Gastão diz que reforma tributária vai criar melhor ambiente de negócios e segurança jurídica
Foto: Reprodução/Instagram(Com focus)
O deputado e presidente da Fecomercio, Luiz Gastão (PSD), se manifestou após aprovação, no plenário da Câmara dos Deputados, do texto do PLP 68/2024, referente à regulamentação da reforma tributária.
Para o cearense, “esse é um grande passo dado para a sociedade, pois essa reformulação cria um ambiente pró-investimentos, segurança jurídica e uma relação contribuinte fisco”. “Sinalizo a importância do nosso Grupo de Trabalho para essa PLP, onde fomos responsáveis pelo aprimoramento desse texto proposto pelo Governo Federal”, disse.
Foram 336 votos favoráveis, 142 contrários e 2 abstenções. É um número bem acima dos 257 necessários para aprovar o texto.
Dos 22 deputados federais cearenses, 21 participaram da votação do texto principal. Yury do Paredão (MDB) foi o único cearense ausente na sessão.
Confira a lista e como os cearenses votaram:
O que disseram os cearenses?
O deputado e líder do governo Lula, José Guimarães (PT), disse que “a reforma tributária aproxima as regras brasileiras das de países mais desenvolvidos e melhora o ambiente econômico para atrair mais investimentos”.
“É muito relevante para o país. Eu destaco pontos essenciais e aponto que estamos fazendo a melhor e mais avançada reforma do mundo moderno. Esse é o novo modelo. Estamos adotando esse modelo que cria dois impostos”, enfatizou.
“Portanto, unifica todo sistema tributário brasileiro, acaba com a guerra fiscal e isenta para sempre os produtos da cesta básica”, prometeu o cearense.
Já o deputado Danilo Forte (UB) enfatizou que “com a reforma, será possível simplificar impostos, promover justiça fiscal e estimular a economia”. Para o parlamentar, o novo modelo de tributação é crucial para o país, já que vai unificar tributos e reduzir a burocracia, “beneficiando o empreendedor e o consumidor”.
Ao apresentar mais dados ao que foi pago, justificou que essa reforma representa o “fruto da vitória da conquista da LDO, acordada com o governo”. “Isso que nos dá autonomia”, explicou o deputado.
Em seguida, Mauro Filho (PDT) provocou, anunciado que tem acompanhado a discussão, mas que tem visto sinais de aumento de imposto. “As assessorias dos deputados precisam fazer curso de cálculo. Nenhum produto de pobre vai ter aumento de tributo”, começou o pedetista.
“Eu tomei conhecimento que alguns ricos estão ligando para não aprovar a reforma”, disparou. “E isso mostra a inversão de valores. Pondero os cálculos para que na realidade, de coração, os deputados que estão falando desse aumento mostrem para nós que aumento de imposto é esse. Ou então é conversa fiada mesmo. Vamos votar sim”, apontou.