O dia
Poucos sabem o que é resiliência, coragem e resistência, na prática, no braço, com a mão no cabo da enxada. Assim, com um céu de madrugadinha, cheirando a chuva fina, das de molhar trouxa o bom operário , com cafezinho seco, escoteiro, cheiroso a saudades bota pé a caminho da lida e conta com sua própria história pra defesa de seu tempo. Pois bem; isso aqui nem sala de aula é, mas cê sabe usar corretamente ONDE e AONDE? Que a coragem seja maior do que seu medo.
Tradição, Cultura, Gastronomia e muita música marcaram o Festival Viçosa, Mel e Cachaça
O Festival Viçosa, Mel e Cachaça vem para colocar os holofotes sobre uma cidade que é patrimônio cultural e arquitetônico a nível nacional, e destacar o município como referência na produção da cachaça de alambiques e nos produtos derivados da cana-de-açúcar e do mel. O Festival além de movimentar a economia, aquece o turismo regional e recebeu ao longo dos 3 dias cerca de 42 mil pessoas em uma intensa agenda que contou com mais de 34 horas de programação musical passando pelo samba, chorinho, forró e jazz.
A tradicional Feira do Mel, Cachaça e Artesanato, contou com 81 expositores: Espaço para Artesanatos, Restaurantes para degustação da gastronomia local, Roteiro dos Engenhos, Bar temático e exposição das cachaças e alambiques. Para o articulador do Sebrae na Ibiapaba, Francisco Magalhães Terceiro: “O Festival injetou cerca de 15 milhões na economia da região nos setores de hospedagem, alimentação, comércio e serviços”.
Sucesso de público, os 17 shows musicais foram divididos em 3 palcos: Tarcísio Sardinha na Igreja do Céu, Zé Renato na Praça Clóvis Beviláqua e Chico do Cavaco na Praça Felipe Camarão, todos com acesso gratuito. Um grande destaque vai para os números nos canais digitais do evento que impressionam: “De fevereiro a junho de 2024 do evento acumulou mais de 3,5 milhões de impressões consolidando o sucesso do Festival Viçosa, Mel e Cachaça também nas redes sociais”, afirma Bernardo Lima, Diretor da Artfully.
Já para Gilton Barreto, Secretário de Turismo e Cultura de Viçosa do Ceará “o festival vem de encontro com diversas iniciativas desenvolvidas nos últimos tempos, tais como a criação do Roteiro dos Engenhos, Reposicionamento do destino, IG da Cachaça de Viçosa e dentre outras”.
Realizado através da parceria entre a Prefeitura de Viçosa do Ceará, Artfully e do SEBRAE com patrocínio pelo Banco do Nordeste, Governo Federal, Senar – CE e apoio institucional do Governo do Estado do Ceará, o Festival Viçosa, Mel e Cachaça contou com o Espaço Agro onde foram realizadas palestras e capacitações na carreta do agro, feira de máquinas e implementos agrícolas e acesso a linhas de crédito através do Banco do Nordeste em um consolidado de 2 milhões de reais.
Enquanto isso na Alece
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Coluna do Macário Batista em 05 de junho de 2024
Bom dia
Jeová Mota cassado, continua na Alece
O deputado estadual Jeová Mota (PDT) permanece no exercício do mandato na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela sua cassação em processo no qual ele é acusado de improbidade administrativa quando foi prefeito de Tamboril, entre 2005 e 2012. O parlamentar reforçou que o processo não está encerrado, ainda cabendo recurso.
Nessa terça-feira (4), Mota comentou o caso na tribuna da Alece e apresentou a sua versão sobre a denúncia envolvendo suposto desvio de recursos na Prefeitura de Tamboril. O caso diz respeito à suposta má aplicação dos recursos de um convênio assinado em 2007 entre a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Prefeitura.
“Recebemos um recurso federal para a manutenção do PSF (Programa Saúde da Família)
e foi paga uma despesa de R$ 67 mil com alimentação, aluguel de imóveis, combustíveis dos carros…A AGU (Advocacia Geral da União) entendeu que isso não poderia ser pago por essa rubrica e notificou para que a Prefeitura pagasse com a rubrica do SUS (Sistema Único de Saúde)”, disse.
O deputado destacou que o valor foi devolvido. “Portanto, não houve desvio de recurso. No entendimento contábil, houve desvio de finalidade. Era para ser paga a despesa com uma fonte, mas foi paga com outra”.
Mota relatou que o ato foi condenado pela Justiça, na primeira instância de Crateús. Ele recorreu ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), onde afirmou ter ganhado a ação duas vezes, mas a acusação recorreu e o caso foi para o STJ. Na Corte, ele disse não ter sido notificado adequadamente no processo, o que teria prejudicado seu direito ao contraditório e à ampla defesa.
Agora, o deputado aguarda ainda no âmbito do STJ a apreciação do seu pedido de nulidade da ação que resultou na cassação. Mota ressaltou que tanto a Advocacia Geral da União como o Ministério Público Federal também pediram a anulação da decisão. Mesmo com uma derrota no STJ, o deputado disse que poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).