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Aniversariantes
Opinião
A volta de Assunção
Além do Mercosul, presidente Horacio Cartes tem outras opções que já indicou estar disposto a buscar de maneira agressiva
Eric Farnsworth - O Estado de S.Paulo
No dia 15 de agosto, a posse do presidente eleito,
Horacio Cartes, oferecerá ao Paraguai a chance de ir além da crise
política e concentrar-se em questões como oportunidades e
desenvolvimento econômico. Também proporcionará à comunidade regional,
ao Mercosul particularmente, a possibilidade de restabelecer e ampliar
cordiais relações políticas e econômicas com Assunção. Entretanto, nada
disso é garantido e tampouco será fácil ou simples de conseguir.
O anúncio de que a presidente Dilma Rousseff estará presente à posse é um sinal importante e oportuno de que o Brasil está disposto a avançar no relacionamento. As relações do Paraguai com os vizinhos permaneceram congeladas desde o impeachment, em 2012, do então presidente Fernando Lugo. Embora a destituição, aparentemente, tenha sido feita de acordo com a Constituição do Paraguai, o país foi suspenso do Mercosul - e também da Unasul - em razão da ruptura democrática.
Entretanto, ao mesmo tempo, as três nações restantes do Mercosul aproveitaram a suspensão do Paraguai para incluir a Venezuela no bloco, decisão à qual o Paraguai se opunha, em parte, em razão das credenciais democráticas da Venezuela. A posse de Cartes proporciona um novo começo e poderá fechar a porta desse controvertido episódio, permitindo a reintegração do Paraguai, embora suas relações com a Venezuela e seu líder, particularmente, devam permanecer difíceis.
Entretanto, o novo governo do Paraguai mostrou claramente certa independência e talvez não mais deseje permanecer atrelado apenas à estrutura do Mercosul. Cartes chega à presidência como empresário influente. Embora seja membro do Partido Colorado, ele é uma personalidade de fora da arena política, que venceu o candidato do partido governista, Efrain Alegre, com 46% dos votos contra 37%, uma margem significativa.
Com o comparecimento às urnas de cerca de 70% dos 3,5 milhões de eleitores registrados, Cartes tem um mandado para atacar a corrupção, fortalecer a economia e melhorar a vida dos seus cidadãos. Na realidade, inicialmente, ele terá de convencer o eleitorado de que não tolerará a corrupção que tradicionalmente assola o Paraguai e também seu partido, além de evitar acusações sobre sua origem que foram feitas durante a campanha.
Os desafios para a reforma do sistema político e o fortalecimento da economia serão assustadores, considerando que o Paraguai é uma das nações mais pobres da América do Sul. Nesse contexto, não surpreende que tanto o governo que está saindo quanto o próximo procurem trabalhar mais ativamente para expandir o comércio e encorajar os investimentos.
Um acordo comercial está sendo negociado com o México. O Paraguai recebeu o status de observador na Aliança do Pacífico, uma iniciativa de integração relativamente nova e ambiciosa que inclui Chile, Colômbia, Peru e México, com outras nações que se declararam dispostas a aderir.
Ao mesmo tempo, a atual presidência temporária do Mercosul exercida pela Venezuela irritou Assunção. A restauração da participação do Paraguai está sendo negociada, mas não há dúvida de que o clima fraterno que existia anteriormente na aliança ficou desgastado. O Paraguai está aberto aos negócios e busca parceiros além dos vizinhos mais próximos.
O líder do PSD no Congresso, Eduardo Sciarra, disse recentemente que os interesses econômicos do Brasil com o Paraguai, no comércio, na economia e na área de energia são demasiado importantes e privilegiados para colocá-los em risco.
De fato, os interesses agrícolas no país são consideráveis e o Paraguai reivindica importantes depósitos inexplorados de petróleo e gás natural na região do Chaco. Em condições adequadas, inclusive um clima econômico internacional favorável, em termos de investimentos e um estado de direito fortalecido, o Paraguai poderia se tornar, segundo alguns observadores, uma "nova Colômbia" para os investidores.
Resta ver se Assunção agora está pronta para retornar ao abraço do Mercosul e em que condições. As feridas levarão tempo para cicatrizar. No meio tempo, a posse de um empresário como novo presidente do país, na quinta-feira, poderá representar uma significativa mudança do jogo. Agora, o Paraguai tem outras opções, que o novo presidente já indicou estar disposto a buscar ativamente e de maneira agressiva. / TRADUÇÃO ANNA CAPOVILLA
O anúncio de que a presidente Dilma Rousseff estará presente à posse é um sinal importante e oportuno de que o Brasil está disposto a avançar no relacionamento. As relações do Paraguai com os vizinhos permaneceram congeladas desde o impeachment, em 2012, do então presidente Fernando Lugo. Embora a destituição, aparentemente, tenha sido feita de acordo com a Constituição do Paraguai, o país foi suspenso do Mercosul - e também da Unasul - em razão da ruptura democrática.
Entretanto, ao mesmo tempo, as três nações restantes do Mercosul aproveitaram a suspensão do Paraguai para incluir a Venezuela no bloco, decisão à qual o Paraguai se opunha, em parte, em razão das credenciais democráticas da Venezuela. A posse de Cartes proporciona um novo começo e poderá fechar a porta desse controvertido episódio, permitindo a reintegração do Paraguai, embora suas relações com a Venezuela e seu líder, particularmente, devam permanecer difíceis.
Entretanto, o novo governo do Paraguai mostrou claramente certa independência e talvez não mais deseje permanecer atrelado apenas à estrutura do Mercosul. Cartes chega à presidência como empresário influente. Embora seja membro do Partido Colorado, ele é uma personalidade de fora da arena política, que venceu o candidato do partido governista, Efrain Alegre, com 46% dos votos contra 37%, uma margem significativa.
Com o comparecimento às urnas de cerca de 70% dos 3,5 milhões de eleitores registrados, Cartes tem um mandado para atacar a corrupção, fortalecer a economia e melhorar a vida dos seus cidadãos. Na realidade, inicialmente, ele terá de convencer o eleitorado de que não tolerará a corrupção que tradicionalmente assola o Paraguai e também seu partido, além de evitar acusações sobre sua origem que foram feitas durante a campanha.
Os desafios para a reforma do sistema político e o fortalecimento da economia serão assustadores, considerando que o Paraguai é uma das nações mais pobres da América do Sul. Nesse contexto, não surpreende que tanto o governo que está saindo quanto o próximo procurem trabalhar mais ativamente para expandir o comércio e encorajar os investimentos.
Um acordo comercial está sendo negociado com o México. O Paraguai recebeu o status de observador na Aliança do Pacífico, uma iniciativa de integração relativamente nova e ambiciosa que inclui Chile, Colômbia, Peru e México, com outras nações que se declararam dispostas a aderir.
Ao mesmo tempo, a atual presidência temporária do Mercosul exercida pela Venezuela irritou Assunção. A restauração da participação do Paraguai está sendo negociada, mas não há dúvida de que o clima fraterno que existia anteriormente na aliança ficou desgastado. O Paraguai está aberto aos negócios e busca parceiros além dos vizinhos mais próximos.
O líder do PSD no Congresso, Eduardo Sciarra, disse recentemente que os interesses econômicos do Brasil com o Paraguai, no comércio, na economia e na área de energia são demasiado importantes e privilegiados para colocá-los em risco.
De fato, os interesses agrícolas no país são consideráveis e o Paraguai reivindica importantes depósitos inexplorados de petróleo e gás natural na região do Chaco. Em condições adequadas, inclusive um clima econômico internacional favorável, em termos de investimentos e um estado de direito fortalecido, o Paraguai poderia se tornar, segundo alguns observadores, uma "nova Colômbia" para os investidores.
Resta ver se Assunção agora está pronta para retornar ao abraço do Mercosul e em que condições. As feridas levarão tempo para cicatrizar. No meio tempo, a posse de um empresário como novo presidente do país, na quinta-feira, poderá representar uma significativa mudança do jogo. Agora, o Paraguai tem outras opções, que o novo presidente já indicou estar disposto a buscar ativamente e de maneira agressiva. / TRADUÇÃO ANNA CAPOVILLA
Deu no Ilimar
Atropelando a Câmara
A exemplo do que fez no governo FH, o Senado quer pular na frente da Câmara na reforma política. A Mesa da Casa definiu que vai tentar votar, nesta semana, projeto para baratear as campanhas. A ideia é proibir cartazes, placas nas ruas, banners, cavaletes com fotos de candidatos, bonecos de candidatos, etc. Seria permitido carro de som, adesivos para carro e santinhos. Os líderes dos partidos também concordaram que é importante reduzir o tempo de campanha na TV. Eles querem diminuir de 60 para 30 dias no primeiro turno e de 30 para 15 dias no segundo turno. E que as mudanças de candidatos só poderiam ser feitas até 20 dias antes da eleição.
A exemplo do que fez no governo FH, o Senado quer pular na frente da Câmara na reforma política. A Mesa da Casa definiu que vai tentar votar, nesta semana, projeto para baratear as campanhas. A ideia é proibir cartazes, placas nas ruas, banners, cavaletes com fotos de candidatos, bonecos de candidatos, etc. Seria permitido carro de som, adesivos para carro e santinhos. Os líderes dos partidos também concordaram que é importante reduzir o tempo de campanha na TV. Eles querem diminuir de 60 para 30 dias no primeiro turno e de 30 para 15 dias no segundo turno. E que as mudanças de candidatos só poderiam ser feitas até 20 dias antes da eleição.
A Coluna do Nery
Crônica sobre "A História de Mora"
Sebastião NeryO DESTINO DE ULYSSES
RIO – A primeira vez em que Ulysses Guimarães deixou de ser presidente da República não foi em 1974, quando o MDB o lançou de anticandidato contra o general Geisel, com Barbosa Lima na vice.
Quem contou foi ele, numa inesquecível conversa com meu colega da “Folha”,o saudoso jornalista–astrólogo Getulio Bittencourt, que reproduzi na integra em meu livro “Folclore Político – 1950 Historias da Política Brasileira – 5 Volumes em 1” – Geração Editorial – SP).
MORENO
Relembro o múltiplo Getulio ao ler “A Historia de Mora”, talentosa sacada do Jorge Bastos Moreno, de “O Globo”, que presta ao pais o enorme serviço de refazer a quase sagrada saga de Ulysses, através das hipotéticas relembranças da doce Dona Mora, sobre uma rígida fidelidade aos fatos.
Fez bem nosso unanime Moreno (única unanimidade de inteligência e afetos que conheço nas revoltas redações da imprensa brasileira) em lembrar ao pais que daqui a três anos (2016) será o centenário de Ulysses. (Nasceu em 16 de outubro de 1916 e morreu em 12 de outubro de 1992, em um infinito mergulho de helicóptero nos mares encapelados de Angra dos Reis, com Dona Mora e os amigos Severo Gomes e dona Henriqueta).
MAZZILLI
Ulysses contava, em seu gabinete, numa tarde seca de Brasília:
- “Por ingenuidade, deixei de ser presidente da República interinamente. Os cardeais do partido se reuniram em 1955 para ver a preferência da bancada em torno de um nome para a presidência da Câmara. Fui o mais votado e os cardeais se reuniram para sacramentar o meu nome. Como o PSD tinha maioria, o presidente saía dos seus quadros.
“Aí a bancada paulista do PSD decidiu se reunir também. E me convidaram. Eu sentia que não devia ir, mas fui. E a bancada paulista decidiu que seu candidato seria o Ranieri Mazzilli”.
CARLOS LUZ
- “O Carlos Luz me procurou e disse que, como eu não seria candidato, ele seria - e se tornou presidente da Câmara. Nessa função chegou à Presidência da República interinamente, no meio daquelas crises todas do 11 de Novembro” (quando a UDN e seus militares golpistas tentaram impedir a posse de Juscelino, que havia ganho em 3 de outubro).
“Acho que tudo isso aconteceu também porque evitaram a solução natural, que seria o meu nome” (e não o Carlos Luz, do PSD de Minas, mas totalmente udenista) tanto que no ano seguinte fui o presidente da Câmara. Em política, quando se evita a solução natural só se provoca crise”.
LACERDA
- “O pior momento da minha carreira foi o período em que presidi a Câmara dos Deputados, nos dois primeiros anos do governo Kubitschek”.
“O Lacerda se exilou no exterior, depois daquelas lutas contra a posse do Juscelino, reações militares e tal. Quando Lacerda voltou, ele pediu a palavra e eu estava na presidência. Garanti a palavra a ele, mas os ânimos estavam exaltados, alguns queriam matá-lo”.
“ O Lacerda começou a discutir e notei que vinha se aproximando o Molinaro, um parlamentar oficial da Aeronáutica, que esteve no Canal de Suez quando a ONU tinha tropas lá onde causou os maiores problemas”.
“ O Molinaro estava carregando uma pasta. Eu suspendi a sessão, desci da Mesa, peguei-o pelo braço e o levei ao meu gabinete, onde o desarmei. Havia uma arma na pasta. Depois reabri a sessão e garanti a palavra ao Lacerda”.
COLLOR
Em 1989 Ulysses se achava, e era, o herdeiro da redemocratização. Mas Mario Covas exigia ser candidato. Com Franco Montoro, Fernando Henrique, José Serra, Pimenta da Veiga, José Richa,, racharam o PMDB, fundaram o PSDB, derrotaram Lula e Brizola. E elegeram Collor.
A Presidência não era o destino de Ulysses. Dona Mora não sabia.
www.sebastiaonery.com.br
Farra ilegal: senadores usam verba oficial até para abastecer jatinhos
- Despesas são feitas fora do estado de origem, contrariando ato da Casa
- Dinheiro é usado também para hospedagem em hotéis de luxo nos finais de semana
BRASÍLIA — Levantamento realizado pelo GLOBO na prestação de contas
de todos os 81 senadores — de fevereiro de 2011, quando teve início a
atual legislatura, a julho deste ano — demonstra que muitos
parlamentares fazem malabarismos para gastar o dinheiro de verba
indenizatória a que têm direito. Há de tudo, inclusive o desrespeito ao
ato que, em dois de junho de 2011, foi instituído pelo
primeiro-secretário da Casa com o objetivo de disciplinar o uso desse
benefício.
Mensalmente, o valor varia de R$ 21.045,20, para os parlamentares do Distrito Federal e de Goiás, a R$ 44.276,60, para quem é do Amazonas. Esses valores podem ser cumulativos, o que não é gasto num mês pode ser no outro, desde que não ultrapasse o total da dotação anual.
Na pesquisa, a reportagem encontrou casos de senadores que, com o dinheiro da verba, utilizam aeronaves particulares para ir a outros estados — o que é proibido, pois o recurso é para uso no estado de origem — e quem supostamente aluga três veículos de uma concessionária que só vende carros novos ou seminovos. A prestação de contas também deixa clara a predileção de certos parlamentares por hotéis de luxo fora de seu domicílio. Foram identificados casos de senadores que passaram o fim de semana no Rio hospedados no Copacabana Palace, ou em São Paulo, no sofisticado Emiliano.
Outros, preocupados em manter uma assessoria eficaz, firmaram convênios com institutos que têm como principal ramo de atividade a administração de Caixas Escolares — instituições jurídicas que administram recursos de escolas. Mas todos afirmam que cumprem as regras e que, mesmo nos deslocamentos para outros estados, usando o próprio jatinho, estão exercendo suas atividades parlamentares. A mesma resposta vale para quem passa o fim de semana nos hotéis de luxo: tudo em nome do mandato parlamentar.
R$ 25 mil num mês para abastecer avião
Acir Gurgacz (PDT-RO), um senador milionário, gasta parte de sua verba com querosene para o próprio avião. E, contrariando o Ato número 10, voa com o dinheiro de sua cota para outros estados. Em 13 de março deste ano, por exemplo, apresentou nota fiscal de R$ 2.272 em abastecimento de aeronave em Paulínia, interior de São Paulo, bem distante de seu domicílio eleitoral, Rondônia. Em 21 de março, mais R$ 2.777, desta vez em Caracarai, Roraima. Em abril, Gurgacz gastou R$ 25.249 em combustível para aeronaves e, entre suas viagens, esteve em São José dos Pinhais (PR) e Cuiabá (MT). Ele também voou para Manaus.
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) usou sua cota de verba para abastecer aeronaves em viagens a diversos estados. Ele esteve em Fortaleza (CE), Porto Seguro (BA), Rio de Janeiro, São Paulo e Jundiaí (SP). Há notas fiscais nos valores de R$ 9.549, R$ 9.434, R$ 7.404, e por aí vai. Jayme Campos (DEM-MT) também se valeu da verba parlamentar para abastecer o próprio avião em deslocamentos para São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo.
Outra característica comum nas prestações de contas é a predileção pelos gastos com transportes, incluindo combustível e aluguel de aeronaves e veículos. No Senado, não há limite para gastos com combustíveis, como foi estabelecido na Câmara em 2006 após o escândalo das notas frias apresentadas por deputados para justificar supostos gastos. Há notas fiscais de gastos com combustíveis em valores que chegam a R$ 36 mil num único mês e num único posto.
É o caso de Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Em julho de 2012, o senador apresentou quatro notas da Semalo Combustíveis que somaram R$ 36.673. As notas foram emitidas nos dias 17, 30 e 31 (duas delas). E não são gastos cumulativos, já que nos meses anteriores e posteriores o senador também gastou bastante em combustível, embora não em valores tão significativos.
Para dar agilidade aos mandatos, argumentam os senadores, eles alugam veículos em seus estados, que ficam à disposição dos funcionários do escritório político. Mas algumas locações chamam a atenção. João Alberto de Souza (PMDB-MA) apresentou notas fiscais de uma concessionária de revenda da Ford no Maranhão. A reportagem telefonou na quarta-feira para a Duvel, localizada no centro de São Luís, e foi informada de que a agência só vende veículos zero km ou seminovos. Na página da empresa na internet, o grupo, que tem seis lojas no estado, deixa claro que sua função é vender, não alugar.
Os veículos de posse de João Alberto de Souza são um Focus Sedan, pelo qual paga mensalmente R$ 3.755,62; um Fiesta Sedan, com prestação de R$ 2.309,49; e um Ford Edge, no valor de R$ 5.900 mensais. O sócio da empresa, Henry Duailibe, depois do contato da reportagem com a assessoria do senador, disse ao GLOBO que, no caso do senador, “a concessionária aluga os veículos”, embora esse não seja o ramo principal da concessionária.
A família Duailibe é amiga de longa data da família Sarney e do próprio senador João Alberto de Souza. O filho do empresário, de mesmo nome do pai, acompanhou o então presidente do Senado, José Sarney, em uma viagem à ilha de Curupu a bordo de um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão.
O senador João Alberto também contrata a empresa Congerplan. Todo mês paga R$ 12.800 pela assessoria da empresa que, conforme consta na Receita Federal, tem como atividade principal “consultorias em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica, e administração de caixas escolares, além de apoio à educação”.
O senador Valdir Raupp (RO), presidente em exercício do PMDB, apresentou recibos de locação de veículos de uma empresa que, de acordo com a Receita Federal, atua no transporte de cargas. É a Quatro Estações Transportes, que também está autorizada a manter atividades de comércio varejista de artigos de cama, mesa e banho e atacadista de produtos alimentícios em geral. Entre 2011 e 2012, várias notas de R$ 18 mil emitidas por essa empresa foram apresentadas ao Senado por Valdir Raupp, para justificar o gasto da verba indenizatória.
Já Epitácio Cafeteira (PTB-MA) tem despesas constantes com a A. M. Matias, uma empresa de São José de Ribamar, próxima a São Luís, e que tem como ramo de atuação a “organização de excursões em veículos rodoviários próprios intermunicipal, interestadual e internacional”. O gasto apresentado por ele foi de R$ 11 mil por mês, durante o período pesquisado.
Hospedagem em hotéis de luxo
Além de muitas viagens bancadas por recursos públicos, alguns parlamentares também não dispensam o conforto de bons hotéis. Mozarildo Cavalcanti, por exemplo, quando troca Boa Vista pelo Rio de Janeiro, costuma ficar no Copacabana Palace. Em 17 de outubro de 2011, há, no site do Senado, seis registros em sua prestação de contas de pagamentos de diárias nesse hotel. As notas têm o mesmo número, mas os valores são diferentes: R$ 7.380,65; R$ 7.298,15; R$ 7.345,45; R$ 7.393,85; R$ 7.477,45 e R$ 7.448,85. O dia 17 foi uma segunda-feira, o que sugere que a hospedagem se deu no fim de semana. O senador também gosta de ir a Belém, também distante de seu domicílio eleitoral. Na capital paraense, hospeda-se no Brasilton. Em 10 de agosto de 2011, gastou R$ 3.888,45. Em 17 de novembro do mesmo ano, mais R$ 4.062,54 no mesmo hotel. Mozarildo também é atuante em São Paulo. Em 2 de agosto de 2011, deixou R$ 6.633,21 no Blue Tree do Itaim Bibi. Uma semana depois, e dois dias antes de ir a Belém, pagou mais R$ 4.260,92 por mais uma estadia.
Apesar de Mozarildo ter residência em Boa Vista, ele também tem despesas com hotel na sua própria cidade: apresentou nota no valor de R$ 12.960 no Boa Vista Eco Hotel. O recibo, no entanto, está em nome de Odashiro Construções Ltda, nome social do hotel. Foi emitido em 15 de outubro do ano passado, logo após as eleições. No portal da transparência do Senado está na rubrica “divulgação de atividade parlamentar”.
Outro que se hospeda em hotéis de luxo é o senador Ciro Nogueira (PP-PI). No dia 22 de agosto de 2011 ele apresentou uma nota no valor de R$ 1.366 depois de passar o fim de semana no Copacabana Palace. Voltaria no fim de semana seguinte, deixando o hotel na segunda-feira, e gastando mais R$ 1.390. Em 24 de outubro, pagou mais R$ 2.034. Em São Paulo, a predileção de Nogueira é pelo Emiliano. Somente em setembro de 2011, gastou R$ 5.397 lá, onde esteve em quatro ocasiões. Em abril de 2012, mais três hospedagens no mesmo local, com gasto de R$ 7.658 e, em julho do mesmo ano, mais R$ 4.267. Em agosto do ano passado, foram mais R$ 3.661 e, em setembro, R$ 2.135.
Mensalmente, o valor varia de R$ 21.045,20, para os parlamentares do Distrito Federal e de Goiás, a R$ 44.276,60, para quem é do Amazonas. Esses valores podem ser cumulativos, o que não é gasto num mês pode ser no outro, desde que não ultrapasse o total da dotação anual.
Na pesquisa, a reportagem encontrou casos de senadores que, com o dinheiro da verba, utilizam aeronaves particulares para ir a outros estados — o que é proibido, pois o recurso é para uso no estado de origem — e quem supostamente aluga três veículos de uma concessionária que só vende carros novos ou seminovos. A prestação de contas também deixa clara a predileção de certos parlamentares por hotéis de luxo fora de seu domicílio. Foram identificados casos de senadores que passaram o fim de semana no Rio hospedados no Copacabana Palace, ou em São Paulo, no sofisticado Emiliano.
Outros, preocupados em manter uma assessoria eficaz, firmaram convênios com institutos que têm como principal ramo de atividade a administração de Caixas Escolares — instituições jurídicas que administram recursos de escolas. Mas todos afirmam que cumprem as regras e que, mesmo nos deslocamentos para outros estados, usando o próprio jatinho, estão exercendo suas atividades parlamentares. A mesma resposta vale para quem passa o fim de semana nos hotéis de luxo: tudo em nome do mandato parlamentar.
R$ 25 mil num mês para abastecer avião
Acir Gurgacz (PDT-RO), um senador milionário, gasta parte de sua verba com querosene para o próprio avião. E, contrariando o Ato número 10, voa com o dinheiro de sua cota para outros estados. Em 13 de março deste ano, por exemplo, apresentou nota fiscal de R$ 2.272 em abastecimento de aeronave em Paulínia, interior de São Paulo, bem distante de seu domicílio eleitoral, Rondônia. Em 21 de março, mais R$ 2.777, desta vez em Caracarai, Roraima. Em abril, Gurgacz gastou R$ 25.249 em combustível para aeronaves e, entre suas viagens, esteve em São José dos Pinhais (PR) e Cuiabá (MT). Ele também voou para Manaus.
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) usou sua cota de verba para abastecer aeronaves em viagens a diversos estados. Ele esteve em Fortaleza (CE), Porto Seguro (BA), Rio de Janeiro, São Paulo e Jundiaí (SP). Há notas fiscais nos valores de R$ 9.549, R$ 9.434, R$ 7.404, e por aí vai. Jayme Campos (DEM-MT) também se valeu da verba parlamentar para abastecer o próprio avião em deslocamentos para São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo.
Outra característica comum nas prestações de contas é a predileção pelos gastos com transportes, incluindo combustível e aluguel de aeronaves e veículos. No Senado, não há limite para gastos com combustíveis, como foi estabelecido na Câmara em 2006 após o escândalo das notas frias apresentadas por deputados para justificar supostos gastos. Há notas fiscais de gastos com combustíveis em valores que chegam a R$ 36 mil num único mês e num único posto.
É o caso de Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Em julho de 2012, o senador apresentou quatro notas da Semalo Combustíveis que somaram R$ 36.673. As notas foram emitidas nos dias 17, 30 e 31 (duas delas). E não são gastos cumulativos, já que nos meses anteriores e posteriores o senador também gastou bastante em combustível, embora não em valores tão significativos.
Para dar agilidade aos mandatos, argumentam os senadores, eles alugam veículos em seus estados, que ficam à disposição dos funcionários do escritório político. Mas algumas locações chamam a atenção. João Alberto de Souza (PMDB-MA) apresentou notas fiscais de uma concessionária de revenda da Ford no Maranhão. A reportagem telefonou na quarta-feira para a Duvel, localizada no centro de São Luís, e foi informada de que a agência só vende veículos zero km ou seminovos. Na página da empresa na internet, o grupo, que tem seis lojas no estado, deixa claro que sua função é vender, não alugar.
Os veículos de posse de João Alberto de Souza são um Focus Sedan, pelo qual paga mensalmente R$ 3.755,62; um Fiesta Sedan, com prestação de R$ 2.309,49; e um Ford Edge, no valor de R$ 5.900 mensais. O sócio da empresa, Henry Duailibe, depois do contato da reportagem com a assessoria do senador, disse ao GLOBO que, no caso do senador, “a concessionária aluga os veículos”, embora esse não seja o ramo principal da concessionária.
A família Duailibe é amiga de longa data da família Sarney e do próprio senador João Alberto de Souza. O filho do empresário, de mesmo nome do pai, acompanhou o então presidente do Senado, José Sarney, em uma viagem à ilha de Curupu a bordo de um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão.
O senador João Alberto também contrata a empresa Congerplan. Todo mês paga R$ 12.800 pela assessoria da empresa que, conforme consta na Receita Federal, tem como atividade principal “consultorias em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica, e administração de caixas escolares, além de apoio à educação”.
O senador Valdir Raupp (RO), presidente em exercício do PMDB, apresentou recibos de locação de veículos de uma empresa que, de acordo com a Receita Federal, atua no transporte de cargas. É a Quatro Estações Transportes, que também está autorizada a manter atividades de comércio varejista de artigos de cama, mesa e banho e atacadista de produtos alimentícios em geral. Entre 2011 e 2012, várias notas de R$ 18 mil emitidas por essa empresa foram apresentadas ao Senado por Valdir Raupp, para justificar o gasto da verba indenizatória.
Já Epitácio Cafeteira (PTB-MA) tem despesas constantes com a A. M. Matias, uma empresa de São José de Ribamar, próxima a São Luís, e que tem como ramo de atuação a “organização de excursões em veículos rodoviários próprios intermunicipal, interestadual e internacional”. O gasto apresentado por ele foi de R$ 11 mil por mês, durante o período pesquisado.
Hospedagem em hotéis de luxo
Além de muitas viagens bancadas por recursos públicos, alguns parlamentares também não dispensam o conforto de bons hotéis. Mozarildo Cavalcanti, por exemplo, quando troca Boa Vista pelo Rio de Janeiro, costuma ficar no Copacabana Palace. Em 17 de outubro de 2011, há, no site do Senado, seis registros em sua prestação de contas de pagamentos de diárias nesse hotel. As notas têm o mesmo número, mas os valores são diferentes: R$ 7.380,65; R$ 7.298,15; R$ 7.345,45; R$ 7.393,85; R$ 7.477,45 e R$ 7.448,85. O dia 17 foi uma segunda-feira, o que sugere que a hospedagem se deu no fim de semana. O senador também gosta de ir a Belém, também distante de seu domicílio eleitoral. Na capital paraense, hospeda-se no Brasilton. Em 10 de agosto de 2011, gastou R$ 3.888,45. Em 17 de novembro do mesmo ano, mais R$ 4.062,54 no mesmo hotel. Mozarildo também é atuante em São Paulo. Em 2 de agosto de 2011, deixou R$ 6.633,21 no Blue Tree do Itaim Bibi. Uma semana depois, e dois dias antes de ir a Belém, pagou mais R$ 4.260,92 por mais uma estadia.
Apesar de Mozarildo ter residência em Boa Vista, ele também tem despesas com hotel na sua própria cidade: apresentou nota no valor de R$ 12.960 no Boa Vista Eco Hotel. O recibo, no entanto, está em nome de Odashiro Construções Ltda, nome social do hotel. Foi emitido em 15 de outubro do ano passado, logo após as eleições. No portal da transparência do Senado está na rubrica “divulgação de atividade parlamentar”.
Outro que se hospeda em hotéis de luxo é o senador Ciro Nogueira (PP-PI). No dia 22 de agosto de 2011 ele apresentou uma nota no valor de R$ 1.366 depois de passar o fim de semana no Copacabana Palace. Voltaria no fim de semana seguinte, deixando o hotel na segunda-feira, e gastando mais R$ 1.390. Em 24 de outubro, pagou mais R$ 2.034. Em São Paulo, a predileção de Nogueira é pelo Emiliano. Somente em setembro de 2011, gastou R$ 5.397 lá, onde esteve em quatro ocasiões. Em abril de 2012, mais três hospedagens no mesmo local, com gasto de R$ 7.658 e, em julho do mesmo ano, mais R$ 4.267. Em agosto do ano passado, foram mais R$ 3.661 e, em setembro, R$ 2.135.
Isto está o O Globo de hoje
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- CartaCapital: Exclusivo: O big espião
Guarany de SObral, sob nova direção recebe Potiguar
O Guarany de Sobral recebe hoje o lanterna do Grupo A3 da Série D do
Campeonato Brasileiro, Potiguar (RN), às 16h, no Junco. Ainda sem poder
contar com o atacante Luiz Carlos, machucado, o clube cearense busca a
segunda vitória na competição.
O Bugre tem seis pontos na competição em cinco jogos. As atenções da equipe também estarão voltadas para a partida entre Ypiranga (PE) e Tiradentes. A torcida do clube de Sobral será por uma derrota dos pernambucanos, que têm dez pontos. Com uma vitória, o Guarany encostaria na vice-liderança do grupo.
O Potiguar é o atual campeão de seu estado, mas passa por uma fase ruim. Na lanterna, com apenas um ponto ganho, o time já dispensou oito jogadores.
O Bugre tem seis pontos na competição em cinco jogos. As atenções da equipe também estarão voltadas para a partida entre Ypiranga (PE) e Tiradentes. A torcida do clube de Sobral será por uma derrota dos pernambucanos, que têm dez pontos. Com uma vitória, o Guarany encostaria na vice-liderança do grupo.
O Potiguar é o atual campeão de seu estado, mas passa por uma fase ruim. Na lanterna, com apenas um ponto ganho, o time já dispensou oito jogadores.
Sem pressa Prefeitura prepara troco
A Procuradoria Geral do Município de Fortaleza (PGM) não
havia, até a tarde deste sábado, apresentado recurso contra a liminar da
Justiça Federal que suspendeu a obra dos viadutos do Cocó, na noite da
última quinta-feira.
“Não tem nenhum recurso. A Procuradoria ainda está examinando no fim de semana a decisão do juiz da 6ª Vara Federal e não tem previsão nenhuma ainda de quando vai recorrer”, disse o procurador geral, José Leite Jucá Filho.
“Não tem nenhum recurso. A Procuradoria ainda está examinando no fim de semana a decisão do juiz da 6ª Vara Federal e não tem previsão nenhuma ainda de quando vai recorrer”, disse o procurador geral, José Leite Jucá Filho.
Cuidando da reserva
Divisão de Treinamento da AL promove curso de Sustentabilidade Ambiental
A Divisão de Treinamento da Assembleia Legislativa promove, entre os dias 12 e 30 de agosto, o curso de Sustentabilidade Ambiental, que tem como público-alvo os servidores da Casa e será ministrado pela especialista em meio ambiente, Adriana Pedrosa. As aulas acontecerão na sala D, no Anexo II da AL.
Para atender à demanda, o curso será dividido em duas turmas. A primeira inicia suas aulas no dia 12 e segue até o dia 16 de agosto, de 13 às 17 horas. As aulas da segunda turma começam no dia 26 e seguem até o dia 30 de agosto, de 8 às 12 horas.
De acordo com a chefe da Divisão de Treinamento, Norma David, o curso irá abordar temas ligados à sustentabilidade, como a Política Nacional do Meio Ambiente. “Essas aulas não poderiam ser ministradas em melhor momento. Durante os encontros, vamos abordar também a temática do Parque do Cocó e os impactos ambientais na cidade”, explicou.
As inscrições para a segunda turma do curso de sustentabilidade ambiental seguem até o próximo dia 23 de agosto, no departamento de Divisão de Treinamento, segundo andar do Anexo II.
Ainda segundo Norma, os servidores do Departamento de Saúde da Assembleia poderão participar também de um curso sobre análises clínicas, que será promovido entre os dias 19 e 23 de agosto, das 13 às 17 horas. As aulas serão ministradas pela professora Elsa Gadelha, também na sala E, do Anexo II.
Para fechar a programação de cursos do mês de agosto, a Divisão de Treinamento promove, na próxima quinta-feira (21/08), a partir das 9 horas, a palestra “Excelência é Fazer Melhor”, com o professor Albigenor Militão. O evento acontece no auditório João Frederico Ferreira Gomes, também no anexo II da Casa.
ELvis não morreu!!!
"Elvis Presley" bate ponto na Paulista, manda beijinho e dá autógrafos
RODOLFO LUCENA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
De quinta a domingo, aos feriados e dias santos, das 10h às 14h, bate ponto na avenida Paulista, quase esquina com a rua Augusta, território que virou palco de artistas de rua.
Botinha branca de bico fino e salto carrapeta, calça branca, camisa branca aberta ao peito, gigantescos óculos escuros e topete construído a gel fazem do paulistano Marcio Henrique de Aguiar, 40, um Elvis tal e qual.
Elvis da Paulista
Ver em tamanho maior »
De
quinta a domingo, aos feriados e dias santos, das 10h às 14h, Elvis
bate ponto na avenida Paulista, quase esquina com a rua Augusta,
território que virou palco de artistas de rua
Assim, vai acertando a dicção, a empostação, os trejeitos, confere a hora de falar baixinho e o momento de soltar a voz. Decora tudo e depois se derrama na Paulista.
Marcio tentou "muita coisa na vida" desde que, aos 14 anos, saiu de casa para fugir da violência dos pais.
Entre "mil empregos", foi garçom, barman, vendedor. Adulto, enveredou pelas artes, no interior de Minas. Teve dupla sertaneja, banda de rock, fez peças teatrais em hotéis e frequentou a parada de sucessos regional.
Em 2010, voltou para São Paulo. No começo, morou na rua. "Depois juntei um dinheirinho e mudei para uma pensão." Nesses primeiros meses, vendeu picolé. Quando chegou o frio, passou adiante o carrinho de sorvetes, armou-se com um violão de R$ 30 e foi cantar para sobreviver.
Acabou conquistando o ponto em frente ao bar Charme da Paulista, ao lado do parque Trianon. Suas imitações ganhavam aplausos e moedas.
CORRA, ELVIS, CORRA
"Se fosse tocar reggae, eu colocava uma máscara de Bob Marley, para Mamonas [Assassinas], punha uma roupa de presidiário..."
E, claro, tocava Raul Seixas: "Fui lá na 25 de Março, comprei uma barba postiça de R$ 2,50, meti um Ray-Ban de camelô na cara, arrumei uma peruca daquelas black power, tesourei ela todinha. Dei uma exagerada, fiz um Raul mais maloqueiro ainda".
A melhor imitação, porém, era de Dinho Ouro Preto. Como o cantor do Capital Inicial, fez sucesso na bagunça pré-São Silvestre de 2010. Começou a imaginar como seria se, no ano seguinte, retornasse todo de branco... E Elvis chegou à São Silvestre de 2011.
"Estava 12 Kg mais gordo, dava para fazer duas feijoadas com a minha bochecha. Corri com o violão, sob chuva." Chegou entre os últimos, "naquela lama do Ibirapuera, com as pessoas mais obesas do planeta".
Uma amiga --que considera sua mãe adotiva-- ficou doente, e ele adiou o plano de encarnar o roqueiro.
Em outubro, Marcio definitivamente virou o Elvis da Paulista, que canta "My Way" (sucesso também com Frank Sinatra), mas faz também um sertanejo maneiro -solta sem pejo a voz no hit "Camaro Amarelo".
Diz que não planeja o futuro. "Meu sonho é estar sempre fazendo arte. Um novo passo, uma nova música, colocando uma roupa nova. Quero estar sempre nessa metamorfose."
Acumulou de novo
Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 25 milhões na quarta; confira dezenas sorteadas
As dezenas sorteadas foram: 07 - 31 - 35 - 36 - 46- 48.
Opinião
Ibaneis Rocha
11 de agosto: sem advogado, não há justiça!
Há 186 anos, no dia 11 de agosto de 1827, nasciam os
dois primeiros cursos jurídicos do país, por meio de Decreto assinado
por D. Pedro I: em São Paulo, capital, e na cidade pernambucana de
Olinda. Na verdade, eram criados os primeiros cursos de educação
superior do país. Até então, a graduação era algo reservado aos que
podiam mandar seus filhos para o exterior. Convencionou-se, anos depois,
que na data seria comemorado o Dia do Advogado.
Pouco mais de 161 anos depois, a Constituição Federal elevou o exercício da advocacia a uma categoria que ultrapassa a mera atividade profissional com caráter mercantil. Está lá, em seu artigo 133: “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”. O advogado é o primeiro juiz de uma causa e o profissional por meio do qual os cidadãos podem se defender de possíveis abusos; é sinônimo de Justiça e garantia da paz social, seja na esfera pública ou privada, seja autônomo ou empregado. O advogado, em síntese, promove o equilíbrio e assegura a preservação dos direitos.
O exercício da profissão traz responsabilidades. O Poder Judiciário tem como objetivo final pacificar as relações sociais. E o profissional que serve de instrumento para mediar e harmonizar os interesses de cidadãos em conflito é o advogado. Nenhuma outra profissão tem atribuição tão essencial para a manutenção da paz social, em todas as áreas das relações humanas e empresariais — desde a defesa de cidadãos que sofrem a persecução penal até a observância de interesses legítimos de empresas que necessitam de juristas especializados nos mais diversos ramos do Direito para fecharem contratos saudáveis e, com isso, gerarem empregos.
Diante desse fato, cabe-nos refletir sobre os rumos da profissão. O advogado é responsável por cuidar da liberdade, da honra, do patrimônio e da própria vida das pessoas. Sua função é pública, muito mais do que privada. Também a Ordem dos Advogados do Brasil, mais do que uma entidade de caráter corporativo, é a instituição incumbida de zelar pela garantia das instituições. E não é possível cumprir esse objetivo sem coragem e com a precarização da profissão. De bom alvitre, por isso mesmo, zelar pela qualificação dos cursos jurídicos do país. Mas não só por isso.
O desafio da advocacia nos dias de hoje é aliar a excelência em sua prestação de serviços, estabelecer um diálogo franco e aberto com os três poderes da República e estar atenta, diuturnamente, para reagir a qualquer ataque às suas prerrogativas — que são, mais do que garantias para o exercício da profissão, um direito para que cidadãos possam usufruir de seus direitos.
Uma das provas de desrespeito ao pleno exercício da profissão é o fato de o Supremo Tribunal Federal ter sido obrigado a editar uma súmula vinculante, de número 14, para garantir que o advogado possa ter acesso às provas colhidas em autos de inquéritos que investigam seus clientes. Um direito básico, comezinho, que descumprido com frequência, teve de se transformar em uma norma que tem efeito sobre toda a Administração Pública para ser devidamente observado.
O exemplo revela as dificuldades que advogados enfrentam diariamente para bem cumprir seu papel nos tribunais, fóruns e varas de todo o país. É preciso conscientizar a sociedade da importância de nossa profissão no arcabouço institucional. O comando vem da própria Constituição: sem advogado, não há justiça.
Trabalhemos para que esse fato seja lembrado todos os dias, não apenas em 11 de agosto!
Ibaneis Rocha é presidente da seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil.
Pouco mais de 161 anos depois, a Constituição Federal elevou o exercício da advocacia a uma categoria que ultrapassa a mera atividade profissional com caráter mercantil. Está lá, em seu artigo 133: “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”. O advogado é o primeiro juiz de uma causa e o profissional por meio do qual os cidadãos podem se defender de possíveis abusos; é sinônimo de Justiça e garantia da paz social, seja na esfera pública ou privada, seja autônomo ou empregado. O advogado, em síntese, promove o equilíbrio e assegura a preservação dos direitos.
O exercício da profissão traz responsabilidades. O Poder Judiciário tem como objetivo final pacificar as relações sociais. E o profissional que serve de instrumento para mediar e harmonizar os interesses de cidadãos em conflito é o advogado. Nenhuma outra profissão tem atribuição tão essencial para a manutenção da paz social, em todas as áreas das relações humanas e empresariais — desde a defesa de cidadãos que sofrem a persecução penal até a observância de interesses legítimos de empresas que necessitam de juristas especializados nos mais diversos ramos do Direito para fecharem contratos saudáveis e, com isso, gerarem empregos.
Diante desse fato, cabe-nos refletir sobre os rumos da profissão. O advogado é responsável por cuidar da liberdade, da honra, do patrimônio e da própria vida das pessoas. Sua função é pública, muito mais do que privada. Também a Ordem dos Advogados do Brasil, mais do que uma entidade de caráter corporativo, é a instituição incumbida de zelar pela garantia das instituições. E não é possível cumprir esse objetivo sem coragem e com a precarização da profissão. De bom alvitre, por isso mesmo, zelar pela qualificação dos cursos jurídicos do país. Mas não só por isso.
O desafio da advocacia nos dias de hoje é aliar a excelência em sua prestação de serviços, estabelecer um diálogo franco e aberto com os três poderes da República e estar atenta, diuturnamente, para reagir a qualquer ataque às suas prerrogativas — que são, mais do que garantias para o exercício da profissão, um direito para que cidadãos possam usufruir de seus direitos.
Uma das provas de desrespeito ao pleno exercício da profissão é o fato de o Supremo Tribunal Federal ter sido obrigado a editar uma súmula vinculante, de número 14, para garantir que o advogado possa ter acesso às provas colhidas em autos de inquéritos que investigam seus clientes. Um direito básico, comezinho, que descumprido com frequência, teve de se transformar em uma norma que tem efeito sobre toda a Administração Pública para ser devidamente observado.
O exemplo revela as dificuldades que advogados enfrentam diariamente para bem cumprir seu papel nos tribunais, fóruns e varas de todo o país. É preciso conscientizar a sociedade da importância de nossa profissão no arcabouço institucional. O comando vem da própria Constituição: sem advogado, não há justiça.
Trabalhemos para que esse fato seja lembrado todos os dias, não apenas em 11 de agosto!
Ibaneis Rocha é presidente da seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil.
Domingo de Claudio Humberto
- A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) se enrolou para explicar viagem em jato particular a Toledo (PR), dia 3. Primeiro, informou que a viagem foi “privada”, só para negar o uso de avião da FAB. Mas quem bancou o aluguel, caríssimo? Logo o PT se apresentou como fonte pagadora. Mas em seguida a Casa Civil confirmou que a viagem era “oficial”: a ministra não é da Agricultura, mas foi ao Paraná lançar o “Plano Safra”. A dúvida é se um partido pode custear a viagem de autoridade pública.
-
A empresa que o PT contratou para levar Gleisi ao Paraná é a Helisul, que também tem convênio com a Assembléia Legislativa do Estado.
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Também estavam a bordo do jato o ministro Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e representantes do Banco do Brasil.
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Deputados calculam que a renovação na Câmara pode chegar a 70% na próxima legislatura, em detrimento dos 46% da última eleição.
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O PV lista Célia Sacramento (BA), Eduardo Jorge (SP) e o escritor de autoajuda Augusto Cury para disputar o Planalto, caso Gabeira desista.
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Tem tudo para virar mais uma lenda a investigação na PF do suposto transporte de € 25 milhões da ex-assessora de Lula, Rosemary Noronha, a “Rose”, por meio de mala diplomática. A denúncia do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), empacou na “fase preliminar” – como a PF informou em março à coluna, que tenta desde quinta (8) saber de novo que fim levou a investigação. Parece assunto-tabu.
-
Velhas disputas de poder na PF contribuem para prolongar o mistério “Rose”, que só aumenta, passando limites razoáveis para conclusão.
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A Indústrias Nucleares do Brasil levará estrada afora 14 contêineres de urânio, perigoso material radioativo, da INB de Caetité a Salvador.
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A Câmara dos Deputados comprou apontadores de lápis eletrônico, símbolo do marasmo no serviço público. País rico é assim mesmo.
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O governador gaúcho Tarso Genro tem criticado o Supremo e a “espetacularização” do combate a corrupção. Não dizia disso quando era ministro e a PF promovia operações espetaculares. Mas após a pedra do mensalão incomodar o sapato do PT, Genro mudou de ideia.
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O certo seria cada um na sua, mas o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), o da “cura gay”, foi alvo de xingamentos de um grupo de gays num voo Brasília-São Paulo da Azul. O piloto ameaçou retornar ao aeroporto.
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Após intervenção do ex-presidente Lula, o senador Humberto Costa se juntou a João Paulo para fazer Bruno Ribeiro presidente do PT-PE. Já o ex-prefeito João da Costa articula para emplacar Fernando Ferro.
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Em encontro com José Eduardo Cardozo (Justiça) e Gilberto Carvalho, terça, o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), exigirá que títulos da União, usados para comprar as terras do governo estadual, sejam convertidos em indenização dos fazendeiros.
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Embora cogite ser vice de Eduardo Campos (PSB-PE) à Presidência, Cristovam Buarque (PDT-DF) tem recebido forte apelo para sair cabeça de chapa, o que pode aumentar a bancada de 29 a 40 deputados.
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Para o presidente do DEM, José Agripino (RN), não há aliança nacional que resolva rompimento entre o deputado Ronaldo Caiado (DEM), pré-candidato ao governo de Goiás, e governador Marconi Perillo (PSDB).
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Virtual candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG) empossou em seu gabinete o tucano capixaba Luiz Paulo Vellozo, que deverá ajudá-lo na elaboração do programa de governo para 2014.
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Aspirante ao governo potiguar, o atual vice Robinson Faria (PSD) torce para ter como adversária a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), cujos índices de desaprovação alcançaram 68% nas últimas pesquisas.
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Seis meses após a CPMI do Cachoeira, Dr. Rosinha (PT-PR) acusa sem citar nomes: “Só deu cascata de dinheiro na mão de alguns”.
Fazendo água
Delegações de 48 países chegam para a Conferência Mundial de Água
Será aberta nesta terça-feira, às 19h30, no Marina Park Hotel, a 9ª Conferência Geral Mundial da Rede Internacional de Organismos de Bacias Hidrográficas, que acontecerá em Fortaleza, de 12 a 16 de agosto, reunindo cerca de 48 países que virão debater e trocar experiências de boas práticas em recursos hídricos desenvolvidas pelos organismos de bacias hidrográficas implantadas em todo planeta.
A conferência também envolverá Sessões Estatutárias da Assembléia Geral Mundial da Rede Internacional de Organismos de Bacia, o Fórum de Organismos de Cooperação Internacionais e visitas técnicas aos equipamentos cearenses relacionados à produção e distribuição de água para consumo humano.
Na ocasião o presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu, será empossado como presidente da RIOB-Rede Internacional de Organismos de Bacias Hidrográficas.
Será aberta nesta terça-feira, às 19h30, no Marina Park Hotel, a 9ª Conferência Geral Mundial da Rede Internacional de Organismos de Bacias Hidrográficas, que acontecerá em Fortaleza, de 12 a 16 de agosto, reunindo cerca de 48 países que virão debater e trocar experiências de boas práticas em recursos hídricos desenvolvidas pelos organismos de bacias hidrográficas implantadas em todo planeta.
A conferência também envolverá Sessões Estatutárias da Assembléia Geral Mundial da Rede Internacional de Organismos de Bacia, o Fórum de Organismos de Cooperação Internacionais e visitas técnicas aos equipamentos cearenses relacionados à produção e distribuição de água para consumo humano.
Na ocasião o presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu, será empossado como presidente da RIOB-Rede Internacional de Organismos de Bacias Hidrográficas.
Deu no site Juanorte
BISPO
DE CRATO DERROTADO EM
AÇÃO POR TERRENO NO JUAZEIRO
Fragorosa derrota do bispo de Crato, Fernando Panico. Depois de dois anos e três meses de luta judicial, sua ação foi extinta, nessa semana, por colegiado do Tribunal de Justiça do Ceará. Em sua ação, o bispo queria se apossar de terreno no bairro São José, um dos mais valorizados de Juazeiro do Norte, vendido pelo saudoso vigário da cidade, Padre Murilo Barreto, ao empresário Francisco Pereira, tudo quitado e escriturado no Cartorio Machado do Juazeiro.O bispo pedia indenização de R$ 18 milhões, mas o terreno deixado pelo Padre Cícero nunca pertenceu à Diocese de Crato, conforme Testamento do Patriarca do Juazeiro. |
Vem pressão ai
A
Câmara dos Deputados sustou a aprovação de acordo entre os Estados
Unidos e o Brasil para a cessão da Base de Alcântara para atuação
espacial americana, sem transferência de tecnologia e até impondo a
proibição de cidadãos brasileiros entrarem em suas instalações. Assim
como exigindo que seu equipamento não seja vistoriado, quando
desembarcado. Para o senador Rodrigo Rollemberg, trata-se de abdicação
de nossa soberania, se aceitarmos essas condições. Em especial porque o
ministério da Defesa e o Itamaraty procuraram manter em segredo certas
cláusulas do acordo.
Prefeito de Fortaleza reúne secretariado municipal para fazer acompanhamento das ações e políticas públicas da gestão
O prefeito Roberto Cláudio reuniu, ontem (09/08) e hoje (10/08), no auditório do Paço Municipal, secretários e coordenadores do
Município para realizar um panorama das políticas públicas da gestão, por
intermédio da plataforma de Monitoramento de Ações e Projetos Prioritários de
Fortaleza (Mappfor). Foi feito um balanço dos projetos acompanhados pelo
Mappfor, dentre eles das Secretarias Regionais I, II, III, IV, V, VI e Centro e
da Secretaria de Infraestrutura (Seinf). Durante a interlocução com os
secretários, o Prefeito aprovou investimentos e estabeleceu prazos.
Conforme Roberto Cláudio, estão aprovados recursos que somam R$
830 milhões, apenas para o ano de 2013, sendo que cerca de 10% provêm do
Tesouro Municipal e o restante de outras fontes de financiamento estaduais,
federais e internacionais. “Nós temos compromissos de governo que têm todas as
condições para serem cumpridos e ainda ter lastro para fazer mais do que nos
comprometemos a fazer. Essa é a hora de sonhar grande, mas fazer isto de forma
planejada”, afirmou. Ele explicou que a estratégia para gerir melhor os
investimentos é captação de recursos externos e controle de custeio das obras.
Cada Regional apresentou projetos e demandas de suas respectivas
áreas, dentre eles a recuperação dos sistemas viários, manutenção dos espaços
públicos, reforma do Mercado Carlito Pamplona, reforma do Campo do América e do
Ginásio Paulo Sarasate, reforma do Terminal da Parangaba e do Mercado do
Montese, construção de jazigos no cemitério do Parque Bom Jardim e reforma do
Mercado da Aerolândia.
Já a Seinf apresentou um diagnóstico dos projetos desenvolvidos
no Programa de Drenagem Urbana (Drenurb), Programa de Transporte Urbano
(Transfor), Programa de Melhoria da Qualidade de Obras Públicas (Qualifor) e
Programa de Requalificação Urbana com Inclusão Social (Preurbis).
Na ocasião, o Prefeito Roberto Cláudio anunciou ainda um projeto
que levará os gestores municipais para as comunidades de Fortaleza, por meio de
tendas montadas em praças da cidade onde serão discutidos temas relativos a
cada secretaria e oferecidas informações acerca de serviços públicos. O projeto
deve começar ainda no mês de agosto, na Regional V. “O principal é sair desses
encontros com as demandas da população já resolvidas, e nos aproximarmos mais
dos cidadãos”, disse o Prefeito.
Na
área da saúde, o destaque ficou por conta da reforma e construção de novas
unidades de atendimento de saúde básica de Fortaleza. Atualmente, 56 postos de
saúde se estão em reforma e mais 25 novos postos serão construídos, dos quais
oito já iniciaram as obras, oito começam até o final de setembro e mais nove em
outubro.
O
superintendente do Instituto Dr. José Frota (IJF), Walter Frota, apresentou
proposta de aquisição de novos equipamentos para melhorar o atendimento à
população, que foi aprovada pelo Prefeito. Foi garantida ainda a entrega do
heliporto do IJF para o final de setembro.
Na
pasta da educação, a reforma em seis escolas (uma em cada regional), que serão
transformadas em escola de tempo integral foi apresentada pelo secretário Ivo
Gomes. Serão licitadas ainda este ano mais 29 escolas de tempo integral, que
deverão ser implantadas até 2015; 47 ginásios serão construídos, sendo que
quatro já se encontram em obras e mais 12 deverão ser entregues até o final do
ano.
A
juventude, representada pelo secretário Élcio Batista, expôs os números do
projeto Academia Enem, que tem feito bastante sucesso entre os jovens da
Cidade. Ao todo são quase seis mil alunos já matriculados, que recebem todo o
apoio da Prefeitura, com material didático, fardamento e ajuda de custo para
assistirem às aulas, com os melhores professores, aos domingos no Ginásio Paulo
Sarasate. Ele anunciou que a partir de segunda-feira (12), serão ofertadas mais
duas mil vagas.
O
presidente do Instituto Municipal de Pesquisas, Administração e Recursos
Humanos (IMPARH), André Ramos, anunciou a finalização das obras de reforma do
Instituto. As salas foram ampliadas e ganharam novo mobiliário e um novo muro
foi construído. Os cinco mil alunos matriculados nos cursos de línguas terão
mais conforto para o aprendizado quando voltarem às aulas na semana que vem.
Mappfor
O
Monitoramento de Ações e Projetos Prioritários de Fortaleza (Mappfor) é um
instrumento gerencial que centraliza informações dos investimentos da
Prefeitura em um único banco de dados, permitindo o controle da execução física
e financeira das principais obras e projetos praticamente em tempo real.
Somente
projetos aprovados pelo prefeito dentro da plataforma e sem pendências de
atualização têm recursos liberados. A metodologia garante que o gestor monitore
e priorize seus investimentos. É fundamental para o cumprimento da lei de
responsabilidade fiscal e para ampliar a capacidade de governança da gestão.
Fabrícioo o contador de causos
O DIVÓRCIO DUM CASAMENTO QUE NUNCA HOUVE!
João Batista Tavares, o “Batista do Icozinho”, é uma figura alegre, cheia de graça, que preenche qualquer ambiente com sua irreverência.
Durante 15 (quinze) anos foi o “escrevente” do cartório de registro do distrito-sede de Icozinho; um quase “dono”, digamos assim.
Além
de festejado cartorário, Batista era líder comunitário, participava
ativamente da vida política icoense, e com muita disposição, formou-se
em pedagogia, tempos depois.
Adora um bate-papo, uma boa amizade, e tem sempre respostas na ponta da língua.
Pois bem, "Batista" não era Santo Antonio, mas adorava casar o povo.
Renato Leite Gondim, o Major, conterrâneo daquele distrito, era meio namorador e, casou-se no mínimo, umas cinco vezes no cartório de Batista.
O último, consta no anedotário, que foi com uma empresária bem sucedida, das bandas da Paraíba.
Depois de um ano, eis que surge a empresária em Icozinho, no cartório de Batista, atrás duma "segunda-via" do seu casamento, eis que Renato Major tinha sumido fazia bom tempo e ela queria protocolar um“divórcio litigioso em desfavor de seu esposo”.
Matreiro, como já esperado e segundo já se espalhava os comentários, Batista foi direito ao assunto: “Nem
vai precisar. Eu percebi que o casamento não ia longe e não registrei
nada. A senhora considere-se solteira de novo, pois até o livro a
enchente levou”.
Boca na botija
Nova chef
A nova chef da cozinha do Palácio da Alvorada é Andrea Munhoz. Sua grande especialidade é um salpicão de frango defumado que a presidente Dilma Rousseff gosta muito. Andrea está reorganizando a área gastronômica da residência oficial da Chefe do Governo, incluindo um esquema de pequenos pratos prontos que permitam a Dilma, que sempre tem fome de madrugada, se servir sem ter que recorrer ao fogão, que o pessoal da segurança acha arriscado. E esse esquema funcionará perto da suíte da presidente, área muito distante da cozinha.
A nova chef da cozinha do Palácio da Alvorada é Andrea Munhoz. Sua grande especialidade é um salpicão de frango defumado que a presidente Dilma Rousseff gosta muito. Andrea está reorganizando a área gastronômica da residência oficial da Chefe do Governo, incluindo um esquema de pequenos pratos prontos que permitam a Dilma, que sempre tem fome de madrugada, se servir sem ter que recorrer ao fogão, que o pessoal da segurança acha arriscado. E esse esquema funcionará perto da suíte da presidente, área muito distante da cozinha.
Cês não sabem de nada
Super-salário
Fátima Bernardes – quem diria – acaba de ser autorizada para fazer merchandising em seu programa matinal na Globo: começará no final do mês e tem fila no departamento comercial da emissora dos que querem o aval da apresentadora a seus produtos. Liberada, Fátima Bernardes deverá ver seu salário subir como rojão: no geral, 30% do valor do merchandising, vai para o bolso de quem apresenta. De cara, Fátima poderá ganhar até três vezes o salário do marido William Bonner.
Falar nisso... sabe quanto custa um testemunhal do Paulo Oliveira nos programas dele no rádio e na tv? Mil e quinhentos contos. Aí a turma da inveja fica perguntando como é que o cara tem um Jaguar. Trabalhar canelau. Acampar no Cocó não dá Jaguar, não.
Fátima Bernardes – quem diria – acaba de ser autorizada para fazer merchandising em seu programa matinal na Globo: começará no final do mês e tem fila no departamento comercial da emissora dos que querem o aval da apresentadora a seus produtos. Liberada, Fátima Bernardes deverá ver seu salário subir como rojão: no geral, 30% do valor do merchandising, vai para o bolso de quem apresenta. De cara, Fátima poderá ganhar até três vezes o salário do marido William Bonner.
Falar nisso... sabe quanto custa um testemunhal do Paulo Oliveira nos programas dele no rádio e na tv? Mil e quinhentos contos. Aí a turma da inveja fica perguntando como é que o cara tem um Jaguar. Trabalhar canelau. Acampar no Cocó não dá Jaguar, não.
Cocó
MPF vai requisitar abertura de novo inquérito para investigar ação de desocupaçãoPara
os procuradores da República Márcio Torres e Oscar Costa Filho, houve
abuso de autoridade e uso desproporcional da força durante ação da
Guarda Municipal de Fortaleza, que deve ser investigada em novo
inquérito
O Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) irá requisitar à
Polícia Federal a abertura de novo inquérito para investigar o
procedimento efetuado pela Prefeitura de Fortaleza durante a desocupação
do acampamento montado por manifestantes contrários à construção de
viadutos no Cocó, em Fortaleza. Em audiência realizada nesta
sexta-feira, 9 de agosto, os procuradores da República Márcio Torres e
Oscar Costa Filho ouviram relatos de manifestantes que sofreram
agressões de agentes da Guarda Municipal de Fortaleza durante o ato.
Para o MPF, houve uso desproporcional da força e abuso de
autoridade durante a ação de desocupação, iniciada na madrugada da
última quinta-feira, 8. Além disso, segundo os procuradores, como a área
do Cocó onde são realizadas as intervenções pertence à União, a
Prefeitura de Fortaleza dependia de um mandado de reintegração de posse
para que o efetivo da Guarda Municipal pudesse agir no local. Oscar
Costa Filho e Márcio Torres reafirmaram que, mesmo que houvesse o
mandado, o procedimento de desocupação da área teria de ser realizado
durante o dia, com supervisão judicial.
Na audiência desta sexta-feira, o MPF colheu dados de manifestantes
que sofreram agressões para que possam ser convocados a prestar
depoimentos quando o novo inquérito for instaurado. Com base em
relatório elaborado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), a
Polícia Federal já havia aberto inquérito, no último dia 27 de julho,
para investigar a legalidade da obra para construção de viadutos no
Cocó.
Penso eu - Tinha gente pensando, como eu, que o MPF iria investigar quem quebrou a agencia bancária que estava no caminho do Cocó e dos ocupados no parque. E quem depredou os ônibus e carros que passavam pelo lugar. E quem invadiu o shopping pequeno e deixou de lado o grandão. Isso é o que muita gente ficou pensando. Repito: eu inclusive.
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