Carlos Madeiro
Especial para o UOL Notícias
Em Maceió
A igreja católica decidiu alterar alguns dos principais rituais da religião para diminuir o risco de contaminação pela gripe suína em Estados do Nordeste. Em nota divulgada nesta terça-feira (18), a regional da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) veta a água benta nas entradas das igrejas e orienta que a hóstia não seja mais dada na boca do fiel, entre outras medidas. As mudanças valem para Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
"Essa nota foi elaborada por nós [aqui da Regional 2], seguindo as recomendações do Ministério da Saúde. Estamos colocando na mídia e vamos ler sempre no início das missas", afirma o presidente da regional e arcebispo de Maceió, dom Antonio Muniz. A CNBB não divulgou orientações nacionais, mas algumas dioceses no país já adotaram procedimentos semelhantes.
A CNBB regional ainda pede que os fiéis com sintomas da doença não compareçam a missas ou
reuniões. "Os pais devem ter igual cuidado, com relação às crianças da catequese", afirma o texto. Até o momento, o Nordeste registrou quatro mortes por conta da nova gripe: três delas nos Estados inclusos na regional da organização católica.
Mudanças e precaução
Uma das mudanças mais radicais veta a água benta coletiva, que tradicionalmente fica disponível na entrada das igrejas. "Até segunda ordem, não devem ser enchidas as pias de água benta. As pessoas que desejarem, peçam ao sacerdote para benzer água, que utilizarão em particular, nas próprias casas", diz o texto.
A CNBB recomenda também que o abraço e as orações de mãos dadas sejam evitados durante a missa. "Todas as medidas devem ser tomadas enquanto perdurar o risco de contaminação da doença", afirma. Os bispos também lembram que os celebrantes devem lavar bem as mãos antes da celebração e da comunhão, sempre com álcool em gel.
O presidente da regional e arcebispo de Maceió, dom Antonio Muniz, afirma que a omissão de alguns rituais não diminui a importância da celebração católica. "Estamos nos precavendo para que diminua o risco de contaminação da doença. Tudo de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, pois nunca saberemos se aquele fiel está seguindo à risca as normas de higiene", afirma.
Muniz ainda faz um apelo para que os católicos que estiverem com os sintomas da gripe fiquem em casa. "As pessoas fragilizadas devem assistir as missas pela televisão ou escutá-las pelo rádio, até porque esse momento de gripe é passageiro".
Em Maceió, as mudanças ainda estão sendo providenciadas pelas igrejas. Mas fiéis e padres receberam bem as medidas propostas pela CNBB. "É preciso que todos tomem cuidado com questões de saúde, pois preocupação nunca é demais", afirma padre Rubião, da paróquia do Horto, que celebrou missa nesta terça-feira (18) ainda fornecendo água benta na entrada. O recipiente deve ser retirado do local ainda esta semana, segundo o pároco.
A católica e dona-de-casa Norma Rodrigues diz que supera o medo da doença com a fé em Deus. "A gente sabe o risco que corre, mas a gripe não me tirou da igreja e não alterou em nenhum momento a minha rotina", afirma.
Presidente do PSDB diz que Sarney não deve ser cassado
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Diante de José Sarney, líder tucano cobra presidente do Senado
Em discurso conciliador, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), foi à tribuna do Senado nesta terça-feira para dizer que o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), não deve ser cassado pelos colegas independentemente das denúncias que surgem contra ele nos últimos meses.
Guerra evitou repetir o pedido de afastamento de Sarney, pressionado pelo PSDB com nove representações no Conselho de Ética da Casa por acusação de quebra de decoro. Todas as ações já foram arquivadas sumariamente pelo presidente do órgão, Paulo Duque (PMDB-RJ), suplente do suplente do governador Sérgio Cabral.
"É claro que o presidente Sarney sofre um ataque muitas vezes injusto. Tudo que acontecer com ele, comigo ou com outros senadores é questão pública. Mas se vamos cassar alguém? É claro que não. Se vamos discutir esses fatos? É claro que sim", disse o tucano, que se diz "antigo amigo pessoal" do peemedebista.
Ao tratar do tom incisivo de outros colegas, inclusive do seu próprio partido, Guerra afirmou que foi um dos últimos senadores tucanos a apoiar o pedido de afastamento de Sarney. Para ele, as denúncias contra qualquer homem público devem ser avaliadas pela Justiça, sem que esse corra o risco de perder seu mandato ou o cargo ao longo do processo apenas por pressão política.
Guerra ponderou que apesar de sua estima pessoal pelo presidente do Senado, não mistura a relação pessoal com a política. Tanto é assim, disse ele, que apoiou Tião Viana (PT-AC) na eleição para a presidência da Casa no início do ano.
"Tenho muita estima pelo presidente José Sarney. Ele tem uma biografia. Eu o conheci há muitos anos. É um homem democrático. Deu várias lições aos brasileiros, dirigiu uma mudança dramática. Sempre foi cordial, civilizado, tem o respeito do povo. É um brasileiro que merecia uma boa imagem do seu país", afirmou.
Em São Paulo
Diante de José Sarney, líder tucano cobra presidente do Senado
Em discurso conciliador, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), foi à tribuna do Senado nesta terça-feira para dizer que o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), não deve ser cassado pelos colegas independentemente das denúncias que surgem contra ele nos últimos meses.
Guerra evitou repetir o pedido de afastamento de Sarney, pressionado pelo PSDB com nove representações no Conselho de Ética da Casa por acusação de quebra de decoro. Todas as ações já foram arquivadas sumariamente pelo presidente do órgão, Paulo Duque (PMDB-RJ), suplente do suplente do governador Sérgio Cabral.
"É claro que o presidente Sarney sofre um ataque muitas vezes injusto. Tudo que acontecer com ele, comigo ou com outros senadores é questão pública. Mas se vamos cassar alguém? É claro que não. Se vamos discutir esses fatos? É claro que sim", disse o tucano, que se diz "antigo amigo pessoal" do peemedebista.
Ao tratar do tom incisivo de outros colegas, inclusive do seu próprio partido, Guerra afirmou que foi um dos últimos senadores tucanos a apoiar o pedido de afastamento de Sarney. Para ele, as denúncias contra qualquer homem público devem ser avaliadas pela Justiça, sem que esse corra o risco de perder seu mandato ou o cargo ao longo do processo apenas por pressão política.
Guerra ponderou que apesar de sua estima pessoal pelo presidente do Senado, não mistura a relação pessoal com a política. Tanto é assim, disse ele, que apoiou Tião Viana (PT-AC) na eleição para a presidência da Casa no início do ano.
"Tenho muita estima pelo presidente José Sarney. Ele tem uma biografia. Eu o conheci há muitos anos. É um homem democrático. Deu várias lições aos brasileiros, dirigiu uma mudança dramática. Sempre foi cordial, civilizado, tem o respeito do povo. É um brasileiro que merecia uma boa imagem do seu país", afirmou.
AUDIÊNCIA PÚBLICA VAI DISCUTIR RELATÓRIO
A vereadora Eliana Gomes (PCdoB), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente, requereu uma audiência pública para discutir o relatório de visitas aos Conselhos Tutelares de Fortaleza, realizado em julho deste ano. Ela afirmou que a audiência será realizada ainda neste mês de agosto com a presença de secretários municipais e entidades não governamentais que atuam na área dos direitos humanos.
A vereadora comunista declarou que o documento será entregue nas mãos da secretária de Direitos Humanos do Município, Glória Diógenes. “É importante, porque, com a criação da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, os conselhos tutelares estarão ligados a essa secretaria. Temos que saber se essa estrutura tem condições de acolher os conselhos tutelares existentes que serão desvinculados das regionais”, explicou. A vereadora citou a resolução de nº 75, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescentes, na qual está especificada a obrigatoriedade de um conselho tutelar para cada 200 mil habitantes. “Atualmente, Fortaleza possui apenas seis Conselhos Tutelares, quando deveria ter no mínimo 12”, defendeu.
Eliana Gomes afirmou que o Poder Público tem que realizar uma campanha de esclarecimento sobre a importância do Conselheiro Tutelar para Fortaleza. “Também são necessárias ações mais concretas, como a revitalização dos centros sociais urbanos, orçamento diferenciado e a criação de uma rede de proteção à criança e ao adolescente”, afirmou. Ela destacou que as mães buscam nos Conselhos Tutelares um local de recuperação dos filhos drogados, registro de crianças, proteção de jovens ameaçados por gangues, cursos profissionalizantes, além da busca de vagas nas escolas.
A vereadora comunista declarou que o documento será entregue nas mãos da secretária de Direitos Humanos do Município, Glória Diógenes. “É importante, porque, com a criação da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, os conselhos tutelares estarão ligados a essa secretaria. Temos que saber se essa estrutura tem condições de acolher os conselhos tutelares existentes que serão desvinculados das regionais”, explicou. A vereadora citou a resolução de nº 75, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescentes, na qual está especificada a obrigatoriedade de um conselho tutelar para cada 200 mil habitantes. “Atualmente, Fortaleza possui apenas seis Conselhos Tutelares, quando deveria ter no mínimo 12”, defendeu.
Eliana Gomes afirmou que o Poder Público tem que realizar uma campanha de esclarecimento sobre a importância do Conselheiro Tutelar para Fortaleza. “Também são necessárias ações mais concretas, como a revitalização dos centros sociais urbanos, orçamento diferenciado e a criação de uma rede de proteção à criança e ao adolescente”, afirmou. Ela destacou que as mães buscam nos Conselhos Tutelares um local de recuperação dos filhos drogados, registro de crianças, proteção de jovens ameaçados por gangues, cursos profissionalizantes, além da busca de vagas nas escolas.
BNB RECEBE PROJETOS DE PESQUISAS ATÉ 28 DE AGOSTO
Fruticultura, convivência com o semi-árido e bovinocultura de corte e leiteira recebem investimento de R$ 3 milhões em todo o Nordeste
- Prosseguem até o próximo dia 28 de agosto as inscrições de projetos de pesquisa e difusão tecnológica para os três últimos editais de convocação lançados pelo Banco do Nordeste, por meio do seu Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), envolvendo temas ligados à fruticultura, convivência com o semi-árido e bovinocultura de corte e leiteira.
Cada proposta selecionada receberá recursos não-reembolsáveis, no valor máximo de R$ 50 mil, oriundos do Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundeci). O montante disponibilizado pela Instituição para este fim é de R$ 3 milhões.
As instruções, os editais e o formulário eletrônico para recebimento de projetos encontram-se no portal do Banco do Nordeste, no endereço www.bnb.gov.br, no menu Fundeci. Os interessados devem apresentar suas propostas até às 18h do dia 28 de agosto.
Condições
Podem concorrer projetos nas áreas de fruticultura, ovinocultura e convivência com o semi-árido, consideradas prioritárias pela administração do Banco. Eles devem ser elaborados por entidades sem fins lucrativos, localizadas em um dos 11 Estados da área de atuação do BNB.
De acordo com os editais, a quantia investida pode ser aplicada em material de consumo, pagamento de serviço de terceiros, pagamento de serviços administrativos e de material de expediente a fundações parceiras, quando estas forem incluídas para cuidar da supervisão do projeto e do envio dos relatórios técnicos e financeiros.
Em contrapartida, o Banco se reserva à prerrogativa de deter 20% dos resultados da exploração direta, licença ou cessão de direitos de propriedade intelectual e segredos comerciais, sendo este recurso utilizado para o fomento a novos projetos.
Criado em 1971, o Fundeci é um instrumento de promoção da ciência e tecnologia em toda área de atuação do Banco do Nordeste (Nordeste, Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo), por meio do apoio financeiro a entidades de ensino e de pesquisa a sem fins lucrativos.
- Prosseguem até o próximo dia 28 de agosto as inscrições de projetos de pesquisa e difusão tecnológica para os três últimos editais de convocação lançados pelo Banco do Nordeste, por meio do seu Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), envolvendo temas ligados à fruticultura, convivência com o semi-árido e bovinocultura de corte e leiteira.
Cada proposta selecionada receberá recursos não-reembolsáveis, no valor máximo de R$ 50 mil, oriundos do Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundeci). O montante disponibilizado pela Instituição para este fim é de R$ 3 milhões.
As instruções, os editais e o formulário eletrônico para recebimento de projetos encontram-se no portal do Banco do Nordeste, no endereço www.bnb.gov.br, no menu Fundeci. Os interessados devem apresentar suas propostas até às 18h do dia 28 de agosto.
Condições
Podem concorrer projetos nas áreas de fruticultura, ovinocultura e convivência com o semi-árido, consideradas prioritárias pela administração do Banco. Eles devem ser elaborados por entidades sem fins lucrativos, localizadas em um dos 11 Estados da área de atuação do BNB.
De acordo com os editais, a quantia investida pode ser aplicada em material de consumo, pagamento de serviço de terceiros, pagamento de serviços administrativos e de material de expediente a fundações parceiras, quando estas forem incluídas para cuidar da supervisão do projeto e do envio dos relatórios técnicos e financeiros.
Em contrapartida, o Banco se reserva à prerrogativa de deter 20% dos resultados da exploração direta, licença ou cessão de direitos de propriedade intelectual e segredos comerciais, sendo este recurso utilizado para o fomento a novos projetos.
Criado em 1971, o Fundeci é um instrumento de promoção da ciência e tecnologia em toda área de atuação do Banco do Nordeste (Nordeste, Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo), por meio do apoio financeiro a entidades de ensino e de pesquisa a sem fins lucrativos.
CPI da Petrobras: Governo dará o troco na oposição
De Bernardo Mello Franco, de O Globo:
O relator da CPI da Petrobras, senador Romero Juca (PMDB-RR), adiantou há poucos instantes que a base aliada governista vai rejeitar todos requerimentos da oposição que ainda não foram votados. Segundo Jucá, a medida será tomada na reunião da CPI nesta terça onde o governo tem maioria de 8 voto a 3.
Os requerimentos somam 66 e foram apresentados pelos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Antonio Carlos Magalhães Júnior. Pedem, entre outras coisas, a convocação da ex-secretaria Lina Vieira e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Jucá disse que os requerimentos serão rejeitados em retaliação a convocação de Lina Vieira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
- Vou arquivar todos os requerimentos. Se a questão é política vou dar uma resposta política.
O relator da CPI da Petrobras, senador Romero Juca (PMDB-RR), adiantou há poucos instantes que a base aliada governista vai rejeitar todos requerimentos da oposição que ainda não foram votados. Segundo Jucá, a medida será tomada na reunião da CPI nesta terça onde o governo tem maioria de 8 voto a 3.
Os requerimentos somam 66 e foram apresentados pelos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Antonio Carlos Magalhães Júnior. Pedem, entre outras coisas, a convocação da ex-secretaria Lina Vieira e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Jucá disse que os requerimentos serão rejeitados em retaliação a convocação de Lina Vieira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
- Vou arquivar todos os requerimentos. Se a questão é política vou dar uma resposta política.
Sem dinheiro não tem trabalho
Senado: oposição continua obstrução
Os líderes do PSDB, Arthur Virgílio (AM) e do DEM, José Agripino (RN) comunicaram há pouco, no Senado Federal, que seus partidos vão continuar obstruindo as votações em Plenário. Eles explicaram que a obstrução é uma resposta ao contingenciamento, anunciado na semana passada pelo governo, de parte dos recursos orçamentários destinados às emendas coletivas de bancada.
Os líderes do PSDB, Arthur Virgílio (AM) e do DEM, José Agripino (RN) comunicaram há pouco, no Senado Federal, que seus partidos vão continuar obstruindo as votações em Plenário. Eles explicaram que a obstrução é uma resposta ao contingenciamento, anunciado na semana passada pelo governo, de parte dos recursos orçamentários destinados às emendas coletivas de bancada.
MAnchando a plumagem
Tucanos indicam nome para a comissão do PAC
BANCADA DO PSDB ficou de indicar hoje os nomes para a formação da Comissão Especial que visitará algumas obras do PAC no Estado do Ceará (Foto: José Leomar)
A manifestação do líder João Jaime, desautorizando o vice-líder Tomás Figueiredo, surpreendeu a todos
O deputado Fernando Hugo (PSDB) desistiu de integrar a Comissão Especial da Assembléia Legislativa destinada a avaliar as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) que foram prometidas ao Ceará. Ele informou que já pediu ao líder de sua bancada, deputado João Jaime, para discutir com os demais colegas a entrada de outro tucano para aquele colegiado.
O vice-líder da bancada, deputado Tomás Figueiredo, na ausência do líder, havia indicado o nome de Hugo e o dele próprio, mas João Jaime não aceitou a indicação e pediu o presidente da Assembléia para suspender a formação da Comissão até hoje, quando ele indicaria os novos nomes.
Fernando Hugo é um dos deputados que mais reclamam do PAC na Assembléia e solicitou inúmeras vezes que a Mesa Diretora da Casa fizesse a nomeação da Comissão. O tucano chegou a afirmar, no final do semestre passado, que se empenharia, junto com a sua bancada, para conseguir a instalação imediata do colegiado após o recesso, o que pode acontecer ainda nesta terça-feira.
A justificativa de Fernando Hugo é o fato dele ser o 2º secretário da Mesa Diretora. Eu não quero ter nenhuma regalia, explicou o tucano acrescentando em seguida: Não fica bem eu fazer parte desta comissão, acrescentou.
O presidente da Assembléia, deputado Domingos Filho (PMDB) alterou o caráter da Comissão do PAC para que a instância se tornasse especial na justificativa de que, dentre outras prerrogativas, o colegiado poderia contar com um componente da Mesa.
Apesar de ser lembrado que o Regimento Interno da Assembléia permite sua participação na instância, Fernando Hugo reafirmou sua decisão. O Regimento [interno da Assembléia] permite muitas coisas, mas o que vale é a concepção de cada um, pontuou.
Desentendimento
Na última sexta-feira, quando iria começar a anunciar os nomes que deveriam compor a Comissão do PAC, o presidente da Assembléia, Domingos Filho, foi surpreendido pelo líder do PSDB na Assembléia, João Jaime, que pediu um prazo, até hoje, para apresentar novamente os dois nomes de sua sigla, embora tenha sido lembrado, na ocasião que a indicação nos nomes já houvera sido feita pelo vice-líder da bancada, deputado Tomás Figueiredo, no exercício da liderança da agremiação.
É que João Jaime não estava em plenário, na última terça-feira, quando houve o entendimento para formação da Comissão. O vice-líder da bancada, Tomás Figueiredo, fez a indicação do seu nome e o de Fernando Hugo para participar do colegiado, o que foi desfeito por João Jaime ao pedir o novo prazo. A decisão de João Jaime deixou admirado, inclusive, o presidente Domingos Filho.
O deputado Fernando Hugo garantiu que sua decisão não está ligada à atitude de João Jaime sobre a indicação dos nomes. Isso não quer dizer que eu não vou continuar levando à tribuna o PAC e seu caráter eleitoreiro, destacou.
Ao ser questionado sobre a solicitação de Fernando Hugo, o líder dos tucanos, deputado João Jaime negou que o colega tenha ficado aborrecido com a atitude do líder. Ele (Hugo), inclusive, já tinha me pedido que retirasse seu nome.
Nomes
Hoje os tucanos irão apresentar os dois nomes que faltam para formar a Comissão. João Jaime disse que ainda não sabe quais deputados do PSDB irão compor o colegiado. Pode até ser eu e o deputado Tomás, adiantou.
O deputado Heitor Férrer (PDT), quem fez o requerimento solicitando a criação da Comissão do PAC, lamentou a desistência de Fernando Hugo e disse que estaria disposto a fazer um apelo aos tucanos para que Hugo fosse indicado pela bancada do PSDB na Assembléia. Muito me entristece porque Fernando Hugo é um dos que mais questionam o PAC, enfatizou o pedetista.
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