma revisão politicamente correta recentemente e, agora, ações comuns do seu cotidiano deveriam ser motivo de vergonha. Ou seja, a visão de mundo sobre a qual fundamentaram sua vida agora, sob um novo paradigma, precisa ser revista para acomodar outros atores antes excluídos.
Ao mesmo tempo, milhões de operários norte-americanos não se sentiram beneficiados pelas políticas liberais dos últimos 25 anos. Viram as economias crescerem, ricos ficarem mais ricos e sua parte de felicidade da festa do capital nunca vir do tamanho prometido. Pelo contrário, trabalhadores perderam empregos e viram as fábricas em que batiam ponto serem transferidas para outros países e cidades inteiras transformarem-se em regiões fantasmas.
Com isso, grupos entre ricos e pobres passaram a acreditar fácil no discurso que culpa o ''outro'', o ''de fora'', o ''diferente'', por isso. E o desconhecimento do outro, tornou-se medo, que deságuou em ódio.
Mas não é só isso. Trump sabe, como poucos, se comunicar.
Alguns discursos de Trump eram pensados para serem imediatamente desmembrados em tuítes. Cada linha, uma mensagem com menos de 140 caracteres, de pensamento raso, mas completo, que era disparada e viralizava nas redes sociais.
Escrevi aqui, no começo do ano passado, que ele era um sério candidato à Casa Branca. Na época, muitos amigos disseram que eu estava alucinando.
Trump, pertencente à fauna novaiorquina, e já tendo, inclusive, sido próximo de figuras importantes do partido democrata, como o casal Hillary e Bill Clinton, tem uma cabeça mais plural do que o pessoal do Tea Party, a ala mais conservadora do Partido Republicano. Donald é tosco. Mas menos do que seu ''personagem'' Trump quis aparentar ser.
Do meu ponto de vista, ele é pragmático, não dogmático. Fez de tudo para chegar lá, dizendo o que seus eleitores queriam ouvir e não necessariamente o que ele pensa – e olha que ele pensa muita porcaria.
Vale lembrar que, na internet, ''verdade'' é tudo aquilo com a qual eu concordo e ''mentira'' e tudo aquilo do qual eu discordo. Deve ser delicioso concordar com um candidato que pensa exatamente como a gente, que parece tirar as palavras da nossa boca, mesmo quando essas palavras vem carregadas de preconceito, não?
Pessoas como Trump falam o que falam porque sabem que muita gente irá aplaudi-los por isso. Contam com recursos para se fazerem conhecidos e ventilar suas ideias. Tem o aparente frescor de um produto novo – mesmo que sua narrativa esteja no poder desde que os brancos chegaram ao continente americano. Sabem conversar com um público que quer saídas rápidas e fáceis para seus problemas econômicos e que precisam de alguém que lhes entregue uma narrativa consistente para poderem tocar suas vidas – narrativa que os Partidos Republicano e Democrata solaparam em oferecer.
Para quem duvida do papel de candidatos com projeção midiática, vale lembrar que os deputados federais mais votados na última eleição das duas maiores cidades brasileiras fizeram carreira no rádio ou na TV ou entendiam muito bem a lógica da cobertura política. E, produzindo factóides, surfaram nessa lógica, mantendo-se constantemente em evidência e se reelegeram. Os três primeiros colocados para a eleição de deputado federal em São Paulo – Celso Russomanno (7,26% do total de votos), Tiririca (4,84%) e Marco Feliciano (1,90%) – bem como os três do Rio de Janeiro – Jair Bolsonaro (6,10%), Clarissa Garotinho (4,40%) e Eduardo Cunha (3,06%) – têm uma característica em comum: sabem se beneficiar da exposição midiática.
O mesmo vale para João Dória e Marcelo Crivella, prefeitos recentemente eleitos de São Paulo e Rio de Janeiro, que dominam o microfone e o púlpito televisivo.
Não tenho dúvidas que ele não cumprirá boa parte do que prometeu. Por ser impossível. Pelo sistema de pesos e contrapesos da política norte-americana não permitir. Pela dificuldade de implantar determinadas bandeiras para trazer empregos ''de volta'' (hoje, a saúde econômica da China depende da dos EUA e vice-versa). Pela reação de grupos sociais que podem ir às ruas.
Claro que continuará causando estragos e, simbolicamente, representando uma espécie de salvo-conduto para que um bando de malucos soltos por aí, não só nos Estados Unidos, mas ao redor do planeta, aprofundem a ignorância humana.
A meu ver, ele fez um discurso para ganhar, não para governar. E essa realidade vai colocar à prova, diariamente, sua capacidade como comunicador, bem como a paciência de seus eleitores, dos não-eleitores e do resto do mundo.

Os imigrantes que se explodam

Trump: "Agora é hora de união. Serei presidente de todos os americanos"

Donald Trump cumprimenta apoiantes e faz discurso da vitória em Nova Iorque
Hillary Clinton já ligou a Donald Trump para assumir a derrota e dar-lhe os parabéns pela vitória
Confirma-se o que poucas sondagens arriscavam. Donald Trump ultrapassou mesmo Hillary Clinton e será o 45.º Presidente dos Estados Unidos, sucedendo no cargo ao democrata Barack Obama. Clinton já ligou a Trump para assumir a derrota.
O republicano conseguiu já ultrapassar a barreira dos 270 grandes eleitores para chegar à Casa Branca, com 279, estando a democrata nos 218. Os estados chave foram a Florida, a Carolina do Norte, o Wisconsin e o Ohio.
"Agora é hora de união. Serei presidente de todos os americanos", prometeu Trump, de 70 anos, no seu discurso de vitória no hotel Hilton em Nova Iorque. O multimilionário, conhecido pelas suas posições populistas, pelos seus negócios e participação em reality shows, faz história ao chegar à Casa Branca sem nunca ter ocupado nenhum cargo público ou mesmo militar. Será o comandante supremo das Forças Armadas dos EUA.

Capa do jornal O Estado(CE)


Coluna do blog




Atlanta-Miami-NY – No geral está fazendo sol. Uma chuvinha ali, outra acolá mas nada que desabonasse os dias, por sinal os últimos, até esta terça feira para o povo americano votar pra presidente. Bem, acho que cabe uma explicação. Por quê eleição em terça feira? Detalhe: na segunda terça feira de novembro? Lá nos distantes anos 1800 quando os americanos foram para a escolha de seus presidentes a data, com mais de 250 anos de atitudes ficou estabelecida a segunda terça feira de novembro. O povo que vinha da roça pra votar na cidade não podia se dar ao luxo de perder uma segunda feira de trabalho e na quarta feira era dia de fazer negócio. Então ficou acertado que escolha de presidente americano tinha que ser na terça feira, segunda de novembro. E, como já explicado aqui, nem sempre ganha a cadeira quem tem mais voto popular. O presidente é eleito pelo colégio eleitoral. Eles têm uma das eleições mais longas do mundo. É um ano inteiro de trabalho que começa com a escolha dos candidatos dentro dos partidos. Geralmente ficam na ficam republicanos e democratas os dois maiores ou os dois grandes, onde está a grana pra comprar tempo de rádio e televisão. Os jornais e revistas aqui tomam posição. Ou é carne ou é peixe e fazem campanha abertamente. São a favor desse ou daquele. A imprensa de um modo geral tem um lado. Mas como ia dizendo; eles escolhem os candidatos em disputas internas. Aí é que o candidato vai pras ruas cabalar voto. E como se isso não bastasse não se elege quem tem a maioria do povo. Eles têm os delegados nos Estados. São 50 Estados. Os menores têm menos delegados, ou maiores têm um montão. A Flórida, pra onde estou indo, já descendo de NY, tem mais de 50 e sempre é decisiva. A Flórida e a California. E outra coisa: quem ganha no Estado, fica com os delegados do partido contrário com votos contados a favor de quem ganha. Conto-lhe um exemplo pra ficar mais fácil: Bush Filho disputou a segunda eleição dele e perdeu por 500 mil votos populares. Lembra que deu aquela confusão danada na Flórida? Então; Bush teve maioria de 5 votos no Colégio eleitoral e foi pro trono. É quando 500 mil perde pra 5. Cinco; um,dois,três,quatro,cinco. É muito doido. Conto-lhes essa história pra dizer que até o instante em que fechava a edição desta coluna, 8 da noite, as votações ainda não se haviam encerrado. Há Estado que vai até 9 da noite, hora local, 11 horas do noite no Ceará. Não havia boca de urna, nem havia especulações sobre Ohio, um estado onde um presidente escolhido lá jamais perdeu uma eleição. Por fim: foi registrado o maior numero de eleitores indo às urnas de que se tem notícia nos Estados Unidos. E aqui o voto não é obrigatório.

A frase: “Nunca deixe de tentar, mas às vezes pare de insistir”. Já tem gente insistindo em perder de novo.


Isso vai dar certo? (Nota da foto)
A Justiça do Trabalho do Ceará inaugurou um novo canal para facilitar os pedidos de audiências de conciliação. O serviço de troca de mensagens instantâneas Zapi Zapi agora pode ser usado por trabalhadores, empregadores e advogados que querem resolver suas pendências trabalhistas de forma rápida, por meio de acordos.

Reserva na janela
O deputado suplente Audic Mota do (PMDB) cobrou dos colegas,lá dele, celeridade no andamento dos processos legislativos. E criticou  a falta de atitude na Casa citando o não andamento das CPIs   instaladas. Comentário de coleguinha dele: Chegou ontem e já quer sentar na janela.

Respaldo
Segundo Sérgio Aguiar,pra lançar sua, dele, candidatura à presidência da Assembleia, ouviu primeiro o “astral”: “Fui ao André Figueiredo, falei com o Cid e o Camilo e me mandaram avançar”.

Livro
Amanhã, as 7 da noite, nos jardins da Reitoria da UFC, lançamento do livro Um tributo a Joaquim de Castro Feitosa:100 anos. O livro foi organizado por Fátima Feitosa e Maria Salete Vale Farias. Obra da Fundação Bernardo Feitosa, de Tauá.

Vale do escrito?
De acordo com o instituto Datafolha, 57% da população concordam que ''bandido bom é bandido morto''. A informação faz parte do 10° Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na semana.

Tem mais...
Outros 34% discordam da afirmação, 6% não concordam, nem discordam e 3% disseram que não saberiam responder. A margem de erro é dois pontos para mais ou menos.

É isso que esculhamba
Um candidato a presidente da República que seja réu em primeira instância pode disputar e até tomar posse, se for eleito, de acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Ele afirma que a decisão da Corte de que um réu não pode ocupar a linha sucessória não se aplica neste caso porque a Constituição determina que um presidente não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao mandato. Assim, eventual processo ficaria suspenso enquanto o réu ocupasse a Presidência do país.