Musa para milhões de mulheres
Jato decola antes para não bater em avião em Caruaru (PE)
Um avião monomotor acaba de pousar no pequeno aeroporto de Caruaru (PE). Na mesma pista, na direção contrária, um jatinho com membros da banda Asa de Águia acelera para decolar.
Cerca de 50 m separam as duas aeronaves da colisão quando o jato sai do chão e voa sobre o monomotor --entre um e outro, 5 m de altura.
Divulgação - 21.ago.11 |
Jatinho passa por cima do avião de instrução com distância de menos de 5 metros para evitar colisão em Caruaru, em PE |
O episódio ocorreu na manhã de domingo passado e, segundo os envolvidos, por pouco não virou tragédia. A Aeronáutica investiga os fatos. A Folha obteve um relatório do caso.
Uma série de desencontros, o que costuma ocorrer em acidentes aéreos, precedeu a quase colisão.
Tudo começou quando o monomotor, de uma escola de pilotos, estava prestes a pousar. Embora tenha visto o jato na mesma pista, na direção oposta, aterrissou.
Ao pousar, o monomotor, modelo Paulistinha, presumiu que o jato o esperaria sair da pista. O comandante do jato, por sua vez, disse não ter visto a aeronave a sua frente.
Dois fatores levaram que um não visse o outro: 1) o Paulistinha, quando está no chão, fica com a frente elevada, o que impede o piloto de ver o que está adiante; 2) o lado da pista onde o jato estava tem uma leve inclinação.
Para piorar, não há torre de controle no local e o Paulistinha é incomunicável por não ter rádio. Tudo somado, um foi em direção ao outro --o jatinho a 150 km/h.
QUASE CAIU
Ao notar que estava diante do Paulistinha, o jato, um Citation 550, decolou antes da hora, o que ameaçou a sustentação que lhe permite voar. Dentro estavam dois pilotos e seis músicos do Asa de Águia voltando de um show.
"Foi uma situação de emergência. Ou o piloto fazia aquilo ou matava todo mundo", disse Jorge Mello, dono da aeronave e da Abaeté Táxi Aéreo, que elogiou o piloto.
À FAB a Bras Flight, responsável pelo monomotor, afirma que um piloto de ultraleve avisou o jato, via rádio, sobre o outro avião na pista. O jato, diz o relato, não respondeu. A Abaeté nega.
No mesmo documento, a escola de aviação diz que o piloto do monomotor só percebeu o jato ao vê-lo decolar.
A assessoria do Asa de Águia disse que a banda estava em viagem e não poderia falar àFolha. O avião era fretado, diz a assessoria. Mello negou. Ele disse ter emprestado o jato a Durval Lelys. O avião é particular e não pode, por lei, fazer táxi aéreo.
Mello diz que Lelys usa a aeronave pois quer comprá-la. Segundo ele, a assessora se confundiu com outro avião, esse táxi aéreo, que a Abaeté freta para a banda.
Repórter usa camisinha para não molhar microfone
O repórter de uma TV chinesa entrou numa daquelas roubadas que vira e mexe um repórter precisa enfrentar – foi escalado para cobrir a passagem de um tufão em Rongcheng, na província de Shandong, ao norte da China.
Nosso herói nesta história é o repórter Shi Jinbin e o seu feito é prova que a necessidade é a mãe da criatividade. Ele estava lá, do meio do furdunço causado pelo tufão, ia entrar, ao vivo, no principal telejornal da sua emissora e não podia dar mancada de jeito nenhum.
O problema é que, com o tufão, vinha água de todo o lado e havia um risco constante do microfone ficar molhado e sair do ar. Jinbin revistou seus bolsos tentando achar alguma coisa que pudesse ajudar e, de fato, encontrou.
Quando ele foi chamado a entrar no ar, surgiu na tela empunhando um microfone que estava com a ponta – onde fica o captador – coberta com plástico. Aos poucos, ficou claro que aquele plástico, na real, era um preservativo.
Por fim, Jinbin fez seu boletim inteiro, em som perfeito e não houve nenhum problema. Exceto, é claro, os curiosos que ligaram para a emissora perguntando se aquilo que Jinbin usou no microfone era mesmo uma camisinha e, mais ainda, por que ela era tão piquitica.
A emissora se recusou a comentar o assunto.
Paris reabre praia artificial ao longo do rio Sena
Cerca de 5.000 toneladas de areia foram transportadas em navio para alegrar o verão dos parisienses e turistas que gostam de tomar sol perto do rio, apesar de a semana estar chuvosa na cidade, sem perspectivas de que as temperaturas aumentem nos próximos dias.
Até 21 de agosto, os interessados poderão desfrutar das sombrinhas e cadeiras dispostas às margens do rio, assim como das múltiplas atrações, como shows ao ar livre, aulas de esportes aquáticos, entre outras.
Redes de vôlei de praia e uma piscina com ondas artificiais são outras das atrações para os parienses e turistas que estiverem na capital francesa.
Remy de la Mauviniere/Associated Press | ||
Parisienses e turistas aproveitam praia artificial junto ao rio Sena |
OPÇÃO "CASEIRA"
A iniciativa, realizada pela primeira vez em 2002, pretende proporcionar lazer gratuito aos milhões de habitantes de Paris que neste ano não poderão viajar nas férias por causa da crise econômica, explicou o prefeito da cidade, Bertrand Delanoë.
Cerca de 45% dos franceses não viajará neste ano durante as férias escolares, disse o responsável pela iniciativa, Stéphane Chave, que ressaltou que a praia "responde a essa demanda tão particular".
O projeto, batizado como "Paris Plage", foi copiado por várias cidades, como Roma, Nova York e Tóquio, assegurou Chave, que entende que este fato demonstra que "atendeu-se a uma necessidade" e que não se trata de uma "moda passageira".
Até mesmo moradores de cidades da Côte d'Azur (litoral sul da França) foram aproveitar a praia artificial, ressaltou o prefeito.
| Remy de la Mauviniere/Associated Press |
|
Parisienses e turistas observam grupo montar castelos de areia enquanto aproveitam praia artificial |