Deu no Ancelmo
PF deflagra megaoperação para recuperar R$ 1 bilhão em sonegação
A Polícia Federal divulgou no começo da noite desta quarta-feira (17) um novo balanço da operação intitulada Alquimia, que desarticulou hoje uma quadrilha que teria dado prejuízo ao erário público de R$ 1 bilhão. A PF diz ter prendido até o momento 23 pessoas.
A organização atuava principalmente nos Estados de São Paulo e Bahia, mas tinha ramificações em Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe, além do Distrito Federal.
Todos os 129 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Na ação de hoje, foram apreendidos quase cem veículos, 2,5 kg de ouro em barra, R$ 40 mil em espécie --em apenas um dos locais --, além de oito jet-skis e uma lancha em uma ilha localizada na Bahia. O ilha, de 20 mil m² e que pertence a um dos investigados, também foi confiscada. A polícia também apreendeu três armas de fogo, maquinário industrial das empresas envolvidas e farta documentação contábil.
José Airton se empenha para criação da UFJA
Bilhete do Jonny
Caros,
Recebi hoje esse documento,anexo, que mostra como verdadeiros investidores em turismo vêem nossa região.
Voces podem observar o quanto se preocupam com a preservação e a possibilidade de termos nossas praias transformadas em apenas geradores eólicos...
Tem muita gente boa querendo investir no nosso pedaço!!!
Divulguem, este documento é uma minuta do que esse grupo de investidores holandeses deseja enviar para as autoridades responsáveis (será que existem autoridades além da vontade do nosso governador). Eles já possuem áreas e tem projetos para desenvolver na área!!!
Jonny (O Jonny é um amigo meu, cê não conhece, não.) Então leia aí:
Dear …,
With this letter to the mayor and council of Trairi grave concern is expressed against the apparent plans to place a number of windmills at the entrance road (location…) to the oceanic villages of Flexeiras, Mundau and Guajiru. These windmills are to produce electricity under a national policy to produce more ‘’green’’ energy.
Whilst the efforts of the state of Brazil to reduce CO2 emissions are applauded the locations of the windmills, at entry roads to, or within the boundaries of mentioned localities, or within sight of mentioned localities are considered to be a major mistake reducing the value of investments already made in the ocean-front of Trairi and will be a major threat to continued quality investment in the future.
Trairi has 3 of the 10 best beaches in Ceara, but more importantly, the ocean-front of Trairi and its ocean-front localities is one of the least disturbed in the state of Ceara. The villages of Flexeiras, Mundau and Guajiru can be best described as idyllic, like other villages along the ocean were, like Combucu, Lagoinha and Jericoacoara. Given the state of development in Trairi, given that a number of smaller investors in Trairi, with passion for Trairi and its people, have added value by driving a quality scaled development, a scale fitting the nature of the localities, the ocean-front of Trairi still has the chance to be named best beach locations in Ceara and the North East coast of Brazil, bypassing locations like Jericoacoara, if developed with a strong vision and a strong strategy. This vision should be quality over quantity and extravagance. We are convinced that with the right ambition, with the right vision, with the right branding, with the right development plan Trairi can achieve the position of the highest class ocean-front location of NE Brazil.
This will require a delicately balanced policy, supporting the right investments, rejecting the wrong investments. The right investments are those investments which strengthen the value of the still pristine ocean beach locations. Trairi should strive for only the best quality, attracting the right tourism. The right tourism is attracted by the unspoiled character of the villages, is attracted by the quietness and the beauty. This attracts the quality tourist, this attracts the quality investor. Tourism should not be the only driver of economic development in Trairi, but certainly tourism should be one of the main engines for social and economic development, with Trairi (Sede) developing into the feeder-hub.
Trairi Ambition 2020: to be the exquisite location of choice for the responsible cosmopolite to enjoy the tropics of NE Brazil. This will yield the highest income per visitor, whilst minimizing social overprint, whilst preserving the exclusive character of Trairi ocean-front.
The planned windmills have a height of 60 meters, with blades of 10 meters. They will stand tall over the dunes; in size they will obliterate the scale of the localities. Windmills are extreme visual polluters; they can be seen over a very long distance. In our overcrowded world, with sometimes rampant investments, postcard locations become a rarity. With the windmills placed, the chances dwindle strongly that the Ocean front of Trairi becomes a postcard location of the NE coast of Brazil.
We would like to point out that windmills do not bring any substantial benefit to Trairi, that it does not produce any employment of substance. Trairi is still unspoiled; it has still yet the opportunity to avoid fundamental mistakes made in other ocean-front localities. High-end tourism, tourism not of the masses, but tourism that values the location, tourism that values the people, tourism that values the social and cultural heritage, has the potential to provide sustainable prosperity to Trairi. Beauty is delicate. One wrong investment can attract subsequent wrong investments, destructing this delicate beauty.
The undersigned very concerned investors and stakeholders into the communities of Trairi strongly urge the government of Trairi to do what it can to reverse any decisions leading to the placement of the windmills considering that placement of the mills will substantially damage the beauty of the surroundings, will substantially reduce the potential of the Trairi ocean-front to become the best beach location of Ceara, to become amongst the best along the coast of NE Brazil. That placement of the windmills will substantially hamper a delicate investment process, leading to the best investors to go elsewhere, leading to less high quality investors to enter.
Sincerely
The undersigned
Primeira reunião do CapCopa acontece nesta quinta-feira
A Assembleia Legislativa do Ceará promove nesta quinta-feira, 18, a primeira reunião do Comitê de Acompanhamento das Ações Relativas à Copa de 2014 (CapCopa). O encontro acontece às 14h30min, no Salão Nobre Deputado Alceu Coutinho. O Comitê lançado no dia 26 de maio de 2011 tem como presidente o deputado Danniel Oliveira (PMDB).
A proposta do Comitê é mobilizar o maior número de entidades, movimentos populares, sindicatos e órgãos da defesa dos direitos da sociedade e controle do orçamento público, no processo de acompanhamento e monitoramento das ações relativas ao Mundial. Ao Todo, 37 entidades fazem parte do Comitê.
Uma vez por mês o colegiado se reunirá com representantes das entidades envolvidas para discutir temas principais, como: mobilidade urbana; infraestrutura desportiva; comércio e serviços; estrutura de portos e aeroporto. O tema do primeiro encontro será Infraestrutura para a Copa 2014.
Foram confirmadas as presenças do secretário especial da Copa 2014-FIFA, Ferrúccio Feitosa; do presidente do Departamento do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/CE), Odilo Almeida Filho; do presidente da Central Única das Favelas (CUFA/CE), "Preto Zezé"; do coordenador do Fórum de Turismo do Ceará, Pedro Carlos Fosceca; dos presidentes das Comissões de Juventude, de Constituição e Justiça e de Cultura e Esporte, os deputados Júlio César, Sérgio Aguiar e Ferreira Aragão, respectivamente, além do representante da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Leonelzinho Alencar.
Serviço:
Primeira reunião do CapCopa
Local: Salão Nobre Deputado Alceu Coutinho - Assembleia Legislativa do Ceará
Horário: 14h30min
Multas: punir para arrecadar; ou punir e educar, para salvar vidas
A punição com multas e pontuação nas carteiras de habilitação são necessárias para atingir, no bolso, os infratores de trânsito. Mas quando a gente avalia a situação de perto percebemos que as multas, apenas, podem gerar vícios dos dois lados, de quem pune e de quem é punido. Sem resolver o gravíssimo problema das vítimas, que cada vez mais nos preocupam em função do crescente número de mortes e de sequelas.
Quem recebe as multas, com o tempo, aprende a enquadrá-las nos seus orçamentos e desvinculá-las das razões que as fizeram ser definidas pelo Código de Trânsito Brasileiro.
E a razão de existir de toda e qualquer penalidade no trânsito, traduzida em valores e pontos nas carteiras, deveria ter como origem maior proteger ou salvar vidas.
Mas ao compararmos o valor de uma multa por avançar sinal vermelho (art. 280 do CTB), que é de R$ 191,54 (180 UFIRs), com a penalidade de multa decorrente da infração de trânsito de dirigir veículo sob influência de álcool ou de qualquer substância psicoativa (art. 165 do CTB), que é de R$ 957,70 (900 UFIRs), além da penalidade suspensão do direito de dirigir, nos preocupa se o motorista infrator acabará assimilando a lição.
Aparentemente, a gravidade de ultrapassar um farol se assemelha a de dirigir embriagado. Os riscos às vidas de terceiros são semelhantes, mas na hora em que o motorista decide apertar o pé e avançar o sinal vermelho, o cálculo que ele fará, viciado que está na infração, é sobre o risco de ter que desembolsar quase R$ 200,00, se for pego.
Do lado do caixa de quem pune, que tem o envolvimento direto das autarquias municipais, estaduais e federais, a arrecadação tributária das multas parece que acaba por viciar os cofres públicos, transformando cada sinal de trânsito numa potencial máquina arrecadadora, sem uma preocupação essencial com a vida.
E mesmo quando o poder público mantém agentes nas vias públicas, os cidadãos têm a sensação de que recomendação aparente é multar e não educar para salvar vidas.
A situação chegou a um ponto que até a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania resolveu agir e aprovou no último dia 10 de agosto a proposta que obriga os órgãos de trânsito a divulgar, a cada três meses, relatório com os valores arrecadados com multas aplicadas no trânsito.
Os relatórios terão de conter pelo menos os seguintes dados: valor total arrecadado; valor arrecadado por via; valor arrecadado por equipamento controlador; valores repassados a empresas prestadoras de serviços referentes às multas de trânsito; valores impugnados em razão de recurso administrativo e percentual dos valores arrecadados em relação ao total de multas impostas.
Note-se que nada é dito sobre eventuais estatísticas que comparariam a arrecadação das multas com as vidas que foram salvas no período. Ou quanto foi destinado para a educação preventiva sobre o trânsito.
Mesmo tendo apenas números sobre arrecadação, os cidadãos poderão, com o tempo, ter informações que confirmem ou não o rigor das autarquias envolvidas com o trânsito. Vamos descobrir também os montantes que sobrarão em caixa e que poderão ser aplicados na educação de trânsito para se prevenir o risco à vida.
Mais informações com Mário Conceição, presidente da Fenasdetran, no celular 0718783-1081 ou com Marco Roza, na assessoria de imprensa no 01196184220 ou no 0800-11-1239