Ministro diz que Brasil quer aumentar número de produtos com alíquota maior
O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) disse nesta quarta (3), que o governo pretende aumentar a quantidade de produtos que têm a taxação da alíquota da importação em 35% para o Mercosul. Segundo ele, essas mudanças não podem ser feitas unilateralmente e é necessário que os outros integrantes do grupo concordem. “Pelos acordos internacionais, nós temos 100 produtos sobre os quais podemos aplicar a alíquota máxima de importação. Essas posições estão ocupadas. Possivelmente, na próxima reunião do Mercosul, a gente aprove a ampliação dessas posições”, explicou. O ministro afirmou ainda, que a ampliação do número de produtos não vai afetar diretamente o mercado brasileiro.
Comissão aprova PL que prorroga incentivos fiscais ao Norte e Nordeste
A Comissão da Amazônia da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta (3), por unanimidade, o Projeto de Lei 962/11, de autoria do deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), que prorroga, até 31 de dezembro de 2038, o prazo para que as pessoas jurídicas protocolizem e aprovem projetos para a instalação, ampliação, modernização ou diversificação de empreendimentos nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, a fim de terem direito à redução de 75% do imposto sobre a renda e adicionais. “O incentivo está previsto em lei até 31 de dezembro de 2013. A prorrogação do prazo, por mais 25 anos, é fundamental para a instalação de novas empresas, bem como para a ampliação e modernização dos empreendimentos existentes”, destaca Pauderney. O projeto segue agora para apreciação pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.
Percentual financiado sobe para 63% do valor total do imóvel
O percentual financiado pelos bancos do valor total do imóvel vem crescendo nos últimos anos no país e atingiu 62,7%, na média, no primeiro semestre deste ano, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), considerando todos os empréstimos feitos nesse período com recursos da caderneta.
O número é superior ao contabilizado em todo o ano de 2010 (62,0%). Para se ter uma ideia da escalada desse patamar, em 2005 os mutuários davam de entrada mais da metade do valor para realizar o sonho da casa própria, restando aos bancos emprestar 47,8%.
Para Luiz Antonio França, presidente da entidade, “80% é um número saudável para padrões mundiais após a crise econômica”. Esse percentual é o limite nos grandes bancos privados, nível que chega a 90% no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal (veja infográfico abaixo).
operações
Além desse teto, o valor financiado pelo banco depende do salário do mutuário, já que é possível comprometer cerca de um terço da renda mensal familiar com as prestações mensais.
As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre, registrando o melhor resultado para esse intervalo na série histórica, iniciada em 1967, segundo a Abecip. O valor superou em 55% o montante contabilizado em igual período no ano passado.
O número é superior ao contabilizado em todo o ano de 2010 (62,0%). Para se ter uma ideia da escalada desse patamar, em 2005 os mutuários davam de entrada mais da metade do valor para realizar o sonho da casa própria, restando aos bancos emprestar 47,8%.
Para Luiz Antonio França, presidente da entidade, “80% é um número saudável para padrões mundiais após a crise econômica”. Esse percentual é o limite nos grandes bancos privados, nível que chega a 90% no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal (veja infográfico abaixo).
operações
Além desse teto, o valor financiado pelo banco depende do salário do mutuário, já que é possível comprometer cerca de um terço da renda mensal familiar com as prestações mensais.
As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre, registrando o melhor resultado para esse intervalo na série histórica, iniciada em 1967, segundo a Abecip. O valor superou em 55% o montante contabilizado em igual período no ano passado.
Frentes parlamentares sobre criação de estados serão lançadas hoje
Ag. Câmara
Serão lançadas hoje (4) a partir das 10h, na Câmara dos Deputados, as frentes parlamentares nacionais pela criação dos estados do Carajás e Tapajós. O evento vai estimular o debate nacional para esclarecer os efeitos do possível desmembramento do Pará em plebiscito marcado para o dia 11 de dezembro. As regras para a campanha serão definidas na próxima sexta (5), em audiência pública no Tribunal Superior do Trabalho. Líder do PDT na Câmara e principal dirigente do movimento pró Carajás, o deputado Giovanni Queiroz (PA) garante que os governos federal e estadual não precisarão desembolsar um centavo caso a emancipação seja aprovada. “A Constituição proíbe gastos da União. Além disso, todos os indicadores econômicos garantem que Carajás é viável e pode andar com as próprias pernas”, afirma o deputado.
Serão lançadas hoje (4) a partir das 10h, na Câmara dos Deputados, as frentes parlamentares nacionais pela criação dos estados do Carajás e Tapajós. O evento vai estimular o debate nacional para esclarecer os efeitos do possível desmembramento do Pará em plebiscito marcado para o dia 11 de dezembro. As regras para a campanha serão definidas na próxima sexta (5), em audiência pública no Tribunal Superior do Trabalho. Líder do PDT na Câmara e principal dirigente do movimento pró Carajás, o deputado Giovanni Queiroz (PA) garante que os governos federal e estadual não precisarão desembolsar um centavo caso a emancipação seja aprovada. “A Constituição proíbe gastos da União. Além disso, todos os indicadores econômicos garantem que Carajás é viável e pode andar com as próprias pernas”, afirma o deputado.
Manchetes desta quinta
- Correio Braziliense: Brasileiro perde com a crise aqui e lá fora
- Globo: Impasse nos EUA já custou US$ 2,6 trilhões às bolsas
- Folha: Dilma reduz o IPI de carro nacional e sobe o de cigarro
- Estadão: Governo zera IPI de carro que privilegiar peça nacional
- Valor: Bancos blindam carteiras contra inadimplências
- Estado de Minas: Cada vez mais salgada
- Jornal do Commercio: Recife vai liberar sinais após às 22h
- Zero Hora: Hackers derrubam site da Assembleia em apoio a músico
- Globo: Impasse nos EUA já custou US$ 2,6 trilhões às bolsas
- Folha: Dilma reduz o IPI de carro nacional e sobe o de cigarro
- Estadão: Governo zera IPI de carro que privilegiar peça nacional
- Valor: Bancos blindam carteiras contra inadimplências
- Estado de Minas: Cada vez mais salgada
- Jornal do Commercio: Recife vai liberar sinais após às 22h
- Zero Hora: Hackers derrubam site da Assembleia em apoio a músico
Governo vai reduzir IPI de montadoras até 2016
Objetivo é estimular a competitividade e fazer com que veículos fabricados, no Brasil, tenham mais peças nacionais. A redução será definida por meio de decreto
O governo irá reduzir a alíquota de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para as empresas fabricantes de veículos automotivos instaladas no Brasil até 31 de julho de 2016. Governo vai definir preço mínimo para o valor da alíquota, que será anunciado por meio de decreto. A medida foi publicada ontem, no “Diário Oficial da União”. Segundo a Receita Federal, o objetivo é estimular a competitividade no Brasil e fazer com que os veículos fabricados no país tenham mais conteúdo nacional.
Para poder receber o benefício, as empresas terão que atender a alguns requisitos, como investimento, inovação tecnológica e produção local. Segundo o coordenador geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, poderão receber a redução de IPI os seguintes veículos: tratores, ônibus e micro-ônibus, automóveis de passeio, caminhões e veículos comerciais leves.
POLÍTICA INDUSTRIAL
A medida foi publicada no embalo da nova política industrial anunciada ontem pela presidente Dilma Rousseff. O plano, chamado de Brasil Maior, busca aumentar a competitividade da indústria nacional e prevê uma renúncia fiscal de R$ 24,5 bilhões.
Entre as medidas, a nova política inclui um crédito tributário para exportadores de manufaturados, a criação de um fundo de financiamento a exportação, um projeto-piloto para desonerar a folha de pagamento em setores com mão de obra intensiva.
O governo vai zerar a folha de pagamento para os setores calçadista, têxtil, de móveis e de software. A perda da arrecadação será compensada com uma taxa de 1,5% sobre o faturamento das empresas. Para as companhias de software, o tributo será de 2,5%. O governo não anunciou se esse imposto será sobre o faturamento bruto ou líquido.
REDUÇÃO
O governo já reduziu o IPI dos automóveis anteriormente, como uma das formas de estimular o consumo em 2008 e atenuar os efeitos da crise econômica daquele ano no setor automotivo.
Na ocasião, a medida vigorou de dezembro de 2008 até março de 2010, mês em que houve uma corrida de consumidores às concessionárias para aproveitar o benefício fiscal. A medida surtiu efeito, e os emplacamentos de veículos (automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões) apresentaram um acréscimo de 11,4% em 2009 ante 2008, registrando, naquele ano, o terceiro recorde anual consecutivo, com 3,14 milhões de unidades.
RECORDE
De janeiro a julho deste ano, as vendas de veículos novos bateram mais um recorde no acumulado do ano, com o emplacamento de 2,043 milhões. Essa quantidade representa uma expansão de 8,6% sobre igual período em 2010 (1,882 milhão), que detinha a melhor marca até então. Considerando apenas julho, foram licenciados 306,2 mil automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, com o resultado também atingindo uma nova marca para o mês. O número aponta um leve crescimento de 0,6% ante junho e de 1,3% sobre o montante contabilizado no mesmo intervalo no ano passado.
O governo irá reduzir a alíquota de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para as empresas fabricantes de veículos automotivos instaladas no Brasil até 31 de julho de 2016. Governo vai definir preço mínimo para o valor da alíquota, que será anunciado por meio de decreto. A medida foi publicada ontem, no “Diário Oficial da União”. Segundo a Receita Federal, o objetivo é estimular a competitividade no Brasil e fazer com que os veículos fabricados no país tenham mais conteúdo nacional.
Para poder receber o benefício, as empresas terão que atender a alguns requisitos, como investimento, inovação tecnológica e produção local. Segundo o coordenador geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, poderão receber a redução de IPI os seguintes veículos: tratores, ônibus e micro-ônibus, automóveis de passeio, caminhões e veículos comerciais leves.
POLÍTICA INDUSTRIAL
A medida foi publicada no embalo da nova política industrial anunciada ontem pela presidente Dilma Rousseff. O plano, chamado de Brasil Maior, busca aumentar a competitividade da indústria nacional e prevê uma renúncia fiscal de R$ 24,5 bilhões.
Entre as medidas, a nova política inclui um crédito tributário para exportadores de manufaturados, a criação de um fundo de financiamento a exportação, um projeto-piloto para desonerar a folha de pagamento em setores com mão de obra intensiva.
O governo vai zerar a folha de pagamento para os setores calçadista, têxtil, de móveis e de software. A perda da arrecadação será compensada com uma taxa de 1,5% sobre o faturamento das empresas. Para as companhias de software, o tributo será de 2,5%. O governo não anunciou se esse imposto será sobre o faturamento bruto ou líquido.
REDUÇÃO
O governo já reduziu o IPI dos automóveis anteriormente, como uma das formas de estimular o consumo em 2008 e atenuar os efeitos da crise econômica daquele ano no setor automotivo.
Na ocasião, a medida vigorou de dezembro de 2008 até março de 2010, mês em que houve uma corrida de consumidores às concessionárias para aproveitar o benefício fiscal. A medida surtiu efeito, e os emplacamentos de veículos (automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões) apresentaram um acréscimo de 11,4% em 2009 ante 2008, registrando, naquele ano, o terceiro recorde anual consecutivo, com 3,14 milhões de unidades.
RECORDE
De janeiro a julho deste ano, as vendas de veículos novos bateram mais um recorde no acumulado do ano, com o emplacamento de 2,043 milhões. Essa quantidade representa uma expansão de 8,6% sobre igual período em 2010 (1,882 milhão), que detinha a melhor marca até então. Considerando apenas julho, foram licenciados 306,2 mil automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, com o resultado também atingindo uma nova marca para o mês. O número aponta um leve crescimento de 0,6% ante junho e de 1,3% sobre o montante contabilizado no mesmo intervalo no ano passado.
Aprovação de acordo americano é comemorada por industriais no Ceará
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), empresário Roberto Macedo, comemorou a aprovação do plano bipartidário dos Estados Unidos para aumentar o teto da dívida. Com a aprovação do Congresso americano, foi evitado o calote, que seria ruim para os Estados Unidos e para outros países que não estivessem com a economia fortalecida - o que não é o caso do Brasil, segundo ele. “O caso não foi no nosso país, mas mesmo assim estamos felizes, porque foi evitado um problema que, sem dúvida, iria mexer com a economia de outros países e isso terminava não sendo bom para ninguém”, analisa. Segundo ele, o mundo todo respira mais aliviado, porque foi elevado o teto da dívida dos Estados Unidos que agora tem condição de trabalhar para tentar colocar a sua economia em ordem.
Em viagem a São Paulo, Roberto Macedo participa de reunião da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do lançamento do Programa de Inovação do Brasil. Na oportunidade, a CNI vai discutir o momento do país no que se refere ao resultado do Congresso dos Estados Unidos, que aumentou o teto da sua dívida para evitar o calote. Também será discutida a programação do segundo semestre de 2011 e a avaliação do primeiro.
SUCESSÃO
Sobre a notícia que circulou na imprensa de que o empresário Beto Studart seria candidato a presidência da Fiec, Roberto Macedo disse que não tem o menor fundamento, porque o próprio Beto lhe enviou documento esclarecendo que não é candidato a nada, nem agora e nem depois. “O doutor Beto, que é uma grande figura humana, nos enviou documento, esclarecendo que nunca pensou no assunto”, informou.
Em viagem a São Paulo, Roberto Macedo participa de reunião da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do lançamento do Programa de Inovação do Brasil. Na oportunidade, a CNI vai discutir o momento do país no que se refere ao resultado do Congresso dos Estados Unidos, que aumentou o teto da sua dívida para evitar o calote. Também será discutida a programação do segundo semestre de 2011 e a avaliação do primeiro.
SUCESSÃO
Sobre a notícia que circulou na imprensa de que o empresário Beto Studart seria candidato a presidência da Fiec, Roberto Macedo disse que não tem o menor fundamento, porque o próprio Beto lhe enviou documento esclarecendo que não é candidato a nada, nem agora e nem depois. “O doutor Beto, que é uma grande figura humana, nos enviou documento, esclarecendo que nunca pensou no assunto”, informou.
Assinar:
Postagens (Atom)