Por 28 votos contra um e duas abstenções, a Câmara aprovou a mensagem prefeitural que concede aumento de 3% na gratificação de regência de classe para professores que atuam em unidades escolares e em outras funções da educação. O aumento foi concedido por meio do projeto de lei que modifica o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos professores (lei 9.249, de 2007).
A gratificação passa de 47% para 50% sobre o valor do salário-base do professor. A modificação permite ainda o deslocamento vertical dos professores para o padrão de vencimento imediatamente superior na tabela de salários que consta no PCCS.
O vereador João Alfredo (PSOL) votou favorável à mensagem, mas disse ser a medida insuficiente para atender às reivindicações dos professores. “Mesmo o projeto não atendendo à categoria, ele traz benefícios. Não me peçam para votar contra”, ressaltou, dirigindo-se aos manifestantes que ocupavam a Galeria do Povo Dom Helder Câmara. Ele disse ainda lamentar não ter sido apresentada qualquer proposta no sentido de reduzir a jornada de trabalho, como também a questão dos sábados.
O vereador Marcelo Mendes (PTC), o único a votar contra, alegou que “não há meia vitória”. Para ele, o aumento concedido é injusto e não atende aos anseios dos professores. “É enganação ideológica”. Se abstiveram de votar Vitor Valim (PHS) e Roberto Mesquita (PV).
