Na pressão
Veja como a questão ambiental mexe com o coração, a mente e o bolso das empresas.
Foi só o Ministério Público Federal entrar com ações contra empresas do agronegócio, acusadas de fazerem parte da cadeia do desmatamento no Pará, que, das 13 processadas, nove já fizeram acordos e se comprometeram a não comprar mais gado de pecuaristas que violem as leis ambientais.
E mais...
Os donos das fazendas, alvos de processos, já estão propondo um ajuste de conduta.
Caixa vai comprar imagens de satélite para checar obras
Guilherme Manechini e Manuela Rahal, de São Paulo (Do Valor)
Emmanuel Braz, gerente da CEF, acredita que o acompanhamento de obras por imagens vai dar mais transparência
Um reality show para acompanhar as obras do PAC e do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. É isto que a Caixa Econômica Federal está organizando ao preparar um pregão eletrônico para comprar imagens de satélite e somá-las às 538 bases cartográficas de municípios brasileiros já adquiridas pela instituição neste ano. Assim, além de aumentar os mecanismos de controle interno, a CEF poderá abrir ao público, através da internet, o andamento das principais obras financiadas pelo banco. A previsão é de que o pregão eletrônico aconteça em três meses, com toda a estrutura do monitoramento das obras no ar até o fim do ano que vem.
A depender do nível de resolução de imagens que a CEF desejar, existe a possibilidade até mesmo de um satélite semelhante ao que municiou o exército americano durante a Guerra do Golfo ser utilizado. Atualmente, no Brasil, duas empresas comercializam essas imagens com maior resolução, a Space Imaging e a Imagem. As duas representam companhias americanas no país, respectivamente, a Geoeye e a Digital Globe. A imagem mais próxima do solo que a CEF poderá adquirir permite a visualização de um objeto de 50 centímetros quadrados.
A fase de monitoramento e, por consequência, o acesso do andamento das obras pela população através da web é a última etapa do projeto Caixa SimBrasil Geo. Ele consiste num conjunto de medidas para qualificar melhor a área de análise da CEF por meio de geoprocessamento.
"O objetivo é dotar e instrumentalizar a CEF de mecanismos para fiscalizar projetos, acompanhar obras e com isso ser mais transparente", afirmou o gerente nacional de planejamento e avaliação de ações de desenvolvimento sustentável, Emmanuel Carlos de Araújo Braz.
Antes da aquisição das imagens, é preciso passar pela fase de planejamento, que está acontecendo agora. Nessa etapa, as bases cartográficas estão sendo acrescentadas aos dados que a CEF dispõe de Estados e municípios, como o tipo de moradia, terrenos disponíveis, infraestrutura presente na região, perfil da população e escoamento sanitário, entre outros. Assim, com essa integração, a CEF verifica a viabilidade e as necessidades de cada projeto, fazendo com que a liberação do crédito seja mais criteriosa.
Segundo Braz, a CEF gastou cerca de R$ 50 mil para adquirir as bases cartográficas, um investimento considerado baixo dado o volume de informações que foi incorporado. A prioridade da instituição foi a compra das bases de cidades com população acima de 100 mil habitantes e de municípios que compõem suas regiões metropolitanas, por conta do programa Minha Casa, Minha Vida. O próximo passo será a realização do pregão eletrônico para a aquisição das imagens de satélite,
O portal do SimBrasil Geo já vem sendo utilizado internamente por funcionários da CEF desde o começo do ano. A área conta com uma equipe de aproximadamente 200 técnicos para trabalhar nas análises. Além da maior transparência, Braz acredita que os instrumentos darão maior agilidade na avaliação dos empreendimentos financiados pela CEF.
"Os instrumentos nos permitem discutir com base em dados e em técnicas científicas, ao invés de um técnico ter de ir para uma análise de campo com a frequência exigida atualmente", exemplificou o gerente.
Depois de devidamente alimentado com os dados, o próximo passo será disponibilizar parte do conteúdo para o público. Esta é, na opinião de Braz, talvez a parte mais crítica do projeto. Por tratar-se de uma instituição financeira, os dados tem de ser protegidos contra a invasão de hackers. O site vai contar com um programa que permitirá realizar buscas específicas de obras que tiveram financiamento da Caixa, por exemplo. Trata-se de um software que segue o modelo de computação em nuvens, ou seja, o usuário não precisa instalar nada na sua máquina, pode acessar o programa de qualquer computador, basta estar conectado à internet.
A estimativa do gerente da CEF é de que o pregão eletrônico esteja pronto para os interessados em três meses. O executivo não revelou o quanto a CEF poderá investir nas imagens de satélite. Durante o projeto, a CEF também contratou a Funcate (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologias Espaciais) para customizar o aplicativo de web do programa. A Funcate é ligada ao INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
No mercado, a iniciativa da instituição já está gerando expectativas. Para Múcio Roberto Dias, diretor da Space Imaging, este tipo de monitoramento só é possível com a tecnologia atual. "É uma aplicação nova que se tornou viável pela capacidade dos satélites", disse. Dias também foi diretor do INPE e presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). O executivo acrescentou que pretende se encontrar com representantes da CEF para saber maiores detalhes do projeto.
Segundo ele, o acompanhamento das obras do PAC vem sendo feito pela Casa Civil no Centro de Monitoramento da Embrapa.
Marcos Coure, diretor da Imagem, acredita que talvez só a Petrobras e a Vale possuam um banco de dados com a quantidade de informações que a CEF vai ter quando concluir o projeto. Ainda assim, Coure ressalta que, no caso das duas empresas, as informações são específicas de suas áreas de atuação.
Das 538 bases cartográficas compradas pela CEF neste ano, 475 foram fornecidas pela Imagem. A empresa não poderá fornecer as mesmas bases para outros clientes, de acordo com o diretor da empresa.
Braz, da CEF, informou também que já está programada a aquisição de bases cartográficas de mais 182 municípios, com a previsão de expandir para todas as cidades brasileiras no curto prazo.
Penso eu: Ói! Ói! Ói!
Emmanuel Braz, gerente da CEF, acredita que o acompanhamento de obras por imagens vai dar mais transparência
Um reality show para acompanhar as obras do PAC e do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. É isto que a Caixa Econômica Federal está organizando ao preparar um pregão eletrônico para comprar imagens de satélite e somá-las às 538 bases cartográficas de municípios brasileiros já adquiridas pela instituição neste ano. Assim, além de aumentar os mecanismos de controle interno, a CEF poderá abrir ao público, através da internet, o andamento das principais obras financiadas pelo banco. A previsão é de que o pregão eletrônico aconteça em três meses, com toda a estrutura do monitoramento das obras no ar até o fim do ano que vem.
A depender do nível de resolução de imagens que a CEF desejar, existe a possibilidade até mesmo de um satélite semelhante ao que municiou o exército americano durante a Guerra do Golfo ser utilizado. Atualmente, no Brasil, duas empresas comercializam essas imagens com maior resolução, a Space Imaging e a Imagem. As duas representam companhias americanas no país, respectivamente, a Geoeye e a Digital Globe. A imagem mais próxima do solo que a CEF poderá adquirir permite a visualização de um objeto de 50 centímetros quadrados.
A fase de monitoramento e, por consequência, o acesso do andamento das obras pela população através da web é a última etapa do projeto Caixa SimBrasil Geo. Ele consiste num conjunto de medidas para qualificar melhor a área de análise da CEF por meio de geoprocessamento.
"O objetivo é dotar e instrumentalizar a CEF de mecanismos para fiscalizar projetos, acompanhar obras e com isso ser mais transparente", afirmou o gerente nacional de planejamento e avaliação de ações de desenvolvimento sustentável, Emmanuel Carlos de Araújo Braz.
Antes da aquisição das imagens, é preciso passar pela fase de planejamento, que está acontecendo agora. Nessa etapa, as bases cartográficas estão sendo acrescentadas aos dados que a CEF dispõe de Estados e municípios, como o tipo de moradia, terrenos disponíveis, infraestrutura presente na região, perfil da população e escoamento sanitário, entre outros. Assim, com essa integração, a CEF verifica a viabilidade e as necessidades de cada projeto, fazendo com que a liberação do crédito seja mais criteriosa.
Segundo Braz, a CEF gastou cerca de R$ 50 mil para adquirir as bases cartográficas, um investimento considerado baixo dado o volume de informações que foi incorporado. A prioridade da instituição foi a compra das bases de cidades com população acima de 100 mil habitantes e de municípios que compõem suas regiões metropolitanas, por conta do programa Minha Casa, Minha Vida. O próximo passo será a realização do pregão eletrônico para a aquisição das imagens de satélite,
O portal do SimBrasil Geo já vem sendo utilizado internamente por funcionários da CEF desde o começo do ano. A área conta com uma equipe de aproximadamente 200 técnicos para trabalhar nas análises. Além da maior transparência, Braz acredita que os instrumentos darão maior agilidade na avaliação dos empreendimentos financiados pela CEF.
"Os instrumentos nos permitem discutir com base em dados e em técnicas científicas, ao invés de um técnico ter de ir para uma análise de campo com a frequência exigida atualmente", exemplificou o gerente.
Depois de devidamente alimentado com os dados, o próximo passo será disponibilizar parte do conteúdo para o público. Esta é, na opinião de Braz, talvez a parte mais crítica do projeto. Por tratar-se de uma instituição financeira, os dados tem de ser protegidos contra a invasão de hackers. O site vai contar com um programa que permitirá realizar buscas específicas de obras que tiveram financiamento da Caixa, por exemplo. Trata-se de um software que segue o modelo de computação em nuvens, ou seja, o usuário não precisa instalar nada na sua máquina, pode acessar o programa de qualquer computador, basta estar conectado à internet.
A estimativa do gerente da CEF é de que o pregão eletrônico esteja pronto para os interessados em três meses. O executivo não revelou o quanto a CEF poderá investir nas imagens de satélite. Durante o projeto, a CEF também contratou a Funcate (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologias Espaciais) para customizar o aplicativo de web do programa. A Funcate é ligada ao INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
No mercado, a iniciativa da instituição já está gerando expectativas. Para Múcio Roberto Dias, diretor da Space Imaging, este tipo de monitoramento só é possível com a tecnologia atual. "É uma aplicação nova que se tornou viável pela capacidade dos satélites", disse. Dias também foi diretor do INPE e presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). O executivo acrescentou que pretende se encontrar com representantes da CEF para saber maiores detalhes do projeto.
Segundo ele, o acompanhamento das obras do PAC vem sendo feito pela Casa Civil no Centro de Monitoramento da Embrapa.
Marcos Coure, diretor da Imagem, acredita que talvez só a Petrobras e a Vale possuam um banco de dados com a quantidade de informações que a CEF vai ter quando concluir o projeto. Ainda assim, Coure ressalta que, no caso das duas empresas, as informações são específicas de suas áreas de atuação.
Das 538 bases cartográficas compradas pela CEF neste ano, 475 foram fornecidas pela Imagem. A empresa não poderá fornecer as mesmas bases para outros clientes, de acordo com o diretor da empresa.
Braz, da CEF, informou também que já está programada a aquisição de bases cartográficas de mais 182 municípios, com a previsão de expandir para todas as cidades brasileiras no curto prazo.
Penso eu: Ói! Ói! Ói!
Epidemia de gripe eleva custo dos planos de saúde
Paola de Moura e Beth Koike, para o Valor, do Rio, e de São Paulo
Cada internação com assistência respiratória integral 24 horas custa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil por dia
Operadoras de planos de saúde começam a calcular o impacto financeiro da chamada gripe suína, que, segundo o Ministério da Saúde, já provocou 8.328 casos suspeitos no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste. A grande preocupação das empresas é com as despesas causadas pelo crescimento dos atendimentos, já que hospitais do Rio e de São Paulo registram alta de até 50% na demanda por atendimento emergencial.
No Copa D'Or do Rio, o maior hospital da rede privada carioca, o número de atendimentos a crianças este mês aumentou 68% em relação a julho do ano passado. Do público total, 95% são clientes de planos de saúde. Nos consultórios médicos, segundo a Unimed-Rio, o crescimento é de 20%. Em São Paulo, os hospitais privados registram alta de até 30% nos prontos-socorros em relação ao inverno de 2008. No grupo Amil, há atualmente 15 clientes internados com sintomas da gripe, dos quais oito em UTI. "Cada internação com assistência respiratória integral 24 horas custa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil por dia. E a expectativa epidemiológica é que o volume de internação cresça até setembro", explica Antonio Jorge Kropf, diretor do grupo, com mais de 2,5 milhões de associados em planos médicos individuais e coletivos.
Os planos preveem repassar esses custos ao consumidor. "No ano que vem, ao negociar com a Agência Nacional de Saúde Suplementar o reajuste, vamos mostrar as planilhas e pediremos um repasse maior. Já ocorreu com a dengue e deve ocorrer com a gripe suína", diz Eduardo Assis, da Unimed-Rio. "Isto é uma consequência natural do processo", completa Jorge Antônio Kropf, da Amil. Mas a negociação não deve ser fácil. "Acho difícil conseguir repassar esse aumento nos planos individuais, que são controlados pela ANS", diz Arlindo Almeida, presidente da Abramge, entidade que reúne as empresas de medicina de grupo. Nos planos coletivos, o reajuste é negociado livremente entre as partes.
Seguradoras da área patrimonial também podem ser afetadas pela gripe. Marcelo Elias, diretor da consultoria Marsh, lembra a existência da cláusula de lucros cessantes no seguro patrimonial. "Um exemplo simples é o de uma indústria que tenha metade dos funcionários de uma determinada linha de produção afastada pela doença. O empresário vai exigir a cobertura".
Penso eu: É ferro seu Zé!
Cada internação com assistência respiratória integral 24 horas custa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil por dia
Operadoras de planos de saúde começam a calcular o impacto financeiro da chamada gripe suína, que, segundo o Ministério da Saúde, já provocou 8.328 casos suspeitos no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste. A grande preocupação das empresas é com as despesas causadas pelo crescimento dos atendimentos, já que hospitais do Rio e de São Paulo registram alta de até 50% na demanda por atendimento emergencial.
No Copa D'Or do Rio, o maior hospital da rede privada carioca, o número de atendimentos a crianças este mês aumentou 68% em relação a julho do ano passado. Do público total, 95% são clientes de planos de saúde. Nos consultórios médicos, segundo a Unimed-Rio, o crescimento é de 20%. Em São Paulo, os hospitais privados registram alta de até 30% nos prontos-socorros em relação ao inverno de 2008. No grupo Amil, há atualmente 15 clientes internados com sintomas da gripe, dos quais oito em UTI. "Cada internação com assistência respiratória integral 24 horas custa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil por dia. E a expectativa epidemiológica é que o volume de internação cresça até setembro", explica Antonio Jorge Kropf, diretor do grupo, com mais de 2,5 milhões de associados em planos médicos individuais e coletivos.
Os planos preveem repassar esses custos ao consumidor. "No ano que vem, ao negociar com a Agência Nacional de Saúde Suplementar o reajuste, vamos mostrar as planilhas e pediremos um repasse maior. Já ocorreu com a dengue e deve ocorrer com a gripe suína", diz Eduardo Assis, da Unimed-Rio. "Isto é uma consequência natural do processo", completa Jorge Antônio Kropf, da Amil. Mas a negociação não deve ser fácil. "Acho difícil conseguir repassar esse aumento nos planos individuais, que são controlados pela ANS", diz Arlindo Almeida, presidente da Abramge, entidade que reúne as empresas de medicina de grupo. Nos planos coletivos, o reajuste é negociado livremente entre as partes.
Seguradoras da área patrimonial também podem ser afetadas pela gripe. Marcelo Elias, diretor da consultoria Marsh, lembra a existência da cláusula de lucros cessantes no seguro patrimonial. "Um exemplo simples é o de uma indústria que tenha metade dos funcionários de uma determinada linha de produção afastada pela doença. O empresário vai exigir a cobertura".
Penso eu: É ferro seu Zé!
É impossível adoção de sistema de aposentadoria híbrido, com benefícios de leis diversas
É impossível aplicar, de forma conjunta, benefícios de aposentadoria previstos em leis diferentes. Para a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não pode ser atendida a pretensão de conjugar regras que preveem, uma, teto maior e, outra, atualização mais vantajosa.
O recorrente aposentou-se em 1991, antes da Lei n. 8.213, que regula os planos de Previdência Social. Em seu entendimento, como a Constituição Federal previu a correção de todos os salários de contribuição, o que, no entanto, só seria possível a partir da regulação pela lei citada, os benefícios concedidos desde sua promulgação até a regulamentação teriam sido calculados de forma precária.
Por isso, afirmou, deveria ser aplicada a nova lei a essas aposentadorias. O aposentado buscava, assim, a aplicação conjugada das regras previstas na Lei n. 6.950/1981 (teto de vinte salários) e na Lei n. 8.213/1991 (atualização dos 36 salários de contribuição).
O relator do recurso no STJ, ministro Jorge Mussi, esclareceu que a aplicação da regra em vigor à época de obtenção do direito à aposentadoria vale tanto para o teto do benefício quanto para sua revisão, inclusive em relação à forma de apuração do salário de benefício.
O recorrente aposentou-se em 1991, antes da Lei n. 8.213, que regula os planos de Previdência Social. Em seu entendimento, como a Constituição Federal previu a correção de todos os salários de contribuição, o que, no entanto, só seria possível a partir da regulação pela lei citada, os benefícios concedidos desde sua promulgação até a regulamentação teriam sido calculados de forma precária.
Por isso, afirmou, deveria ser aplicada a nova lei a essas aposentadorias. O aposentado buscava, assim, a aplicação conjugada das regras previstas na Lei n. 6.950/1981 (teto de vinte salários) e na Lei n. 8.213/1991 (atualização dos 36 salários de contribuição).
O relator do recurso no STJ, ministro Jorge Mussi, esclareceu que a aplicação da regra em vigor à época de obtenção do direito à aposentadoria vale tanto para o teto do benefício quanto para sua revisão, inclusive em relação à forma de apuração do salário de benefício.
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