O risco de uma derrota governista nas eleições presidenciais de 2010 é "muito maior que a possibilidade de vitória". Essa é a avaliação do deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Tanto que se a senadora Marina Silva (PT-AC) aceitar o convite do PV e entrar na disputa, "implode" a candidatura, não oficializada, da ministra Dilma Rousseff.
Ciro ainda não decidiu se vai concorrer a presidente ou a governador de São Paulo. A prioridade, disse ao Valor, continua sendo a Presidência, mas ele não descarta disputar o governo paulista. E se concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, avisa que não vai cumprir a "tarefa mesquinha de atacar" o governador José Serra (PSDB), a quem avalia como "um grande governador".
Crédito cresce mais na região Nordeste
A região Nordeste tomou a dianteira na retomada do crédito. Enquanto o crédito cresceu 22% no país nos doze meses terminados em maio, no Nordeste, a taxa de crescimento foi de 25,8%. O desempenho foi puxado pelo Ceará que exibiu a taxa de 30,6%; Bahia e Pernambuco também ficaram acima da média nacional. Investimentos públicos, desembolsos de bancos estatais e maior confiança dos consumidores contribuem para esse cenário positivo.
Basicamente os mesmos motivos explicam a expansão de 29,2% do crédito no Rio de Janeiro, cuja economia vem sendo beneficiada pelos investimentos no setor de petróleo.
Basicamente os mesmos motivos explicam a expansão de 29,2% do crédito no Rio de Janeiro, cuja economia vem sendo beneficiada pelos investimentos no setor de petróleo.
Pessoas ficam mais felizes quando envelhecem, diz estudo
Pessoas mais velhas conseguiriam controlar melhor as emoções
A maioria das pessoas fica mais feliz quando envelhece, segundo um estudo americano que analisou o comportamento de idosos com mais de 90 anos de idade.
Apesar de preocupações com saúde, dinheiro, mudanças de classe social e a perda de pessoas próximas, os psicólogos acreditam que a velhice é uma fase boa da vida, já que os idosos tendem a aproveitar ao máximo o tempo que resta e sabem como evitar situações que os fariam sentir tristeza ou stress.
O estudo pediu que voluntários com idades entre 18 e 95 anos participassem de experimentos e mantivessem um diário sobre seu estado emocional. A pesquisadora Laura Cartensen, da Universidade de Stanford, descobriu que as pessoas mais jovens ficavam de mau humor com maior frequência e por mais tempo que as mais velhas.
Além disso, os mais idosos lidaram melhor com críticas pessoais e conseguiram controlar e equilibrar melhor suas emoções.
"Com base neste trabalho, sabemos que as pessoas mais velhas sabem que o tempo delas está cada vez mais curto. Elas querem aproveitar ao máximo, então evitam situações que os farão infelizes", explica a psicóloga Susan Turk Charles, especialista no assunto.
"Elas também tiveram mais tempo para aprender e compreender as intenções dos outros, o que os ajuda a evitar essas situações de stress."
'Experiência positiva'
O chefe de políticas públicas da organização britânica Age Concern, Andrew Harrop, disse que o estudo traz boas notícias.
"Para muitas pessoas, a velhice representa medo e preocupação. Muitos jovens assumem que envelhecer é um processo que inevitavelmente vai trazer doença, fragilidade, menos independência. No entanto, isso está longe da verdade em muitos casos", diz ele.
"Muitos idosos levam vidas ativas e saudáveis, enriquecidas pela experiência e o aprendizado."
Para Harrop, a pesquisa mostra que os mais velhos ainda têm contribuições importantes a fazer para a sociedade.
"O estudo é um de muitos que provam que a velhice pode ser uma experiência extremamente positiva."
A maioria das pessoas fica mais feliz quando envelhece, segundo um estudo americano que analisou o comportamento de idosos com mais de 90 anos de idade.
Apesar de preocupações com saúde, dinheiro, mudanças de classe social e a perda de pessoas próximas, os psicólogos acreditam que a velhice é uma fase boa da vida, já que os idosos tendem a aproveitar ao máximo o tempo que resta e sabem como evitar situações que os fariam sentir tristeza ou stress.
O estudo pediu que voluntários com idades entre 18 e 95 anos participassem de experimentos e mantivessem um diário sobre seu estado emocional. A pesquisadora Laura Cartensen, da Universidade de Stanford, descobriu que as pessoas mais jovens ficavam de mau humor com maior frequência e por mais tempo que as mais velhas.
Além disso, os mais idosos lidaram melhor com críticas pessoais e conseguiram controlar e equilibrar melhor suas emoções.
"Com base neste trabalho, sabemos que as pessoas mais velhas sabem que o tempo delas está cada vez mais curto. Elas querem aproveitar ao máximo, então evitam situações que os farão infelizes", explica a psicóloga Susan Turk Charles, especialista no assunto.
"Elas também tiveram mais tempo para aprender e compreender as intenções dos outros, o que os ajuda a evitar essas situações de stress."
'Experiência positiva'
O chefe de políticas públicas da organização britânica Age Concern, Andrew Harrop, disse que o estudo traz boas notícias.
"Para muitas pessoas, a velhice representa medo e preocupação. Muitos jovens assumem que envelhecer é um processo que inevitavelmente vai trazer doença, fragilidade, menos independência. No entanto, isso está longe da verdade em muitos casos", diz ele.
"Muitos idosos levam vidas ativas e saudáveis, enriquecidas pela experiência e o aprendizado."
Para Harrop, a pesquisa mostra que os mais velhos ainda têm contribuições importantes a fazer para a sociedade.
"O estudo é um de muitos que provam que a velhice pode ser uma experiência extremamente positiva."
História de bichos
VERISSIMO
Fiquei olhando para o cachorro com simpatia, depois que o dono me disse que ele era de uma raça polar que trazia na sua composição genética a disposição para enfrentar ursos, mas tinha que viver trancado no apartamento. Teríamos muito sobre o que conversar, o cachorro e eu. Lhe confessaria a minha suspeita de que eu também não estava cumprindo meu destino biológico na Terra.
Uma vez demos um hamster para as crianças e o hamster fugiu da sua gaiola e desapareceu dentro de uma estante de livros. Nunca mais foi encontrado. Durante muito tempo imaginamos que ele reapareceria e voltaria, gordo e cambaleante, para a sua gaiola. Atrás do que também nos falta: tempo e paz para digerir os livros que consumimos com mais voracidade do que método. Mas o hamster nunca reapareceu. Desconfiamos que morreu de excesso de cultura.
Um amigo me contou que seguira os rastros de uma falange de cupins através da sua biblioteca. Os cupins tinham atravessado coleções inteiras, capas duras e brochuras, deixando atrás de si um único túnel contínuo e caprichado. Só tinham interrompido sua marcha uma vez: para devorar uma ilustração de página inteira de um dos volumes. Segundo o meu amigo, a ilustração era de uma biblioteca.
Minha infância foi sem bichos, mas certa vez um gato começou a frequentar, por sua conta, nosso quintal. Era todo branco e tinha um olho azul e o outro cinza. Ficou durante anos, nunca entrou na casa e um dia desapareceu, tão misteriosamente quanto aparecera. Talvez tivesse sido alertado pelo nome que lhe demos, "Bobi". Claramente, não éramos pessoas com as quais queria ter muita intimidade.
Nossos filhos ganharam de presente uma boxer, que chamaram de Rosinha. A Rosinha cresceu sem muitos cuidados, e fora da casa. O que deve tê-la marcado, psicologicamente. Tanto que nas raras vezes em que permitíamos que ela entrasse na casa, ou que ela escapava para dentro, tornava-se frenética. Entrava correndo, derrubando tudo e fazendo xixi por onde passasse, inclusive nos pés das visitas. Era o contrário de cachorro de apartamento: liberdade, para ela, era sair da rua e entrar na casa, o que também lhe dava a ilusão adicional de ser parte da família. É claro que não ficou muito tempo conosco. Não me lembro qual foi seu destino. E é preciso dizer que, no caso de alguns visitantes, ela só fazia nos seus pés o que a boa educação nos impedia de fazer.
Outro amigo contou que, numa visita a um museu de História Natural, apontou um esqueleto de dinossauro e disse para o filho menor que o bicho estava extinto havia 100 milhões de anos. E o filho perguntou: "Isso dá quanto em idade de gente?"
Deu na Rádio do Moreno
Fiquei olhando para o cachorro com simpatia, depois que o dono me disse que ele era de uma raça polar que trazia na sua composição genética a disposição para enfrentar ursos, mas tinha que viver trancado no apartamento. Teríamos muito sobre o que conversar, o cachorro e eu. Lhe confessaria a minha suspeita de que eu também não estava cumprindo meu destino biológico na Terra.
Uma vez demos um hamster para as crianças e o hamster fugiu da sua gaiola e desapareceu dentro de uma estante de livros. Nunca mais foi encontrado. Durante muito tempo imaginamos que ele reapareceria e voltaria, gordo e cambaleante, para a sua gaiola. Atrás do que também nos falta: tempo e paz para digerir os livros que consumimos com mais voracidade do que método. Mas o hamster nunca reapareceu. Desconfiamos que morreu de excesso de cultura.
Um amigo me contou que seguira os rastros de uma falange de cupins através da sua biblioteca. Os cupins tinham atravessado coleções inteiras, capas duras e brochuras, deixando atrás de si um único túnel contínuo e caprichado. Só tinham interrompido sua marcha uma vez: para devorar uma ilustração de página inteira de um dos volumes. Segundo o meu amigo, a ilustração era de uma biblioteca.
Minha infância foi sem bichos, mas certa vez um gato começou a frequentar, por sua conta, nosso quintal. Era todo branco e tinha um olho azul e o outro cinza. Ficou durante anos, nunca entrou na casa e um dia desapareceu, tão misteriosamente quanto aparecera. Talvez tivesse sido alertado pelo nome que lhe demos, "Bobi". Claramente, não éramos pessoas com as quais queria ter muita intimidade.
Nossos filhos ganharam de presente uma boxer, que chamaram de Rosinha. A Rosinha cresceu sem muitos cuidados, e fora da casa. O que deve tê-la marcado, psicologicamente. Tanto que nas raras vezes em que permitíamos que ela entrasse na casa, ou que ela escapava para dentro, tornava-se frenética. Entrava correndo, derrubando tudo e fazendo xixi por onde passasse, inclusive nos pés das visitas. Era o contrário de cachorro de apartamento: liberdade, para ela, era sair da rua e entrar na casa, o que também lhe dava a ilusão adicional de ser parte da família. É claro que não ficou muito tempo conosco. Não me lembro qual foi seu destino. E é preciso dizer que, no caso de alguns visitantes, ela só fazia nos seus pés o que a boa educação nos impedia de fazer.
Outro amigo contou que, numa visita a um museu de História Natural, apontou um esqueleto de dinossauro e disse para o filho menor que o bicho estava extinto havia 100 milhões de anos. E o filho perguntou: "Isso dá quanto em idade de gente?"
Deu na Rádio do Moreno
'Brasileiro gosta de uma safadezinha', brinca Dira Paes
Atriz falou sobre a personagem Norminha, de 'Caminho das Índias'.
Ela foi homenageada na abertura do Festival de Cinema de Gramado.
A atriz Dira Paes foi homenageada neste domingo (9), na abertura do Festival de Cinema de Gramado, no Rio Grande do Sul. 'Receber essa homenagem é muito especial. É uma forma de carinho de quem acompanha meu trabalho e isso me faz refletir sobre minha vida, minhas escolhas. Um filme parece que está passando na minha cabeça agora', disse a atriz de 41 anos, 25 deles dedicados ao cinema.
Penso eu: ...mas eu gosto de voce.
Marina decide seu destino
A senadora Marina Silva (PT-AC) está em Brasília depois de ter passado o fim de semana em Rio Branco, ouvindo as pessoas mais estreitamente ligadas a ela sobre o convite que recebeu do PV para disputar a sucessão de Lula.
Este noite voará a Salvador para conversar com o governador Jacques Wagner, de quem é amiga.
Em Rio Branco, Marina só ouviu apelos para que não deixe o PT. Seus interlocutores ficaram com a forte impressão de que Marina está de fato tentada a aceitar o convite.
É possível que ela anuncie sua decisão - seja qual for - até o início da próxima semana.
Este noite voará a Salvador para conversar com o governador Jacques Wagner, de quem é amiga.
Em Rio Branco, Marina só ouviu apelos para que não deixe o PT. Seus interlocutores ficaram com a forte impressão de que Marina está de fato tentada a aceitar o convite.
É possível que ela anuncie sua decisão - seja qual for - até o início da próxima semana.
Aposentados terão reajuste de 7% a partir de janeiro
Os cerca de oito milhões de aposentados e pensionistas do INSS que recebem benefícios acima do salário mínimo deverão ter um reajuste de 7% a partir de janeiro de 2010, ano de eleições presidenciais.
Considerando a estimativa de inflação para este ano, significa que esses aposentados terão um aumento real de mais de 3%, se o governo fechar um acordo com as centrais sindicais.
De acordo com reportagem de Geralda Doca na edição desta segunda-feira do jornal O Globo, quem ganha o piso nacional, que é o salário mínimo, hoje em R$ 465, terá um aumento de 8,9% e passará a receber em janeiro R$ 507.
O governo vinha discutindo há alguns meses um aumento real para os aposentados e pensionistas que ganham acima do mínima, como antecipou O GLOBO em 8 de julho.
Considerando a estimativa de inflação para este ano, significa que esses aposentados terão um aumento real de mais de 3%, se o governo fechar um acordo com as centrais sindicais.
De acordo com reportagem de Geralda Doca na edição desta segunda-feira do jornal O Globo, quem ganha o piso nacional, que é o salário mínimo, hoje em R$ 465, terá um aumento de 8,9% e passará a receber em janeiro R$ 507.
O governo vinha discutindo há alguns meses um aumento real para os aposentados e pensionistas que ganham acima do mínima, como antecipou O GLOBO em 8 de julho.
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