Unipace oferece curso sobre Processo Eleitoral

Encerra nesta sexta-feira (04/05) o período de inscrição para o curso “Processo eleitoral: fundamento, legislação e marketing”, oferecido pela Universidade do Parlamento Cearense (Unipace) a pré-candidatos, dirigentes de partidos, coordenadores de campanha, jornalistas, advogados e outros profissionais envolvidos na eleição 2012.
Só em Fortaleza, 300 pessoas se inscreveram. A expectativa inicial de demanda era de 120. “Só no primeiro dia de inscrições (23/04), já tínhamos lotado as 120 da Capital. O curso está muito bem aceito”, relata a diretora de Gestão e Ensino da Unipace, Lindomar Souza.
Para todo o Estado, 440 vagas foram disponibilizadas. As aulas serão ministradas no cine teatro João Frederico Ferreira Gomes, no Anexo II da Assembleia Legislativa (no edifício Euclides Ferreira Gomes, na rua Barbosa de Freitas) e transmitidas por videoconferência para o Interior. Os polos funcionarão nos municípios de Aracoiaba, Aracati, Beberibe, Brejo Santo, Itaiçaba, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Orós Piquet Carneiro, Quixeramobim, Santa Quitéria, Sobral e Tauá.
 
O conteúdo engloba marketing político e legislação. Aspectos da Lei da Ficha Limpa serão abordados nas disciplinas. O curso iniciará na próxima terça-feira (08/05) e terminará em 28 de junho. As aulas acontecem nas terças e quintas-feiras, das 13 às 17h. Serão 60 horas/aula e, ao fim dos trabalhos, os participantes receberão um certificado emitido pela Unipace.
SERVIÇO
As inscrições podem ser feitas no site www.al.ce.gov.br/institucional/unipace. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (85) 3257.7871, no email unipace@ce.gov.brO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. /institucional/unipace ou na sede da Universidade, no Anexo II da AL.

Os crimes da ditadura começam a aparecer



Ex-delegado diz que queimou corpos de militantes em usina

Em livro de memórias, agente do Dops confessa crimes da ditadura
O Globo
O livro de memórias de um ex-agente da repressão aos opositores da ditadura militar traz novas revelações sobre o desaparecimento e a morte de militantes de esquerda nos anos 70 e 80 no Brasil.
Em depoimento aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, publicado em primeira pessoa sob o título “Memórias de uma guerra suja”, o ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) Cláudio Antônio Guerra diz que pelo menos dez corpos de militantes executados teriam sido incinerados em uma usina de açúcar no norte do Estado do Rio em 1973.
Afirma também que o delegado Sérgio Paranhos Fleury — símbolo da linha-dura do regime — teria sido assassinado por ordem dos próprios militares, assim como o jornalista Alexandre Von Baumgarten, dono da revista “O Cruzeiro”, como queima de arquivo.
"Isso me atormentou durante muito tempo porque eu sei que as famílias devem ainda ter até hoje aquela esperança de saber o destino de seus entes queridos. Se eu tive coragem de fazer, eu tenho que ter coragem de assumir os meus erros", diz Guerra em vídeo publicado na tarde desta quarta-feira no site de promoção do livro, editado pela Topbooks, que chegará às livrarias no próximo fim de semana.
Em trecho do livro publicado nesta quarta-feira no site "IG", o ex-delegado diz ter se aproveitado da amizade com o ex-deputado federal e ex-vice-governador do Estado do Rio Heli Ribeiro Gomes, dono da Usina Cambahyba, para usar o forno da unidade em Campos (RJ) e desaparecer com o corpo de militantes.
De acordo com o livro, teriam sido incinerados João Batista, Joaquim Pires Cerveira, Ana Rosa Kucinski, Wilson Silva, David Capistrano, João Massena Mello, José Roman, Luiz Ignácio Maranhão Filho, Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira e Eduardo Collier Filho.
Guerra afirma ter levado dois superiores hierárquicos ao local para que aprovassem o uso do forno da usina: o coronel da cavalaria do Exército Freddie Perdigão Pereira, que trabalhava para o Serviço Nacional de Informações (SNI), e o comandante da Marinha Antônio Vieira, que atuava no Centro de Informações da Marinha (Cenimar). Ambos já morreram; o primeiro em 1996, e o segundo em 2006. O dono da usina, Heli Gomes, foi deputado pelo PTB, filiado à Arena e ao PFL. Morreu em 1992, três anos antes de a usina fechar.
— Meu pai era simpático aos militares, mas naquela época ou você era de um lado ou de outro. Ele não queria o comunismo dentro do Brasil, mas era totalmente contrário a qualquer perseguição ou violência, era um democrata — diz Cecília Gomes, filha de Heli, que considera as acusações de Guerra “absurdas”.
No livro, o ex-delegado diz que a comunidade de inteligência decidiu matar Fleury em reunião realizada em São Paulo.
”Fleury tinha se tornado um homem rico desviando dinheiro dos empresários que pagavam para sustentar as ações clandestinas do regime militar. Não obedecia mais a ninguém, agindo por conta própria. E exorbitava”, diz o delegado em trecho publicado pelo "IG".
Oficialmente, Fleury morreu acidentalmente em Ilhabela, depois de tombar da lancha. Segundo Guerra, ele teria sido dopado e levado uma pedrada na cabeça antes de cair no mar.

Alô mulherada!!!

Estilo Avenida Brasil
Cordões de ouro fake, grossos, para serem usados com pingente de 10 cm com a letra do cônjuge da consumidora, como carrega a personagem Carminha, da novela Avenida Brasil, já viraram sucesso nas bancas dos camelôs. O conjuntinho custa R$ 30 – ou dois por R$ 50. Também o cintinho de corrente exibido direto na pele da periguete Suellen(Íris Valverde), que vive de barriga de fora, começa a se transformar em novo must popular.

Ayres Britto destaca importância do CNJ para Judiciário e pede política remuneratória para juízes


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, disse nesta terça-feira, em João Pessoa, que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve zelar mais pela autonomia do Judiciário e defendeu uma política remuneratória para os magistrados. A declaração foi feita na abertura do 16º Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat). O evento contou também com a presença do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, que se mostrou preocupado com a precarização dos direitos trabalhistas.
Ao falar sobre o CNJ, Carlos Ayres Britto afirmou que o Conselho não é um problema. “Tenho dito que o CNJ está longe de ser um problema. Para mim, é a solução. Ele é um conteúdo deste continente que é o Poder Judiciário.  E nem o continente pode expelir de si o conteúdo e nem este conteúdo - chamado CNJ - pode fazer carreira solo e se desgarrar do Judiciário”, explicou o magistrado falando sobre a importância do CNJ.
Em relação à remuneração dos juízes, o ministro também ressaltou as competências do Conselho. “Dentro das funções constitucionais do CNJ há uma que não tem sido muito observada: compete ao CNJ zelar pela autonomia do Judiciário. Não a autonomia de um tribunal perante outro. É a autonomia do Poder Judiciário perante o Legislativo, perante o Executivo. E esta autonomia é administrativa, é financeira, é orçamentária e é remuneratória”, completou Ayres Britto.
Já o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, falou sobre o enfrentamento de novos aspectos e dos problemas que se impõem ao Direito do Trabalho, a exemplo do controle da jornada de trabalho e das doenças profissionais típicas da nova era. “Os juízes do Trabalho terão novos problemas advindos de uma nova sociedade que ora emerge”, disse. Porém, na visão do magistrado, a globalização demanda também uma preocupação com a precarização dos direitos. “Compete à Justiça do Trabalho cumprir o seu papel de algodão entre cristais garantindo o trabalho decente e um patamar civilizatório aceitável”, disse.
Durante a cerimônia de abertura o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Renato Henry Sant’Anna, falou sobre a esperança na nova gestão do Supremo Tribunal Federal, da luta contra os acidentes de trabalho, da democracia interna nos tribunais, da valorização da magistratura, da saúde dos magistrados e precarização das relações de trabalho. Sant´Anna também aproveitou a oportunidade para fazer um chamamento ao ministro Ayres: “Dê suas mãos aos juízes do trabalho e juntos iremos longe. Somos cerca de 4 mil pares de mãos, limpas e calejadas pelo trato das questões sociais do mundo do trabalho que é e sempre será o mundo mais básico do ser humano”.
Renato Sant’Anna também denunciou propostas legislativas que tramitam no Congresso Nacional e que representam ameaça ao Direito do Trabalho, a exemplo da regulamentação da terceirização e do simples trabalhista. “São destinados a criar figuras de subemprego, trabalhadores de segunda categoria. São uma verdadeira reforma trabalhista silenciosa, que tramita como lobo em pele de cordeiro. Não podemos perder a simbologia do 1º de maio para fazer essa denúncia”, declarou.

Só um ganhador, de Sâo Paulo, na Mega Sena


  • 27
  • 35
  • 36
  • 37
  • 42
  • 59


Faixa de premiaçãoNº de ganhadoresValor do Prêmio (R$)
Sena113.402.970,05
Quina5228.177,29
Quadra4.170501,95

Porta tem olhos, paredes têm ouvidos...

Vigiado
Em nova gravação de conversa entre o senador Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira, que vazou nesses dias, o primeiro desabafa com o bicheiro, achando que vinha tendo a impressão de estar sendo vigiado. “Rapaz, você sabe que estou com a sensação ruim de que tem alguém me seguindo...Não sei se estou ficando doido...toda hora aquele trem...estou meio...ficando maluco...estressado”. Seus passos, ma época, eram acompanhados pela Polícia Federal que gravava todos seus telefonemas 24 horas por dia.

Sétimo Dia

Será as sete horas da noite de hoje o culto ecumênico de oraçoes em sufrágio da alma de Stevenson Palhano, diretor do Jornal O Estado, falecido na semana passada. Familiares, companheiros e amigos de Stevenson encontrar-se-ão na Igreja do Cristo Rei.