- Uma das vantagens de morar só é poder ir ao banheiro de porta aberta. Que nem o dia que mora só e não tem vergonha de abrir as portas, todas as portas, pra mostrar o sol e diz luz que faz o favor da vitamina D e a alegria de a gente poder ver a cara dos mentirosos, dos bons e dos sepulcros caiados de que fala a Bíblia. Assim; você nasce sem pedir, morre sem querer, então aproveite o intervalo.
Sarto garante orçamento de 150 milhões em dólares para concluir pavimentação de ruas de Fortaleza
“Na infraestrutura, agora, é zerar as ruas de terra de Fortaleza. No nosso próximo mandato, não vai ter mais nenhuma rua de terra, serão todas de tijolinho. A gente já fez 830 ruas, e estamos preparados, já com financiamento garantido de 150 milhões de dólares para fazer, no segundo mandato, o restante das ruas de terra de Fortaleza”, destacou o atual gestor da Capital.
Uma das principais promessas de campanha do pedetista é concluir a pavimentação das ruas da Capital que ainda tem chão de terra, substituindo pelo piso intertravado, o “piso de tijolinho”.
Em Natal, Renan Filho lança edital para obra da Travessia de Macaíba e apresenta projeto de duplicação da BR-304/RN/CE
Ministro dos Transportes fará anúncio no Palácio de Despachos da Lagoa Nova, na capital potiguar. Obras vão melhorar a trafegabilidade na BR-304/RN, beneficiando os cerca de 1,5 milhão de habitantes da região
O ministro dos Transportes, Renan Filho, cumpre agenda em Natal (RS) nesta terça-feira (24). Ele fará o lançamento do edital de licitação para as obras na Travessia Urbana de Macaíba e vai apresentar o projeto de duplicação da BR-304/RN/CE, trecho de Macaíba a Mossoró, divisa com o Ceará. Ainda é prevista visita técnica à obra da em andamento na Reta Tabajara – no Km 281,6 da BR-304/RN.
Os serviços que serão licitados somam 2,6 km de extensão e contemplam a travessia urbana do município de Macaíba, bem como as vias marginais do trecho duplicado e o acesso ao Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Já o projeto de engenharia para duplicação da BR-304/RN, de Macaíba à divisa com o Ceará, passando por Lajes e Mossoró, tem extensão de 280,1 quilômetros e está em elaboração. Há previsão de conclusão de um segmento do projeto ainda em 2024, possibilitando licitar a obra em 2025.
Juntas, as obras a serem coordenadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), vão proporcionar melhora significativa na trafegabilidade da região, onde moram em torno de 1,5 milhão de pessoas.
Coluna do Macário Batista para 24 de setembro de 2024
A Federal chegou
No interior do Ceará quando gritam que a Federal chegou, todo mundo que estiver com arrumação em campanha política recolhe o facho e intoca as ações. Voto de R$50 reais, tem mais, não; agora é R$100, dizem de dentro das camarinhas. Outra coisa é contratar gente pra passeata. Tem umas enormes com combustíveis bancados por candidatos pra seguir um movimento. Isso não é preciso nem investigar. Diz que basta achar os postos credenciados e o processo tá na mão. Pra balançar bandeira nas ruas é ganho alto. R$500 reais por quinzena. Mil contos por mês. Mas aí já é trabalho duro, de sol quente e sem garantia de voto no candidato contratante. A gente soube que entre fatos investigados, em diversas frentes, constam acusações de uma suposta troca de votos por benefícios como cirurgias e boxes em mercados. Há relatos de distribuição de brindes no dia do trabalhador com valores públicos e outras suspeitas de compra de voto. As apostas dão conta de que, com a chegada da Federal as coisas se acalmem, pelo menos quanto a violência descarada e as ameaças a candidaturas e eleitores dependentes e mais humildes. E não vale fazer promessa porque nesses tempos bicudos os "Santos" estão ocupados com demandas mais graves.
A frase: "Chupa aqui pra ver se sai leite!" George, candidato a Prefeito de Fortaleza, escalado pra falar de mal do Prefeito, segundo um concorrente.
Tudo de grátis (Nota da foto)
“O objetivo é viabilizar aos cearenses as condições para o exercício do direito ao voto. Os cidadãos que não têm recurso financeiro para o deslocamento até o local de votação poderão utilizar ônibus, vans e metrô gratuitamente, além do VLT, que já é gratuito à população”. Vote que o governo paga seu busão.
Autorização
O Governo Federal autorizou a construção de 150 unidades do Minha Casa Minha Vida em Pacajus. O din dim vem do Ministério das Cidades. As moradias ficarão no residencial Santa Rita de Cássia,2. Ela é poderosa.
No Cariri cearense
Foi assinado o contrato de construção do Hospital Universitário da URCA-Universidade Regional do Cariri. Os investimentos para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares terá um total de R$260 milhões.
Cearense com 2 D de toddy
Marcelo Victor Pires de Souza, fez doutorado física na USP e em Harvard. A tese dele cuidou de criar uma tecnologia que alia física a medicina e atua para aliviar dores e na modulação de processos inflamatórios. Saiu daqui da UFC.
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Resgate
Pois o Fortaleza fez, no fim de semana o resgate da alegria do torcedor tricolor. Detonou o Bahia,todo serelepe, por 4 a 1 e fez voltar a alegria do Castelão, lotado até o gogó pra ver o jogo. Voltou pra vice no brasileirão.
Pregando o caos
O bom marido Raspa, segundo fonte especializada, acaba de dizer que vai instalar o caos em Fortaleza, caso seja eleito prefeito da capital. Jurou de pés juntos que acabaria com a zona azul, serviço de meio século. Recriaria os currais, lembra?
Eu ouvi
Uma senhorinha inteligente e com valores políticos bem formados contou pra coluna, em Sobral, que um pesquisador,por telefone, encaminhou perguntas de um possível formulário dirigindo a que ela,a pesquisada,mudasse.
Eu ouvi 2
A jovem senhora contou pra esta coluna que o moço ia e voltava nas perguntas promovendo contradições, enquanto induzia a entrevistada a mudar sua intenção de voto,segundo ela, consolidada para o adversário da postura dela.
A bica geme no Ipu
Denunciaram a candidatura de Sérgio Rufino, que já foi Prefeito,a prefeito do Ipu. Diz que teve voto comprado e até trocado por box no Mercado Público. O MP recebeu e apura da denúncia 0600238-90.2024.6.06.0021.
Bom dia
Ontem foi um dia de profundas reflexões. E durou até a noite. Fiz, ao meu coração varetado que nem radiador de carro velho, perguntas que alguém achou de suma importância para a vida brasileira.
Vamos lá, pois algumas das perguntas dizem respeito ao Ceará.
1 - Que importância tem o voto da Marrion para a Prefeitura de Fortaleza?
2 - Que valor tem pesquisa contratada, vendida, comprada e inventada para muitas cidades do Ceará?
3 - Qual o valor de certas candidaturas no Ceará e em São Paulo onde quadrilheiros e faccionistas comandam o cangaço?
4 - Que valor tem o voto de um eleitor canalha que se vende, e o voto, por R$100,00 no interior e R$300,00 na capital?
5 - O que diz de tudo isso o MP. Se eu pergunto o óbvio seria por quais motivos? Por saber, ouvir falar ou...ou?
6 - Baixou bandidagem na política ou a política está de cobertor curto? Se cobre a cabeça mostra os pés? Se cobre os pés mostra a cabeça ou simplesmente todos viramos Raspa Cu de cócoras sobre um espelho e cheirando algo branco, levantando as massas em greves de milicos inconsequentes? O cobertor curto lembra os versos do poeta sobre o mote "Toda roupa cobre um nu?"
O poeta cantou - ...Toda roupa veste um nu - Menos a gravata e o colete-Que não cobre o cacete-nem as beiradas do...
É a verdade! É a verdade!
Líderes mundiais adotam pacto com 56 ações para o futuro do planeta
A erradicação da pobreza está colocada no centro desses esforços, segundo o Pacto
Para onde vai o pé de frango que Lula disse que o povo “come todo dia”
Foi-se o tempo em que o pescoço e o pé de frango eram frequentadores assíduos da mesa da população mais pobre do país. Ao contrário do que o presidente Lula afirmou durante o processo de aprovação da reforma tributária, esses cortes não correspondem mais à carne “que o povo come todo dia”.
E a razão é simples: exportadas, as partes consideradas “de segunda” ou menos nobres no mercado doméstico adquirem status diferenciado e preços atrativos.
O pé de galinha é emblemático. À exceção de alguma demanda em Minas Gerais ou como fonte de colágeno para sopas, esse corte é quase todo embarcado para a Ásia. Vendido no Brasil, alcança cerca de 30 centavos de dólar o quilo. Já os chineses se dispõem a pagar de 3 a 4 dólares pelo quilo, o dobro do que pagam pelo peito de frango. Até a pandemia, eles importavam mais o pé de galinha "Tipo A", ou premium. De lá para cá, contudo, arrematam praticamente todos os estoques disponíveis, mesmo os cortes imperfeitos ou danificados.
“Nós produzimos mais de 12 bilhões de pé de frango por ano. O pé tem um valor muito grande, ele inclusive ajuda a dar equilíbrio econômico-financeiro para as empresas. Ajuda a amenizar o custo de produção e a ter um frango mais barato para o brasileiro”, explica Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
País construiu sistema líder em produção
Líder isolado das exportações globais de frango, com 37% de participação e vendas para 154 países, o Brasil conta com condições naturais favoráveis para seguir aumentando a produção, na medida em que novos mercados se abrem. Sistema integrado de produção entre indústria e avicultores, abundância de água e de grãos, e energia elétrica de fontes limpas mantêm a competividade elevada.
“O frango realmente tem essa dinâmica de economia de escala muito forte. A gente consegue ofertar tanto para o mercado internacional como para o mercado doméstico. Não temos o problema de exportar muito e prejudicar o consumidor brasileiro.
Os compradores vão compondo as compras deles conforme a questão econômica e a disponibilidade dos produtos. Se o brasileiro não come pé, não come pescoço, vai tudo para fora”, observa Thiago Bernardino de Carvalho, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea Esalq/USP).
Mercados gigantes ainda não se abriram ao frango brasileiro
De todo o frango exportado pelo Brasil, entre 40% e 50% sai com certificação de abate Halal, para atender exigências religiosas de países muçulmanos. Para essa clientela, a liderança é do frango inteiro grill, ou galeto, de até 900 gramas. Em seguida vem o frango desossado, ou shawarma, destinado à culinária típica do Oriente.
Walid Youssef El Orra, diretor-executivo da certificadora CDIAL Halal, vê espaço para o país seguir ampliando as exportações. "Somente na Indonésia, são quase 250 milhões de consumidores halal, mas o frango ainda é protegido ali. Essas portas começam a se abrir pouco a pouco", assegura.
Além da Indonésia, Índia, Paquistão e Nigéria são outros exemplos de mercados com populações gigantes, mas que ainda impõem tarifas proibitivas. Para a Índia, por exemplo, os cortes de frango recebem taxação de 100%, e, o frango inteiro, 30%. Para o México, a tarifa era de 70%, mas foi zerada no final de 2023 pelo presidente López Obrador, dentro do programa de combate à inflação dos alimentos.
Nenhum cliente leva mais de 15% do frango
Assim, algumas janelas se abrem e outras se fecham, conforme as oscilações do protecionismo local. No frango, não existe excesso de dependência das compras de um único cliente. A China lidera os pedidos, com 13,61% de participação, seguida pelos Emirados Árabes Unidos, com 8,79%, Japão, 8,65% e Arábia Saudita, 7,52%.
Em 2050, segundo a ONU, o planeta terá mais 2 bilhões de bocas para alimentar. Uma demanda extra garantida, pontua Santin, da ABPA, para “além dos que hoje estão com fome ou comem menos do que a média mundial, mas que, com agregação de renda, poderão consumir mais”.
O esforço da indústria tem sido convencer os países que o frango brasileiro não precisa desalojar a produção local, mas trabalhar de forma a complementá-la. Assim, se um país decide ser autossuficiente em peito de frango, precisará produzir 350 mil toneladas de frango inteiro para obter 100 mil toneladas de peito. Sobram todas as outras partes, como coxas, asas, pés e restante da carcaça. Se tentar exportar, baterá de frente com o frango brasileiro e o americano, que têm um custo de produção bem menor
Exportação de frango
Conheça os principais compradores de frango do Brasil por tipo de corte:
Distribuição pulverizada garante giro rápido dos cortes de frango
“Isso poderia desequilibrar o mercado local. Por isso é bom a complementaridade. Essa é a equação que tem feito o sucesso do Brasil, por que o Brasil consegue vender uma coxa desossada para o Japão, uma coxa inteira para a África, asa e pé para a China, peito para a Europa e para o México. Você consegue fazer uma produção que complementa a dos outros e não é simplesmente a sobra do Brasil”, enfatiza Santin.
Ao serem exportados, os cortes menos nobres, como pé, pescoço e miúdos, acabam tendo um papel de alavancagem da produção brasileira, concorda Bernardino, do Cepea. “Isso dá um giro para a indústria, que não fica com esse produto armazenado. Esse cenário traz uma dinâmica interessantíssima para alguns mercados que precisam desse alimento barato, como o Oriente Médio, a Ásia como um todo”, sublinha.
Dados da ABPA apontam que o processo de transformar água, milho e soja em frango agrega cinco vezes mais valor do que a venda dos grãos in natura. Um outro salto no faturamento poderia ocorrer aumentando a industrialização do frango, na forma de nuggets, salsichas e hambúrgueres. Hoje, esses produtos representam apenas 3% dos volumes exportados. Dar esse novo passo, contudo, esbarra no custo Brasil.
Custo Brasil dificulta exportação de subprodutos processados de frango
“O nosso custo de polipropileno é muito caro, o nosso custo de energia é caro, nosso sistema tributário é maluco, e temos a defasagem de portos”, observa Santin, da ABPA. Nesse contexto, diz ele, o importador faz as contas e vê que o preço fica parecido com o do frango industrializado localmente, mas sem ter que esperar 45 dias para entrega.Grandes players da produção de frango no Brasil, como a BRF e a JBS, já mantêm fábricas no Oriente Médio onde transformam o frango brasileiro em cortes empanados, marinados e hambúrgueres.Para Walid El Orra, da CDIAL Halal, parte dessa agregação de valor tem potencial de ocorrer dentro do próprio Brasil: "Esse frango que já vai temperado, pronto para ser trabalhado, ele tem um valor melhor. É entender a cultura culinária dos países e começar a diversificar aqui em território brasileiro. Ninguém quer ter essa dor de cabeça, porque gera um custo. Mas para países de grande demanda, acredito que vale a pena. Se 50% vai para a China, por exemplo, porque não pensar em como diversificar e agregar valor com base na culinária da china?", sugere.
O dia
"Seja sangue do meu sangue, dor do meu pecado , cor da minha cor. Seja arma do meu crime ,mate o tempo triste seja como for."
Quando escrevi os versos aí pro Wando musicar e depois gravar, eram distantes e lindos 20 anos, que Zé Limeira diria...os anos não trazem mais. Foram tantos amanhecer em tantos lugares do mundo que hoje, cá da varanda de casa fico matutando...onde amanheci aos 25 30 40...eita vida véia sem porteira...
Coluna do Macário Batista para 23 de setembro de 2024
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