Inspeções realizadas em pouco mais de dois anos através do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revela que desvios de vergas, vendas de sentenças, contratos irregulares, nepotismo e favorecimento na liberação de precatórios são problemas comuns no Judiciário em todas as regiões do país.
De acordo com reportagem do Valor Econômico, há desde tribunais que usam dinheiro público para contratar serviços de degustação do café tomado pelos juízes até saques de milhões em sentenças negociadas pelos próprios magistrados.
O CNJ descobriu ainda casos de pagamento de 13º salário a servidores exonerados, desvio de verbas de tribunal para a maçonaria, pagamento de jeton a médico de tribunal, associações de mulheres de magistrados administrando serviços judiciais, esquemas de empréstimos consignados fraudulentos envolvendo juízes e até sorteios de relatores de processos totalmente direcionados, com apenas um juiz concorrendo.
*Com reportagem do Valor Econômico.
Penso eu - Se foi em todos os Estados, queremos que o CNJ diga quem foi o que fez o pessoal daqui do Ceara. Isso eh muito importante pro povo saber com quem convive. Se nao sair nome nenhum de nenhum lugar, teremos corporativismo ao vivo ou nao precisava ter feito a inspeccao.
Prefeito afastado de Nova Russas é cassado em sessão extraordinária
Marcos Alberto Torres preferiu permanecer em Fortaleza, enquanto os vereadores decidiam seu futuro político.
Dos nove vereadores da Câmara Municipal de Nova Russas, seis votaram a favor da cassação do prefeito afastado Marcos Alberto Martins Torres (PSC). A sessão extraordinária começou às 14h deste domingo (7) e terminou no início da madrugada de segunda-feira (8). Apesar de autorizado a participar da votação, Marcos Alberto preferiu permanecer na prisão.
Os vereadores Francisco Martins Farias (PSB), Carla Loiola Ferreira (PCdoB) e Luís Teixeira Freitas (PSC), que integram a base do então prefeito, apresentaram atestado médico e não participaram da sessão. Acusado de desviar mais de R$ 15 milhões dos cofres públicos do município, o prefeito cassado também responderá por ter depositado R$ 3 milhões dos recursos desviados em contas de membros de sua família.
Marcos Alberto Torres pediu ao secretário de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Francisco Bezerra, para não assistir ao julgamento de seu impeachment em Nova Russas, mas não foi atendido. Mas os advogados solicitaram à Comissão Processante da Câmara de Nova Russas a dispensa de sua presença no plenário durante o julgamento de sua cassação. A solicitação foi aceita.
O advogado de defesa do prefeito cassado, Flávio Jacinto, afirma que vai pedir anulação da sessão extraordinária. Enquanto isso, o assessor jurídico da Câmara, Carlos Eduardo Melo, garante que a votação foi legítima e que uma vereadora tentou notificar o advogado sobre a convocação por duas vezes, mas sem sucesso
Eh no que da ter outra
Outra tragédia
A Air France não esperava essa. Com a tragédia do AF447, descobriu-se que um italiano tinha duas famílias, em Roma e no Rio. Apesar dos apelos da outra, a brasileira é que vai receber a indenização.
A Air France não esperava essa. Com a tragédia do AF447, descobriu-se que um italiano tinha duas famílias, em Roma e no Rio. Apesar dos apelos da outra, a brasileira é que vai receber a indenização.
Manchetes desta segunda
- Globo: G-7 acena com dinheiro para acalmar as bolsas
- Folha: Países do G20 decidem manter títulos dos EUA
- Estadão: BC europeu decide comprar títulos para evitar contágio
- Correio Braziliense: BC da Europa intervém para evitar sangria global
- Valor: CNJ enfrenta esquemas de corrupção nos Estados
- Jornal do Commercio: Prova de fogo para a Zona Sul
Voltou atirando e com a cartucheira cheia de balas
O ex-ministro Ciro Gomes (PSB) afirmou que as demissões nos Ministérios devem continuar, porque a presidenta Dilma Rousseff herdou de Luiz Inácio Lula da Silva um governo “decadente”. Para Ciro, Dilma não poderia “chegar rompendo com Lula”, por ter uma dívida com o ex-presidente, mas acredita que, aos poucos, ela irá trocar boa parte do governo.
Ciro Gomes classificou a queda de três ministros, em menos de dois meses, como “a crônica de uma morte anunciada”. O socialista foi ministro da Integração durante o primeiro governo de Lula, mas não poupou críticas ao último mandato do ex-presidente. “O governo que Dilma herdou do Lula é um fim de governo com todos os sintomas decadentes de um fim de governo, inclusive, com a deformação de comportamento de setores amplos do PT e do PMDB”, declarou antes do início de um evento do PSB, em Fortaleza.
Ciro acredita que as demissões devem continuar. Na visão dele, ainda que aos poucos, Dilma vai compor uma equipe com mais “afinidade”. O socialista disse que a presidenta é “austera”, mas também “age com habilidade e delicadeza” porque recebeu de Lula “a oportunidade de ser presidente da República, sem nunca ter disputado uma eleição sequer”. “Então ela não pode chegar rompendo. Nem deve chegar nem sair rompendo. Mas ela vai ter de trocar o governo. Boa parte, em minha opinião.”
Faxina
Ciro Gomes disse que a “faxina” feita por Dilma deve continuar com os ministérios das Cidades e do Turismo, mas não fez acusações específicas. Limitou-se a dizer que as pastas são “problemas graves”. “Eu sei por que Brasília vive de segredos de polichinelo. Esse é o grande problema do Brasil. Todo mundo sabe.”
A expressão “segredos de polichinelo” - que significa segredos que deixaram de ser segredos porque todos já conhecem - foi usada pelo seu irmão, governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), há poucos dias em um contexto semelhante, ao tratar sobre as demissões a conta-gotas nos Transportes.
Substitutos
Ciro Gomes também avaliou os substitutos escolhidos para ocupar os lugares deixados pelos ministros demitidos. Para ele, Celso Amorim foi uma boa escolha, pois “tem muito nível”. O problema estaria na Pasta dos Transportes, assumida por Paulo Sérgio Passos, após o senador Alfredo Nascimento (PR) deixá-la sob denúncias de corrupção. “Acho que vai ter de ser feita outra substituição. Porque a substituição foi frágil. Foi uma substituição de continuísmo.”
Ciro Gomes classificou a queda de três ministros, em menos de dois meses, como “a crônica de uma morte anunciada”. O socialista foi ministro da Integração durante o primeiro governo de Lula, mas não poupou críticas ao último mandato do ex-presidente. “O governo que Dilma herdou do Lula é um fim de governo com todos os sintomas decadentes de um fim de governo, inclusive, com a deformação de comportamento de setores amplos do PT e do PMDB”, declarou antes do início de um evento do PSB, em Fortaleza.
Ciro acredita que as demissões devem continuar. Na visão dele, ainda que aos poucos, Dilma vai compor uma equipe com mais “afinidade”. O socialista disse que a presidenta é “austera”, mas também “age com habilidade e delicadeza” porque recebeu de Lula “a oportunidade de ser presidente da República, sem nunca ter disputado uma eleição sequer”. “Então ela não pode chegar rompendo. Nem deve chegar nem sair rompendo. Mas ela vai ter de trocar o governo. Boa parte, em minha opinião.”
Faxina
Ciro Gomes disse que a “faxina” feita por Dilma deve continuar com os ministérios das Cidades e do Turismo, mas não fez acusações específicas. Limitou-se a dizer que as pastas são “problemas graves”. “Eu sei por que Brasília vive de segredos de polichinelo. Esse é o grande problema do Brasil. Todo mundo sabe.”
A expressão “segredos de polichinelo” - que significa segredos que deixaram de ser segredos porque todos já conhecem - foi usada pelo seu irmão, governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), há poucos dias em um contexto semelhante, ao tratar sobre as demissões a conta-gotas nos Transportes.
Substitutos
Ciro Gomes também avaliou os substitutos escolhidos para ocupar os lugares deixados pelos ministros demitidos. Para ele, Celso Amorim foi uma boa escolha, pois “tem muito nível”. O problema estaria na Pasta dos Transportes, assumida por Paulo Sérgio Passos, após o senador Alfredo Nascimento (PR) deixá-la sob denúncias de corrupção. “Acho que vai ter de ser feita outra substituição. Porque a substituição foi frágil. Foi uma substituição de continuísmo.”
Mercado interno salvará Brasil de nova crise, avalia economista
O mercado interno salvará novamente o Brasil de uma crise econômica mundial. A previsão é do ex-analista econômico do Banco Central (BC) e membro do Conselho Federal de Economia Newton Marques. Para ele, questionar o câmbio neste momento de rebaixamento da nota da dívida dos Estados Unidos (EUA) é “discurso morto”, porque não haverá mercado satisfatório no exterior.
“O dólar está caindo no mundo inteiro. Isso desmotiva a venda [por parte dos empresários brasileiros] para o exterior. Só que com a crise atual não haverá, no exterior, motivação nem mercado para a compra de produtos brasileiros. Discutir câmbio, portanto, virou discurso morto, porque, na verdade, o que faltará é mercado externo”, disse o economista, que é também professor da Universidade de Brasília (UnB).
Segundo ele, a crise certamente afetará o Brasil. “Mas é daquelas situações em que damos um passo para trás para, depois, darmos dez passos à frente, numa situação mais privilegiada do que os demais”, explica. “Primeiro, porque o Brasil está com o sistema financeiro ajustado e com reservas que superam os US$ 300 bilhões. Se o câmbio é problema, é problema para todos. Não apenas para os nossos empresários. Depois, porque o Brasil é um dos poucos países que ainda têm fronteiras agrícolas que podem ser ampliadas, nos dando condições de abastecer o mundo inteiro, e fontes de matérias-primas”, completa.
Além disso, o economista afirma que, com os programas de distribuição de renda, o País aumenta cada vez mais sua massa salarial. Ou seja, há mercado interno. Por isso, se os investidores estrangeiros olharem com cuidado para o Brasil, certamente verão que somos a menina dos olhos do mundo. “Nesse ponto, precisamos dar a mão à palmatória ao ex-presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva]”, ressalta. (Agência Brasil)
“O dólar está caindo no mundo inteiro. Isso desmotiva a venda [por parte dos empresários brasileiros] para o exterior. Só que com a crise atual não haverá, no exterior, motivação nem mercado para a compra de produtos brasileiros. Discutir câmbio, portanto, virou discurso morto, porque, na verdade, o que faltará é mercado externo”, disse o economista, que é também professor da Universidade de Brasília (UnB).
Segundo ele, a crise certamente afetará o Brasil. “Mas é daquelas situações em que damos um passo para trás para, depois, darmos dez passos à frente, numa situação mais privilegiada do que os demais”, explica. “Primeiro, porque o Brasil está com o sistema financeiro ajustado e com reservas que superam os US$ 300 bilhões. Se o câmbio é problema, é problema para todos. Não apenas para os nossos empresários. Depois, porque o Brasil é um dos poucos países que ainda têm fronteiras agrícolas que podem ser ampliadas, nos dando condições de abastecer o mundo inteiro, e fontes de matérias-primas”, completa.
Além disso, o economista afirma que, com os programas de distribuição de renda, o País aumenta cada vez mais sua massa salarial. Ou seja, há mercado interno. Por isso, se os investidores estrangeiros olharem com cuidado para o Brasil, certamente verão que somos a menina dos olhos do mundo. “Nesse ponto, precisamos dar a mão à palmatória ao ex-presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva]”, ressalta. (Agência Brasil)
Todo santo dia tem um maluco novo aqui nos Estados Unidos
Atirador mata 7 pessoas nos EUA e é morto pela polícia
Oito pessoas, incluindo um menino de 11 anos, morreram em um tiroteio, quando uma briga doméstica ganhou contornos mais violentos perto de Akron, em Ohio (Estados Unidos), informou a polícia.
O tiroteio ocorreu na localidade de Copley Township, de acordo com um funcionário da polícia local que não quis ser identificado. A cidade de cerca de 14.000 pessoas fica 60 km ao sul de Cleveland.
Informes da mídia local citaram relatórios policiais dizendo que um homem inicialmente atirou e matou cinco pessoas, posteriormente assassinando mais duas pessoas em outro lugar antes que a polícia o encontrasse e o matasse.
Um sobrevivente foi levado para um hospital em Akron.
Um trabalhador em um posto de gasolina nas proximidades disse à Reuters que a sobrinha de uma cliente morava na casa onde o tiroteio ocorreu.
"Ela não sabe se (a sobrinha está) viva ou morta", disse o trabalhador, que não quis ser identificado.
Ele descreveu a localidade de Copley Township como uma comunidade tranquila, de classe média alta.
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