Maçonaria é tema da nova exposição do
Museu do Ceará
O Museu do Ceará, equipamento vinculado a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, lança nesta terça-feira, dia 14 de julho, uma nova exposição “O segredo e a rua: a Maçonaria cearense (1870-1930), organizada por Berenice Abreu e Marcos José Diniz Silva, que contempla a história da Maçonaria no Ceará sob dois aspectos. Na primeira parte, trata da sociabilidade interna, símbolos e ritos. Na segunda parte, destaca sua inserção pública, dando conta dos confrontos com a Igreja Católica, atuação no movimento operário e presença no cenário político e intelectual local.
Tendo em vista o desconhecimento, curiosidade e preconceitos ainda vigentes sobre a Maçonaria e o atual crescimento do interesse acadêmico por seu estudo, o lançamento será marcado pela apresentação de dois livros: “Intrépidos romeiros do progresso. Maçons cearenses no império” (Coleção Outras Histórias), da professora Dra e historiadora Berenice Abreu e a “Maçonaria e os trabalhadores cearenses” (Coleção Mundos do Trabalho), do sociólogo Marcos José Diniz Silva.
Os dois livros são resultados de intensa pesquisa sobre a maçonaria no Ceará. O movimento tem caráter universal e seus membros cultivam a filantropia, justiça social, aclassismo e tem princípios da liberdade, democracia e igualdade do aperfeiçoamento intelectual. O livro “Intrépidos Romeiros do Progresso: Maçons Cearense no Império” é resultado de uma pesquisa sobre as intelectuais maçons cearenses, durante o Império brasileiro no início dos anos de 1870. Já o livro “No compasso do progresso: a Maçonaria e os trabalhadores cearenses” é resultado da Dissertação de Mestrado em Sociologia (UFC), e trata a experiência pára-maçônica da associação Aliança Artística e proletária de Quixadá, fundada em 1921.
Sobre o Livro “Intrépidos Romeiros do Progresso: Maçons Cearense no Império” - Mais uma publicação da coleção Outras Histórias do Museu do Ceará o livro enfoca a luta dos maçons por questões relacionadas ao lugar ocupado pela Igreja Católica na organização da vida social no Brasil: casamento civil, administração de cemitérios e hospitais, educação para as crianças e instrução para os trabalhadores. Por outro lado, busca retratar o embate ideológico e político com a Igreja, especialmente nas páginas dos jornais Fraternidade e Tribuna Catholica. Neste processo, os maçons mostraram-se publicamente como atores sociais, em oposição à visão tradicional que enfatizava o segredo o os rituais privados. De outro lado, o livro aborda aspectos da “sociabilidade maçônica”, o lugar das lojas como centros de divulgação do pensamento liberal-ilustrado no Brasil. A partir de documentos originais (atas e manuais), a pesquisa analisa a Maçonaria (seus rituais, sua simbologia) como instituição que congrega uma sociabilidade masculina, como alternativa possível para o exercício do pensamento liberal, que se via oprimido nos quadros políticos e ideológicos do Império. Os livros estarão à venda no Museu do Ceará ao preço de R$ 10,00.
Sobre o Livro “Maçonaria e os trabalhadores cearenses” - Este livro da Coleção Mundos do Trabalho volta a ser apresentado em nova edição. Tema da dissertação do autor fala sobre da experiência pára-maçônica da Associação Aliança Artística e proletária de Quixadá, fundada em 1921. Como sociedade operária beneficente, a Aliança Artística empreende amplo trabalho de sustentação material e de caráter político-educacional, tendo como parâmetro as orientações filosóficas, políticas e sociais vigentes na Maçonaria brasileira. Os livros estarão à venda no Museu do Ceará ao preço de R$ 10,00.
Serviço: Lançamento de livro da Coleção Outras Histórias
Data: 14 de julho (terça-feira)
Local: Museu do Ceará (Rua São Paulo, 51, Centro)
Horário: 18h
Informações: 3101.2609
Jornalistas responsáveis: Bianca Felippsen – (85) 88788805 e Juliana Lopes-(85) 86256728.
Recebido por e.mail
Agir, hoje, para evitar apagão de
mão-de-obra na Copa de 2014
A Copa do Mundo de 2014 é mais um desafio mundial para nossa seleção canarinha e também um imenso desafio para o Brasil, e todos os brasileiros, em especial os que trabalham nos mais variados setores de prestação de serviços das cidades que sediarão os jogos, como é o caso de Fortaleza.
Seremos uma imensa vitrine para o mundo! Quando será avaliada nossa capacidade de atender bem os visitantes que virão a trabalho ou a turismo e que exigirão, de cada um de nós, a prestação serviços com padrão desejável de qualidade em hotelaria, transportes, cuidados com a saúde, bem-estar e tudo que tenha a ver com as comodidades dos turistas que virão de diversos cantos do Brasil e do mundo para ver os jogos em Fortaleza e em outras cidades brasileiras.
São homens e mulheres, jovens e idosos, de vários países do mundo, que chegarão cheios de expectativas com a qualidade do atendimento pois estão acostumados a um padrão internacional. Certamente, serão extremamente exigentes com os encaminhamentos de seus pedidos; com os serviços prestados pelos garçons, que contará tanto quanto o prato que será servido. Estarão atentos em relação às atitudes dos taxistas, aos atendimentos dos vendedores e aos serviços de segurança pública, de trânsito, etc.
A exemplo de outros países, que já sediaram jogos de Copa do Mundo, faz-se necessário realizar diversas atividades preparatórias, sejam para a ampliação do comércio, da indústria, da agronomia, hotelaria, lazer e entretenimento, dentre outras.
Na certeza dessas demandadas, acreditamos que se tornará numa imensa oportunidade de geração de novos empregos para o povo cearense. Para isso, devemos agir, imediatamente, com vigor e profissionalismo na formação e na qualificação de profissionais, pois, se não agirmos já, corremos o risco de um apagão de mão-de-obra especializada durante a Copa do Mundo. Principalmente em Fortaleza e cidades próximas.
É com essa visão que a União Geral dos Trabalhadores do Ceará (UGT-CE) dá sua parcela de contribuição, ao alertar governos e a sociedade civil para iniciar, já, a qualificação para garantir a geração de novos postos de trabalho e a manutenção dos atuais, especialmente nos setores que terão maior expansão com a Copa do Mundo, que estão nos ramos de hotelaria, serviços, restaurantes e entretenimento.
A motivação não nos faltará. Afinal, todos os trabalhadores brasileiros estão eufóricos com a realização da Copa do Mundo aqui no nosso país. Vamos participar de um dos mais importantes esportes mundial, de grande impacto e respeito entre as nações, que integra delegações de 210 países, por meio de suas Federações Nacionais junto a FIFA - Federação Internacional de Football. Todas essas nações e seus povos dividirão, com o Brasil e com as cidades que sediarão a Copa, a responsabilidade de emocionar o mundo, tendo o futebol como símbolo de esperança e integração.
Para nós da UGT-CE, a Copa vai gerar, também, a motivação imediata para a qualificação dos nossos trabalhadores, que estarão aptos a continuar no exercício de suas funções quando terminar o evento. Transformando Fortaleza e o Ceará num grande pólo de atração turística mundial, após a Copa.
É nessa linha que a UGT-CE trabalha. Com esse propósito buscaremos mobilizar e continuar a disposição de todos os setores vinculados aos governos, federal e estadual; às entidades técnicas, sejam elas produtoras, formadoras ou fiscalizadoras.
Ressaltamos a importância das escolas técnicas, tecnológicas e universidades, nessa conjuntura, que poderão criar, com urgência, uma grande frente para treinar milhares de trabalhadores para a essa tão esperada Copa do Mundo de 2014.
Pesquisa realizada em 2007, pelo professor Renato Pedrosa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, constatou que o Brasil está defasado em ensino técnico e tecnológico, comparado a outros países, até mesmo da América Latina. Enquanto menos de 1% dos alunos formados no Brasil eram provenientes de cursos técnicos ou tecnológicos, no Chile, por exemplo, esse percentual é de 22%.
Apesar dos investimentos recentes que o governo federal e alguns governos estaduais estão fazendo, como o de São Paulo e aqui do Ceará também, com a implantação seis novas Escolas Técnicas – Atuais IFCE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, os CENTEC – Instituto Centro de Tecnologia do Ceará, o SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, também com a formação de profissionais de nível técnico, além de Escolas Técnicas Particulares, o Brasil ainda está longe de alcançar o resultado obtido na Coréia do Sul.
Lá, em 30 anos (1972 a 2002) houve um crescimento de 1.800% nesse tipo de graduação. A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tem a meta de contar com 214 novas unidades em funcionamento em 2010. Por enquanto, são 82 novas escolas já em operação. Outras 132 são projetos ou estão em obras. Quando todas as 214 escolas estiverem em funcionamento, serão mais 38.000 vagas ofertadas em todo o país.
A UGT-CE externa sua preocupação para estimular o aproveitamento dessa janela de oportunidades que está aberta com a Copa do Mundo de 2014. Contamos com a motivação de um povo que adora ser vencedor em Copas do Mundo, mas é preciso que nos qualifiquemos já, para atender os visitantes sem mais delongas e vencer o desafio.
Porque treinar e requalificar trabalhadores para esse grandioso evento, que acontecerá daqui a quatro anos, é uma tarefa urgente. Exige muito investimento, mobilização dos professores e acompanhamento direto das empresas e empresários do setor.
Nosso sonho é ter a Seleção Canarinha campeã da copa 2014 e povo cearense campeão em atendimento cidadão, ético e inovador. Deixando como saldo da Copa do Mundo a inclusão de milhares de trabalhadores cearenses e brasileiros que após a qualificação serão aproveitados no mercado de trabalho. Em frente Ceará!!!, Avante Brasil!!! Rumo a Copa 2014!!!
Mais informações com Francisco Teônio da Silva, presidente da UGT-CE, Vice-Presidente da FENTEC – Federação Nacional e do Sindicato dos Técnicos Industriais do Ceará, nos telefones (85) 8773-0936/3214-3947 ou com Marco Roza, da assessoria de imprensa, no 0800-11-1239 ou no 011-32995999.
mão-de-obra na Copa de 2014
A Copa do Mundo de 2014 é mais um desafio mundial para nossa seleção canarinha e também um imenso desafio para o Brasil, e todos os brasileiros, em especial os que trabalham nos mais variados setores de prestação de serviços das cidades que sediarão os jogos, como é o caso de Fortaleza.
Seremos uma imensa vitrine para o mundo! Quando será avaliada nossa capacidade de atender bem os visitantes que virão a trabalho ou a turismo e que exigirão, de cada um de nós, a prestação serviços com padrão desejável de qualidade em hotelaria, transportes, cuidados com a saúde, bem-estar e tudo que tenha a ver com as comodidades dos turistas que virão de diversos cantos do Brasil e do mundo para ver os jogos em Fortaleza e em outras cidades brasileiras.
São homens e mulheres, jovens e idosos, de vários países do mundo, que chegarão cheios de expectativas com a qualidade do atendimento pois estão acostumados a um padrão internacional. Certamente, serão extremamente exigentes com os encaminhamentos de seus pedidos; com os serviços prestados pelos garçons, que contará tanto quanto o prato que será servido. Estarão atentos em relação às atitudes dos taxistas, aos atendimentos dos vendedores e aos serviços de segurança pública, de trânsito, etc.
A exemplo de outros países, que já sediaram jogos de Copa do Mundo, faz-se necessário realizar diversas atividades preparatórias, sejam para a ampliação do comércio, da indústria, da agronomia, hotelaria, lazer e entretenimento, dentre outras.
Na certeza dessas demandadas, acreditamos que se tornará numa imensa oportunidade de geração de novos empregos para o povo cearense. Para isso, devemos agir, imediatamente, com vigor e profissionalismo na formação e na qualificação de profissionais, pois, se não agirmos já, corremos o risco de um apagão de mão-de-obra especializada durante a Copa do Mundo. Principalmente em Fortaleza e cidades próximas.
É com essa visão que a União Geral dos Trabalhadores do Ceará (UGT-CE) dá sua parcela de contribuição, ao alertar governos e a sociedade civil para iniciar, já, a qualificação para garantir a geração de novos postos de trabalho e a manutenção dos atuais, especialmente nos setores que terão maior expansão com a Copa do Mundo, que estão nos ramos de hotelaria, serviços, restaurantes e entretenimento.
A motivação não nos faltará. Afinal, todos os trabalhadores brasileiros estão eufóricos com a realização da Copa do Mundo aqui no nosso país. Vamos participar de um dos mais importantes esportes mundial, de grande impacto e respeito entre as nações, que integra delegações de 210 países, por meio de suas Federações Nacionais junto a FIFA - Federação Internacional de Football. Todas essas nações e seus povos dividirão, com o Brasil e com as cidades que sediarão a Copa, a responsabilidade de emocionar o mundo, tendo o futebol como símbolo de esperança e integração.
Para nós da UGT-CE, a Copa vai gerar, também, a motivação imediata para a qualificação dos nossos trabalhadores, que estarão aptos a continuar no exercício de suas funções quando terminar o evento. Transformando Fortaleza e o Ceará num grande pólo de atração turística mundial, após a Copa.
É nessa linha que a UGT-CE trabalha. Com esse propósito buscaremos mobilizar e continuar a disposição de todos os setores vinculados aos governos, federal e estadual; às entidades técnicas, sejam elas produtoras, formadoras ou fiscalizadoras.
Ressaltamos a importância das escolas técnicas, tecnológicas e universidades, nessa conjuntura, que poderão criar, com urgência, uma grande frente para treinar milhares de trabalhadores para a essa tão esperada Copa do Mundo de 2014.
Pesquisa realizada em 2007, pelo professor Renato Pedrosa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, constatou que o Brasil está defasado em ensino técnico e tecnológico, comparado a outros países, até mesmo da América Latina. Enquanto menos de 1% dos alunos formados no Brasil eram provenientes de cursos técnicos ou tecnológicos, no Chile, por exemplo, esse percentual é de 22%.
Apesar dos investimentos recentes que o governo federal e alguns governos estaduais estão fazendo, como o de São Paulo e aqui do Ceará também, com a implantação seis novas Escolas Técnicas – Atuais IFCE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, os CENTEC – Instituto Centro de Tecnologia do Ceará, o SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, também com a formação de profissionais de nível técnico, além de Escolas Técnicas Particulares, o Brasil ainda está longe de alcançar o resultado obtido na Coréia do Sul.
Lá, em 30 anos (1972 a 2002) houve um crescimento de 1.800% nesse tipo de graduação. A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tem a meta de contar com 214 novas unidades em funcionamento em 2010. Por enquanto, são 82 novas escolas já em operação. Outras 132 são projetos ou estão em obras. Quando todas as 214 escolas estiverem em funcionamento, serão mais 38.000 vagas ofertadas em todo o país.
A UGT-CE externa sua preocupação para estimular o aproveitamento dessa janela de oportunidades que está aberta com a Copa do Mundo de 2014. Contamos com a motivação de um povo que adora ser vencedor em Copas do Mundo, mas é preciso que nos qualifiquemos já, para atender os visitantes sem mais delongas e vencer o desafio.
Porque treinar e requalificar trabalhadores para esse grandioso evento, que acontecerá daqui a quatro anos, é uma tarefa urgente. Exige muito investimento, mobilização dos professores e acompanhamento direto das empresas e empresários do setor.
Nosso sonho é ter a Seleção Canarinha campeã da copa 2014 e povo cearense campeão em atendimento cidadão, ético e inovador. Deixando como saldo da Copa do Mundo a inclusão de milhares de trabalhadores cearenses e brasileiros que após a qualificação serão aproveitados no mercado de trabalho. Em frente Ceará!!!, Avante Brasil!!! Rumo a Copa 2014!!!
Mais informações com Francisco Teônio da Silva, presidente da UGT-CE, Vice-Presidente da FENTEC – Federação Nacional e do Sindicato dos Técnicos Industriais do Ceará, nos telefones (85) 8773-0936/3214-3947 ou com Marco Roza, da assessoria de imprensa, no 0800-11-1239 ou no 011-32995999.
Gagá é a vovozinha!
Sim, nós podemos! O sexo na terceira idade
Nancy Price Freedman
Eu me sentei na mesa de exame no consultório do meu ginecologista e me cobri com o ridículo avental azul de papel que se tornou o uniforme padrão de paciente em nossa sociedade descartável. Certamente isso não foi projetado tendo um adulto em mente.
"Vista com a abertura na frente", resmungou a enfermeira, provavelmente pela 20ª vez naquele dia, enquanto saía às pressas da sala.
Ou ela disse para deixar a abertura nas costas? De qualquer forma, ele nunca cobriria minhas coxas. Eu abracei juntas as duas metades do avental enquanto esperava pelo médico.
O ginecologista, que provavelmente viu uma cena semelhante em cada sala de exame, ignorou meu avental com abertura na frente e começou a perguntar a respeito dos meus sintomas. Quando notei o problema pela primeira vez? Eu preciso levantar mais do que duas vezes por noite? Eu como comidas condimentadas? Bebo bebidas com cafeína?
Ele é um homem da minha geração, um membro de carteirinha da associação americana dos aposentados, entrando, como eu, nos anos dourados. Logo, fiquei surpresa quando sua próxima pergunta foi: "Você e seu marido ainda são sexualmente ativos?"
Meu impulso foi dizer: "Não é da sua conta!" Mas eu sabia que aquela não seria uma resposta médica aceitável. Eu olhei bem nos olhos dele e disse: "Sim, nós somos".
Eu não sei o que me incomodou mais, sua pergunta ou sua expectativa implícita de que não éramos ativos. (Ou talvez não deveríamos ser?)
Mas posteriormente, eu me vi pensando mais a respeito da pergunta. O que constitui "sexualmente ativos" para uma esposa e marido com 70 e 78 anos? Um certo número de vezes por semana, por mês, por ano? Eu não vi nenhuma estatística sobre o que pessoas de nossa idade fazem, ou tentam fazer, à portas fechadas. Nós não somos de uma geração que discute abertamente nossa vida sexual com os amigos, logo não tinha referenciais a respeito.
"Sexualmente ativos" sugere necessariamente paixão selvagem? Ou rolar na cama e dar um beijo de boa noite no meu marido conta?
Eu sei que não. Há não muito tempo, logo após dar um beijo de boa noite no meu marido, eu me virei e perguntei: "Eu já lhe dei um beijo de boa noite?" Isso soa como uma pessoa que lembraria quantas vezes fez amor em um certo período?
Nós colocamos ênfase demais na paixão física a longo prazo. Há vários anos, quando ainda estava trabalhando, uma amiga mais jovem no trabalho confidenciou para mim e outra colega que tinha dúvidas a respeito de seu atual namorado. Minha colega e eu representávamos respectivamente 25 e 35 anos de casamento, logo nos considerávamos especialistas no assunto.
A jovem mulher estava em dúvida sobre se acabava ou não um relacionamento de muitos anos com um homem que todos nós adorávamos. Ele era carinhoso e amoroso, enviava regularmente flores para ela para marcar as ocasiões especiais -um excelente ser humano.
O que não havia para gostar? Ou amar?
Ela explicou que após cinco anos juntos, a paixão desapareceu do relacionamento deles -não o amor, ela nos assegurou, mas a paixão intensa que costumava fazer parte de sua relação sexual.
Pacientemente, como as duas mamães ganso que éramos, nós suspiramos e explicamos que ao longo dos anos, o amor amadurece. Um casamento é composto de muito mais do que relação física; é mais sobre amizade e atenção genuína. Ele consiste de experiências e lembranças compartilhadas, de encorajar um ao outro e escorar um ao outro. Idealmente, nós aconselhamos, você passa a respeitar os pontos fortes um do outro e a fazer vista grossa para os pontos fracos.
Orgulhosas de nossa palestra sobre casamento, minha colega e eu trocamos sorrisos convencidos.
Nossa amiga, entretanto, parecia cética. E no final ela rompeu com ele. Ao saber da notícia, nós todas choramos.
Talvez não soubéssemos de toda a história, mas parecia um grande desperdício de um relacionamento promissor, e um padrão alto demais para manter -sustentar a paixão física por anos e anos. Apesar de depois termos rido da parte da paixão, nós mal podíamos esconder a inveja.
"Ah, quem tem a energia?" minha amiga disse rindo.
"Quem tem as juntas flexíveis?" eu acrescentei.
"Alguém de fato lembra o que é sexo?" adicionou uma colega pós-menopausa. Crises de gargalhada.
O sexo em nossa idade é algo que evidentemente ficamos mais à vontade fazendo piada do que conversando honestamente. Mas isso não significa que não aconteça, apesar do declínio de nossa energia, juntas e memória.
Recentemente um amigo me contou uma história sobre o asilo onde sua sogra vive. Ele soube pelos enfermeiros que alguns moradores mais velhos estavam entrando sorrateiramente nos quartos uns dos outros no meio da noite.
"Isso não é repulsivo?" ele perguntou.
Ele não sabia ao certo o que estava realmente acontecendo, mas era claro seu desconforto com a idéia de homens e mulheres idosos querendo ir para a cama uns com os outros.
Repulsivo? Não para mim. Nem de longe.
Mas toda a questão do sexo entre idosos nos distrai da verdade mais profunda de que a intimidade simples e carinhosa é muito importante à medida que envelhecemos, o tipo de coisa que nossa cultura altamente sexualizada, promotora do Viagra, tende a minimizar ou ignorar.
Eu contei para ele a experiência de outra amiga, durante sua recente estadia no hospital. Sua companheira de quarto era uma mulher idosa que aguardava ansiosamente pelas visitas diárias do marido. À noite, depois que ele ia embora, ela chorava silenciosamente em sua cama porque sentia falta demais dele, especialmente à noite, quando seu leito hospitalar parecia frio.
"Em casa", ela disse entre lágrimas, "nós sempre ficamos juntos abraçados enquanto dormimos. Sem ele, eu não consigo me aquecer".
No dia seguinte, quando o marido retornou para a visita, minha amiga anunciou que iria ler na sala de visita. Ao sair, ela sussurrou para o marido que ele devia se deitar sob as cobertas com sua esposa. Então ela puxou a cortina ao redor do leito da mulher e fechou a porta ao sair.
Isso é paixão. E amor. Mas não sexo. Mas o sexo ainda parece ser o instrumento com que medimos a duração de um casamento, e é dito para um número cada vez maior de nós em nossos anos dourados que, com um pouco de ajuda química, podemos ter sexo passional por anos, décadas.
Em um momento da história em que as pessoas estão vivendo mais, são mais fisicamente ativas e estão se aposentando mais cedo, com mais tempo para praticar atividades prazerosas, por que o sexo não deveria ser uma delas? Ou é o que a indústria farmacêutica nos faz acreditar. Se 70 supostamente é o novo 50, e 90 o novo 70, os laboratórios estão à procura de muitos novos negócios potenciais por muitos anos.
E não são apenas os laboratórios farmacêuticos. Recentemente, meu marido viu uma propaganda em uma revista para aposentados, oferecendo três DVDs que garantiam ensinar "relação sexual criativa" e "novas idéias para o casal melhorar seu casamento".
Eu também vi a propaganda. Aparentemente, muitos setores estão investindo no fato de que casais aposentados querem praticar sexo tão ativamente quanto jogar golfe ou tênis.
E essa propaganda claramente funciona. Nós pedimos os DVDs e aguardamos sua chegada.
Enquanto isso, logo após minha visita ao ginecologista, eu visitei minha ginecologista, uma mulher que é cerca de uma década mais jovem do que meu filho. Ela expressou surpresa quando perguntei se a cirurgia que ela recomendava teria algum impacto na minha vida sexual. "Oh, vocês ainda são sexualmente ativos?" ela perguntou em uma voz que mal escondia sua incredulidade.
A postura predominante a respeito da sexualidade entre idosos frequentemente me parece um recuo à era vitoriana -algo que não deve ser discutido em uma sociedade educada. Ótimo. Não pergunte e eu não digo. Mas um alerta para aqueles que perguntam: não descarte minha geração. Nós ainda não acabamos.
Meu marido e eu visitamos o mesmo ginecologista. Ele tem consulta nesta semana. Nós nos perguntamos se a pergunta também seria feita para ele. Eu não me lembro se o médico perguntou a respeito da frequência do sexo ou apenas se ainda éramos sexualmente ativos. Nós concordamos que devíamos coordenar os números para a eventualidade, mas não conseguimos decidir qual número deveria ser. Ao começarmos a ingressar no reino do ultrajante, nós decidimos que o médico provavelmente não consultaria meu prontuário.
É claro, não se trata da contagem. Uma vida amorosa ativa não se baseia em um número aleatório em um estudo sobre a intimidade dos casais. Ela se baseia em décadas desfrutando da companhia um do outro; compartilhando piadas bobas; da lembrança de eventos bons e ruins; no expressar de nossas opiniões, preocupações e medos; no encorajar e cuidar um do outro à medida que envelhecemos.
Fisicamente, nos abraçarmos ocupa um ponto alto em nossa lista. Esfregar as costas é importante. Ficar de mãos dadas em caminhadas e no cinema é automático. Sim, nós somos ativos -envolvidos ativamente um com o outro e em nosso amor à nossa vida juntos.
Mas e quanto aos DVDs que prometiam melhorar nosso casamento por meio de relação sexual criativa? Eles chegaram, como prometido, em um pacote discreto. Certa noite nos sentamos, colocamos o primeiro DVD no aparelho e começamos a assistir. Nós rimos de algumas partes, eu adormeci no meio do segundo e nem lembro se assisti o terceiro.
Ao guardá-los, meu marido sorriu e disse: "Talvez algum dia, quando formos mais jovens".
Nancy Price Freedman
Eu me sentei na mesa de exame no consultório do meu ginecologista e me cobri com o ridículo avental azul de papel que se tornou o uniforme padrão de paciente em nossa sociedade descartável. Certamente isso não foi projetado tendo um adulto em mente.
"Vista com a abertura na frente", resmungou a enfermeira, provavelmente pela 20ª vez naquele dia, enquanto saía às pressas da sala.
Ou ela disse para deixar a abertura nas costas? De qualquer forma, ele nunca cobriria minhas coxas. Eu abracei juntas as duas metades do avental enquanto esperava pelo médico.
O ginecologista, que provavelmente viu uma cena semelhante em cada sala de exame, ignorou meu avental com abertura na frente e começou a perguntar a respeito dos meus sintomas. Quando notei o problema pela primeira vez? Eu preciso levantar mais do que duas vezes por noite? Eu como comidas condimentadas? Bebo bebidas com cafeína?
Ele é um homem da minha geração, um membro de carteirinha da associação americana dos aposentados, entrando, como eu, nos anos dourados. Logo, fiquei surpresa quando sua próxima pergunta foi: "Você e seu marido ainda são sexualmente ativos?"
Meu impulso foi dizer: "Não é da sua conta!" Mas eu sabia que aquela não seria uma resposta médica aceitável. Eu olhei bem nos olhos dele e disse: "Sim, nós somos".
Eu não sei o que me incomodou mais, sua pergunta ou sua expectativa implícita de que não éramos ativos. (Ou talvez não deveríamos ser?)
Mas posteriormente, eu me vi pensando mais a respeito da pergunta. O que constitui "sexualmente ativos" para uma esposa e marido com 70 e 78 anos? Um certo número de vezes por semana, por mês, por ano? Eu não vi nenhuma estatística sobre o que pessoas de nossa idade fazem, ou tentam fazer, à portas fechadas. Nós não somos de uma geração que discute abertamente nossa vida sexual com os amigos, logo não tinha referenciais a respeito.
"Sexualmente ativos" sugere necessariamente paixão selvagem? Ou rolar na cama e dar um beijo de boa noite no meu marido conta?
Eu sei que não. Há não muito tempo, logo após dar um beijo de boa noite no meu marido, eu me virei e perguntei: "Eu já lhe dei um beijo de boa noite?" Isso soa como uma pessoa que lembraria quantas vezes fez amor em um certo período?
Nós colocamos ênfase demais na paixão física a longo prazo. Há vários anos, quando ainda estava trabalhando, uma amiga mais jovem no trabalho confidenciou para mim e outra colega que tinha dúvidas a respeito de seu atual namorado. Minha colega e eu representávamos respectivamente 25 e 35 anos de casamento, logo nos considerávamos especialistas no assunto.
A jovem mulher estava em dúvida sobre se acabava ou não um relacionamento de muitos anos com um homem que todos nós adorávamos. Ele era carinhoso e amoroso, enviava regularmente flores para ela para marcar as ocasiões especiais -um excelente ser humano.
O que não havia para gostar? Ou amar?
Ela explicou que após cinco anos juntos, a paixão desapareceu do relacionamento deles -não o amor, ela nos assegurou, mas a paixão intensa que costumava fazer parte de sua relação sexual.
Pacientemente, como as duas mamães ganso que éramos, nós suspiramos e explicamos que ao longo dos anos, o amor amadurece. Um casamento é composto de muito mais do que relação física; é mais sobre amizade e atenção genuína. Ele consiste de experiências e lembranças compartilhadas, de encorajar um ao outro e escorar um ao outro. Idealmente, nós aconselhamos, você passa a respeitar os pontos fortes um do outro e a fazer vista grossa para os pontos fracos.
Orgulhosas de nossa palestra sobre casamento, minha colega e eu trocamos sorrisos convencidos.
Nossa amiga, entretanto, parecia cética. E no final ela rompeu com ele. Ao saber da notícia, nós todas choramos.
Talvez não soubéssemos de toda a história, mas parecia um grande desperdício de um relacionamento promissor, e um padrão alto demais para manter -sustentar a paixão física por anos e anos. Apesar de depois termos rido da parte da paixão, nós mal podíamos esconder a inveja.
"Ah, quem tem a energia?" minha amiga disse rindo.
"Quem tem as juntas flexíveis?" eu acrescentei.
"Alguém de fato lembra o que é sexo?" adicionou uma colega pós-menopausa. Crises de gargalhada.
O sexo em nossa idade é algo que evidentemente ficamos mais à vontade fazendo piada do que conversando honestamente. Mas isso não significa que não aconteça, apesar do declínio de nossa energia, juntas e memória.
Recentemente um amigo me contou uma história sobre o asilo onde sua sogra vive. Ele soube pelos enfermeiros que alguns moradores mais velhos estavam entrando sorrateiramente nos quartos uns dos outros no meio da noite.
"Isso não é repulsivo?" ele perguntou.
Ele não sabia ao certo o que estava realmente acontecendo, mas era claro seu desconforto com a idéia de homens e mulheres idosos querendo ir para a cama uns com os outros.
Repulsivo? Não para mim. Nem de longe.
Mas toda a questão do sexo entre idosos nos distrai da verdade mais profunda de que a intimidade simples e carinhosa é muito importante à medida que envelhecemos, o tipo de coisa que nossa cultura altamente sexualizada, promotora do Viagra, tende a minimizar ou ignorar.
Eu contei para ele a experiência de outra amiga, durante sua recente estadia no hospital. Sua companheira de quarto era uma mulher idosa que aguardava ansiosamente pelas visitas diárias do marido. À noite, depois que ele ia embora, ela chorava silenciosamente em sua cama porque sentia falta demais dele, especialmente à noite, quando seu leito hospitalar parecia frio.
"Em casa", ela disse entre lágrimas, "nós sempre ficamos juntos abraçados enquanto dormimos. Sem ele, eu não consigo me aquecer".
No dia seguinte, quando o marido retornou para a visita, minha amiga anunciou que iria ler na sala de visita. Ao sair, ela sussurrou para o marido que ele devia se deitar sob as cobertas com sua esposa. Então ela puxou a cortina ao redor do leito da mulher e fechou a porta ao sair.
Isso é paixão. E amor. Mas não sexo. Mas o sexo ainda parece ser o instrumento com que medimos a duração de um casamento, e é dito para um número cada vez maior de nós em nossos anos dourados que, com um pouco de ajuda química, podemos ter sexo passional por anos, décadas.
Em um momento da história em que as pessoas estão vivendo mais, são mais fisicamente ativas e estão se aposentando mais cedo, com mais tempo para praticar atividades prazerosas, por que o sexo não deveria ser uma delas? Ou é o que a indústria farmacêutica nos faz acreditar. Se 70 supostamente é o novo 50, e 90 o novo 70, os laboratórios estão à procura de muitos novos negócios potenciais por muitos anos.
E não são apenas os laboratórios farmacêuticos. Recentemente, meu marido viu uma propaganda em uma revista para aposentados, oferecendo três DVDs que garantiam ensinar "relação sexual criativa" e "novas idéias para o casal melhorar seu casamento".
Eu também vi a propaganda. Aparentemente, muitos setores estão investindo no fato de que casais aposentados querem praticar sexo tão ativamente quanto jogar golfe ou tênis.
E essa propaganda claramente funciona. Nós pedimos os DVDs e aguardamos sua chegada.
Enquanto isso, logo após minha visita ao ginecologista, eu visitei minha ginecologista, uma mulher que é cerca de uma década mais jovem do que meu filho. Ela expressou surpresa quando perguntei se a cirurgia que ela recomendava teria algum impacto na minha vida sexual. "Oh, vocês ainda são sexualmente ativos?" ela perguntou em uma voz que mal escondia sua incredulidade.
A postura predominante a respeito da sexualidade entre idosos frequentemente me parece um recuo à era vitoriana -algo que não deve ser discutido em uma sociedade educada. Ótimo. Não pergunte e eu não digo. Mas um alerta para aqueles que perguntam: não descarte minha geração. Nós ainda não acabamos.
Meu marido e eu visitamos o mesmo ginecologista. Ele tem consulta nesta semana. Nós nos perguntamos se a pergunta também seria feita para ele. Eu não me lembro se o médico perguntou a respeito da frequência do sexo ou apenas se ainda éramos sexualmente ativos. Nós concordamos que devíamos coordenar os números para a eventualidade, mas não conseguimos decidir qual número deveria ser. Ao começarmos a ingressar no reino do ultrajante, nós decidimos que o médico provavelmente não consultaria meu prontuário.
É claro, não se trata da contagem. Uma vida amorosa ativa não se baseia em um número aleatório em um estudo sobre a intimidade dos casais. Ela se baseia em décadas desfrutando da companhia um do outro; compartilhando piadas bobas; da lembrança de eventos bons e ruins; no expressar de nossas opiniões, preocupações e medos; no encorajar e cuidar um do outro à medida que envelhecemos.
Fisicamente, nos abraçarmos ocupa um ponto alto em nossa lista. Esfregar as costas é importante. Ficar de mãos dadas em caminhadas e no cinema é automático. Sim, nós somos ativos -envolvidos ativamente um com o outro e em nosso amor à nossa vida juntos.
Mas e quanto aos DVDs que prometiam melhorar nosso casamento por meio de relação sexual criativa? Eles chegaram, como prometido, em um pacote discreto. Certa noite nos sentamos, colocamos o primeiro DVD no aparelho e começamos a assistir. Nós rimos de algumas partes, eu adormeci no meio do segundo e nem lembro se assisti o terceiro.
Ao guardá-los, meu marido sorriu e disse: "Talvez algum dia, quando formos mais jovens".
Hospital em quarentena
O governador Cid Gomes (PSB) cancelou reunião que teria na quarta-feira próxima, no Palácio Iracema, com prefeitos da Região Metropolitana de Fortaleza. O encontro discutiria parceria do governo com esses gestores em vários projetos.
Brasilia ferve
Lula reúne ministério nesta 2ª feira
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá nesta segunda, dia 13, com todos os seus ministros pela segunda vez neste ano. Serão discutidos no encontro o novo marco regulatório para exploração de petróleo na camada pré-sal e os efeitos das medidas econômicas adotadas pelo governo até agora para enfrentar a crise financeira internacional.
O projeto com a nova regulamentação sobre a exploração de petróleo na camada pré-sal está em fase final de elaboração e os técnicos envolvidos na preparação da proposta estão sendo convocados para trabalhar inclusive nos finais de semana para concluí-la o quanto antes.
O presidente quer que, no retorno dos trabalhos do Congresso no dia 4 de agosto, após o recesso parlamentar, o marco regulatório esteja pronto para começar a ser debatido. Na reunião ministerial, os ministros vão conhecer as linhas gerais da proposta e os argumentos do governo para adotar o novo modelo.
Lula quer que todos os governistas tenham um discurso afiado e na ponta da língua para defender o novo marco regulatório que demorou cerca de um ano para ser preparado. A comissão ministerial instituída para criar as novas regras para exploração da camada pré-sal trabalha desde meados de julho de 2008.
Segundo auxiliares do presidente, o governo ainda mantém a disposição de usar os recursos obtidos com a exploração do petróleo do pré-sal para “resgatar dívidas históricas com a sociedade”, nas palavras usadas por Lula em discursos que se referiu ao tema. O resgate se daria pela aplicação de parte da receita com o pré-sal em educação e saúde.
O governo quer que o debate sobre o novo modelo de exploração se torne a principal pauta do Congresso no segundo semestre e tem pelo menos dois bons motivos para isso: limitar a repercussão das investigações sobre a Petrobras, que enfrentará uma CPI no Senado, e aprovar a nova legislação antes de 2010, ano de eleição e quando tradicionalmente o Congresso produz menos.
Economia
Além disso, os integrantes da equipe econômica vão apresentar um balanço das medidas tomadas até agora para enfrentar a crise financeira internacional. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, devem apresentar os cenários econômicos esperados para o segundo semestre.”
(Portal G1)
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá nesta segunda, dia 13, com todos os seus ministros pela segunda vez neste ano. Serão discutidos no encontro o novo marco regulatório para exploração de petróleo na camada pré-sal e os efeitos das medidas econômicas adotadas pelo governo até agora para enfrentar a crise financeira internacional.
O projeto com a nova regulamentação sobre a exploração de petróleo na camada pré-sal está em fase final de elaboração e os técnicos envolvidos na preparação da proposta estão sendo convocados para trabalhar inclusive nos finais de semana para concluí-la o quanto antes.
O presidente quer que, no retorno dos trabalhos do Congresso no dia 4 de agosto, após o recesso parlamentar, o marco regulatório esteja pronto para começar a ser debatido. Na reunião ministerial, os ministros vão conhecer as linhas gerais da proposta e os argumentos do governo para adotar o novo modelo.
Lula quer que todos os governistas tenham um discurso afiado e na ponta da língua para defender o novo marco regulatório que demorou cerca de um ano para ser preparado. A comissão ministerial instituída para criar as novas regras para exploração da camada pré-sal trabalha desde meados de julho de 2008.
Segundo auxiliares do presidente, o governo ainda mantém a disposição de usar os recursos obtidos com a exploração do petróleo do pré-sal para “resgatar dívidas históricas com a sociedade”, nas palavras usadas por Lula em discursos que se referiu ao tema. O resgate se daria pela aplicação de parte da receita com o pré-sal em educação e saúde.
O governo quer que o debate sobre o novo modelo de exploração se torne a principal pauta do Congresso no segundo semestre e tem pelo menos dois bons motivos para isso: limitar a repercussão das investigações sobre a Petrobras, que enfrentará uma CPI no Senado, e aprovar a nova legislação antes de 2010, ano de eleição e quando tradicionalmente o Congresso produz menos.
Economia
Além disso, os integrantes da equipe econômica vão apresentar um balanço das medidas tomadas até agora para enfrentar a crise financeira internacional. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, devem apresentar os cenários econômicos esperados para o segundo semestre.”
(Portal G1)
Sozinho na chuva
O Prefeito de Jijoca anda chorando que o governo Cid Gomes deixou Jeriquaquara a zero. Chuvas fizeam grande erosões na Praia famosa e a Prefeitura tá bancando sozinha a recuperação.
Ameaça
O Pe. Lindomar, vigário de Jijoca anda sendo ameaçado de morte porque denunciou uso e venda de drogas em Jeri.
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