Bom dia
Bairro Serrinha recebeu mais uma edição do Prefeitura Chega Junto
Mataram e fugiram pro Piauí.
PCCE prende no Piauí suspeito de envolvimento em mortes em Viçosa do Ceará.
Virando boletim policial
Policiais são atacados e tem viatura depredada no Rodolfo Teófilo
PF deve investigar Michelle Bolsonaro por uso ilegal do cartão corporativo
Bom dia
Nunca tantos deputados federais, mais de uma centena, tornaram-se alvo de ações e processos criminais. Eles respondem de corrupção e peculato a violência contra a mulher. O levantamento foi realizado pelo site Congresso em Foco e mostra que a lista de investigados e réus ocupa um amplo mapa ideológico, perfazendo 16 partidos. O campeão de irregularidades é o PL, do ex-presidente Bolsonaro.
O dia
- A cara é de promessa. Entretanto faça do seu dia o seu dia. Hoje é sábado e do jeito que vier... será um dia cheio de alegrias. Ajude sendo alegre.
Sábado é dia de se contar história
Era 1981, do século passado, claro. O Brasil vivia (até hoje sofre por isso)uma proibição "religiosa" contra jogos, especificamente cassinos, fechados a pedido da mulher de um presidente ai. Ela, super religiosa, pediu, ou mandou, ao marido proibir os cassinos no país, desempregando artistas, músicos e um mundaréu de pessoas. Isso dura até hoje. Nem o Congresso, nem a Presidência, ninguém, chegou perto de fazer voltarem os cassinos embora a Nação seja uma imensa mesa de jogos de azar, desde o jogo do bicho que em Fortaleza tem 9 extrações diárias, transmitidas pelo rádio e pela televisão, até as sofisticadas bets. Pois bem; paladino da defesa da volta dos cassinos, um senhor chamado Ciro Batelli largou-se Brasil a dentro a "vender" a ideia. Encontrou um mundaréu de portas fechadas, principalmente na imprensa. Incluindo o Ceará. Bateu às portas da TV Verdes Mares onde espaços seriam restritos no noticiário. Só que tinha um jornal sério, de meia hora pela manhã chamado Bom Dia Ceará, então apresentado por Ruy Lima e tendo como parceiros de entrevistas e comentários, Egídio Serpa, Dorian Sampaio, Nelson Faheina, Sérgio Pinheiro e um editor que ainda hoje quebra regras. Ciro Batelli foi pro Bom Dia Ceará, vendeu seu peixe por 8 minutos e todos ficaram sabendo que os cassinos queriam voltar ao Brasil. Ciro Batelli morreu recentemente nos Estados Unidos, em Las Vegas, onde tinha um cassino, sem ver seu sonho brasileiro de pano verde em hotéis e estâncias. O editor está vivo. Sou eu.
Lula diz que vai sancionar projeto que libera cassinos e jogos de azarO presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira (21), que deve sancionar o projeto de lei que propõe a legalização de cassinos e jogos de azar, como bingo e jogo do bicho, no Brasil. Para Lula, entretanto, não é isso “que vai salvar o país” em termos de receitas e geração de empregos.Na última quarta-feira (19), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, por 14 a 12 votos, relatório sobre o Projeto de Lei 2.234/2022, que veio da Câmara dos Deputados, onde foi aprovado, e tramita no Senado desde 2022. O tema agora deve ser remetido ao plenário da Casa. A proposta prevê a permissão para a instalação de cassinos em polos turísticos ou em complexos integrados de lazer, como hotéis de alto padrão (com pelo menos 100 quartos), restaurantes, bares e locais para reuniões e eventos culturais. O texto propõe ainda a possível emissão de uma licença para um cassino em cada estado e no Distrito Federal. Alguns estados teriam exceção, como São Paulo, que poderia ter até três cassinos, e Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, com até dois cada um, sob a justificativa do tamanho da população ou do território.A exploração de jogos de azar no Brasil é proibida desde 1946. Parlamentares contrários ao projeto argumentam sobre o aumento do vício em jogos e a criação de um ambiente favorável à prostituição, ao consumo de drogas e máfia.O presidente Lula disse que não joga, não é favorável a jogos, mas também não acha que é um crime.“Houve um tempo em que esse discurso sobre jogos de azar tinha alguma verdade. De todos os jogos que acontecem, eu sempre achei que o jogo do bicho era o jogo que mais distribuía a dinheiro, porque o cara ganha R$ 50, R$ 40, R$ 30. Isso é considerado contravenção, é proibido. Jogar baralho, jogar poker, apostar dinheiro é proibido, fazer cassino é proibido. Mas é jogatina que você tem hoje na televisão, no esporte? Criança com celular na mão, fazendo aposta o dia inteiro. Quem é que segura isso?”, questionou.“Eu não acredito no discurso de que ‘se tiver cassino o pobre vai gastar tudo que tem’. O pobre não vai no cassino, o pobre vai trabalhar no cassino, ele pode até ver a sua cidade se desenvolver, mas ele não vai porque o cassino é uma coisa pra gente que tem dinheiro”, acrescentou o presidente.Já quem é a favor do projeto argumenta sobre os ganhos econômicos, geração de emprego e o desenvolvimento turístico das regiões com a presença dos cassinos, além do aumento da arrecadação de impostos para o governo. Apesar de concordar com esses benefícios, para Lula, “não é isso que vai resolver o problema do Brasil”.“Essa promessa fácil de que vai gerar dois milhões de empregos, de que vai desenvolver não é verdade também. O meu jogo é fazer a economia brasileira voltar a crescer, o meu jogo é fazer muito investimento no ensino profissional, técnico, nas universidades e no ensino fundamental. Meu jogo é fortalecer a escola de tempo integral do Brasil inteiro, é gerar emprego, aumentar salário, distribuir renda porque é isso que deixa o povo feliz. É esse jogo que o povo tem que apostar e é esse jogo que o povo vai ganhar”, ressaltou.(*) Com informações da Agência Brasil
Bom dia
Internacionalização da Uece proporciona experiências e amplia horizontes
Aderlindo Ribeiro, cabo-verdiano (África), sonhava em se formar, no entanto, com as possibilidades limitadas em seu país de origem, resolveu que sair de seu lugar seria uma alternativa. Passou por processo seletivo federal do Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G), do qual a Universidade Estadual do Ceará (Uece) é parceira por meio de seu Escritório de Cooperação Internacional (ECInt). Arlindo foi, então, aprovado para cursar Nutrição na instituição cearense em 2019.
Aos 19 anos de idade, o jovem chegou à Fortaleza, onde conheceu nova cultura, novas pessoas, tudo novo! Isso não o impossibilitou de se destacar na trajetória acadêmica, sendo agraciado com a Bolsa Mérito concedida pelo Ministério das Relações Exteriores, a estudantes PEC-G que apresentem notável rendimento acadêmico após o primeiro ano de graduação no Brasil.
Agora, quase terminando o curso de Nutrição, Aderlindo é estagiário no Restaurante Universitário do campus Itaperi, em uma das áreas em que mais se identificou, Alimentação e Nutrição. Toda sua trajetória internacional como estudante de graduação da Uece é vista como uma grande oportunidade pelo cabo-verdiano. “Estou gostando muito de toda a experiência que estou tendo, estando em outro país, vivenciando outra cultura, isso vem impactando muito na minha vida, ampliando muito meus horizontes, a minha visão de mundo”.
A PEC-G
O PEC-G é um instrumento de cooperação educacional, que oferece a estrangeiros com ensino médio completo e proficiência em língua portuguesa, a oportunidade de realizar a graduação completa, de forma gratuita, em instituições brasileiras de educação superior. A Uece é uma dessas instituições que recebe e torna seus os alunos estrangeiros, visando contribuir com a formação de recursos humanos de seus países e proporcionar trocas culturais.
Assim como a Uece dá oportunidade para estudantes de fora estudarem aqui, ela oferece também, e principalmente, oportunidade para alunos daqui, de graduação e de pós-graduação, irem para outros países. Como é o caso de Claudio Henrique de Sena que, enquanto doutorando em Sociologia da Uece, estudou também em uma universidade francesa. “A Uece me acolheu com respeito e carinho durante todos os quatro anos que cursei o doutorado em Sociologia. Sou grato pelos colegas que fiz, pelos professores, verdadeiros mentores para a vida e, principalmente pela formação de meu intelecto e da minha carreira acadêmica. O doutorado sanduíche da Capes, viabilizado pelo convênio da Uece com a Université Lumière Lyon 2, me permitiu comprovar a excelência acadêmica da Uece ao viver uma experiência enriquecedora. Isso fez com que minha pesquisa ganhasse dimensão mais ampla e que eu passasse a integrar uma rede de professores e pesquisadores de âmbito mundial”, ressalta Claudio Henrique.
Essa mobilidade é possível a partir de convênios firmados entre a Uece e instituições, órgãos e outros. Em 2023, a Uece tinha 43 convênios ativos, que beneficiaram 68 estudantes, entre os quais, alguns desejavam ter uma experiência internacional, mas sem sair do Brasil. Para eles, a Uece possui parceria com o Programa de Intercâmbio Acadêmico Latinoamericano (PILA), que tem como objetivo promover intercâmbio de estudantes de graduação e pós-graduação, bem como acadêmicos, pesquisadores e agentes das universidades e instituições de ensino superior participantes a fim de enriquecer sua formação acadêmica, profissional e integral, promover a internacionalização do ensino superior e fortalecer os laços de cooperação.
Uma das participantes do PILA foi a estudante do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central (Feclesc), Rebeca Rabelo de Oliveira, que teve a oportunidade de fazer a mobilidade acadêmica virtualmente, na Universidad Autónoma de Tlaxcala (México). “Uma experiência enriquecedora que me permitiu não apenas aprofundar meus estudos de espanhol no Núcleo de Línguas, mas também expandir minha compreensão sobre educação através do contato com a cultura mexicana. Além de fortalecer minhas habilidades de comunicação e conhecer novas metodologias educacionais, o PILA me proporcionou uma valiosa rede de contatos internacionais. Agradeço sinceramente pela oportunidade e espero que mais alunos possam ter a chance de participar de programas tão transformadores como esse no futuro”.
Essas e outras iniciativas que beneficiam a tantos têm à frente o ECInt, que tem como objetivos coordenar e promover as políticas de internacionalização e linguística da Uece, em acordo com a missão, a visão, os objetivos e as metas presentes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Universidade. Essas atividades são de grande relevância, como explica a coordenadora do ECInt, professora Kadma Marques. “O ECInt tem tido, de 2021 até hoje, importância fundamental no processo contínuo de internacionalização da instituição, atuando como elemento mediador na celebração de convênios internacionais e como agente que elabora e intervém nas políticas de internacionalização na Uece”.
O Escritório foi criado por meio da Resolução nº 1682/2021 – Consu, sendo dividido em seis eixos principais temáticos de atuação: Convênios e Cooperação Internacionais; Mobilidades Acadêmicas Internacionais; Idiomas; Comunicação Institucional e Eventos; Planejamento e Avaliação; e Função Administrativa e Apoio Acadêmico.
ECint
Desde então, o ECInt vem desenvolvendo diversas atividades para o fortalecimento da internacionalização da Uece. “O ECInt realizou esforços no sentido de materializar um perfil de internacionalização capaz de envolver os três segmentos da universidade: estudantes, professores e funcionários, com atividades que beneficiem toda a comunidade acadêmica, como aquisição e aplicação gratuita de 150 Testes TOEFL; ampliação do número e diversificação de convênios celebrados; apoio no processo de seleção de doutorandos para concorrência à bolsa pelo PDSE CAPES; adesão à modalidade virtual do PILA; fortalecimento do PEC-G, com realização do Pré-PEC, para recepção, na Uece, de estudantes da América Latina, Caribe e África, principalmente. Trabalhamos ainda no sentido de contribuir para a efetivação da política linguística da Uece, por meio de um convênio com a Plataforma Altíssa. Esta plataforma de aprendizagem de inglês, francês, espanhol, alemão e italiano, fornecerá acesso gratuito para 150 estudantes durante seis meses”.
Entre outras ações, estão a parceria com Instituto Confúcio (UFC), que proporcionou a recente abertura de turma para aulas de Mandarim, voltada para professores e servidores da Uece; assim também como a parceria com o Instituto Cervantes e o Cine São Luis, além do apoio do Governo do Estado do Ceará, a partir da qual está sendo organizada uma mostra do novo cinema ibero-americano.
Essas são apenas algumas das iniciativas que, por meio do ECInt, tornam a Uece cada vez mais internacionalizada.