Isto é o que é um país de merda!!!

Marcadas para morrer: Presa e ameaçada de morte, testemunha ainda teme pela vida
Agência Pública
Adital
Ney Marcondes

Por Ismael Machado, Diário do Pará/ Agência Pública
De testemunha a ré. Essa é a situação atual de Késia Furtado de Araújo, 32 anos, em Santana do Araguaia. Mesmo sem ser uma liderança dos trabalhadores rurais ou diretora do sindicato, Késia foi presa e, na cadeia, ameaçada de morte. Seu crime: defender Nádia Pinho, a principal líder dos acampados, em depoimento sobre o assassinato de um pistoleiro no município.
No presídio, Késia recebeu a visita da mulher do pistoleiro morto que trabalhava ali. "No dia em que cheguei ela foi falar comigo. Disse que estava esperando pela gente”, conta Késia, que passou a viver assombrada na cela.
Nem de longe era o que imaginava quando participou da primeira ocupação de terras. O sonho de Késia Furtado sempre foi o de possuir um lote. "Fui nascida e criada na roça”, conta. "Casei com 18 anos e trabalhei uns dez anos como vaqueira em muitas fazendas, de carteira assinada e tudo. Sei montar, sei vacinar boi, sou apaixonada por terra”, diz ela.
Ney MarcondesA ‘vaqueira’ de fala ligeira e pele negra morava em Redenção, município vizinho a Santana do Araguaia quando ouviu falar de ‘umas terras’ em Ouro Verde, uma fazenda no município de Medicilândia, no sudoeste do Pará. Como tantas cidades surgidas durante a construção da rodovia Transamazônica, não se sabia bem a quem pertenciam as terras de Medicilândia, por isso, alvo de grilagens, invasões, ocupações. A fazenda Ouro Verde estava nesse cenário. "Fiquei lá durante seis meses, até que veio a ordem de despejo e tivemos de sair da fazenda”, diz Késia.
Separada do marido e desorientada pelo despejo, Késia mudou para Santana do Araguaia, ainda atrás de um pedaço de chão. "Fiquei sabendo das terras da Fazenda Nobel, conheci a Nádia (Pinho, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santana do Araguaia) e consegui uma terra na Nobel para mim”.
Késia ergueu um barraco, cultivou ‘uma rocinha’ e acreditou que ‘as coisas iriam se aprumar’ no novo chão. "Até que chegou a primeira liminar de despejo e nós saímos, mas a Nádia reuniu todo mundo, dizendo que se fosse para nós sair despejados que a gente fizesse um acordo. Nem nós entrávamos no pasto, nem o fazendeiro tomava nossa roça”.
Durante um tempo, sob as bênçãos da Ouvidoria Agrária, em Brasília, o acordo foi cumprido. Até que jagunços a mando do fazendeiro entrassem no acampamento, queimassem barracos e destruíssem roças. Com uma liminar judicial favorável em mãos, os posseiros voltaram à fazenda. "Tornamos a levantar barracos e a plantar. Na época da colheita, fretamos um carro e fomos vender os produtos. Melancia, milho, abóbora estavam entre o que foi colhido”, conta.
Apenas dois posseiros permaneceram no local, enquanto o resto foi comercializar a safra no centro de Santana. "Dois homens chegaram e atiraram nos pés deles, mandando que eles ‘vazassem’ de lá”, diz Késia.
Foi o início de um ir e vir de mandados judiciais, ordens de despejo e liminares que ora permitiam ora proibiam a entrada dos posseiros. "Fomos postos de lá para fora umas três vezes”, diz ela. "Eu estava conversando com o Henrique, vice-presidente do sindicato, ouvindo sobre os processos da terra quando chegou um agricultor, o ‘seu’ Pedro chorando, dizendo que tinha sido humilhado por um jagunço. A partir daí ele passou a repetir todo dia que ia matar o ‘cabra’. Até que matou mesmo”.
Foi assim que o terror entrou na vida de Késia. Convocada para depor à polícia, defendeu Nádia Pinho, acusada de ter sido a mandante do assassinato. Quando soube do depoimento de Késia, ‘seu’ Pedro passou a acusá-la também, dizendo que ela, inclusive, teria fornecido a arma do crime. "De lá para cá minha vida virou só tumulto. Estou respondendo processo e tive de enfrentar a mulher do pistoleiro morto. A família dele está jurando vingança e passei a ser alvo deles também”, diz.
Késia já foi seguida uma vez. Não sabe dizer quem foi, mas passou a viver com medo. Em relação a fazenda Nobel, onde ainda espera ter um lote definitivo de terra, tudo é incerteza. "Ainda estamos esperando a decisão da Justiça. Por enquanto está tudo em suspenso para nós”.

Do Carlos Brickmann



O Brasil é um país curioso. Já condenou um intermediário de distribuição de propina, PC Farias, sem identificar nem os pagadores nem os recebedores. Já condenou um grupo de políticos e empresários no caso do Mensalão, em última instância, mas a última instância aqui não é a última, porque cabe recurso. Por que não criticar duramente os corruptores (sem, naturalmente, puni-los) e deixar de lado a investigação a respeito dos corrompidos? Esse tipo de investigação é tão brasileiro quanto a feijoada, a goiabada com queijo e a pizza à portuguesa.
E, cá entre nós, quem vai atirar a primeira pedra? Alguns mamutes empresariais são os grandes financiadores de campanha dos maiores partidos; e os partidos que não recebem se calam, à espera de sua hora de glória. Há algum tempo, uma operação da Polícia Federal acertou o centro do alvo: descobriu-se quem pagava e quem recebia. Mas, por falta de informações, todos saíram ilesos. Construções de areia são frágeis na praia. Na vida real, são uma fortaleza, um sólido castelo.

Petistas e tucanos vão se xingar, uns acusando os outros. Mas sabem que investigação em excesso, como remédio em excesso, faz mal para todos eles.


O caro leitor também não deve se impressionar muito com a corrupção investigada no Exterior. A Suíça provou que dirigentes da FIFA receberam propinas milionárias, mas não aconteceu nada porque isso não era ilegal. O máximo que aconteceu foi a antecipação da aposentadoria para dirigentes com mais de 80 anos de idade (antes, quem decidia a data da aposentadoria era uma Vontade mais alta). Os demais continuam por lá, mandando muito.

Bernie Ecclestone, da Fórmula 1, enfrenta acusações pesadas. E continua lá, mandando muito, aos 82 anos. Talvez ele também se aposente. De qualquer forma, a punição é mais severa que a brasileira. Aqui o pessoal metido em bandalheiras nem aposentado é.

Isto é Brasil

E a entrega dos dados do Tribunal Superior Eleitoral a uma empresa privada, a Serasa, controlada por um grupo estrangeiro, a Experian? Ninguém sabia de nada! O convênio prevê a entrega à Serasa-Experian dos dados de 140 milhões de eleitores brasileiros. A presidente do TSE, ministra Carmen Lúcia, suspendeu o convênio até que seja examinado pela Corte - o que indica que não tinha sido examinado, e que a presidente do tribunal ou não sabia do que se tratava ou achava que tudo bem, mas de repente a má repercussão fez soar o alerta.
De qualquer modo, houve uma mudança importante nas circunstâncias, o que talvez torne o convênio impossível: essas coisas valem só quando ninguém sabe delas.
No meio da rua
Mas, pensando bem, essas coisas já existem faz tempo, todo mundo sabe delas e ninguém se mexe. No centro de São Paulo, especialmente na rua Santa Efigênia, compra-se por R$ 30,00 um CD que traz informações cadastrais de centenas de milhares de pessoas.
Devem ser informações verdadeiras. Fazer uma lista de informações falsas só para vender nos camelôs custaria caríssimo.

Bodocó – PE Programa do Ratinho do SBT traz família de volta a zona rural do município



Roberto Bulhões                                                                                      Foto: Carlos Bezerra

O quadro “De Volta Pra Casa”, do Programa do Ratinho, no SBT, esteve nesta quinta-feira em Pernambuco, mas precisamente na zona rural do município, trazendo mais uma família que retorna a sua terra, após sofrer por muitos anos em São Paulo. Gildani Santos, 45 anos e seu esposo José Neves, 50 anos, há 18 anos viviam na capital paulista, mas sempre querendo voltar a sua terá natal.  Os dois são da mesma região, sitio Barreira, em  Bodocó, Pernambuco. A presença da equipe do SBT deixou os moradores da localidade, distante 13 quilômetros da cidade, assustada e curiosa para saber o que estava acontecendo.

José Neves há mais de 20 anos não via o pai, seu Jose Lino, nunca mais tinha voltado a Bodocó. Trabalhava como pedreiro e fazendo “bicos” para complementar a renda da casa, um dia se acidentou com uma serra elétrica, numa das mãos. Por ter atingido os tendões, mesmos depois de algumas cirurgias, não consegui se reabilitar totalmente. Passou mais de um ano desempregado, sem auxilio da previdência, pois, a empresa que ele trabalhava, era clandestina e não contribuía para o INSS. Pagava aluguel de 500 reais na periferia da cidade de Itaquaquecetuba, região leste da grande São Paulo e entrou em situação desesperadora faltando até o dinheiro para o aluguel e comprar o sustento da família, ele, a esposa e mais 4 filhos.

Ao tomar conhecimento do caso, o repórter Fábio Marcos, que conduz o quadro "De Volta Pra Casa" com toda maestria possível, resolveu trazer todos de volta ao seio da família. A emoção tomou conta na chegada ao sertão Pernambucano em busca dos familiares. O encontro foi emocionante entre todos os familiares que se abraçaram bastante e choraram muito, desabafando suas emoções de saudades do seu povo querido. Como sempre a Bulhões Produções, com os repórteres cinematográficos Junior Bulhões e Carlos Bezerra registraram tudo, para ir ao ar provavelmente dia 20 deste mês no programa do Ratinho. Novas gravações estão previstas para os estados do Piauí, Paraíba e rio Grande do Norte, cuja base continua sendo a cidade de Juazeiro do Norte.

DNOCS mal serve pra recuperar poço d'água



 O Comitê Integrado da Seca do Ceará terá reunião nesta segunda-feira (12), às 9h30min, na 10ª Região Militar . O objetivo do encontro da semana será apresentar ao exército, os planos de trabalho da Sohidra, Cagece, Secretaria de Recursos Hídricos e Secretaria do Desenvolvimento Agrário, com relação à perfuração e recuperação de poços no Ceará. Na ocasião, o Comitê vai apresentar as prioridades do Estado e o andamento dos trabalhos nos municípios à representantes do Batalhão de Engenharia do Exército Brasileiro com sede em Teresina.

O anúncio da perfuração de poços, como forma de atender emergencialmente, produtores rurais durante a estiagem, foi feito pela presidenta Dilma Rousseff em Fortaleza, no mês de abril. A Presidenta garantiu ao Exército, R$ 75,3 milhões para novos equipamentos de perfuração de 30 poços por mês. Além disso, Dilma anunciou a perfuração de 1.100 novos poços pela Codevasf e Dnocs, e ainda a recuperação de 1.400 poços, com investimento de R$ 93,3 milhões.

No Ceará, o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), o Exército Brasileiro e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) vão executar a instalação e recuperação de 210 poços, além da construção de outros três poços profundos de grande vazão.

Criado em maio de 2012, o Comitê é formado por representantes da SDA, dos ministérios do Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome e das Minas e Energia, além do Exército Brasileiro. Participam ainda as secretarias estaduais de Recursos Hídricos, Cidades, Trabalho e Desenvolvimento Social, Cagece, Sohidra, Ematerce e Defesa Civil Estadual, Associação dos Municípios do Estado do Ceará, Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Ceará (Fetraece) e Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec).

Serviço:
Reunião do Comitê Integrado da Seca
Data: 12 de agosto
Hora: 9h30min
Local: 10ª Região Militar - Avenida Alberto Nepomuceno S/N - Centro

JBS inaugura fábrica de couro para calçados em Cascavel



 O governador Cid Gomes participou nesta sexta-feira (09) da inauguração. Foram  investidos R$ 40 milhões e serão gerados 520 novos empregos diretos.

O governador Cid Gomes participou nesta sexta-feira (09), em Cascavel, da inauguração da nova fábrica de couros da JBS – que será a mais moderna para calçados e artefatos da empresa. A unidade está instalada no complexo industrial de 75 mil metros quadrados, onde já processa e industrializa couros para os segmentos moveleiro e automobilístico e de onde já atende algumas das maiores montadoras do mundo.

A nova fábrica recebeu investimentos de aproximadamente R$ 40 milhões e será responsável pela geração de 520 novos empregos diretos. Com os novos colaboradores, a companhia eleva para aproximadamente 1900 o número de funcionários trabalhando no complexo da JBS em Cascavel. Juntos os profissionais do complexo representam, entre salários e benefícios, um valor superior a R$ 4,5 milhões mensais. De modo geral, esses recursos são aplicados diretamente na comunidade local e movimentam a economia de Cascavel e das cidades no entorno.

"Tenho orgulho como brasileiro de ver esse grupo, o avanço, o desenvolvimento, e o que ele tem incorporado de benefício para o povo brasileiro e para o nosso País. E, obviamente, como cearense quero agradecer a confiança. O grupo é goiano, e graças a Deus, o investimento tem crescido por aqui, no Estado, ao longo desses anos", destacou o Governador.

A partir de Cascavel, a JBS terá condições de atender as maiores marcas e empresas de moda do mundo, oferecendo um produto de qualidade superior. A nova unidade de calçados e artefatos destinará 98% de sua produção para o mercado externo, trazendo divisas para o país e para o Estado por meio da exportação de um produto de alto valor agregado.

Em 2012, as exportações da JBS a partir do complexo de Cascavel ficaram próximas a US$ 200 milhões. Entre janeiro e julho de 2013, as vendas externas da companhia a partir do Ceará já superaram US$ 110 milhões, dos quais uma parcela significativa é revertida ao Estado por meio de impostos. Dessa forma, a JBS contribui para o desenvolvimento econômico e social da sociedade cearense.

Sobre a JBS
Com seis décadas de história, a JBS é atualmente a maior produtora de proteínas do mundo. A companhia opera no processamento de carnes bovina, suína, ovina e de frango e no processamento de couros. Além disso, comercializa produtos de higiene e limpeza, colágeno, embalagens metálicas, biodiesel, entre outros. O diversificado portfólio do grupo conta com marcas reconhecidas no Brasil e no exterior, como Swift, Friboi, Maturatta, Cabana Las Lilas, Pilgrim’s, Gold Kist Farms, Pierce e 1855. Essa variedade de produtos e a presença em 22 países de 5 continentes (entre plataformas de produção e escritórios) atendem mais de 300 mil clientes em mais de 150 nações.

Sob o manto da Justiça Federal

Nem bem esfriou a refrega e eis que os desocupados do Cocó voltaram a ocupar o Cocó. Agora estão ocupados, eles e o Cocó.
Aliás, a tal da flor ligou para um carinha de esquerda esculhambando: "Venha pra cá. Seu lugar é aqui. Esse filho da puta do Roberto Claudio não pode sair vencedor. Esse viado vai pagar caro".
O assunto foi dito a este blogueiro pela vítima da ligação da flor do pântano. Ou seria do manguezal?

Este cara aí é ladrão de celular




Hafid roubou um celular em uma praia de Ibiza, na Espanha. Mas parece que a tecnologia não estava a seu favor e acabou tendo suas fotos publicadas em um site criado pela ex-dona do aparelho.
Saiba mais sobre o ladrão que virou piada na internet: http://bit.ly/13V7ALJ
Sugerimos fazer o mesmo com os ladrões e bandidos que conhecemos e que as Leis não permitem que a imprensa  publique. Deve ser a Lei de proteção à imagem. Ou ladrão pode cobrar direito de imagem?

Raposas felpudas

Batata quente
A decisão do Supremo Tribunal Federal, de ordenar a prisão do senador Ivo Cassol (PP de Roraima) sem cassar seu mandato, deixando que o Senado cuide disso, é esquisita: abre campo para que um parlamentar se mantenha no posto, mesmo na cadeia. Mais: o ficha-suja não pode se candidatar, mas mesmo condenado e preso pode manter o mandato.
Talvez seja um ato de astúcia política do Supremo: se o Senado não se mexer, a situação esdrúxula poderá provocar revolta na opinião pública. O Senado terá de assumir a responsabilidade de afastá-lo.
Do blogo do Brickmann

Maria da Penha: Violência atinge todas as classes sociais

A mulher que deu nome à Lei Maria da Penha afirma que é preciso garantir um futuro sem violência aos nossos descendentes e avalia que isso só será possível quando todos se empenharem em garantir a aplicação da lei. “A violência atinge todas as classes sociais. A filha de um juiz, de um industrial ou de qualquer pessoa pode ser vítima da violência”, diz em entrevista exclusiva concedida ao programa STJ Cidadão, que traz nesta semana um especial sobre a Lei Maria da Penha, que completou sete anos nessa quarta-feira (7).

Segundo ela, a lei veio para equilibrar de fato a igualdade entre homens e mulheres prevista na Constituição Federal. “Esse equilíbrio só existia no papel, e a lei veio para educar as pessoas a combater a cultura machista e buscar uma realidade de igualdade”, afirma.

Maria da Penha, que preside um instituto com o seu nome para ajudar a conscientizar mulheres vítimas da violência, diz que a grande luta hoje é para que todas as cidades tenham políticas de proteção a essas mulheres e que as delegacias funcionem 24 horas todos os dias. “Tem locais onde a delegacia da mulher só funciona de segunda a sexta e sabemos que é aos sábados e domingos que a violência é maior, pois geralmente o agressor está em casa e bebendo”, explica.

É preciso também, segundo ela, mudar a concepção que muitas mulheres têm do que seja violência: “quando a mulher chega à delegacia, não é a primeira vez que foi agredida, já é a gota d’água na vida dela. Ela acredita que a violência ocorre apenas na hora em que fica com um ferimento físico e desconhece a violência moral, psicológica, sexual...”.

A entrevista completa com Maria da Penha você assiste no STJ Cidadão que estreia nesta sexta (9), às 13h30 na TV Justiça, e tem reprises no sábado (14h30), domingo (05h30), segunda-feira (20h30) e quarta-feira (11h30). O programa desta semana traz ainda a experiência do programa Fonte de Água Viva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que garante medidas protetivas às famílias de mulheres vítimas da violência doméstica.

Atenção defensores de pebas, tatus, escorpiões, minhocas e quetais...

 A Prefeitura de Fortaleza vai divulgar, durante coletiva de imprensa na próxima segunda-feira (12/08), às 14h, no auditório do Paço Municipal, detalhes sobre o início de mais uma obra de mobilidade urbana para a cidade. Trata-se da do túnel na avenida Padre Antônio Tomás, no cruzamento com a Via Expressa.
Durante a coletiva serão explicados os desvios necessários para dar início às obras, assim como os detalhes sobre prazos e os percentuais de execução das demais obras de mobilidade que já estão em andamento.

Serviço:
Coletiva de Imprensa para divulgar detalhes da obra do túnel da Avenida Padre Antônio Tomás
Local: auditório do Paço Municipal
Hora: 14h

Policiais aposentados poderão ter benefício igual aos servidores em atividade

 Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) aprovou o projeto de lei que isenta os integrantes das forças de segurança inativos e aposentados do pagamento das taxas e tributos para renovação de porte de armas de fogo.

O projeto de lei (PL 4.821/12), de autoria do deputado Fernando Francischini (PEN-PR), estende para os servidores públicos aposentados ou na inatividade a isenção que lhes é garantida enquanto estão em atividade. A proposta iguala o benefício por entender que eles mantém relação jurídica com o Estado. De acordo com Francischini, o projeto de lei corrige um erro. “É uma injustiça o indivíduo ter trabalhado e dedicado toda uma vida para proteger a sociedade e se ver desamparado após a aposentadoria”, ressalta. “É como se eles tivessem sido descartados”, completa.

Para o relator da proposta, o deputado Efraim Filho (DEM-PB), uma série de atos criminosos são praticados contra policiais em represália ao cumprimento de sua função, que podem extrapolar seu tempo de atividade. “Essas ações podem ter por alvo pessoas já na inatividade, que tenham desagradado criminosos em seu ofício”, afirma o deputado. “Essa matéria tem o objetivo de garantir a segurança dessas pessoas”, disse Efraim.

Mudanças no texto estendem o benefício
O texto original apresentado à Comissão concedia a isenção de pagamento à renovação de porte de armas de fogo aos integrantes das forças armadas, de guardas municipais e os integrantes dos órgãos policiais. Porém, o relator da proposta estendeu o benefício para as categorias que tem direito ao porte de armas, regulamentado pela Lei nº 10.826/2003, o chamado Estatuto do Desarmamento.

Em seu parecer, Efraim ampliou o número de categorias que passarão a ter o benefício. “Não é justificável que as categorias que tem direito ao porte de arma sejam excluídas após a aposentadoria, mesmo quando são cumpridas as exigências legais”, explica. O deputado incluiu no texto os aposentados e inativos de carreiras administrativas dos órgãos policiais federais e estaduais, Forças Armadas, a polícia legislativa do Senado Federal e Câmara dos Deputados, guardas municipais, caçadores de subsistência, entre outros. As categorias que passarão a ter o direito já estão todas contempladas na Lei nº 10.826/2003. “O projeto de lei apenas iguala esse entendimento aos aposentados e inativos, como forma de preservar-lhes a vida”, defendeu Efraim.

Outra mudança determina que a isenção deve ser ampliada, também, aos outros encargos definidos em lei, são eles: registro de armas; renovação de registros de arma de fogo; expedição de segunda via de arma; renovação de porte de arma; expedição de porte federal; e a expedição de segunda via de porte federal.


O projeto de lei precisa, ainda, ser analisado pela Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde terá decisão conclusiva, quando não há necessidade de análise em Plenário. Se for aprovada na Câmara, a matéria deverá passar também pelo Senado Federal. Porém, para ter validade, a proposta precisa ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

Datafolha confronta Ibope

Dilma recupera 6 pontos de popularidade, diz Datafolha

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
Depois de uma queda de 35 pontos percentuais na aprovação de seu governo, a presidente Dilma Rousseff teve uma ligeira recuperação, segundo pesquisa Datafolha concluída ontem.
O índice dos que consideram o governo ótimo ou bom subiu de 30% no final de junho, no auge dos protestos, para 36% agora.

A aprovação a Dilma é maior entre os mais pobres. Entre os que ganham até dois salários mínimos, 41% aprovam o governo.
Entre os mais ricos, aqueles que ganham acima de dez salários mínimos, a aprovação tem o menor índice (29%), mas foi nessa faixa que Dilma teve o maior crescimento entre aqueles que consideram a sua gestão ótima/boa. O aumento foi de oito pontos percentuais.
O ápice da aprovação de Dilma ocorreu em março, quando 65% consideravam a sua gestão ótima ou boa.
Na pesquisa deste mês, o índice dos que julgam o seu governo ruim/péssimo variou de 25% para 22% e aqueles que o consideram regular oscilou de 43% para 42%.
Há menos otimismo agora dos benefícios que os protestos podem trazer tanto para o entrevistado como para os brasileiros. No fim de junho, 65% diziam que a onda traria mais benefícios pessoais do que prejuízos; agora são 49%. Em relação aos brasileiros, o índice caiu de 67% para 52%.
A avaliação do governo Dilma na área econômica também teve uma pequena recuperação. A aprovação subiu de 27% para 30%, um ponto acima da margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais.
O Datafolha mostra que estancou o movimento dos que acreditam que a inflação vai aumentar. Entre o final de junho e agosto, esse índice oscilou de 54% para 53%. O pessimismo com a inflação estava em crescimento desde dezembro do ano passado.
Há mais otimismo com o emprego, ainda de acordo com a pesquisa. Caiu cinco pontos percentuais o índice de brasileiros que dizem acreditar que o desemprego vai aumentar, de 44% para 39%.
Também houve uma queda no contingente daqueles que acham que o poder de compra dos salários vai diminuir (de 38% para 32%).
Os brasileiros são mais otimistas com a sua situação econômica do que com as expectativas para o país.
Subiu de 44% para 48% os que acreditam que sua situação vai melhorar. Já a opinião sobre a situação do país segue igual a junho (oscilou de 31% para 30%).
A pesquisa foi feita entre quarta-feira e ontem em 160 municípios do país, com 2.615 entrevistados.

Editoria de arte/Folhapress

Deus é Pai

Começa a tramitar projeto que denomina Juazeiro de Capital das Romarias 
Abertura da Sessão Abertura da Sessão Foto: Dario Gabriel
O projeto de lei nº 168/13 foi lido durante o expediente da sessão plenária desta sexta-feira (09/08). A matéria, proposta pela deputada Fernanda Pessoa (PR), atribui a Juazeiro do Norte a denominação de Capital Cearense das Romarias. Conforme a justificativa da parlamentar, o município é o maior centro do catolicismo popular da América Latina e o segundo maior centro de romarias do Brasil, perdendo apenas para Aparecida (SP).
A parlamentar ressalta que, embora receba, diariamente, caravanas de romeiros de todo o Nordeste, “é nas oito romarias do calendário anual que Juazeiro tem sua população dobrada, atraindo mais de 300 mil romeiros em cada uma delas, e somando, assim, mais de 2,5 milhões de visitantes por ano”.
Além do projeto, doze requerimentos foram registrados, sendo dez de autoria da deputada Fernanda Pessoa, um do deputado Manoel Duca (PRB) e um do deputado Dedé Teixeira (PT).

Deu no JOrnal:

"Viadutos sofrem com problemas".

Só agora, depois de meio século trabalhando em rádio, jornal e televisão, estudando geologia e filosofia pura,  descubro que viaduto sofre.

Toda moeda tem dois lados


Confira argumentos a favor da construção dos viadutos no Cocó

Em meio aos inúmeros protestos contra a construção dos viadutos entre as avenidas Engenheiro Santana Júnior e Antônio Sales, surge a questão: e aqueles que são a favor da construção dos viadutos, quais argumentos apresentam? Nas redes sociais esse grupo já foi identificado. Até o momento, mais de 2.000 pessoas curtem a página "Sou a favor dos Viadutos", criada na última quarta-feira, 7. Na descrição, os integrantes do movimento justificam a criação da página "diante de tantas manifestações contra as obras dos viadutos que desafogarão o trânsito no cruzamento da Avenida Antônio Sales com Avenida Engenheiro Santana Júnior, era preciso mostrarmos o quanto os moradores de Fortaleza apoiam essa obra!".

Ainda na descrição, os manifestantes alegam que não tem o objetivo de desrespeitar quem é contra a construção, respeitando o direito de manifestação.

De acordo com Samuel Dias, secretário de Infraestrutura de Fortaleza, a equipe de arquitetos e engenheiros da Secretaria de Infraestrutura de Fortaleza (Seinf), estudou por meses o projeto e levou em conta a viabilidade técnica e ambiental das soluções. "É a opção menos dispendiosa quando se relaciona o custo ao benefício da intervenção proposta. Qualquer solução, com túneis, viadutos ou ambos, necessita da ampliação da faixa de pista para o lado oeste que adentra na área do parque, bem como nos terrenos particulares vizinhos", disse o secretário.

De acordo com o Deputado José Sarto (PMDB-CE), também a favor da construção dos viadutos, a obra é imprescindível para resolver o problema da mobilidade urbana da cidade. Segundo o deputado, esse é o projeto que tem menos impacto ambiental no Parque do Cocó, além de ser uma obra importante que vai facilitar o fluxo da frota de transportes coletivos na cidade.
Redação O POVO Online

A Justiça mandou dizer que...

Está nos jornais:

Após dia de violência, Justiça suspendeu obra no Parque do Cocó, sob pena de multa diária de R$ 10 mil

Penso eu - Fosse EU o prefeito, pagaria a multa, mas não ficaria desmoralizado nem atrasaria a obra que o povo de Fortaleza precisa. Ou recorreria à Justiça para botar abaixo todas as edificações feitas no Cocó
sob o manto da impunidade.

Está no jornal O Povo de hoje

Liminar da Justiça paralisa obras de viadutos no Cocó 

Após dia de violência, Justiça suspendeu obra no Parque do Cocó, sob pena de multa diária de R$ 10 mil

IANA SOARES


Depois de série de confrontos que começaram antes de o sol nascer e se prolongaram até depois de ele se pôr, a Justiça suspendeu a construção de viadutos no encontro das avenidas Engenheiro Santana Júnior e Antônio Sales. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de R$ 10 mil. Porém, ainda na manhã de ontem, todas as 94 árvores cujo corte era previsto já haviam sido derrubadas.

Após a decisão judicial, manifestantes se reagrupavam, na noite de ontem, no local do acampamento que havia sido desocupado pela Guarda Municipal na madrugada anterior.

Autor da ação que resultou na decisão de suspender as obras, o procurador Oscar Costa Filho entregou a liminar concedida pelo juiz da 6ª Vara Federal, Francisco Roberto Machado. Contudo, a Prefeitura disse que só aceitaria o documento de um oficial de Justiça. Por meio de sua assessoria, a administração Roberto Cláudio informou que aguardava a notificação para se pronunciar. E acrescentou que havia prestado os esclarecimentos pedidos pelo magistrado.

Roberto Machado destaca, na liminar, que o projeto foi licenciado em 2003, na gestão Juraci Magalhães, mas sofreu alterações neste ano, para atender às novas demandas de mobilidade. “(...) não é razoável que deva prevalecer um EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental) obsoleto, que enfrentou impactos ambientais que já não coincidem com a realidade da obra (...)”, escreveu o juiz na liminar.

Sem fechar questão, ele admite que pode ser plausível argumento dos vereadores João Alfredo e Toinha Rocha (ambos do Psol), segundo os quais o Plano Diretor de 2009 afasta “definitivamente a possibilidade de construção permanente naquela faixa do Parque do Cocó que o Município de Fortaleza está desmatando”.

Na liminar, há ainda menção ao editorial de ontem do O POVO, que aponta postura “lenta - quando não leniente” de Fortaleza na defesa de sua memória.

A ditadura voltou - Tão falando falando besteira - Quem manda é a Justiça

Manifestações motivam debates na Assembleia
Ontem, foram várias os pronunciamentos dos parlamentares sobre a obra e os embates no Parque do Cocó
os confrontos entre manifestantes contrários ao projeto do viaduto nas proximidades do Parque do Cocó e Guarda Municipal ecoaram, ontem, durante os pronunciamentos dos deputados na Assembleia Legislativa. Enquanto opositores do Governo criticaram a ação do Batalhão Especial da Guarda Municipal, a base aliada informou que a população de Fortaleza quer sim a construção do equipamento para desafogar o trânsito na cidade.

O vice-líder do Governo, Júlio Cesar Filho, afirmou ser favorável à construção dos viadutos, porque, segundo ele, a obra desafogará o trânsito 
Foto: ALEX COSTA

Apesar das críticas ao que ocorreu durante a última quinta-feira, todos os parlamentares foram unânimes em concordar que se faz necessário a realização da intervenção para melhorar a mobilidade urbana da Capital cearense. O deputado Fernando Hugo (PSDB) chegou a convidar a população para uma manifestação "ordeira" em prol do viaduto, no dia 17 de agosto. O tucano também pediu para que o juiz Roberto Machado reveja a decisão que suspendeu a construção do viaduto. (Aí se cortou- O home mandou a Polícia Federal botar a Guarda Municipal pra correr)

"Eu falo em nome de todos aqueles que transitam por aquela região. É extremamente preocupante e estressante, porque aquela multidão de quase 200 mil veículos que transitam ali diariamente jogam toneladas de gás carbônico, maltratando a paz do meio ambiente", disse o parlamentar.

Para ele é um "absurdo" o movimento dos manifestantes que não quiseram conversar com o prefeito Roberto Cláudio a respeito da obra, visto que o convite foi feito, mas recusado. "O que está a se fazer ali é um bem público que quando construído dará incontáveis benefícios para o trânsito de nossa cidade".

O vice-líder do Governo, Júlio Cesar Filho (PTN), disse ser totalmente favorável às obras do viaduto, pois de acordo com ele, é um desejo da maioria da população fortalezense que sofre com os problemas de trânsitos todos os dias naquela região. "O que nós vimos foi a intransigência das pessoas que estavam lá. Talvez o protesto de apoio de construção do viaduto não dê muitas pessoas, porque o povo tem o que fazer", afirmou ele.

Interesses
Outros deputados também chegaram a defender que a construção do viaduto naquela região é o melhor a ser feito no momento, como disse João Jaime (PSDB). Roberto Mesquita (PV) ressaltou que o projeto ultrapassa os interesses da atual gestão e que por isso tal obra é necessária para a população fortalezense devido ao problema de mobilidade urbana existente. "Essa discussão vem sendo feita desde a época do ex-prefeito Juraci Magalhães", lembrou ele.

Heitor Férrer (PDT) disse ter lido a decisão do juiz da 6ª Vara Federal, Roberto Machado e relatou que o "nó" da obra é porque o projeto inicial previa a obra sem derrubamento de árvores e sem viadutos. "O que o senhor Roberto Machado quer é que essa importante obra tenha um relatório de impacto ambiental novo. Esse licenciamento de corte de árvores não existe. Se fizer uma enquete a cidade mais quer do que rejeita o viaduto, é claro", salientou o pedetista.

A deputada Eliane Novais ressaltou que um dos questionamentos feito é que o projeto não está em consonância com um plano nacional de mobilidade urbana. "O que queremos é que haja esse alinhamento ao desejo da mobilidade urbana. Nós não estamos discutindo se quer ou não o viaduto, mas o formato como vem sendo feito", disse.

Contestando as falas de Heitor Férrer, o líder do Governo, José Sarto (PSB), afirmou que o projeto original adentrava até mais que o dobro do que está sendo feito pela Prefeitura, Ele ressaltou ainda que não viu qualquer crítica feita por manifestantes quando das construções de condomínios nas áreas do Parque do Cocó.

Já Antônio Carlos (PT), salientou que a situação da quinta-feira colocou o prefeito Roberto Cláudio em uma situação difícil por conta da agressividade da Guarda Municipal com os manifestantes. Augustinho Moreira (PV), em contrapartida, disse que a Guarda Municipal na administração de Luizianne Lins "mandou baixar o pau" em estudantes quando das discussões sobre as carteirinhas de estudante, o que foi negado por Antônio Carlos. "Eu sou do Partido Verde e se aquilo não fosse trazer benefícios para a sociedade eu estaria lá", afirmou Augustinho.

Questionado pelo deputado Júlio César se é favorável ou contrário à intervenção, Antônio Carlos disse ser a favor, mas contrário apenas ao modo como está se dando.

Justiça e Polícia Federal tomam poder de Roberto Claudio - Prefeitura de Fortaleza sob intervenção


Manifestantes reocupam Cocó após saída de Guarda Municipal

Polícia Federal pediu a retirada dos agentes após liminar da Justiça; Prefeitura afirma que vai recorrer da sentença
Se na última quinta-feira (8) os acampados no Cocó foram retirados do Parque, na tarde de ontem, foi a vez dos agentes da Guarda Municipal de Fortaleza terem que deixar o local. O juiz da 6ª Vara Federal, Francisco Roberto Machado, determinou, em sua sentença de embargo da obra dos dois viadutos na confluência das avenidas Antônio Sales e Engenheiro Santana Júnior, que o poder público municipal não poderia continuar ali com fins da realização da intervenção. Assim, os manifestantes voltaram a ocupar a área, fazendo barricadas e apresentações culturais.

Os guardas municipais deixaram o local aos poucos, depois que o delegado da PF, Thomas Wlassak, apresentou a decisão judicial. Os acampados comemoraram, construíram barricadas e promoveram apresentações culturais Foto: Bruno Gomes

Eram 15h30 quando o delegado da Policia Federal (PF) Thomas Wlassak chegou ao local. Ele tinha a liminar do juiz da 6ª Vara Federal e foi imediatamente ao encontro dos guardas municipais. Após alguns minutos de conversa, os agentes se retiraram aos poucos.

Enquanto isso, os manifestantes comemoravam a saída deles, começavam a rearmar as barracas e davam início à organização do "Festival Brotando Arte do Cocó", apresentações culturais programadas para acontecer até o próximo domingo (11). Um container para recolher resíduos da obra agora parada foi transformado em um palco.

O delegado federal, que preferiu não conceder entrevista, conversou rapidamente com o grupo e pediu para que seus integrantes focassem mais os atos na causa, e não contra o governador Cid Gomes ou o prefeito Roberto Cláudio.

Segundo o inspetor da Guarda Municipal, Fábio Aquino, eles saíram do local porque o delegado mostrou aos agentes a liminar determinando o embargo da obra. "No corpo da decisão, o juiz diz que o poder público municipal deve se retirar do local", explicou.

Aquino acrescentou que Thomas Wlassak conversou com o titular da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã (Sesec), Francisco Veras, antes que os guardas saíssem do Parque.

Uma viatura da Companhia de Polícia Militar Ambiental (CPMA), cinco policiais e um soldado do Exército também foram ao local. Segundo um agente da CPMA, a presença é para impedir a derrubada de árvores.

Já os manifestantes afirmaram que a intenção é acampar no lugar por tempo indeterminado. Eles explicaram que as barricadas servirão para dar mais segurança. Os ocupantes destacaram, ainda, que as pedras usadas para erguer os obstáculos foram retiradas da calçada destruída pela ação dos tratores da obra. Até a noite de ontem, cerca de 50 pessoas estavam acampadas no Cocó, com duas barracas armadas.

Recurso

Durante a manhã de ontem, alguns funcionários da Prefeitura de Fortaleza fizeram limpeza no local e checaram o estado das grades de proteção do Parque do Cocó, algumas das quais foram danificadas durante os confrontos de quinta-feira. As obras foram paralisadas ainda pela manhã, mesmo antes de a gestão confirmar o recebimento da notificação do embargo judicial. Entretanto, a Prefeitura afirmou que vai recorrer da sentença.

O trânsito na Av. Engenheiro Santana Júnior, no trecho em que ela cruza com a Av. Antônio Sales, fluiu tranquilamente. Duas pequenas operações foram montadas durante a retirada das duas retroescavadeiras usadas nas obras no Cocó, mas sem afetar significativamente o tráfego.

Levantamento

Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também estiveram, na tarde de ontem, no local onde as árvores foram derrubadas. Na chegada, eles foram bastante aplaudidos pelos acampados.

O objetivo dos quatro fiscais era fazer um novo levantamento sobre a ampliação da derrubada, que aconteceu na quinta-feira, após a retirada dos manifestantes. Eles tiraram fotos e fizeram medições. Após concluída, a analise será comparada com a feita após o primeiro corte de árvores naquela área. Depois, os resultados serão enviados ao Ministério Público Federal (MPF).

Punição
10 mil reais é a multa diária prevista pela Justiça Federal caso a Prefeitura descumpra o embargo à construção dos viadutos no cruzamento das avenidas Antônio Sales e Eng. Santana Júnior

Ê ê!!!

Pé-dentro-pé-fora-quem-tiver-pé-pequeno-que-vá-embora

Campanha? ‘Eu vou é governar’, afirma Dilma


Relançada por Lula em fevereiro, Dilma Rousseff aceitara candidamente a antecipação da campanha. Em junho, a besta roncou nas ruas. E a ficha da recandidata caiu. Ela se deu conta de que a empáfia pode ser o vírus que infecniona um governo.
Nesta sexta, em entrevista a rádios gaúchas, a doutora se reposicionou. “Não estou pronta para o discurso da campanha, não. Estou pronta para defender o meu governo”, disse. Engatando uma segunda, foi adiante:
“Eu não faço campanha sabe por quê? Todo o resto tem de fazer campanha porque quer o meu lugar. Eu estou sentada nesse lugar, eu estou exercendo o governo. A troco de quê que eu vou fazer campanha? Eu vou é governar.”
Quem cobiça a poltrona?, perguntou-se a Dilma. E ela: “Olha, meu querido, tem muita gente querendo.”

E agora? Vão botar o Leonidas onde?


PSB-SP prega em manifesto saída de ministros

A Executiva do PSB de São Paulo aprovou manifesto no qual defende o desembarque da legenda dos cargos que ocupa no governo Dilma Rousseff e o lançamento da candidatura de Eduardo Campos à presidência da República. Aprovado nesta sexta-feira, o documento é assinado pelo deputado federal Márcio França, presidente do diretório do PSB paulista.
São dois os ministros do PSB: Fernando Bezerra (Integração Nacional), indicado pelo próprio Eduardo Campos; e José Leônidas Cristino (Portos), afilhado político dos irmãos Cid e Ciro Gomes. No seu manifesto, o PSB paulista sugere uma data limite para a saída de Bezerra e Cristino: até o “final de setembro”.
Quanto à candidatura presidencial de Eduardo Campos, o texto se abstém de mencionar datas. Limita-se a informar que o nome do governador de Pernambuco foi “indicado” por 96% dos militantes do PSB ouvidos em consulta iniciada em 14 de junho. Votaram filiados da legenda em 327 cidades do Estado de São Paulo. A Executiva se reuniu justamente para sacramentar o resultado da consulta. O manifesto aprovado no encontro tem cinco pontos. São os seguintes:
1. Os diretórios do PSB no Estado de São Paulo querem candidato próprio do partido na disputa das eleições presidenciais de 2014.
2. O nome indicado por 96% dos militantes consultados para disputar a Presidência da República foi o do presidente nacional do PSB e atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
3. Fica recomendado que todos os diretórios do PSB nos Estados do Brasil promovam o mesmo tipo de consulta.
4. Os diretórios consultados decidiram que os filiados  ocupantes dos cargos no Governo Federal devem deixar seus postos no final de setembro deste ano.
5. Que seja dado conhecimento desta decisão ao presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos.
Márcio França disse que o texto de São Paulo é a primeira manifestação formal do partido sobre 2014. Segundo ele, o partido já prepara consultas semelhantes em outros Estados: Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. “Cada um vai fazer à sua maneira. Nós preferimos realizar a consultar por meio dos diretórios municipais.”
A escolha da data para a saída dos ministros não é casual. Pela lei, políticos que quiserem disputar cargos eletivos em 2014 só podem trocar de partido até um ano antes das eleições. Significa dizer que, se desejarem, os insatisfeitos podem deixar o PSB. “Não queremos amarrar ninguém.”
No texto que abre o manifesto, o PSB paulista anota que a saída dos ministros torna “coerente a eventual disputa contra candidato do partido que hoje ocupa o governo federal.” Dito de outro modo: se Eduardo Campos pretende medir forças com Dilma Rousseff, a presença do partido na Esplanada não faz nexo.

Meu Deus!!! Será que é mesmo tudo ladrão?

Desvio de R$ 650 mil
PGR denuncia Garotinho por desvio de R$ 650 mil do RJ

O ex-governador do Rio de Janeiro é acusado de desvio de verbas

Anthony Garotinho e a mulher dele, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), foram denunciados pelo desvio de R$ 650 mil
Garotinho e a mulher, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, foram denunciados pelo desvio de R$ 650 mil
Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) e a mulher dele, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), por suspeita de envolvimento com o desvio de R$ 650 mil do Estado.
Conforme a denúncia de Gurgel, o casal teria participado das irregularidades com o objetivo de obter recursos para financiar a pré-candidatura do político à Presidência da República em 2006. Na época, Rosinha governava o Estado.
Segundo as investigações, o problema teria começado em 2003, quando o governo do Rio contratou, mediante dispensa de licitação, a Fundação Escola de Serviço Público (FESP) para fornecer mão de obra terceirizada ao Estado. A FESP subcontratava Organizações Não Governamentais (ONGs) para executar os serviços.
“Tanto as contratações da FESP quanto as subcontratações das ONGs eram feitas em termos vagos e imprecisos, com vistas a facilitar o superfaturamento dos contratos, dificultar a fiscalização de seu cumprimento e desviar parte dos recursos públicos”, sustenta o procurador.

Sujos e mal lavados


- Charge do Paixão, via ‘Gazeta do Pov