Governo do Ceará assina memorando de entendimento com a empresa Vestas

 

MoU visa incentivar as empresas geradoras a investirem no desenvolvimento de novos projetos no estado

O governador Elmano de Freitas participou, nesta sexta-feira (9), de evento no município de Aquiraz voltado para o setor das energias renováveis. Na oportunidade, o chefe do Executivo Estadual assinou um Memorando de Entendimento (MoU) entre o Governo do Ceará e a empresa Vestas. A multinacional dinamarquesa anunciou um investimento de R$ 130 milhões para o desenvolvimento da energia eólica no estado.

“Para o nosso governo, o diálogo entre o setor público e o privado é muito importante. E o setor de energias renováveis é prioridade. De mãos dadas com o presidente Lula, nós compreendemos que o setor de energia está passando por uma mudança muito grande. A economia do Ceará tem tudo pra crescer e eu tenho compreensão de que os governos têm que contribuir pra isso. Então, não mediremos esforços para ajudar as empresas com a política tributária de reconhecimento de direitos que as empresas têm a receber do estado”, destacou o governador Elmano de Freitas.

O MoU visa desenvolver ações de mútua cooperação para a ampliação do processo fabril da Vestas e de seus fornecedores no Ceará. O documento também contribui para a implantação de novos empreendimentos de energia eólica no estado.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reafirmou o apoio do Governo Federal em prol de ações voltadas para a transição energética. “Um dos motivos de estarmos aqui foi exatamente o conjunto de políticas públicas implementadas pelo Governo Federal voltadas para essa área. Sabemos que o Brasil é referência global neste setor de energias renováveis e seguiremos trabalhando para avançar mais”, disse.

O aporte de R$ 130 milhões será direcionado para a fábrica da Vestas e a produção local de subcomponentes e peças como turbinas e pás. CEO da Vestas, Eduardo Ricotta ressaltou o crescimento das energias renováveis e a importância de mais ações voltadas para esse mercado. “Hoje, escrevemos juntos mais um capítulo importante da história da energia eólica do Brasil. Somos diferentes partes em prol de um propósito comum: o desenvolvimento da energia eólica no país. A partir de hoje, iremos fortalecer ainda mais este mercado”, comentou.

Salmito Filho, secretário do Desenvolvimento Econômico, lembrou que o protagonismo do Ceará no ramo das energias renováveis é formado por um conjunto de ações. “O governador Elmano tem pessoalmente liderado esses projetos. E não é algo isolado, é dentro de um ecossistema, consolidando uma cadeira produtiva e que estimula a economia do estado, direta ou indiretamente. Tudo isso coloca o Ceará no protagonismo regional, nacional e internacional”, pontuou.

Dólar cai 1,06% e encerra a semana com desvalorização de 3,40%


Uma nova rodada de queda da moeda no exterior, em dia de agenda esvaziada, e a boa receptividade ao discurso duro do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, ontem à noite, derrubaram o dólar no mercado doméstico na sessão da sexta-feira, 9.
A leitura acima do esperado do IPCA de julho poderia ter abalado a recuperação recente do real, que se beneficiou nos últimos dias da volta do apetite por divisas emergentes. Mas a conjunção da ata do Copom, divulgada na terça-feira, 6, com a fala de Galípolo ontem diminuiu a percepção de risco associada à condução da política monetária, dando suporte à moeda brasileira
Pela manhã, o dólar registrou mínima (R$ 5,4922) abaixo do piso técnico e psicológico de R$ 5,50. No fim do dia, a moeda recuava 1,06%, cotada a R$ 5,5152 – menor valor de fechamento desde 17 de julho. Foi o quarto pregão consecutivo de baixa do dólar, que terminou a semana com desvalorização de 3,40% – maior recuo semanal desde a semana encerrada em 31 de março de 2023.
O real exibiu o melhor desempenho entre as principais moedas globais no acumulado dos últimos cinco dias. Do momento mais agudo, na segunda-feira, 5, quando fechou a R$ 5,7414 (máxima a R$ 5,8656), até o fechamento de hoje, o dólar acumulou queda de 3,94% por aqui.
O fortalecimento do real veio em meio a uma mudança de humor nos mercados internacionais. A abertura da semana foi de muita aversão ao risco. Temores de recessão nos EUA, após o relatório fraco do mercado de trabalho americano (payroll) divulgado na sexta-feira, 2, e a valorização do iene, depois de alta de juros no Japão, levaram a liquidação de posições em moedas emergentes.
A maré virou com a safra de indicadores nos EUA, como índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços e pedidos de auxílio-desemprego, que desautorizou a tese de desaquecimento agudo da atividade. Houve também uma pausa no rali do iene após o vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), Shinichi Uchida, afirmar que a instituição não vai aumentar os juros enquanto os mercados estiverem instáveis.
O economista-chefe da Monte Bravo, Luciano Costa, afirma que o mercado cambial parece tecnicamente mais equilibrado, dado que a onda mais forte de desmonte de operações com carry trade, deflagrada pela valorização recente do iene, pode ter ficado para trás.
“Essa história do desmonte do carry trade talvez comece a pesar menos para o câmbio. Provavelmente, voltamos a um cenário mais próximo da normalidade, com as moedas emergentes e o real respondendo a corte de juros pelo Federal Reserve nos próximos meses”, afirma Costa, que trabalha com um cenário de “pouso suave” da economia americana.
Com agenda esvaziada hoje no exterior, as atenções se voltaram aos números de inflação no Brasil. O IPCA acelerou de 0,21% em junho para 0,38% em julho, acima da mediana de Projeções Broadcast (0,35%). O índice acumulado em 12 meses passou de 4,23% até junho para 4,50% até julho. Embora o índice de difusão tenha recuado, mostrando inflação menos espalhada, houve aumento dos serviços subjacentes, uma das principais preocupações pelo BC.
Após o Copom afirmar em sua ata que não “hesitará” em elevar a taxa Selic se necessário, Gabriel Galípolo, nome mais cotado a substituir Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central, reforçou ontem à noite a busca pela meta da inflação. Mais: disse que não faz sentido pensar que integrantes do Copom indicados pelo governo Lula, crítico da gestão da política monetária, não possam subir os juros.
Para Costa, da Monte Bravo, a percepção é a de que houve uma coordenação melhor do governo do ponto de vista do discurso na política fiscal ao mesmo tempo em que o Banco Central busca passar a ideia de unidade em torno da busca da meta de inflação
“Galípolo reforçou a ideia de união entre os integrantes do Copom que apareceu na ata. Isso contribuiu para o bom desempenho do real”, diz Costa, que trabalha com um retorno do dólar para a faixa entre R$ 5,30 e R$ 5,40, caso não haja picos de estresse no exterior. “Aqui, o desafio continua sendo o fiscal, com a busca da meta de 2024 e a redução de despesas para 2025”.
Agência Estado

Agência Estado

O dia

 


Deixei uma toalha na varanda do tugúrio pra pegar um vento da noite. Confiei que o céu,como estava estrelado não mandaria chuva. Mandou. Foi um sereno forte, tipo garoa que molha besta. Agora cedinho, olhando que no Crato tá 16 graus e Sobral 20, vou dar um tempo nas confianças que venho depositando na meteorologia e nas pessoas a volta. Cuidando porque até o cão foi enganado. O diabo pensando que o maxixe dava pra comer,jogou na boca. Quando mordeu, queimou a língua. Maxixe frio por fora queima até a língua do capeta. Tai o sábado.

Bulindo na segurança

 Por que o governo federal quer mexer em suas polícias 

Ministro Ricardo Lewandowski elabora PEC para mudar atribuições na segurança pública e ampliar atuação da PF e da PRF. Pesquisadores avaliam eficácia das propostas  ao ‘Nexo’ 


FOTO: Antônio Cruz/Agência Brasil 24.07.2023

Agentes da PRF em comemoração aos 95 anos da instituição

O ministro Ricardo Lewandowski elabora uma Proposta de Emenda à Constituição para alterar o artigo que trata da segurança pública. A ideia é aumentar os poderes do governo federal e de suas polícias na definição de diretrizes de combate ao crime organizado no país, uma das áreas sensíveis da gestão. 

O responsável pela pasta da Justiça e Segurança Pública se reuniu na quarta-feira (7) com Luiz Inácio Lula da Silva e outros seis ministros para discutir a minuta da PEC. O presidente da República quer pactuar um texto que passe com facilidade no Congresso e não tire autonomia dos governadores. 

Balancê

 

Um número

3

é o número de medalhas que o Brasil venceu em Paris nesta sexta-feira (9). A dupla Ana Patrícia e Duda derrotou o Canadá no vôlei de praia e conquistou o ouro, o terceiro do país nestes Jogos. Isaquias Queiroz levou a prata na canoagem, subindo ao pódio olímpico pela quinta vez na sua vida. Já Alison dos Santos repetiu seu resultado em Tóquio e foi bronze nos 400m com barreiras. 

Bom dia

 Presidente do Banco Central não é Economista

Pela primeira vez na história, premiação da Ordem dos Economistas é dada a um bacharel não registrado em nenhum dos conselhos regionais

O CORECON-SP viu com estranheza a informação de que a Ordem dos Economistas do Brasil conferiu o prêmio de “Economista do Ano” a um não-economista, no caso, o Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto. A premiação aconteceu ontem, 09 de agosto.

A questão é que a Lei 1.411/1951 e o Decreto 31.794/1952, protegendo a sociedade, determinam que só podem ser designados como Economistas os Bacharéis em Ciências Econômicas que sejam registrados no Conselho Regional de Economia que jurisdicione o seu domicílio ou local de trabalho.

“Assim como um Bacharel em Direito só pode atuar como Advogado após registrar-se na OAB, um contador no CRC, um médico no CRM, um engenheiro no CREA etc, igualmente a um Bacharel em Ciências Econômicas só é permitido atuar como economista após registrar-se regularmente no respectivo CORECON”, esclarece Pedro. Uma das razões é que os conselhos constituem o tribunal de ética para julgar os atos e as omissões dos profissionais - com maior propriedade porque conhecem a técnica, os direitos e os deveres deles.

Segundo Gomes, desde 1959, portanto há 65 anos, o prêmio é conferido, e nunca o foi a alguém que não seja Economista. “É estranho atribuir o título de “Economista do Ano” a alguém que é apenas Bacharel em Ciências Econômicas, nunca se registrou em qualquer dos Conselhos Regionais de Economia em cuja jurisdição atuou, portanto, ou jamais exerceu a profissão de Economista ou a exerceu de forma ilegal”, assevera Gomes.

Por fim, ele acrescenta: “Se o Presidente da Ordem dos Economistas do Brasil – que também não é Economista pois teve o seu registro profissional suspenso em decorrência de processo em que foi condenado pelo Tribunal de Contas da União - quer atribuir o prêmio de “Jurista do Ano” ao seu advogado pessoal, nada temos a ver com isso. Mas se dizem que um não Economista é Economista, aí, por imperativo legal, teremos que esclarecer e agir. E isso não tem nada a ver com posições ideológicas ou de pensamento econômico, pois, no seio dos Economistas, há pelo menos 9 escolas convivendo com respeito mútuo, embora existam divergências entre elas”.

 

Quanto espaço perdido


A Band TV organizou o que deveria ser um debate de ideias dos candidatos a prefeito de Fortaleza.
Havia tempo não assistia coisa tão pobre, de ideias e pensamentos de uns sobre os outros.
Mediocridade não faltou. Nem nos assuntos, que não são da alçada da Prefeitura, como segurança pública, nem nos comentários de quem se acha capaz de discutir opiniões políticas.

Capa do jornal OEstadoCe

 


O dia

 


- Pois fique sabendo que choveu. Num foi assim uma chuva de escorrer , fazer enxurrada e formar biqueira pra tomar banho, mas como dizia Mãe Vovó Petronilha A Racista, melhor que diabo de nada. Refrescou o amanhecer e serviu de amostra pra quem desconhecia e Indez pra quem precisa de um sereno pras plantinhas de vez em quando. E mais; Quem tem com que me pague, deve e vai pagar.

Filme conta a história de herói da aviação pouco conhecido dos brasileiros

 


O cearense Euclydes Pinto Martins foi pioneiro realizou em 1922 o primeiro voo de Nova York ao Rio
Por Fernanda Pontes

Euclydes Pinto Martins (1892-1924) é herói da aviação brasileira, cearense foi pioneiro quando em 1922, realizou o primeiro voo de Nova York para o Rio de Janeiro. Pela necessidade de várias paradas com o hidroavião Correa Sampaio, o trajeto durou mais de seis meses, terminando em fevereiro de 1923.
Negro e nordestino, sofreu um processo de embranquecimento por parte da historiografia e o documentário "Euclydes", de Rafael Alves Machado do Carmo, mostra esta parte da história do homem que dá nome para o maior aeroporto do Ceará, o Aeroporto Internacional de Fortaleza Pinto Martins.
No longa-metragem, que estreia dia 10 de agosto no CINEBRASiLTV, às 21h30, na Faixa filme do mês, conta com muitos depoimentos, como da historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto.