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Ex-ministro do Trabalho e proprietário do PDT, Carlos Lupi acumula vasto histórico de denúncias e escândalos. A mais recente revelou que o então ministro teria cobrado R$ 200 mil para garantir um sindicato a uma empresária. Mas em 2011, por exemplo, foi acusado de liberar R$ 300 milhões em recursos para Organizações Não-Governamentais (ONGs) “amigas”, sem prestação de contas. Ele caiu em 2011.
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O então ministro Carlos Lupi jurava não haver usado o avião de uma ONG que presenteara com contrato “amigo”. Fotos provaram a carona.
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Em 2010, o ministério contratou entidades para capacitar profissionais. Depois dificultava a liberação e exigia propina para soltar a grana.
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Lupi lançou uma “inovadora” carteira do trabalhador, e foi acusado de escolher sem licitação a empresa que imprimiria os cartões com chips.
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O ex-ministro Brizola Neto, sucessor de Lupi no Trabalho, aposta no surgimento de novos escândalos: alem de suborno, extorsão.
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Apesar da aliança nacional com o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), o presidente do PPS, Roberto Freire (SP), afirmou que dificilmente a sigla apoiará uma candidatura socialista ao governo de São Paulo contra reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). “O PPS está com Alckmin, que é o melhor palanque para Eduardo. Por mais respeitável que seja, um candidato do PSB terá votos irrisórios.”
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Segundo Roberto Freire, o acordo do PPS com Eduardo Campos não inclui qualquer obrigação de apoio mútuo nas eleições estaduais.
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Após Marina Silva ter exigido candidatura própria, o PSDB já admite que as chances de obter apoio do PSB em São Paulo são quase nulas.
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A cúpula PSDB vê na dissidência em SP uma brecha para tentar faturar o apoio PPS à eleição de Aécio Neves (MG) para presidente.
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Irritados com a presidente Dilma na reforma ministerial, lideranças do PMDB coletam assinaturas para antecipar a convenção nacional para abril, visando liberar os diretórios estaduais a coligar com PSDB e PSB.
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A dissidência de setores do PMDB em relação a Dilma, que antes era pontual, aumentou em relação a 2010. Hoje, o partido quer pular fora da aliança em dez estados: BA, RJ, CE, MG, PR, PE, SC, RS, MS, PB.
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Para o deputado Danilo Forte (PMDB), a candidatura do correligionário Eunicio Oliveira ao governo do Ceará já não tem mais volta: “Acho muito difícil ele desistir, até porque seria um suicídio político”.
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Opositor da família Sarney, o partido Solidariedade quer denunciar em encontro político, na Itália, as condições de trabalho de agentes penitenciários de Pedrinhas, no Maranhão. Quanto aos muitos detentos mortos, alguns decapitados, até pela omissão dos carcereiros, nada.
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O ex-governador Joaquim Roriz discute política o dia todo e sempre coloca seu nome à disposição para disputar o governo do DF, mas ele tem outra dura batalha pela frente: está na fila do transplante de rins.
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A deputada Jô Moraes (PCdoB) guarda na estante um busto de Lênin, comprado no Museu Comunista de Praga, onde também funciona uma lanchonete McDonald’s, símbolo do “imperialismo americano”. O presente foi do governador Antônio Anastasia (PSDB-MG), adversário.
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Sem perspectiva de acordo, dirigentes do PT-CE já avisaram a cúpula do partido que apoiarão o candidato do governador Cid Gomes (PROS-CE), em caso de enfrentamento com senador Eunicio Oliveira (PMDB).
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O ex-presidente Lula defende que, ao apoiar Armando Monteiro (PTB-PE), o PT alia sua força metropolitana à capilaridade do petebista em 184 municípios, tudo para promover a reeleição da presidenta Dilma.
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Na Casa Civil, Aloizio Mercadante terá menos tempo para atormentar os músicos do bar Grao, atravessando o samba com seu atabaque desafinado, nos fins de semana do Lago Norte, em Brasília.
Desafios são a pré-escola e o ensino básico, diz novo ministro da Educação
O
novo ministro da Educação, José Henrique Paim, 47, trabalha na pasta há
dez anos. Nesse período, desenvolveu uma convicção. Para ele, os dois
“desafios” educacionais do Brasil na próxima década são: “universalizar a
pré-escola até 2016” e melhorar “a qualidade da educação básica.”
Foi o que disse o substituto de Aloizio Mercadante numa entrevista ao portal da Universidade Federal de Alagoas. Veiculada nesta sexta-feira, 31, a conversa ocorreu há nove dias. Àquela altura, já se especulava que Paim, número 2 da pasta, substituiria Mercadante, transferido para a Casa Civil. Mas o quase-futuro-ministro ainda media as palavras: “Não teve nenhuma confirmação em relação a meu nome.”
A despeito da cautela, Paim ouviu a indagação incontornável: caso se confirme sua nomeação, “quais são os desafios do Ministério da Educação?” Ele não fugiu da resposta. Evocando sua experiência no setor, disse que o primeiro passo será obter a aprovação do PNE, o Plano Nacional de Educação. A peça foi enviada ao Congresso em 2011, na forma de um projeto de lei. Contém metas educacionais a serem implementadas até 2020.
“Temos um compromisso de universalizar a pré-escola até 2016”, disse Paim. Há “uma preocupação muito grande com essa questão da alfabetização das crianças, a melhoria da qualidade e do desempenho da educação básica.” Para ele, o aprimoramento do ensino básico não será obtido se não houver uma “ampliação da jornada” escolar.
Menciona outra pré-condição: a valorização dos professores. “Essa visão toda de melhoria da educação básica passa também pela questão da profissionalização”, ele acrescentou. “Para melhorar o ensino médio tenho que trabalhar a questão da profissionalização, não é só aumentar a jornada.”
E quanto ao ensino superior? “A educação superior é fundamental também nesse processo porque é ela que forma os professores e que estimula conhecimento”, respondeu Paim, aferrado ao ensino básico mesmo ao falar das universidades. “Na visão sistêmica que a gente trabalha, a questão da educação superior joga um papel muito importante também para melhoria da qualidade da educação básica e o país para se desenvolver precisa ter um ensino superior forte, uma pós-graduação forte, com bastante ampliação.”
Foi o que disse o substituto de Aloizio Mercadante numa entrevista ao portal da Universidade Federal de Alagoas. Veiculada nesta sexta-feira, 31, a conversa ocorreu há nove dias. Àquela altura, já se especulava que Paim, número 2 da pasta, substituiria Mercadante, transferido para a Casa Civil. Mas o quase-futuro-ministro ainda media as palavras: “Não teve nenhuma confirmação em relação a meu nome.”
A despeito da cautela, Paim ouviu a indagação incontornável: caso se confirme sua nomeação, “quais são os desafios do Ministério da Educação?” Ele não fugiu da resposta. Evocando sua experiência no setor, disse que o primeiro passo será obter a aprovação do PNE, o Plano Nacional de Educação. A peça foi enviada ao Congresso em 2011, na forma de um projeto de lei. Contém metas educacionais a serem implementadas até 2020.
“Temos um compromisso de universalizar a pré-escola até 2016”, disse Paim. Há “uma preocupação muito grande com essa questão da alfabetização das crianças, a melhoria da qualidade e do desempenho da educação básica.” Para ele, o aprimoramento do ensino básico não será obtido se não houver uma “ampliação da jornada” escolar.
Menciona outra pré-condição: a valorização dos professores. “Essa visão toda de melhoria da educação básica passa também pela questão da profissionalização”, ele acrescentou. “Para melhorar o ensino médio tenho que trabalhar a questão da profissionalização, não é só aumentar a jornada.”
E quanto ao ensino superior? “A educação superior é fundamental também nesse processo porque é ela que forma os professores e que estimula conhecimento”, respondeu Paim, aferrado ao ensino básico mesmo ao falar das universidades. “Na visão sistêmica que a gente trabalha, a questão da educação superior joga um papel muito importante também para melhoria da qualidade da educação básica e o país para se desenvolver precisa ter um ensino superior forte, uma pós-graduação forte, com bastante ampliação.”